Avanço nas telecomunicações é crucial para transformação digital de empresas

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Apesar de constante, o avanço nas telecomunicações ganhou ainda mais tração nas últimas duas décadas. Hoje, seja no cotidiano ou nos negócios, a vida sem a habilidade de se comunicar a qualquer tempo e em qualquer lugar é inimaginável.

Empresas dos mais variados ramos, incluindo indústrias, escritórios, varejo, saúde e agronegócio, dependem dos serviços de conectividade para evoluir. Isso porque, cada vez mais, os recursos tecnológicos estão sendo utilizados para simplificar e otimizar processos. 

Tal necessidade ficou mais evidente com a pandemia de covid-19, que exigiu fortes investimentos em digitalização para a resiliência dos empreendimentos. Com a retomada, é notório que as tecnologias de telecomunicações se tornaram, além de uma medida emergencial, uma estratégia permanente para o desenvolvimento das organizações.

Com o avanço do 5G e a ascensão de recursos como o metaverso, a blockchain e a web 3.0, esse fenômeno se acentua, trazendo novas possibilidades a diversas verticais. Confira o panorama atual das telecomunicações nos seguintes tópicos:

  • A evolução das telecomunicações;
  • Panorama Brasil de acesso às telecomunicações;
  • Um novo marco das telecomunicações;
  • 5G e o futuro das telecomunicações;
  • Digitalização e telecomunicações caminham lado a lado.

A evolução das telecomunicações

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Hoje, pode-se dizer que temos a internet e os dispositivos remotos, incluindo tablets, notebooks e smartphones, como principais ferramentas de trabalho. Porém, existe um passado de evoluções tecnológicas e um consequente avanço nas telecomunicações por trás disso.

A história desse setor no Brasil começa com o telégrafo e a missão de construir linhas de transmissão ao longo de milhares de quilômetros. E não muito depois, veio o telefone, que funcionava a partir da intermediação de uma telefonista e era um artigo de luxo.

Para ilustrar, o Palácio de São Cristóvão foi o primeiro lugar no Brasil a ter o aparelho. Portanto, em 1877, as linhas existentes conectavam Dom Pedro II com seus ministros. Aliás, foi apenas em 1935 que surgiu a telefonia pública, popularizando esse meio de comunicação.

Início da era digital

Em 1945 e 1946, surgem os primeiros computadores e celulares. E 40 anos mais tarde, em 1986, a internet é oficialmente criada com a finalidade de incentivar a educação científica mundo afora.

Sempre houve uma pequena demora para que essas novidades chegassem ao Brasil. Mas, já em 1995, surgem os provedores de internet discada, que começam a ser utilizados comercialmente no país.

Entretanto, a partir de 2000, as mudanças passaram a acontecer de forma acelerada. Como exemplo, em duas décadas, foi possível ir da chegada do GSM até a quinta geração dessa tecnologia. Ou, ainda, sair do antigo celular e entrar no mundo do smartphone, que é praticamente um computador na ponta dos dedos. 

Contudo, vale ressaltar que nesse meio tempo não foram só os aparelhos que evoluíram: houve uma transformação de mentalidade no público que tornou a telecomunicação um centro cultural digital. Isso agilizou a busca por tecnologias imersivas, como realidade aumentada (RA), realidade virtual (RV) e metaverso.

Panorama Brasil de acesso às telecomunicações

O Brasil está avançando na oferta de banda larga, TV por assinatura e telefonia Segundo o Painel de Acessos da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) de setembro de 2022. Segundo o órgão, há 348,3 milhões de contratos ativos desses serviços no país, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A conexão móvel é, de longe, o principal meio de acesso da população à internet no país. São 259 milhões de planos registrados, o que dá uma média de 1,04 celular por habitante. O 4G predomina como tecnologia de conectividade, estando presente em 78,5% dos aparelhos.

Em relação à banda larga, a Anatel registra 42,1 milhões de acessos, o que representa uma densidade de 20,1 para 100 habitantes e um aumento de 5,1% em 1 ano. 

A TV por assinatura é a única modalidade que vem diminuindo no Brasil, passando de 16,8 milhões em setembro de 2021 para 14,4 milhões no mesmo mês de 2022 (redução de aproximadamente 14%). Uma das possíveis explicações desse fenômeno é o avanço dos serviços de streaming.

Segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD) Contínua do IBGE, 84,7% dos brasileiros com 10 anos ou mais utilizaram a internet em 2021. 

Isso coloca o Brasil em um patamar próximo à média dos países desenvolvidos, em que 90% das pessoas utilizaram a web no ano passado, conforme aponta o Global Development Report, de junho de 2022, do Center for International Knowledge on Development.

Transformação digital nos negócios: um novo marco das telecomunicações

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Com a sociedade hiperconectada e os primeiros nativos digitais entrando na idade adulta, o mundo vive a chamada era pós-digital das telecomunicações. Hoje, as tecnologias se incorporam em praticamente todos os ramos da atividade humana, estando onipresente na vida social e profissional das pessoas.

Essa era é marcada por inovações como a Internet das Coisas (IoT). Essa solução permite que a rede se infiltre em objetos que antes funcionavam de forma puramente mecânica, como carros, relógios e equipamentos industriais.

Esse conceito foi um dos mais populares da indústria 4.0, que elevou a produtividade fabril por meio do alto nível de automação, monitoramento dos processos e análise de dados. Outro marco desta época é o Big Data, ciência por trás dos algoritmos de redes sociais, que decodifica hábitos, faz indicações personalizadas de produtos e serviços, entre outras particularidades do pós-digital.

Agora estamos na fronteira de um novo paradigma, a sociedade 5.0. Aqui, as tecnologias de telecomunicação devem estar centradas em atender às necessidades humanas, promovendo sustentabilidade, qualidade de vida e inclusão. 

A ampliação do ciberespaço, a descentralização e economia circular são algumas das tendências deste período, que devem promover o avanço de recursos como o metaverso e a blockchain. Então, para evidenciar ainda mais o tema, a seguir, será detalhado como esse cenário se aplica nos principais setores da economia.

Educação

As ferramentas digitais são verdadeiras pontes para que novas tendências pedagógicas, como as metodologias ativas, possam ser implantadas nas instituições de ensino. Através de recursos de RA e RV, estudantes têm experiências de aprendizado muito mais imersivas e instigantes, ajudando a desenvolver o protagonismo e o pensamento crítico.

A infraestrutura da instituição escolar também se beneficia tanto física quanto digitalmente. Soluções como controle de acesso por biometria e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são cada vez mais comuns, proporcionando verdadeiras escolas inteligentes.

Agronegócio

Através da digitalização, o agronegócio caminha para se tornar mais produtivo e sustentável. Com a automação e análise de dados chegando ao campo, os proprietários rurais podem tomar decisões mais assertivas, economizando recursos naturais e diminuindo os desperdícios até o alimento chegar ao prato do consumidor.

Drones agrícolas são uma das grandes tendências para a agricultura de precisão, ajudando em tarefas como irrigação, pulverização e sensoriamento remoto. A inovação na agropecuária também passa por GPS agrícola, monitoramento da frota e dos equipamentos, entre outras soluções.

Saúde

A tendência digital first chegou à área da saúde otimizando processos e ampliando os atendimentos. Um exemplo é a telemedicina, que deixou de ser apenas uma medida emergencial de enfrentamento à pandemia para se tornar uma modalidade regulamentada pelo poder público.

Outro conceito que ilustra a transformação dessa vertical é a medicina de precisão. Com dados, inteligência artificial (IA) e machine learning, diagnósticos e tratamentos se tornam mais assertivos e personalizados, contribuindo para que as intervenções ocorram precocemente e de maneira menos agressiva aos pacientes.

Escritório

Outra estratégia de enfrentamento à covid-19 que ficou é o trabalho híbrido ou remoto, que trouxe o escritório à casa de muitos profissionais. Avanços em aplicações em computação em nuvem são um dos grandes contribuidores desse processo, proporcionando novas ferramentas de produtividade e colaboração a distância.

O modelo SaaS (software como serviço) é uma tendência de grande impacto em escritórios e startups. Essa solução possibilita que gestores utilizem aplicações diversas conforme a necessidade de cada negócio.

Varejo

Hiperpersonalização, atendimento omnichannel e foco na experiência do consumidor são algumas das principais estratégias do varejo nesta era pós-digital. Com as tecnologias atuais, já é possível se relacionar individualmente com cada cliente, disponibilizando ofertas, indicações de produtos e ações de marketing conforme os hábitos comportamentais.

A digitalização também impacta na forma como o varejo se relaciona com os demais players da cadeia de suprimentos e ainda traz novas possibilidades às lojas físicas e ao e-commerce. Totens de autoatendimento, lojas no metaverso e provadores virtuais por RA estão entre as principais tendências para o futuro do setor.

5G e o futuro das telecomunicações

Não é segredo que a tendência global é uma conexão cada vez mais rápida e eficiente. Nesse sentido, o 5G surge para revolucionar o mundo dos negócios, não somente aprimorando o que já existe, mas trazendo novas potencialidades.

Um dos grandes benefícios desse avanço é o tempo de latência (ou seja, o tempo de resposta para transferir um pacote de dados na rede): cerca de 100 vezes menor. Isso implicará na viabilidade de operações que requerem alto grau de confiabilidade e precisão, como cirurgias robóticas a distância, condução de veículos autônomos e aplicações industriais diversas.

Soma-se a isso a capacidade do 5G de suportar cerca de 100 vezes mais dispositivos conectados em uma mesma área (em comparação ao 4G). Esse fator, chamado de Massive machine-type communication (mMTC), é fundamental para a ampliação da IoT, da Internet das Coisas Industrial (IIoT) e da comunicação machine-to-machine.

A nova geração de internet também traz avanços às redes privativas, que são aquelas apartadas parcialmente ou totalmente da malha pública. Com isso, as corporações podem ter um sistema de conectividade com grau ainda maior de segurança e autonomia.

O Brasil já começou a implantar a quinta geração nas capitais, porém com atraso em relação ao cronograma estabelecido pela Anatel em janeiro deste ano. Conforme o painel de setembro da Agência, 0,9% das telefonias móveis contam com o 5G standalone (sinal “puro”).

Gradualmente, essa evolução das telecomunicações chegará a mais pessoas, até ser o sistema de conectividade predominante. Segundo o Relatório de Mobilidade, da Ericsson, de junho de 2022, a expectativa é que as assinaturas globais de 5G superem o 4G em 2027, alcançando 4,4 bilhões de pessoas. 

Digitalização e telecomunicações caminham lado a lado

As telecomunicações avançaram exponencialmente no último ano, impactando o mundo dos negócios. Integrada às tecnologias digitais, a troca de informações entre corporações, indivíduos e equipamentos fica mais rápida, fluida e eficiente.

Companhias de todos os portes podem se apropriar da digitalização para otimizar as vendas, o trabalho dos colaboradores, a redução de energia dos equipamentos e diversas outras necessidades. Com essas inovações, a organização reduz custos, aumenta a produtividade e se torna mais competitiva no mercado.

A Vivo Empresas é parceira estratégica dos negócios, oferecendo soluções personalizadas. São produtos baseados em conectividade, IoT, Big Data, computação em nuvem e demais tecnologias que geram valor ao varejo, agronegócio, escolas, clínicas médicas e escritórios em geral.

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Até a próxima!

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