Conectividade: entenda porque é um recurso essencial para o seu negócio

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Fundamental para a maioria das pessoas, empresas e até mesmo para o funcionamento das tecnologias digitais, a conectividade se tornou um recurso crucial para a sustentação da operação em diversas áreas. 

Inicialmente, é preciso desmistificar a noção de que a conectividade se resume ao acesso à internet. Em razão desse equívoco, muitos a enxergam como uma parte menor, ou apenas o começo, do processo de digitalização. 

A verdade, no entanto, é que trata-se do meio pelo qual é realizada a grande maioria das dinâmicas, ações e processos de qualquer empresa atualmente. 

Ferramentas comuns no dia a dia corporativo, a exemplo das plataformas de videoconferência e armazenamento em nuvem, dependem intrinsecamente de uma infraestrutura de conectividade – e uma boa infraestrutura, vale citar. 

Por consequência, compreender a dimensão e relevância desse assunto tornou-se um elemento-chave para a gestão. 

Afinal, se o negócio tem baixa maturidade digital, a conexão de internet pode ser um primeiro passo. Mas se a empresa já utiliza soluções inteligentes e conectadas, esse também será um ativo crucial para implementar outros avanços. 

A fim de ajudá-lo a entender melhor do que se trata a conectividade e de como essa tecnologia pode apoiar o desenvolvimento do seu negócio de ponta a ponta, detalharemos o tema neste artigo. Siga com a leitura e descubra também:

  • O que é conectividade?
  • Conectividade e cloud: saiba a diferença
  • Diferentes tipos de rede
  • O papel da conectividade nas soluções digitais
  • Conectividade móvel e fixa
  • O futuro da tecnologia

O que é a conectividade?

Close das mãos de uma pessoa digitando em computador
Conectividade é onipresente nas soluções digitais, da navegação de internet às complexas infraestruturas na nuvem

A conectividade pode ser entendida como o conjunto de infraestruturas, físicas e de software, que garantem a interação, em rede, entre dispositivos e informações digitais. 

Num linguajar menos técnico, é possível defini-la como o fundamento das soluções que operam em conjunto – de smartphones a grandes Data Centers. É graças à conectividade, por exemplo, que seu dispositivo pôde ter acesso a este artigo.

No entanto, mesmo em uma ação corriqueira, como visitar o Vivo Meu Negócio, há uma infraestrutura de alcance global operando. 

É por isso que a conectividade não se resume ao acesso à internet. De fato, trata-se de um recurso essencial para garanti-lo, mas que também viabiliza outras atividades, como a comunicação entre pessoas e dispositivos, bem como o processamento em nuvem.

Essencialmente, a conectividade é o que faz a ponte para que uma determinada informação seja transmitida entre múltiplos pontos, sejam esses pontos pessoas, máquinas ou, ainda, ambos. 

A partir de um certo volume, essa solução materializa um funcionamento sistêmico entre as partes citadas, garantindo que o “todo”, uma vez conectado, seja muito mais capaz que os componentes isolados.

Conectividade e Cloud Computing: você sabe a diferença?

Apesar de ser um conceito mais recente, o cloud computing é bastante ilustrativo para entender o funcionamento sistêmico da conectividade, a partir do qual os dispositivos, em conjunto, oferecem muito mais possibilidades que operando isoladamente.

Numa situação hipotética, visualize-se no desafio de ter a própria unidade local de armazenamento, com inúmeros petabytes (1024 terabytes) e exabytes (1024 petabytes) de espaço disponível. Além de caro, esse é um tipo de tecnologia difícil de se desenvolver, cujos custos envolvem não só os equipamentos em si, mas sua manutenção e operação, entre outros.

No entanto, tudo fica muito mais simples se houver diversos dispositivos conectados em rede, cada um contribuindo com uma parte desse armazenamento. Neste caso, temos um data center, uma alternativa que, antes da nuvem, era muito utilizada por empresas que detinham uma grande quantidade de informações e as armazenavam localmente, muitas vezes, dentro das próprias sedes.

No cloud computing, o conceito de um data center é, de certa forma, expandido. Noutras palavras, a quantidade de equipamentos conectados é muito maior – tão maior que é possível atender vários usuários, normalmente empresas, de uma só vez.

Consequentemente, companhias que já investiam nesse tipo de tecnologia para viabilizar seus próprios serviços, como Google, Amazon e Microsoft, passam a oferecer parte dessa infraestrutura para terceiros, se especializando nesse mercado.

Mas como a nuvem explica a conectividade?

Muito embora sejam mercadologicamente diferentes, conectividade, internet e cloud são parte de um conjunto só, tecnicamente falando. Isto porque, em essência, todos os três conceitos dizem respeito à transferência massiva de dados entre dispositivos.

Nesse sentido, a nuvem pode ser compreendida como um desdobramento da conectividade. Ou seja, uma infraestrutura maior e mais pulverizada, formada a partir de múltiplos data centers, bem como outros dispositivos, interligados.

A partir desse funcionamento em conjunto, a nuvem possibilita outras atividades além da mera comunicação e transferência de informações. 

As ferramentas de colaboração e produtividade, por exemplo, seriam completamente inviáveis sem um conjunto de equipamentos que, além de garantir o processamento dos softwares que compõem essas plataformas, interligasse todos os seus usuários.

Por sua vez, sem as soluções de conectividade, esses equipamentos jamais poderiam operar em conjunto, especialmente de forma harmônica.


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Tipos e estruturas de rede e conectividade

De um modo geral, as soluções de conectividade são aplicações que viabilizam a rede. E uma rede é a reunião de diferentes equipamentos que, interligados, realizam o compartilhamento de dados e informações. O trabalho presencial exige uma rede local, que comunica o parque tecnológico da empresa entre si e com a internet, que é externa.

Já num modelo de home office, a rede local se limita à casa do colaborador. Essa, portanto, irá primeiro se comunicar com a internet e, em seguida, fazer contato com a infraestrutura local da empresa. E esta interação pode ser mediada por inúmeros agentes, inclusive barreiras de segurança.

A seguir, conheça mais sobre os principais tipos de redes. É possível que o trecho esclareça algumas nomenclaturas com as quais você já pode ter se deparado:

  • LAN

As Local Area Networks, ou redes locais, em português, são estruturas que permitem a interligação dos computadores que fazem parte do parque tecnológico de um escritório. Portanto, dispositivos que ocupam o mesmo espaço físico. Sendo assim, não é aplicável ao trabalho remoto.

  • MAN

A sigla se refere a Metropolitan Area Network (Rede Metropolitana) que, basicamente, trata de conectar computadores que estejam localizados dentro de um determinado raio de quilômetros.

  • WAN 

A Wide Area Network (ou Rede de Longa Distância, em português) é capaz de atender uma área maior do que a MAN. Em vez de quilômetros, é possível abranger um país inteiro ou ultrapassar continentes.

  • WLAN

Trata-se de uma rede local, porém sem o uso de cabos. No entanto, apenas os dispositivos existentes em um mesmo local físico podem ser conectados à essa rede.

  • WMAN

É a versão wireless da Rede Metropolitana (MAN), mas com um grande alcance, podendo chegar a dezenas de quilômetros.

  • WWAN

A Rede de Longa Distância também tem a sua versão sem fio. Dessa forma, seu alcance é maior e não tem limites territoriais.

Conectividade é onipresente nas soluções atuais; veja como

Engenheiro com laptop checando sala de servidores
Descubra como a conectividade ajuda a manter as demais soluções tecnológicas

Conforme visto até aqui, a conectividade é um elemento fundamental para a vasta maioria das soluções digitais. Mas qual é, exatamente, o seu papel nos exemplos mais comuns de tecnologia corporativa

Além da nuvem, que já foi tema da nossa explicação anteriormente, o recurso incorpora e define diversas outras ferramentas do dia a dia das empresas.

No big data, é o meio que conecta as infraestruturas de captura, armazenamento e processamento de dados, permitindo que um grande volume de informações trafegue de forma ágil e dinâmica entre esses elementos. 

A partir de então, o que era uma informação isolada, pode ser associada a outro conteúdo para formar conhecimento – ou insights. E que, por sua vez, podem basear decisões e ideias.

Já na internet das coisas (IoT), a função do recurso é mais clara, permitindo que múltiplos dispositivos inteligentes interajam com o mínimo de intervenção humana. A partir do funcionamento em conjunto, os equipamentos são capazes de automatizar tarefas, metrificar parâmetros com muito mais precisão e, consequentemente, agregar velocidade e eficiência às operações.

Dentre as tecnologias de SD-WAN, a conectividade se caracteriza mais como objeto da solução do que meio, em comparação com as anteriores. Isso ocorre porque a função essencial das redes definidas por software (Software Defined Wide Area Network, SD-WAN) é agir sobre os recursos de conexão, gerindo-os de forma inteligente.

Conforme denota o nome, isso é feito a partir de softwares, que além de priorizarem os conteúdos mais importantes para as atividades da empresa, priorizam o melhor link. Isto é, o caminho mais rápido e estável, dentre as opções disponíveis, para a informação trafegar.

Proteção em primeiro lugar

Adicionalmente, quando se fala em segurança, a conectividade também exerce mais de um papel. Isso porque, da mesma forma que serve de via para as informações trafegarem, tal infraestrutura, quando desprotegida, pode trazer ameaças e abrir brechas para invasores.

É justamente esse o motivo de muitas das ferramentas de cibersegurança agirem em conjunto às soluções de rede ou conectividade, identificando e barrando quaisquer vetores de ataques ou roubos de informações.

Na Vivo Empresas, esse é o caso do Vivo Wi-Fi Seguro, que protege redes Wi-Fi públicas e privadas e do Vivo Filtro Web (WSG), que garante a segurança da navegação de internet, independentemente do local ou dispositivo do usuário.

Para aqueles que exigem ainda mais proteção, do Vivo Segurança Gerenciada, que acrescenta múltiplas barreiras contra ameaças vindas da web, incluindo monitoramento em tempo real.

Móvel e fixa

Quando se fala em conectividade, é importante diferenciar o que separa as soluções móveis das fixas. Muito embora não sejam difíceis de distinguir, há alguns detalhes que podem fazer toda a diferença na hora de escolher com qual contar para determinada tarefa.

No caso da fixa, a modalidade mais conhecida é a banda larga, um termo que, a princípio, descrevia qualquer conexão que superasse consideravelmente as velocidades da antiga internet discada. Atualmente, no entanto, os parâmetros que definem uma boa conexão são mais exigentes.

A depender da região, por exemplo, já é possível contratar planos Vivo Empresas com taxas de download que ultrapassam 1 gigabit por segundo (1Gbps). Isso é possível graças aos novos meios de transmissão, como as redes mantidas por cabos metálicos e de fibra ótica, no caso das ‘ultravelocidades’.

Já no tocante à conectividade móvel, atualmente, as tecnologias mais populares no Brasil são o 4G e o 4.5G, que conectam dispositivos e usuários utilizando ondas de rádio. No entanto, até chegar às antenas, de onde o sinal sem fios é fornecido, a conexão móvel opera de forma similar à fixa, com os dados trafegando majoritariamente por meio de linhas cabeadas.

Conforme é possível observar, cada alternativa tem suas vantagens e cenários ideais de aplicação. Na maioria das instalações urbanas, e nas quais a mobilidade não é uma necessidade, as soluções fixas, como a fibra óptica, o link dedicado e a internet via satélite, oferecem a maior velocidade pelo menor custo.

Já nas circunstâncias em que não há disponibilidade dessas redes, ou quando a prioridade é estar conectado, independentemente do local, as alternativas móveis já são capazes de unir versatilidade e rapidez. É o caso dos planos Smart Empresas, para celular, e do Internet Box, que, com o auxílio do 4.5G, leva a ultra banda larga da Vivo até para as regiões sem suporte às conexões cabeadas.

O que muda com o 5G?

A chegada da tecnologia 5G é um marco para o paradigma da conectividade no mundo todo, não só no Brasil. Apesar disso, muitos ainda se questionam sobre o real impacto da quinta geração de redes móveis. Afinal, o que o 5G traz de tão revolucionário?

Primeiramente, é preciso compreender que a consolidação da nova rede ocorrerá a longo prazo, assim como foi com o 4G – que, em 2023, completará 10 anos de existência em nosso território.

Nessa última década, ou quase, a tecnologia 4G, por vezes também chamada de LTE, evoluiu suficientemente para ser empregada em soluções de IoT autônomas, em regiões onde a infraestrutura tradicional seria muito custosa, em sistemas de missão crítica, cujo funcionamento é fundamental para as atividades mais básicas da empresa, entre outros.

Da mesma forma deve ocorrer com o 5G, que, em 2022, passa por sua primeira fase de implementação no Brasil, chegando a grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

5G une velocidade e mobilidade

Futuramente, além da expansão geográfica, a consolidação do 5G também permitirá aplicá-lo em prol das empresas, permitindo que tenham redes privadas de alta velocidade. Assim, o maior diferencial do 5G será oferecer velocidades comparáveis às melhores soluções de conectividade fixa atualmente, mas mantendo todos os benefícios de uma rede celular, como a mobilidade e a ausência de fios.

Mais do que grandes taxas de download e upload, no entanto, o 5G também trás benefícios de estabilidade e responsividade para a infraestrutura móvel, o que torna seus campos de atuação ainda mais vastos. Não por acaso, estima-se que a tecnologia representará um marco para as atividades corporativa e industrial no futuro.

Entretanto, considerando que toda essa transformação ocorrerá gradativamente, à medida em que a demanda por conectividade também se desenvolve, o 4G  ainda se mantém como a principal tecnologia de rede móvel até o momento. 

Isso ocorre devido às suas ampla disponibilidade, vasta compatibilidade com diferentes equipamentos e expressiva versatilidade, haja vista implementações como o NB-IoT e o LTE-M.

Baseadas no 4G, essas soluções já oferecem conectividade móvel de alta velocidade e baixa latência, bem como com reduzido consumo energético, para diferentes dispositivos e sistemas.

O que esperar da conectividade no futuro?

Se a conectividade é um atributo onipresente nas soluções tecnológicas atuais, é de se esperar que sua evolução acompanhe o avanço de outras inovações. 

Com a chegada do 5G e, principalmente, com o aumento no fluxo de informações a ser desencadeado por essa nova geração de internet, a expectativa é de que haja uma ‘cloudificação’ da rede. Na prática, trata-se de uma pulverização dos centros de dados, o que os tornará mais próximos dos usuários e, consequentemente, mais rápidos. 

Essa é uma tendência que já ocorre hoje, por meio do chamado edge computing. Neste caso, além do centro de dados e do usuário, há uma unidade intermediária, “próxima da borda”, responsável por processar uma parte dos dados. Isso torna a comunicação entre o servidor central e o dispositivo na ponta muito mais ágil e eficaz.

Na ‘cloudificação da rede’, no entanto, esse conceito deve ser levado ao extremo, com muito mais dispositivos ‘de borda’ operando. 

Isso porque a própria demanda, alimentada por novidades como o metaverso e a Web 3.0, exigirá infraestruturas cada vez mais rápidas e responsivas, até para suportar o processamento de ambientes virtuais 3D.

Por sua vez, para atingir esse objetivo, o caminho mais indicado por especialistas, como o Diretor de Conectividade e Estratégia de Redes da Huawei, Du Wei, é descentralizar a computação em nuvem.


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Conclusão

Conforme é possível notar, a conectividade é um recurso estratégico, muito mais do que uma simples ferramenta . Por essa razão, compreender a sua dimensão técnica, bem como suas aplicações e importância, são ações essenciais para qualquer gestão.

Não por acaso, nas grandes empresas, esse tipo de infraestrutura costuma dispor do planejamento e acompanhamento de um departamento dedicado. Ainda assim, é importante contar com quem é especialista no ramo, sobretudo para que o core business, isto é, a atividade principal da empresa, seja o foco da administração.

Ciente de que as necessidades de cada negócio variam tanto em escala quanto em complexidade, a Vivo Empresas mantém um portfólio amplo. São tecnologias em Conectividade, Cloud, IoT, Big Data e Segurança, entre outras, versáteis o suficiente para atender diferentes níveis de complexidade operacional. Conheça! 

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