IoT: entenda o que é, tendências e como implementar

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A IoT (sigla para o termo original Internet of Things, em Inglês) é um dos pilares da transformação digital nos negócios.

Considerada uma das tecnologias com maior potencial de transformação no mundo corporativo – junto à Inteligência Artificial – a Internet das Coisas quebra barreiras e até ajuda a salvar vidas. 

Apesar de ser tendência, não é difícil encontrar quem imagine a IoT como uma tecnologia meramente ‘do futuro’.

Ao contrário do que muitos pensam, no entanto, as soluções baseadas nesse conceito, que eleva a definição de conectividade para outros patamares, já vêm sendo aplicadas nos mais diversos ramos do mercado e da indústria.

Intimamente ligada à automação, a IoT já está presente no agronegócio, na saúde, na educação, no varejo e até nos escritórios – e as possibilidades não param por aqui. Portanto, que tal saber como dispositivos mais conectados e inteligentes podem ajudar também o seu negócio?

A seguir, confira:

  • O que é a IoT;
  • Como e quando surgiu a Internet das Coisas; 
  • Para que serve essa tecnologia;
  • Os setores que já aplicam a IoT;
  • Tendências para o futuro;
  • Etapas essenciais para implementar a IoT nas empresas. 

Afinal, o que é Internet das Coisas?

IoT, Internet das coisas
A Internet das Coisas pressupõe um universo de equipamentos conectados de forma autônoma – um grande organismo vivo.

De forma simples, a IoT pode ser entendida como uma rede de dispositivos capazes de se comunicar de forma autônoma. Uma vez conectados, portanto, esses aparelhos funcionam semelhantemente ao nosso sistema nervoso. Ou seja, como um grande emaranhado de neurônios, fazendo sinapses e gerando informações. 

Nesse sentido, a tecnologia é uma espécie de extensão da web que conecta máquinas e outros itens. Por sua vez, a maneira como essa conexão é feita passa pelo uso de sensores e diferentes protocolos de comunicação quase sempre sem fio.

Na prática, a Internet das Coisas permite que diferentes equipamentos de uma organização coletem e troquem dados sem a necessidade de interferência humana. Com isso, é possível que todo o maquinário funcione em conjunto, o que agrega eficiência e agilidade às operações.

Nos últimos anos, principalmente em razão da transformação digital, a adoção da Internet of Things vem aumentando exponencialmente. Em muitos casos da atualidade, a rotina de pessoas e empresas já é rodeada – e, muitas vezes, baseada – nessa grande rede.

Isso porque, conforme o mercado e as corporações priorizam a conectividade, a IoT também se torna mais presente e necessária. Essa, portanto, é uma revolução com o objetivo de conectar desde setores mais específicos, como saúde e educação, a ramos comuns na rotina de todos, como o varejo


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Quando a tecnologia surgiu?

A IoT surgiu no ano de 1999 com o termo proposto por Kevin Ashton – um pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Segundo Kevin, a ideia foi sugerida em uma apresentação de negócios para a P&G (Protect & Gamble). A proposta era que a companhia começasse a desenvolver seus produtos eletronicamente e, desta forma, otimizar a produção.

Diante disso, o nome da demonstração do projeto foi Internet of Things (Internet das Coisas). Na época, Kevin atribuiu o significado de IoT a duas redes distintas que se conectam, sendo que o ponto de encontro é um dispositivo. 

Dessa forma, as ‘coisas’ (eletrônicos, máquinas e outros dispositivos) estariam interligadas. Segundo ele, isso tornaria os computadores mais independentes e colaborativos.

Antes mesmo do surgimento da tecnologia, inclusive, o mercado já projetava uma mudança de comportamento das pessoas em relação aos aparelhos eletrônicos.

Afinal, a rotina estava se tornando cada vez mais corrida. Assim, além de otimizar a vida de todos, a IoT atuaria captando dados e ganhando precisão na criação de produtos e ferramentas.

Consequentemente, as empresas que adotaram a Internet of Things também puderam reduzir o consumo de certos recursos, principalmente os energéticos e naturais, diminuindo assim, também, alguns custos. 

Aqui, também é importante pontuar que boa parte disso se deve ao fato de que a IoT trabalha intimamente com a análise de dados, o que permite perceber e prever tendências, identificar problemas ocultos e encontrar alternativas mais eficientes para as operações. 


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Para que serve a IoT?

A IoT veio para tornar o mundo mais inteligente, responsivo e conectado. Essas características tornam as corporações mais produtivas e inovadoras, além de permitir que se adaptem rapidamente às mudanças do mundo.

Atualmente, basta olhar ao redor para perceber a Internet das Coisas. Sensores de conexão nos dispositivos, soluções de computação em nuvem, automação e análise de dados, em muitos casos, dependem fortemente de uma estrutura pensada para essa tecnologia.

Ou seja, a Internet of Things é um recurso capaz de gerar mais valor no dia a dia de diferentes tipos de negócios – bem como de toda a população – direta e indiretamente. 

Dessa forma, é possível afirmar que a IoT serve principalmente para:

  • Fornecer informações em tempo real;
  • Identificar e prever tendências;
  • Promover praticidade para negócios e clientes;
  • Aumentar a produtividade;
  • Economizar recursos.

Hoje em dia, até mesmo os governantes têm se alertado para as funcionalidades e importância dessa tecnologia para corporações e, consequentemente, para a economia.

Em dezembro de 2020, por exemplo, o Brasil publicou a Lei nº 14.108/2020. Em suma, a norma cria incentivos tributários para que a Internet das Coisas se desenvolva no país.

Com esse apoio, é esperado que as companhias priorizem e invistam nessa solução que é benéfica a todas as vertentes.

Inclusive, a lei determina que as taxas e custos de instalação, funcionamento e fiscalização dos dispositivos sejam zeradas. Na prática, a isenção inclui sistemas, sensores inteligentes e softwares que coletam dados e os transmitem sem intervenção de humanos para outros equipamentos.

O 5G e a IoT

Embora muito já seja feito com a rede 4G, a exemplo das tecnologias NB-IoT e LTE-M, embarcadas em diversas soluções baseadas em Internet das Coisas, há uma grande expectativa acerca dos impactos que o 5G terá noutras tecnologias.

Com a perspectiva de crescimento na conectividade de negócios e aparelhos, o surgimento da quinta geração de redes móveis também vem para beneficiar a IoT.

Como dito, é esperado que bilhões de dispositivos sejam utilizados diariamente, numa variedade que inclui aparelhos para todos os ramos de atuação. 

Dessa forma, permite downloads em até 100 Gbps e tem taxas de latência muito mais baixas que a atual, tem como um de seus objetivos suprir o aumento na demanda por conexões rápidas. 

Inclusive, é esperado que, com o 5G, um novo mar de possibilidades se abra para tecnologias que dependem de um grande fluxo de dados, como é o caso do Big Data, das Inteligências Artificiais e, claro, da própria Internet das Coisas.

A Internet das Coisas é segura?

Quando se trata de transformação digital e conectividade, gestores e clientes ainda têm receios quanto à cibersegurança. Afinal, são muitos os casos de roubos de informações e golpes relacionados à violação de privacidade.

No que tange à Internet das Coisas, um dos maiores desafios para a proteção de dados é a limitação que alguns dispositivos e máquinas apresentam. Isso porque alguns foram criados pensando em eficiência e custo reduzido – e, por isso, nem sempre contam com foco em segurança.

No entanto, os avanços nos protocolos de comunicação que viabilizam a IoT têm solucionado e blindado diversos problemas relacionados ao vazamento de dados e à privacidade – tanto para as corporações quanto para o consumidor final.

O Big Data, por sinal, é um dos recursos que podem endereçar o problema. Com a capacidade que a tecnologia tem de coletar, armazenar e comparar informações, é possível combater e minimizar algumas brechas da Internet of Things

Um exemplo disso é o mapeamento de processos e operações no sistema de um determinado dispositivo ou sistema conectado. Assim, movimentos e procedimentos que estejam fora do padrão são identificados e analisados. 

E como é possível imaginar, em uma situação de vulnerabilidade envolvendo os dados de uma empresa, a capacidade de reconhecer as ameaças rapidamente é crucial para prevenir ou reduzir eventuais danos. 

Sendo assim, a Internet das Coisas é, sim, segura, desde que os equipamentos e softwares contratados tenham a segurança digital como um de seus fundamentos. Para isso, por sua vez, é necessário contar com parceiros igualmente comprometidos com a proteção das informações.


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A IoT e a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 12.965/2014) determina as diretrizes sobre como as empresas lidam e protegem os dados pessoais dos clientes e usuários. Caso contrário, podem ser aplicados diferentes níveis de penalidades.

Diante disso, como as tecnologias ligadas à Internet das Coisas podem, a depender do contexto e dos equipamentos utilizados, coletar e transacionar informações pessoais, é recomendado que a implementação das soluções IoT esteja de acordo com LGPD, não só por questões legais, mas também por questões éticas.

Nesse sentido, uma das principais iniciativas que podem ser tomadas pelas organizações é a adoção de um discurso mais transparente em relação às suas políticas de privacidade. 

Com isso, ao contrário do que muitos podem pensar, a internet, a IoT e outras inovações do mundo conectado estarão longe de ser uma “terra sem lei”.

Qual é a importância da IoT?

A importância da IoT está associada à integração do mundo real com o mundo conectado e virtual. Desde a transformação e digitalização das empresas e dispositivos, as pessoas conseguem realizar suas tarefas – profissionais ou pessoais – sem sair de onde estão.

Além disso, as tecnologias geram maior produtividade, bem como um uso mais consciente e eficiente dos recursos das companhias.

Com isso, quando pensamos em atividades como a medicina e a educação, conseguimos ter uma noção bastante clara de como a Internet das Coisas pode promover impactos profundos. A partir dela, é possível transformar e até salvar vidas, seja em escolas, hospitais ou qualquer outro estabelecimento.

Em razão desse enorme potencial, a IoT é uma revolução que cresceu em grande escala e em poucos anos. 

Em boa parte, porém, tal fenômeno também se deve ao mundo em que vivemos: cheio de métricas, dados estruturados e não estruturados, um grande volume de informações com as quais lidar e, principalmente, a necessidade de gerar valor e novas experiências.

Não é à toa, portanto, que a Internet of Things é tida como um dos alicerces da indústria 4.0.

Além desses pontos, a importância da Internet das Coisas se encontra em:

  • Promover mais segurança para consumidores, usuários e empresas;
  • Diagnóstico de problemas e processos fora do padrão nos mais diferentes setores;
  • Otimização de tempo na rotina de negócios e da população;
  • Economia de recursos, inclusive naturais, e a consequente redução de custos.

Quais são os setores que já aplicam a IoT?

IoT, Internet das coisas
No agro e em diversos outros setores da indústria, a IoT ajuda a promover agilidade e economia às operações.

A Internet das Coisas já vem sendo implementada em diferentes ramos há anos. Porém, suas funcionalidades vêm se tornando essenciais na rotina de cada vez mais companhias e pessoas. 

Com isso, essa tecnologia continua em franca expansão – o que ajuda a torná-la, inclusive, mais acessível. A seguir, confira alguns contextos nos quais a Internet das Coisas já é aplicada e como:

Educação

Segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a IoT faz parte das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação – que contribuem para a qualidade da aprendizagem e do ensino, independentemente do nível (do básico ao superior).

Há alguns anos que as instituições brasileiras vêm tentando mudar os antigos padrões impostos em sala de aula. No modelo tradicional, somente o professor transmite informações e tem posição de fala, enquanto os alunos ouvem e recebem as lições.

De certa forma, o uso de tecnologias como a Internet of Things ajuda a mudar esse paradigma, sobretudo promovendo um ambiente escolar mais colaborativo.

Além disso, conforme temos visto, essa mudança é, na verdade, uma adaptação às necessidades e às características de uma geração mais conectada – conhecida como geração Z.

Tanto que os novos formatos prezam pelo protagonismo do aluno e pela figura do professor como um orientador. Nesse sentido, uma das principais e mais comuns aplicações da IoT em escolas é por meio das aulas interativas.

Um dos exemplos disso é que, em 2019, em seu plano de apresentação da ‘Transformação Digital na Educação’, o Ministério da Educação incluiu, para o futuro do ensino no país, a criação de ambientes virtuais, a conexão com a internet de alta qualidade e a atualização dos dispositivos de informática.

Internet das Coisas na educação de alunos com deficiência

A tecnologia também é uma aliada na educação e na integração de alunos com necessidades especiais, independentemente da idade ou nível escolar.

Essa integração se dá na forma de aulas virtuais, em mecanismos digitais de acessibilidade, no incentivo da autonomia do aluno e muito mais. 

Aplicações educacionais

A partir da IoT, o processo educacional e pedagógico não fica limitado à sala de aula, tampouco às atividades tradicionais presentes em livros físicos.

Isto porque os apps são capazes de fornecer uma série de conteúdos interativos e educacionais. Eles podem ser uma ferramenta tanto para a continuidade da aprendizagem em casa quanto como suporte no ambiente escolar.

São vídeos, jogos, tarefas e animações usados por meio de computadores, smartphones e tablets – e esses dispositivos são importantes na rotina dos estudantes, ainda mais considerando as características da geração Z.

Além disso, os aplicativos também facilitam a rotina da administração e dos professores.

Saindo da finalidade educativa, ainda há a possibilidade desses softwares serem empregados para gerir as notas dos alunos, marcar presenças, cuidar da situação financeira e digitalização de provas. 

E a integração necessária entre esses softwares e dispositivos é viabilizada pela Internet das Coisas.


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Agronegócio

A IoT também já chegou ao campo. Um dos setores mais tradicionais da economia já é conectado e usa as inovações a favor da produtividade, qualidade de produção e economia de recursos.

Mesmo com a retração causada pela pandemia da Covid-19, no primeiro trimestre de 2020 foram injetados cerca de 550 milhões de dólares no agronegócio americano, segundo dados do Relatório de Investimentos Farmtech 2020, divulgado em abril do ano passado.

Já no Brasil, essa é uma das atividades econômicas mais antigas que se tem conhecimento, e uma das que mais cresce em razão da modernização, de acordo com informações divulgadas em março de 2021 pela CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil.

O destaque vai para a região de Goiás, que é um dos polos de plantação de soja mais importantes do país e com a maior capacidade de desenvolvimento tecnológico. Diante disso, a era digital no agronegócio vem sendo marcada justamente pela IoT. 

Essa inovação é usada tanto na produção, a partir de equipamentos autônomos, quanto na coleta de dados, que ajuda o produtor a tomar decisões mais adequadas.

Vejamos alguns dos dispositivos e tecnologias relacionadas à Internet das Coisas que são usadas no campo e na administração do setor.

Drones e sensores

Os drones vêm sendo usados para captar imagens das fazendas, otimizando o trabalho de quem opera no agronegócio. Nesse contexto, o objetivo é acompanhar o crescimento da lavoura, identificar doenças, pragas, problemas hídricos e outras situações de risco.

Além disso, são usados sensores para obter dados sobre o solo, informações sobre as plantações e outros aspectos que interferem na qualidade e nos custos do produto.

Softwares

Aplicativos e softwares são outros recursos ligados à Internet das Coisas e que são usados na agricultura. A sua aplicação vai desde o monitoramento remoto das máquinas e equipamentos à análise de sementes, processos de fertilização e geolocalização.

Ou seja, essa é uma tecnologia empregada tanto para otimizar o trabalho do produtor quanto do próprio trabalhador rural, ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade dos produtos. Com isso, ao final de todo o processo, até o consumidor é beneficiado.

Saúde

A IoT é uma inovação que vai muito além de somente facilitar a rotina de empresas e pessoas. Conforme pontuado anteriormente, ela pode até salvar vidas. Em um cenário pandêmico, como o vivido por todos devido à Covid-19, o papel fundamental dessa tecnologia se torna ainda mais latente.

A união da Internet das Coisas e da Inteligência Artificial tem sido o alvo dos maiores investimentos no setor da saúde.

Um exemplo disso é a telemedicina, ramo da telessaúde que comporta a virtualização de diversos procedimentos médicos. O teleatendimento, por exemplo, foi um dos avanços que, em boa parte, se tornaram possíveis a partir da IoT.

Hoje, o atendimento a distância já é usado em todo mundo e é aplicado às mais variadas situações e casos, incluindo:

  • Teleconsultas;
  • Monitoramento;
  • Emissão remota de laudos médicos (restrita aos médicos); 
  • Educação de profissionais da saúde (principalmente reciclagem de conhecimentos e cursos específicos).

A telemedicina é um recurso que também auxilia no desafogamento das unidades médicas presenciais. Mais do que isso, também é uma maneira de preservar pacientes mais sensíveis e expostos ao ambiente hospitalar – um benefício imprescindível agora, mas que vai se manter mesmo no cenário pós-pandemia. 

Além dos procedimentos citados, a tecnologia evoluiu permitindo cirurgias feitas 100% por meio da robótica, fenômeno que é um reflexo direto da implementação da IoT na saúde. 

Além desses reflexos práticos, outra métrica capaz de mostrar o impacto da Internet das Coisas na medicina é a quantidade de healthechs criadas nos últimos anos. Essas startups são especializadas em endereçar problemas de saúde com o apoio da inovação. 

E no mercado de negócios tecnológicos para a medicina, o Brasil cresceu cerca de 141% nos últimos cinco anos – de acordo com dados do Distrito’s Healthtech Report divulgados no início de 2020.

A IoT no tratamento de doenças

O emprego de soluções conectadas e mais inteligentes só tem a beneficiar o setor de saúde. Um dos exemplos disso é o rápido diagnóstico de doenças e condições, que é decisivo para as possibilidades de cura e tratamento.

Nesse cenário, ainda se destaca a Internet das Coisas para a coleta de dados e informações que auxiliam nos cuidados dos pacientes. Algo que já vem acontecendo é a parceria entre a gigante tecnológica IBM e a farmacêutica Pfizer.

As duas, por meio da combinação de dispositivos móveis e sensores, acompanham, em tempo real, as informações e condições de pacientes com Parkinson.


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Tendências da IoT para o futuro

A tecnologia está em constante evolução e expansão de suas funcionalidades. Exemplo disso são as ferramentas que até poucos anos atrás não eram imaginadas.

Segundo a Revista Forbes em matéria de outubro do ano passado, a disparada dos investimentos em IoT na área da medicina é um dos destaques para 2021 e para os próximos anos.

Inicialmente, houve uma certa recusa de alguns pacientes, principalmente em razão de muitos terem dúvida de que a tecnologia poderia ser eficiente em alguns tratamentos. 

No entanto, a conscientização das pessoas e a percepção de que as inovações ajudam a salvar vidas vem se consolidando e impulsionando esse crescimento.

Dessa forma, confira quais aspectos e aplicações da Internet of Things serão tendência nos próximos anos:

Home Office

O home office não é nenhuma novidade no mundo dos negócios, mas se consolidou como o formato ideal, ou possível, para que muitas empresas pudessem continuar operando após mais de um ano de pandemia.

No teletrabalho, além de todas as tarefas habituais da empresa poderem ser executadas de forma remota, processos de contratação e desligamento também podem ser feitos a distância. 

Esse procedimento reforça as medidas sanitárias e, ao mesmo tempo, permite recrutar colaboradores de qualquer lugar do país e do mundo.

Porém, isso somente é uma realidade devido aos avanços na conectividade, na digitalização e, claro, também na Internet das Coisas.

Nesse sentido, a IoT terá investimentos e avanços para tornar o trabalho remoto mais produtivo, acessível e organizado. E uma das medidas que ilustram esse fenômeno é o monitoramento de tarefas e projetos, como ocorre com a plataforma Microsoft Virtual Stage.

Com a ajuda de sensores Azure conectados à Internet of Things, as apresentações ficam interativas, imersivas e ganham recursos de Inteligência Artificial.

Assim, é possível manter os funcionários e gestores mais engajados, aumentar a produtividade e ainda se beneficiar das demais vantagens do home office – como a economia de recursos. 

Inovação no varejo

Outra tendência da Internet of Things é a inovação e modernização do varejo, principalmente nos supermercados e hipermercados.

Em alguns países, como Estados Unidos e Japão, por exemplo, clientes de algumas redes já podem fazer suas compras sem qualquer apoio de funcionários, nem mesmo nos caixas. 

Ainda assim, é válido ressaltar que o consumidor não fica desassistido, pois robôs e terminais de autoatendimento contam com toda a estrutura necessária para auxiliar em caso de dúvidas ou problemas.

A própria Amazon, inclusive, é uma das companhias que já têm pontos de venda totalmente automatizados e sem colaboradores humanos. 

Além disso, também é uma tendência da IoT para o varejo dos próximos anos a tecnologia chamada RFID, sigla para Radio Frequency Identification. Conforme aponta o nome, trata-se de uma solução para a identificação de itens, como os de um estoque ou vitrine, através de radiofrequência.

Com a técnica, é possível monitorar os movimentos dos clientes nas lojas, de maneira que as empresas consigam dados sobre preferências de consumo e acerca da interação dos visitantes com os displays do estabelecimento. 

Dependendo de como o comerciante empregar a tecnologia, é possível montar um ponto de venda totalmente automatizado, já que o RFID permite identificar os itens que o consumidor pegou na prateleira. 

A partir daí, basta exigir um cadastro antecipado para efetuar a cobrança e pronto: as compras poderão ser feitas com muito mais facilidade e praticidade. 


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E como implementar a IoT na empresa?

Apesar da rápida expansão da IoT em organizações, sua implementação não é feita do dia para a noite. Isso porque, para fazê-lo, é fundamental ter planejamento e parceiros que forneçam tecnologias confiáveis.

Mais do que isso, é necessário definir as necessidades do negócio e quais serão os recursos que precisarão de investimentos – como a qualificação de profissionais, além da atualização de dispositivos e outros equipamentos.

Sendo um dos pilares da transformação digital, a Internet das Coisas precisa ser adotada com maturidade. Em outras palavras, é preciso conhecer a situação da empresa, sobretudo no que tange ao seu grau de digitalização, e estabelecer o que, efetivamente, pode ser feito.

A seguir, entenda quais são os principais passos para implementar a IoT em uma instituição.

Mapeamento e levantamento requisitos

Primeiramente, é necessário mapear todos os processos, clientes e colaboradores, além do público-alvo da empresa. Isso é feito para entender todo o fluxo de trabalho da organização, identificando as etapas que precisam de inovação.

Feito isso, é preciso realizar um levantamento para avaliar as possíveis aplicações da IoT no negócio e as necessidades de cada departamento. Afinal, uma tecnologia eficiente para um tipo de empresa pode não ser a melhor solução para outras.

Integração e alinhamento com o time

Identificadas as necessidades e as possibilidades, o negócio precisa integrar e atualizar os colaboradores aos setores responsáveis pela IoT, como TI, telecomunicações, eletrônica e outras.

Entretanto, por mais que as tecnologias sejam eficientes, em nuvem e atualizadas, é importante ter profissionais para monitoramento, bem como é imprescindível que todos da organização estejam atualizados sobre as mudanças na organização e nos processos da empresa.

Estudo de mercado

Implementar a Internet das Coisas não passa somente por automatizar processos. De uma forma geral, a solução precisa gerar valor para os clientes e para a própria empresa. 

Para isso, é preciso estudar o mercado e, principalmente, considerar as necessidades do público-alvo, além das necessidades internas da companhia, como norte para as mudanças.

Vivo Empresas como sua aliada na implementação da IoT

A Vivo Empresas é líder no mercado brasileiro de telecomunicações e fornece o que há de mais moderno em soluções tecnológicas para o seu negócio.

Com isso, oferece um portfólio completo para implementar a Internet das Coisas na sua organização, independentemente do ramo de atuação, porte ou nível de maturidade digital. 

Com soluções voltadas para IoT, os clientes têm acesso a uma infinidade de ferramentas, plataformas e dispositivos conectados. Além disso, também estão disponíveis opções completas em Conectividade, Gestão de Tecnologia, Ferramentas de Colaboração e Produtividade, Equipamentos, Cloud, Segurança, Big Data

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