Tecnologia 5G: entenda como essa inovação promete revolucionar o mundo dos negócios

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Em fevereiro de 2019, um médico-cirurgião coordenou uma equipe com três cirurgiões, duas enfermeiras e dois anestesistas. Essa poderia ter sido mais uma operação comum no dia a dia desses profissionais. A diferença é que foi a primeira cirurgia remota realizada com tecnologia 5G.

Isso aconteceu durante um evento de inovação em telefonia, o Mobile World Congress, em Barcelona. Na ocasião, o médico-cirurgião Antonio de Lacy coordenou a equipe do bloco cirúrgico por meio de uma chamada de vídeo. 

Para tanto, além da tecnologia 5G, o procedimento contou com uma tela sensível ao toque, permitindo que o coordenador desse as orientações à equipe. A qualidade e a agilidade da conexão permitiu imagens de alta nitidez e em tempo real.

Esse evento é um exemplo de como a inovação da quinta geração de redes móveis pode transformar completamente diversos setores da economia. 

De acordo com a GMSA Latin America, organização que cuida dos interesses das empresas do setor de telefonia no mundo, há uma expectativa de que, com a expansão do 5G, a tecnologia móvel contribua com até 4,9% do PIB global (o equivalente a US$ 4,9 trilhões) em 2024.

No Brasil, a expectativa é que a tecnologia 5G comece a ser implementada em 2022. E para que o seu negócio possa se destacar no mercado é essencial entender os principais aspectos dessa novidade. Neste post, você vai descobrir:

  • O que é a tecnologia 5G
  • Como a quinta geração das redes móveis funciona
  • Quais os benefícios do 5G para os setores econômicos 
  • Quais são as potenciais aplicações práticas do 5G em diferentes frentes de negócio
  • O impacto do 5G nos sistemas de missão crítica
  • Como o 5G impactará outras tecnologias
  • Quais são os estágios de implementação dessa tecnologia
  • O 5G vai revolucionar o mercado, mas isto levará tempo

Afinal, o que é a tecnologia 5G

Gráfico de um circulo sob o fundo de uma cidade representando a tecnologia 5G
Nova geração das redes será um marco para as telecomunicações, impactando inclusive as empresas

O 5G é a próxima geração da internet móvel, que promete entregar uma velocidade até 20 vezes maior do que a que temos atualmente. Consequentemente, essa tecnologia deve potencializar os avanços da IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas). 

Dessa forma, o mercado terá um recurso poderoso para desenvolver produtos cada vez mais inovadores. Assim, a tecnologia 5G vai trazer transformações profundas em diversos setores e atividades, econômicas ou não. 

A exemplo do caso citado no início deste artigo, além da telemedicina, podemos destacar a sua forte influência nos segmentos da indústria. No último, inclusive, a chegada dessa nova conexão de internet vai contribuir para acelerar a automação robótica.

Dessa forma, a novidade deve acompanhar também o crescimento populacional e das necessidades das empresas. 

Hoje, para se ter uma ideia, a internet 4G tem uma limitação de dispositivos que podem ser conectados. Nela, a cobertura é de apenas 10 mil aparelhos por quilômetro quadrado, já na tecnologia 5G, por outro lado, essa capacidade é cem vezes maior.

Na prática, portanto, a nova rede é capaz de ser mais estável em áreas altamente densas, como centros urbanos e espaços para grandes eventos. 

Como a quinta geração das redes móveis funciona

O modo de funcionamento do 5G é semelhante ao das redes das gerações anteriores, como o 4G e o 3G. Ou seja, o tráfego de informações acontece por meio da transmissão de ondas de rádio. A diferença entre elas está no espectro de cobertura. 

Com maior qualidade, a nova tecnologia tem três modos de implementação, que são a Banda Larga Móvel Avançada, o Controle de Missão Crítica e a Internet das Coisas Massiva. 

Contudo, para que toda essa estrutura opere no Brasil, é necessário investimento para a instalação dos equipamentos adequados.

Assim, além do investimento do segmento de telecomunicações em antenas de transmissão modernas, os usuários deverão ter um dispositivo que opere a tecnologia 5G. 

Fatiamento da rede

Uma das principais funcionalidades da tecnologia 5G é a sua flexibilidade. Isto porque, na prática, ela se adapta às necessidades durante o uso. Essa característica é conhecida como networking slicing, ou fatiamento de rede. 

Esse é um fator importante, pois, no caso dos carros autônomos, por exemplo, existe a necessidade de bandas de frequência com latência baixa. 

Já para o uso em transmissões de vídeo com ultradefinição (4K), no entanto, temos o cenário oposto: é preciso bandas com larguras mais altas. 

Isto porque a latência está ligada à velocidade com que a informação sai do ponto de origem e chega ao seu destino, enquanto a largura de banda é relacionada à quantidade de informação que pode ser transmitida nas ondas de rádio. 

Em suma, o 5G adapta a sua largura de banda de acordo com a utilização, o que também contribui para a experiência de uso. 

Especificações técnicas

A definição das faixas de frequência da tecnologia 5G é feita pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). Por sua vez, o desenho de como seria a implementação dessa inovação no mundo começou a ser feito em 2012. 

Em 2015, três anos depois, foram definidos os objetivos globais de implementação do 5G no mundo, considerando oito indicadores:

  • Eficiência energética;
  • Eficiência espectral;
  • Mobilidade;
  • Densidade de conexões;
  • Taxa de dados pico;
  • Taxa de dados experimentada pelo usuário;
  • Latência;
  • Capacidade de tráfego por área.

Em fevereiro de 2021, a UIT publicou documento que apresenta as três tecnologias que devem ser usadas para a implementação do 5G no mundo, sendo elas:

  • 3GPP 5G-SRIT: “5G, Release 15 and beyond − LTE+NR SRIT”
  • 3GPP 5G-RIT: “5G, Release 15 and beyond − NR RIT”
  • TSDSI 5G RIT: “5Gi RIT”

E muito embora possam parecer apenas nomes técnicos, cada um representa uma fase importante da implementação da nova rede, que não será imediata.


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E quais são os estágios de implementação dessa tecnologia?

Existe um cronograma para a implementação do 5G no mundo. O documento, que segue as regras estabelecidas por um consórcio das maiores empresas de telefonia do mundo, o 3GPP, está estruturado em releases, sendo o de número 15 o primeiro a tratar da nova tecnologia.

Esses documentos são atualizados com frequência, com ajustes nas normas e especificações técnicas. A seguir, entenda quais os principais aspectos de cada um deles.

Release 15

A primeira versão do release 15 trouxe as especificações técnicas para o funcionamento e implementação da quinta geração de redes. 

Na prática, o documento consiste na fase um da era da tecnologia 5G, e traz os primeiros conceitos e funcionalidades dessa inovação, como o slicing e o seu uso em sistemas de Missão Crítica. 

A partir do release 15, foi decidido que a chegada do 5G, de fato, se daria em duas grandes fases:

  • Primeiro, com o 5G non-standalone (NSA) — é um sistema de rádio que pode ser integrado às redes das gerações anteriores. Por isso, a sua implementação pode ser mais rápida. 
  • Em seguida, com o 5G standalone (SA) — é a rede de 5G completa, em que é preciso a implantação do núcleo específico para o seu funcionamento. Assim, ela depende de investimentos em infraestrutura de telecomunicações para começar a operar.

Release 16

A segunda versão do release foi desenvolvida em 2020 e traz otimizações no sistema 5G SA. Além disso, há também o aprimoramento da tecnologia para operar em baixa latência, com foco na missão crítica e no IoT industrial.

Release 17

Também em 2020, foi publicada a terceira versão do release da tecnologia 5G. A previsão é que a sua conclusão de implementação aconteça em meados de 2022. 

Nessa última versão, vale destacar o conceito de Dynamic Spectrum Sharing ou, simplesmente, 5G DSS.

Traduzida para o português como ‘Compartilhamento Dinâmico de Espectro’, o 5G DSS é uma solução que permite compartilhar a rede de quinta geração em diferentes padrões, comportando desde o 3G até o 5G. 

Na prática, portanto, trata-se de uma fase intermediária da tecnologia, em que boa parte da infraestrutura atual, isto é, das redes de terceira e quarta geração (LTE), ainda é necessária para fazê-la funcionar. 

Naturalmente, as consequências disso envolvem uma experiência de uso não tão rápida quanto o 5G ‘nativo’ (NSA). Contudo, é de se esperar que uma mudança tão profunda no paradigma de telecomunicação ocorra de forma gradativa, não só no Brasil como no mundo.

Nesse sentido, a Vivo Empresas já opera o 5G DSS em regiões de 8 capitais do país, sendo elas: São Paulo, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. 

Aqui, vale ressaltar que, assim como toda operação 5G feita em território nacional até o momento, a disponibilização do sinal feita pela Vivo Empresas ocorre em caráter de testes. 

Isto porque o Brasil segue em negociações preliminares sobre a concessão das frequências de rádio a serem utilizadas no 5G, autorização sem a qual não é possível operá-lo definitivamente. 

E quais serão os benefícios do 5G para diferentes setores econômicos?

A tecnologia 5G vem para aprimorar e avançar o que já é possível com o atual LTE, tendo como principais benefícios maior velocidade e estabilidade na transmissão de dados. 

Assim, embora muito já seja possível com o 4G – de redes privadas para fábricas à veículos completamente autônomos, para citar alguns – é fato que a tecnologia 5G vai proporcionar diversas vantagens para qualquer modelo de negócio. 

Isto porque, em uma economia tão diversificada como a do Brasil, o mercado é composto de empresas em segmentos e etapas distintos, cada um com seu papel na cadeia produtiva. Essa jornada é composta por negócios de diversos tamanhos, inclusive por pequenas e médias empresas. 

Na agroindústria, por exemplo, espera-se que o 5G alavanque iniciativas de agricultura inteligente, permitindo que a produção agrícola de alta complexidade seja feita com menos recursos, mais sustentabilidade e menos custos. 

Da mesma forma, a quinta geração das redes terá um profundo impacto nos ecossistemas de logística e transportes, uma vez que também é um forte aliado da automação

Na educação e no varejo, que vai muito além do comércio de bens e serviços, por sinal, espera-se que o 5G seja embarcado em dispositivos, além de outras soluções, que aprimorem a experiência de usuários e profissionais.

Desse modo, consequentemente, o 5G também viabilizará novos modelos de ensino e de gestão empresarial. Adicionalmente, hábitos de consumo até então inéditos, assim como novas formas de interação social, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, devem surgir.

É em razão desse impacto profundo que a quinta geração de redes móveis gera tantas expectativas. Afinal, trata-se de uma evolução considerável na forma de máquinas e seres humanos se comunicarem, provocando mudanças e melhorias em tudo que está relacionado. 

No âmbito industrial, a conectividade proporcionada pela tecnologia 5G vai poder potencializar os resultados de cada etapa de diversos fluxos de mercado. Em resumo, podemos citar as seguintes vantagens para o empreendedorismo no Brasil:

  • Automação de processos, a partir de uma comunicação mais ágil entre pessoas e equipamentos;
  • Consequente redução de custos;
  • Estímulo à mobilidade;
  • Maior resiliência, a partir dos sistemas de missão crítica

Para saber mais sobre o impacto da rede 5G nos negócios e as oportunidades que promete gerar nos próximos anos, confira o primeiro capítulo do podcast Aproximando Ideias. Nele, Gabriel Domingos, diretor de marketing da Vivo Empresas, fala sobre o assunto com Marcio Kanamaru, sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da consultoria KPMG no Brasil.

Quais são as potenciais aplicações práticas do 5G em diferentes frentes de negócio

Foto de uma torre de tecnologia 5G com o por do sol ao fundo
Nova geração das redes móveis impactará sistemas de missão crítica, automação de processos e mobilidade corporativa

Para mostrar o potencial prático da tecnologia 5G no país, vamos ilustrar como ela pode ser aplicada em diferentes contextos, inclusive nas pequenas e médias empresas. 

Vale ressaltar, no entanto, que a forma e o resultado da implementação depende de diversos fatores, como o segmento de atuação e a qualidade das decisões tomadas no negócio.

Assim, considerando as principais vantagens citadas no tópico anterior, veja agora como elas são possíveis para as PMEs.

Automação de processos

De acordo com a Associação Brasileira de Automação, o Índice de Automação do Mercado Brasileiro cresceu em 2020. Ele alcançou um crescimento de 3% em relação ao ano anterior. Esse dado foi impulsionado devido ao contexto da pandemia Covid-19, que acabou por acelerar a transformação digital em diversos negócios.

Com a chegada da tecnologia 5G, a tendência é que esse índice cresça ainda mais. Isso porque ela permite que a robotização seja uma realidade em diversos contextos operacionais. A indústria é beneficiada com robôs autônomos, por exemplo. 

Agora, em pequenas e médias empresas, vemos essa funcionalidade favorecendo mais a qualidade da gestão dos empreendedores. Muitos são profissionais multitarefas e, contando com a IoT, essa tecnologia vai permitir executar comandos por meio de um único clique na tela do smartphone.

Experiência do cliente

No tópico anterior, foi possível visualizar um pouco de como a experiência do cliente pode ser favorecida com a tecnologia 5G. Agora, imagine a aplicação dessa solução em outras frentes do negócio. 

Considerando cada etapa da jornada de compra, a tendência é que o consumidor tenha uma experiência cada vez mais conectada.

Em uma empresa que tem foco em atendimento direto ao consumidor, por exemplo, o 5G pode ser usado para melhorar a qualidade dessas interações. Atualmente, há muitos empreendimentos B2C (Business to Customer, ou Negócio para Consumidor) atuando por meio de lojas virtuais e marketplaces

Empresas de qualquer lugar podem operar por meio desses canais. E se o negócio não conta com uma infraestrutura robusta em conectividade, ele perde vendas. 

Isso, por sua vez, pode acontecer por inúmeros fatores, desde não conseguir responder um cliente a tempo ou a falhas em sistemas inteiros.

Mobilidade corporativa

A mobilidade corporativa é uma das principais vantagens da transformação digital dos negócios. Isto porque, na prática, permite que não só que os colaboradores trabalhem de onde quiserem, como que os gestores tomem decisões estratégicas no momento e no local em precisarem. 

Inclusive, trata-se de um conceito muito interessante quando pensamos em captação de talentos. Afinal, uma vez que a limitação geográfica não seja um problema para contratar, é possível recrutar profissionais de lugares diversos, priorizando a capacitação para o cargo, em vez do local de trabalho.

Da mesma forma, conciliando uma conexão de qualidade com bons equipamentos móveis, como um notebook ou smartphone, é possível ter alta performance. Assim, consequentemente, espera-se que a tecnologia 5G também reflita positivamente no trabalho remoto

Vale ressaltar que, para obter o melhor desempenho do seu negócio, o mais recomendado é conciliar tecnologias. 

Para isso, não deixe de também em uma infraestrutura de TI moderna, contar com soluções em cloud computing (computação em nuvem) e otimizar continuamente os seus processos.


ASSISTA AO WEBINAR: A tendência do trabalho remoto e como a digitalização suporta esse modelo


O impacto do 5G nos sistemas de missão crítica

Em uma economia digital, as empresas estão cada vez mais conectadas. Para garantir que essa virtualização opere sempre em alta performance, é essencial contar com soluções de segurança da informação. Uma das formas de garantir isso é a implementação de um sistema de missão crítica.

Um sistema de missão crítica é vital para o funcionamento das tecnologias do seu negócio. Afinal, é ele quem sustentará a operação em casos de grandes falhas, evitando que a paralisação de um sistema primário interrompa toda a operação da empresa. 

Adicionalmente, para alcançar uma gestão sustentável, sobretudo em grandes negócios, é imprescindível pensar na ocorrência de problemas técnicos, sejam eles intencionais ou não. 

Isto porque, conforme o 5G abrirá espaço para que negócios e pessoas dependem cada vez mais de sistemas informatizados, as vulnerabilidades de tais sistemas poderão ter um impacto significativamente maior. 

Da mesma forma, a nova rede deve ser um componente essencial para o aprimoramento de outras inovações, como os carros autônomos, o controle remoto de máquinas industriais e as cirurgias robóticas. 

Nesses exemplos, os sistemas de missão crítica têm um papel crucial na redução de erros. Assim, o 5G impacta positivamente com:

  • Máxima mobilidade;
  • Alta confiabilidade;
  • Baixa latência;
  • Robustez em segurança digital;

Como o 5G impactará outras tecnologias

A tecnologia 5G vai interferir positivamente em outras inovações. No entanto, três merecem destaque: a computação em nuvem, computação na borda (Edge Computing) e Internet das Coisas. 

Não por menos, de acordo com reportagem do Valor Econômico, divulgada em abril de 2021, o investimento na cloud computing deve ser destaque no ano. Esse é um passo importante para avançarmos com o desenvolvimento de soluções conectadas. 

Isto porque, para funcionar adequadamente, a maioria dos recursos digitais, como a IoT, depende de uma rede rápida e estável. Além disso, muitas delas funcionam juntamente com softwares, que também podem ser processados na nuvem.

O 5G vai sim revolucionar o mercado, mas isto levará algum tempo

No Brasil, mais de 79% dos brasileiros têm celular. Além disso, o acesso à rede de Internet por meio desse dispositivo aumentou para 98% em 2018, segundo dados disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Essas informações mostram que existe uma tendência para que os smartphones sejam os primeiros dispositivos a terem maior quantidade de usuários com a tecnologia 5G.

O 5G já está presente em pelo menos mais de 30 países, como Estados Unidos, Japão e Austrália. Aqui, a expansão da rede ocorrerá por meio de um leilão a ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. 

O edital foi aprovado em fevereiro de 2021, e nele estão sendo ofertadas as frequências de operação da tecnologia 5G. Isso dá às prestadoras de serviços de telecomunicações o direito de operar essa solução no território nacional. 

A Vivo Empresas, por exemplo, vai investir R$ 9 bilhões para entregar a melhor experiência em 5G para os seus consumidores.

Hoje, o Brasil conta exclusivamente com o 5G DSS, e a previsão é que em 2022 tenhamos o 5G nativo, isto é, operando em suas próprias frequências. 

Assim, a expectativa é que a implantação da tecnologia 5G se finalize apenas em 2025. Logo, é preciso ter consciência de que as transformações que a serem alavancadas pela nova geração de redes móveis não acontecerão da noite para o dia. 

O 5G vai sim revolucionar o mercado e até mesmo a vida das pessoas. Contudo, tal revolução se dará à longo prazo. E, até lá, a rede LTE continuará atendendo às necessidades do mercado, como tem sido feito.

4G já apoia projetos de automação em larga escala 

Mesmo hoje, a Vivo Empresas já opera redes privadas de internet 4G (LTE) que viabilizam a digitalização de cadeias produtivas inteiras, como é o caso da parceria celebrada com a Vale do Rio Doce

A partir de um projeto firmado entre ambas as companhias em 2019, a Vale espera operar, ainda em 2021, até 10 caminhões mineradores sem qualquer tipo de interação humana. Os veículos são capazes de suportar até 240 toneladas, e são utilizados na maior mina a céu aberto do mundo, em Carajás (PA). 

Também segundo a empresa, o objetivo de ter essas máquinas funcionando sem condutores humanos é incrementar sua segurança, além da eficiência. Nesse sentido, a infraestrutura de 4G fornecida pela Vivo Empresas atuará como uma evolução da rede WiMAX, similar à tecnologia Wi-Fi de nossas casas, já utilizada pela Vale. 

Conclusão

Conforme visto ao longo deste artigo, a tecnologia 5G deve refletir em mudanças profundas na forma de pessoas e empresas interagirem, sobretudo na hora de fazer negócios. 

Contudo, é preciso ter em mente que o atual 4G não desaparecerá tão cedo, uma vez que é plenamente capaz de atender às necessidades atuais e continuará servindo de forma suplementar à nova rede, principalmente ao longo dos próximos anos.

Se por um lado isso torna a chegada da nova rede menos empolgante, especialmente para aqueles que imaginam que seus efeitos serão imediatos, por outro, mostra que muito do que se espera para a nova tecnologia já pode ser feito.

Mesmo hoje, a transformação digital já permite que empresas de diferentes ramos e portes ofereçam uma experiência imersiva e completa para seus consumidores. 

Portanto, embora seja fato que o 5G deverá ampliar ainda mais essas possibilidades, não é preciso esperá-lo para contar com o que há de melhor em soluções inteligentes e conectadas. 

A Vivo Empresas tem trabalhado constantemente para levar o melhor da tecnologia 5G aos seus clientes, investindo tanto na infraestrutura necessária quanto no desenvolvimento de novos recursos baseados na nova geração de redes móveis. 

Ao mesmo tempo, a companhia também mantém um portfólio completo em serviços de Computação em Nuvem, Internet das Coisas (IoT), Gestão de TI, Segurança da Informação e mais.

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Até a próxima!

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