Os métodos de ensino estão em constante evolução, buscando formas de oferecer uma educação de qualidade e engajadora. Contudo, entre 2020 e 2021, todo esse setor precisou se reinventar, o que incluiu também grandes mudanças na gestão escolar.
No lugar das tradicionais salas de aula, os encontros online tomaram a dianteira da área educacional. Assim, ganharam destaque os Ambientes Virtuais de Aprendizado (AVA), que facilitam a comunicação entre professores e alunos, bem como o armazenamento de material.
Ao mesmo tempo, foi necessária a adaptação da estrutura de Tecnologia da Informação e isso não apenas para acolher a nova demanda da educação remota. A reestruturação incluiu também inovações a fim de simplificar e tornar mais eficiente o dia a dia do gestor.
Por meio de tecnologias que já eram tendências no segmento, como Internet das Coisas (IoT) e os serviços em nuvem, a transformação digital aconteceu em tempo recorde para algumas instituições. E essas soluções serão aliadas cada vez mais indispensáveis frente aos desafios futuros do sistema educacional.
Neste artigo, fique por dentro do cenário atual das instituições de ensino, dos efeitos da pandemia e das principais tendências tecnológicas e de mercado quando se fala em gestão escolar. veja também:
- Panorama do setor de ensino no Brasil
- Ensino híbrido ou à distância também exige estrutura
- Principais desafios e soluções na gestão escolar
- Gestão escolar e o ensino inteligente
- IoT aplicado à gestão escolar
Panorama do setor de ensino no Brasil
Globalmente, o setor de educação foi um dos mais atingidos pela pandemia, com milhares de escolas fechando as portas. Afinal, embora o modelo educacional remoto já estivesse sendo posto em prática, em muitas nações, como no Brasil, o formato ainda não estava totalmente estruturado.
Só para ilustrar, em abril de 2020, a UNESCO estimou que mais de 1 bilhão de alunos sofriam com a interrupção das atividades educacionais em 191 países. Como resultado, houve também impacto para as próprias instituições escolares.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento das franquias de educação caiu 10,7% em 2020. Além disso, houve redução de 5% no número de unidades.
Com isso, entre os desafios da gestão escolar na pandemia estava se adaptar ao digital, bem como se planejar para criar alternativas que captem alunos. Nesse sentido, um bom exemplo são os cursos online, como os de aprendizado contínuo, que tiveram grande procura no período de distanciamento.
Segundo um levantamento do portal Cuponeria, houve um aumento de 224% nas vendas de aulas de desenvolvimento profissional, preparação para concursos públicos e vestibulares, entre outros.
O SEBRAE-SP também registrou crescimento de 156% na busca de cursos, sendo as principais capacitações em legislação aplicada aos pequenos negócios, marketing e vendas. No total, a organização contou com 250 mil alunos em cursos online em 2020, comparado a 98 mil no ano anterior.
Por fim, as especializações e pós-graduações também conseguiram manter alunos interessados. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, a ESPM afirmou que as matrículas cresceram mais de 50% entre o primeiro e segundo semestre de 2020.
Vacinação é elemento chave na decisão de alunos no Ensino Superior
Em decorrência da pandemia, muitas pessoas que poderiam ingressar na graduação em 2020, decidiram postergar o início do Ensino Superior. Isso trouxe uma demanda maior para 2021 e uma chance de recuperação das faculdades e universidades.
Entretanto, de acordo com o levantamento “Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021”, a vacinação é um fator decisivo para essa retomada. A terceira edição da pesquisa, divulgada em junho, mostra que entre os vacinados com, ao menos, a primeira dose da vacina:
- 39% desejam começar a graduação no segundo semestre;
- 41% planejam iniciar o Ensino Superior em 2022;
- 9% não se decidiram sobre quando se matricular.
- Já entre os que ainda não foram vacinados:
- 16% irão começar a graduação ainda em 2021;
- 43% aguardarão o próximo ano letivo;
- 29% ainda não se decidiram.
Ensino híbrido ou à distância também exige estrutura
Apesar de ser uma novidade para o ensino básico, fundamental e médio, os cursos superiores à distância já estavam em alta mesmo antes da pandemia. Para exemplificar, de 2009 a 2019, houve um crescimento de 378,9% no número de alunos em graduação à distância, segundo o Censo de Educação Superior.
O levantamento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) compara também o crescimento de ingressantes no presencial. Nestes, o volume de ingressantes aumentou em menor escala, chegando a 17,8%.
Ou seja, o interesse por ensino remoto está visivelmente crescendo. E, de acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), deve ultrapassar o da modalidade presencial em 2022.
Todavia, essa forma de educação à distância exige uma estrutura tecnológica que deve ser priorizada pelas universidades, a fim de garantir a qualidade das aulas. Sendo assim, podemos destacar a necessidade de:
- Uma conexão de qualidade, com velocidade adequada para transmissão ao vivo;
- Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e bibliotecas virtuais com alta disponibilidade;
- Atendimento omnichannel para manter um relacionamento próximo entre instituição e alunos, mesmo à distância.
Principais desafios e soluções na gestão escolar
É inegável que há grandes desafios para a gestão escolar nesse novo cenário em que o digital faz parte da programação normal. A princípio, é preciso considerar que para que as escolas pudessem oferecer aulas remotas e um ambiente virtual de estudos, foi preciso investir.
Nesse sentido, a conectividade e os serviços em nuvem tiveram papel crucial na transformação das instituições escolares. Muitas organizações optaram por atualizar seus sistemas, baseados 100% em data centers, e incluíram a cloud em sua estrutura.
Sendo assim, através de uma conexão de alta qualidade, o gestor consegue ter acesso a todas as informações necessárias de forma rápida e eficiente. Inclusive, a nuvem foi popularizada pela possibilidade de contratar serviços de software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataformas (PaaS), sem a necessidade de aquisição.
No final do mês, essa se torna uma vantagem de custo-benefício, em especial para negócios com orçamento reduzido.
A solução também auxilia em momentos de variação de demanda, como período de provas online ou vestibulares. Neste caso, a cloud permite um aumento de capacidade disponibilizada em um plano de “pagamento por uso”(da expressão em inglês, pay per use).
Gerenciamento administrativo e financeiro também é facilitado por tecnologias
Essas tecnologias também podem ser grandes parceiras na hora de realizar um bom gerenciamento financeiro e administrativo. Afinal, em um momento de recuperação da economia é essencial saber onde, como e quando focar esforços para seu desenvolvimento.
Em outras palavras, ter uma boa visibilidade das movimentações de dinheiro, bem como dos resultados conquistados na instituição, ajuda no planejamento futuro.
Para esse tipo de monitoramento, serviços como o Vivo Plataforma Digital podem ajudar. A solução é um marketplace que hospeda provedores de serviços em cloud para aquisição e gestão de múltiplas nuvens.
Em termos práticos, a ferramenta oferece uma visão completa de consumo e faturas, garantindo a previsibilidade de gastos e evitando surpresas para o gestor.
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Equipamentos desatualizados colocam a segurança em risco
Outro desafio tanto para o ensino híbrido quanto para o presencial é contar com equipamentos atualizados para professores, alunos e administradores.
Em primeiro lugar, é natural que uma máquina antiga possa atrapalhar a performance da aula, seja ela presencial ou online, entre outros processos. Contudo, também é preciso se atentar aos perigos que um sistema obsoleto traz à segurança da informação, pois as ameaças evoluem constantemente.
Para exemplificar, no primeiro semestre de 2020, foram 2,6 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil, segundo a Fortinet.
Entre elas, a companhia registrou um crescimento significativo de ataques de força bruta. Estas são tentativas repetidas e sistemáticas de nomes de usuário e senhas para acesso.
Apesar disso, o gasto para aquisição, proteção e manutenção de dispositivos é um obstáculo comum para quem deseja incorporar soluções digitais. Entretanto, já existem alternativas.
Como exemplo, a Vivo Empresas oferece o Vivo Tech, uma solução de aluguel (leasing), de equipamentos de informática, como notebooks, tablets e impressoras, com atualização e manutenção periódicas.
Na prática, o serviço permite que a gestão escolar opte por tornar o custo de aquisição em um investimento operacional diluído.
Por fim, a locação pode ainda incluir ferramentas de colaboração, como o Microsoft 365, que ajudam em um dia a dia administrativo produtivo.
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Gestão escolar e o ensino inteligente
Tanto para a modalidade presencial, quanto para a remota ou híbrida, a tendência é que as escolas e universidades sejam cada vez mais conectadas. Atualmente, muitas instituições de ensino já contam com avaliações online que são flexíveis, interativas e eficientes para entregar.
Porém, há novidades que ainda serão incorporadas como tecnologias de reconhecimento de rosto e biometria para atendimento e automação de tarefas administrativas.
É possível até mesmo vislumbrar um cenário em que a análise de dados de ensino seja realizada de forma autônoma e ajude a planejar as decisões de aprendizagem.
Portanto, é nesse âmbito que cresce o uso e a importância de soluções de IoT para a gestão escolar. Por meio dos dispositivos conectados nas salas de aula e no ensino remoto, pode-se analisar os rastros digitais e determinar a utilização dos recursos disponíveis.
Por exemplo, um AVA configurado apenas para computadores pode perder engajamento se a maior parte dos estudantes acessar via smartphone. Na situação, com a análise de dados coletados, pode-se detectar tendências de usabilidade e modificar a plataforma.
Ao mesmo tempo, soluções de Big Data também auxiliam na gestão escolar e na tomada de decisões de negócio. Só para ilustrar, no momento de criar cursos é fundamental conhecer o mercado e o que o público deseja.
Na Vivo Empresas, há serviços baseados na inteligência de dados como o Perfil Digital, que analisa hábitos de consumo do cliente, e Antifraude, para identificação de usuários.
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IoT dentro e fora da sala de aula
A Internet das Coisas está crescendo em diversos setores. Por isso mesmo, até 2027, estima-se que existirão 40 bilhões de dispositivos conectados ao redor do mundo, segundo o Internet of Things Report, divulgado em 2020 pelo Business Insider.
Na educação, além dos benefícios já apresentados, há ainda vantagens que essa tecnologia traz relacionadas ao ambiente físico.
Um uso muito comum da IoT, por exemplo, foi para garantir um retorno às atividades escolares mais seguro para equipe de suporte, professores e alunos.
Nesse sentido, tanto o monitoramento de fluxo de pessoas nos corredores e classes, quanto a análise de qualidade do ar, foram indispensáveis no cenário pandêmico.
Porém, não é apenas nesses momentos que os sensores inteligentes podem ajudar na gestão escolar. Os equipamentos de IoT permitem o controle de acesso aos espaços em datas e horários não autorizados, aumentando a segurança nos colégios e universidades.
Além disso, a tecnologia viabiliza soluções de comunicação, como o Vivo Marketing Dinâmico, que oferece toda a estrutura necessária para a implementação e operação de displays interativos, o Social Wi-Fi, que permite disponibilizar redes Wi-Fi mediante login e até mesmo o controle de custos de energia, como o Vivo Eficiência Energética.
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Tecnologia em apoio à gestão escolar
Em conclusão, hoje não existe gestão escolar sem um suporte tecnológico robusto. A princípio, a conectividade e a cloud foram essenciais para manter as atividades mesmo em meio a períodos conturbados.
Já a IoT e Big Data, por exemplo, levam ao gestor informações que auxiliam em uma maior produtividade e otimização de custos. Esse é o caminho para uma gestão escolar digitalizada e inteligente e a Vivo Empresas pode ajudar nessa missão.
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