Como a tecnologia ajuda a reduzir custos no ensino

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O setor de educação é um dos que mais podem se beneficiar do período de digitalização. Isso porque a tecnologia ajuda a simplificar demandas, agilizar processos e ainda permite reduzir custos no ensino.

Mesmo antes da COVID-19, essas instituições sempre estiveram dentre os setores que mais podem ganhar com o investimento em alta tecnologia

Isso porque inovações baseadas em conectividade e inteligência permitem respeitar as recomendações sanitárias e propor novas modalidades de ensino. Ao mesmo tempo, as soluções tecnológicas também ajudam a diminuir gastos.

Dito isso, falaremos sobre as vantagens, principalmente econômicas, que a tecnologia pode trazer às instituições de ensino dos mais variados tipos. Confira também:

  • Os desafios da educação na pandemia;
  • Como a tecnologia abriu portas para novas modalidades educacionais;
  • Quais inovações tecnológicas ajudam a reduzir custos no ensino;
  • A importância da segurança digital

Os desafios da educação na pandemia

reduzir custos no ensino
Pandemia esvaziou escolas e levanta preocupações sobre o processo de aprendizagem

Segundo dados do estudo “Educação em Pausa“, conduzido pela UNICEF ao longo de 2020, mais de 137 milhões de estudantes tiveram seus estudos interrompidos pela Covid-19

A pesquisa, que levou crianças e adolescentes da América Latina em consideração, também constatou que, no Brasil, 14% dos alunos do ensino fundamental ficaram sem estudar por causa da pandemia.

Em sua coluna no UOL, a consultora social Patrícia Lobaccaro conta essa e outras histórias de dificuldade do ensino na pandemia. Segundo a autora, 55% dos estudantes brasileiros que moram em favelas não têm realizado atividades escolares.

E os problemas que levam a isso, por sua vez, são vários. Vão desde a ausência de um local apropriado para os estudos a dificuldades com a internet. 

No artigo publicado em novembro de 2020, Patrícia ainda revela que, segundo dados do DataFavela. de setembro do ano passado, 75% dos pais nas comunidades têm medo de que a pandemia prejudique o desempenho dos filhos.

Já para o Banco Mundial, a realidade pode ser ainda mais preocupante. Em um relatório recente, a organização afirmou que, com o ensino parado, 7 em cada 10 crianças brasileiras podem não aprender a ler no período correto.

Antes da crise, a parcela de alunos locais com nível de proficiência abaixo do mínimo era de 50%. Agora, a mesma taxa pode chegar a 71%.

Reflexos econômicos

Ainda para o Banco Mundial, a interrupção total do ensino afeta principalmente os docentes socialmente vulneráveis. Isso porque, para muitos deles, a escola é o local de sua principal refeição no dia, além de ser onde se socializam.

Uma vez que não têm nenhum acesso às atividades escolares,  já que as aulas remotas nem sempre alcançam esses estudantes, muitas se evadirão do ensino, conforme afirma o BM. 

A longo prazo, a consequência seria a chegada de profissionais menos qualificados no mercado de trabalho, o que pode impactar a produtividade econômica.


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Mas nem tudo está perdido

Apesar do cenário difícil, a tecnologia pode ajudar a diminuir os impactos da COVID-19 e das medidas de isolamento social. Muito embora as recomendações sanitárias sejam necessárias e eficazes, elas representam mais um desafio para instituições de ensino de gêneros variados.

No entanto, com a ajuda da inovação tecnológica, pode ser possível não só superar esse obstáculo, mas também fazê-lo com metodologias de ensino mais modernas e atrativas para os alunos. 

Da mesma forma, apostar em inovação também pode reduzir custos no ensino, já que a tecnologia permite ter operações escaláveis mais rápidas e eficientes.

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Como a tecnologia abriu portas para novas modalidades de ensino

Esse ano escolar foi como nenhum outro” – o título é de uma matéria do jornal estadunidense The New York Times, publicada em outubro de 2020.

Ao longo do texto, os autores expõem os desafios impostos pela pandemia ao sistema de educação dos EUA. Mais do que isso, no entanto, a publicação tenta convencer o leitor de que, principalmente em tempos de dificuldade, a tecnologia abre espaço para resistir, ser criativo e inovar.

O artigo, que por sinal faz parte de uma série do jornal sobrecomo o ensino remoto irá moldar o futuro, fala das tendências que surgiram no setor em razão do distanciamento social. Ao ensinar remotamente, de acordo com a publicação, professores dos mais diferentes cursos e instituições podem criar ambientes mais dinâmicos.

Um professor de biologia, por exemplo, poderia utilizar efeitos especiais para mostrar os organismos e fenômenos estudados em sala de aula. Ao mesmo tempo, esse docente poderia ir pessoalmente até um determinado bioma para mostrá-lo, in loco, aos estudantes da disciplina.

Com o ensino remoto, um professor de matemática pode se utilizar de gráficos, animações e outros recursos audiovisuais que se integram completamente à aula. 

Em suma, o texto defende que a inovação não apenas abre espaço para que os serviços educacionais continuem em tempos de isolamento social, mas também permite desenvolver métodos completamente novos. 

As aulas remotas, além de mais intuitivas e dinâmicas, também permitem reduzir custos no ensino, eliminando parte das despesas com a infraestrutura física necessária para as aulas.


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Pandemia acelerou a digitalização no setor

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Tecnologia pode beneficiar instituições e alunos desde a economia com papel, inclusive

A digitalização das escolas sempre foi inevitável. Mesmo antes da pandemia, o ensino a distância já havia crescido consideravelmente mais que o presencial nos últimos 10 anos. Os cursos EAD têm ganhado a confiança dos estudantes brasileiros desde a década passada, crescendo 378% entre 2009 e 2019.

Após a chegada da COVID-19, o processo de digitalização da educação só ficou mais rápido e abrangente. Tanto escolas primárias quanto cursinhos e universidades lançaram mão de soluções baseadas em conectividade

Com isso, as plataformas digitais, muitas vezes oferecidas na modalidade SaaS, nunca foram tão impactantes na qualidade das aulas.

Apesar de termos visto uma grande renovação tecnológica nos mais diferentes setores da economia, sobretudo para se adaptar definitivamente ao novo paradigma trazido pela pandemia, as instituições educacionais, em especial, podem se beneficiar da inovação em múltiplas frentes.

É isso, inclusive, que faz com que a transformação digital seja especialmente rápida nesse tipo de empreendimento. Afinal, além de ser possível aplicar soluções tecnológicas ao processo de ensinar e extrair benefícios disso, é possível fazer o mesmo nas instâncias administrativas da instituição.


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Ferramentas de colaboração

Com ferramentas de colaboração e suítes de produtividade conectadas, é possível editar e armazenar documentos online, organizar videoconferências e webinars. 

É possível, ainda, ter um e-mail dedicado para a instituição e até prevenir eventuais vazamentos de dados, que poderiam ocorrer com um sistema legado.

É isso, por sinal, que softwares como o Microsoft 365 fazem – conectam estações de trabalho e colaboradores, agilizam a comunicação dentro dos times e, consequentemente, ajudam a reduzir custos.

Para as entidades que apostam em tecnologia também com o objetivo de se diferenciar dos concorrentes que utilizam metodologias tradicionais, as possibilidades que podem ser abertas com o uso de Big Data, IoT e Inteligência Artificial (IA) são ainda mais amplas.

Conforme aponta o portal especializado Nova Escola, as plataformas educacionais podem se beneficiar da tecnologia em inúmeros contextos. Os exemplos mais lembrados incluem: coletar informações sobre as rotinas de estudos dos alunos, seu desempenho em determinadas disciplinas e outros padrões.

E a partir dos dados obtidos, é possível otimizar as técnicas e métodos utilizados em sala de aula – promovendo mais eficiência no ensino e até tornando-o mais atrativo para os alunos.


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Internet das Coisas

Da mesma forma, conforme aponta o Business Insider, a Internet das Coisas (IoT) permitiria aos alunos fazer mais e às instituições economizar. 

No artigo, o portal cita o caso das escolas norte-americanas que estão economizando US$ 128 mil por ano – graças a um sistema que controla automaticamente a iluminação e a distribuição de energia nos prédios escolares.

Por fim, a inovação, aplicada a câmeras e sensores presentes nas escolas, tem permitido monitorar o retorno às aulas presenciais. Graças à tecnologia, é possível evitar aglomerações, garantir o distanciamento social e até monitorar a qualidade do ar nas escolas.

Quais inovações tecnológicas ajudam a reduzir custos no ensino

Agora que já temos uma noção geral da importância da tecnologia no ensino, que tal conhecer as soluções tecnológicas que ajudam a reduzir custos nesses empreendimentos?

Diante de contextos especialmente desafiadores como esta pandemia, qualquer possibilidade de economizar é interessante para os negócios, tendo-se em vista que ser mais eficiente pode representar a sobrevivência da empresa.

Com o esfriamento da economia, é especialmente importante oferecer produtos atrativos. Mais do que isso, no entanto, também é preciso controlar os custos operacionais, até para que o preço repassado ao consumidor não seja proibitivo.

É nessas horas que a nuvem, seja suportando um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) ou as demandas administrativas da instituição, pode ser vantajosa.

Isso porque essas soluções, além de serem apoiadas em conectividade, custam menos que uma infraestrutura física, permitindo que o produto ou serviço final seja mais competitivo.

Versatilidade é elemento-chave 

Da mesma forma, vale lembrar que um servidor Cloud pode ser rapidamente expandido ou reduzido, acompanhando rapidamente as necessidades da empresa.

Igualmente importante, a versatilidade é outro atributo dessas novas tecnologias que suportam a digitalização do ensino. Com isso, aspectos como o tamanho do seu negócio ou o ramo educacional em que ele atua não representam entraves para adoção de nenhuma solução tecnológica.

Do curso de idiomas à universidade, toda a rede de ensino pode se beneficiar da inovação – fazendo isso de formas variadas, inclusive.

Uma pequena escola, por exemplo, pode conseguir reduzir custos alugando equipamentos de TI. Dessa forma, ela consegue transformar os gastos com computadores e periféricos em despesas operacionais, as OPEX.

Em comparação com as despesas de capital (CAPEX), as dívidas OPEX se destacam por sofrerem dedução de impostos, liberando o caixa para investir em outras necessidades da empresa.


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Voz sobre IP (VoIP): tecnologia para economizar

Conforme citamos anteriormente, uma das vantagens das instituições de ensino é que, no caso delas, as inovações tecnológicas são flexíveis o bastante para acompanhá-las – seja qual for o tamanho ou o ramo de atuação dentro da educação.

Nesse sentido, a comunicação via internet, incluindo as chamadas feitas através da web (VoIP), podem ser uma grande oportunidade de reduzir custos. 

Especialmente em empresas que estão no início de suas jornadas rumo à transformação digital, essa é uma daquelas tecnologias que não exigem muito para serem implementadas. E, ainda assim, têm alto retorno.

Investir em segurança também é ser mais eficiente

Hoje em dia, a segurança digital é um tema que está intimamente ligado com o impacto social e a eficiência econômica de qualquer empresa. Nesse sentido, investir em soluções seguras para suportar a evolução digital do seu negócio é fundamental para evitar perdas, inclusive financeiras.

Com o aumento das preocupações do público acerca da privacidade, e principalmente com a nova Lei Geral de Proteção de Dados, as instituições de ensino precisam investir em tecnologia sem deixar de lado as devidas proteções contra vazamentos e ciberataques.

E por falar em LGPD, vale lembrar que as sanções da lei passam a valer em agosto de 2021. Com isso, caso tenha alguma de suas condutas enquadradas na norma, a empresa responsável poderá ser multada em até 2% do seu faturamento anual.

Dessa forma, é visível como, mais do que nunca, se prevenir com a adoção de tecnologias seguras e confiáveis pode refletir positivamente no caixa da empresa.

Conclusão

Compreendemos como a tecnologia auxilia o setor da educação a contornar os desafios impostos pela pandemia. Mais do que isso, vimos também que a inovação permite explorar novos métodos de ensino – e que esses podem se mostrar, inclusive, mais benéficos às instituições e aos alunos.

Para que tudo isso seja possível, no entanto, também concluímos que é necessário investir em soluções modernas. Uma vez apoiado na conectividade, o negócio pode se destacar dentre a concorrência e eliminar gargalos operacionais, provando que apostar em tecnologia vale a pena.

Para isso, a Vivo Empresas dispõe de uma vasta gama de soluções para o setor da Educação baseadas em Internet, Cloud, Big Data, Produtividade, IoT, Aluguel de Equipamentos, Segurança, Gestão de TI, Voz e outras tecnologias. Com a ajuda desses serviços, é possível reduzir custos no ensino e garantir que a jornada do seu negócio rumo à digitalização seja sustentável.

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