Educação na pandemia: um olhar para os aprendizados que irão construir o futuro do setor

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A Covid-19, que chegou no Brasil em março de 2020, trouxe consigo grandes desafios para muitos setores, inclusive o educacional. A educação na pandemia, bem como os professores e alunos, saíram das salas de aula presenciais e foram para a tela de computadores, smartphones e tablets.

Nesse sentido, o ensino a distância, que era comum em cursos do ensino superior e de especialização, se tornou padrão para todas as idades. Assim, a própria educação na pandemia precisou evoluir em métodos e ferramentas.

Por sua vez, os ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) começaram a se destacar como uma forma de estreitar laços entre docentes e estudantes, armazenando exercícios, conteúdo e aulas síncronas (ou assíncronas).

Contudo, ao mesmo tempo em que houve desenvolvimento no ensino, não se deve ignorar os obstáculos enfrentados durante esse período. Conexões de baixa qualidade, equipamentos desatualizados e a própria falta de familiaridade com o mundo digital afetam constantemente esse novo modo de estudar.

Por isso, neste artigo, buscamos evidenciar as transformações que vieram com a pandemia, como elas afetaram a área educacional e quais permanecerão como tendência do mercado. Sendo assim, você verá:

  • Cenário da educação na pandemia
  • Tendências tecnológicas beneficiaram o segmento educacional
  • Expectativas e projeções para o futuro da educação

Cenário da educação na pandemia

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Educação na pandemia abriu portas para adoção de novos métodos, formatos e tecnologias

A educação na pandemia foi um tema recorrente em todo o mundo. Afinal, como continuar provendo um ensino a distância com o mesmo padrão de qualidade do presencial? Como engajar os alunos sem estar próximo deles? 

Esses são só dois exemplos de milhares de questões que precisaram ser ponderadas no início da crise, e cujas respostas ainda não estão claras para todos. 

A realidade é que entender qual o melhor caminho a ser seguido depende do modelo de ensino empregado anteriormente, da familiaridade do corpo docente com tecnologias, entre outros fatores. 

A princípio, em abril de 2020, mais de 1 bilhão de alunos em 191 países passaram pela paralisação das atividades escolares, segundo estimativa da UNESCO divulgada na época. 

No Brasil, a UNICEF realizou outro levantamento que também detectou números alarmantes em novembro de 2020. De acordo com a pesquisa, quase 1,5 milhão de pessoas de 6 a 17 anos não frequentavam a escola, remota ou presencialmente. 

Entre os principais obstáculos da continuação do ensino estão:

  • falta de tecnologias nas escolas; 
  • alunos sem equipamentos ou acesso à Internet em casa;
  • professores sem treinamento para essa nova forma de educação.

Em contrapartida, cursos de ensino superior, especializações e até de aprendizagem contínua tiveram grande procura no período de distanciamento. Pessoas que antes eram limitadas por tempo gasto em deslocamento ou ainda por morar no interior, por exemplo, puderam assistir a cursos online em grandes universidades. 

A plataforma Udemy reportou um aumento de 425% nas inscrições entre fevereiro e março de 2020, principalmente nos cursos relacionados a conhecimentos profissionais, segundo a CB Insights.

Da mesma forma, o próprio SEBRAE-SP teve um crescimento de 156% na busca por cursos, principalmente os voltados à legislação aplicada aos pequenos negócios, marketing e vendas. Como resultado, a organização teve 250 mil alunos matriculados na modalidade remota.

Independentemente das variações dentro do mercado de educação na pandemia, uma coisa é certa: a tecnologia é uma ponte necessária para o ensino seguir em frente, inclusive quando a crise sanitária for superada.

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Tendências tecnológicas beneficiaram o segmento educacional

De modo geral, um bom uso de tecnologias para a educação na pandemia, e mesmo fora dela, significa a possibilidade de:

  • Aumentar o engajamento dos alunos e incentivá-los a participar tanto em aulas presenciais como remotas;
  • Elaborar planos de ensino personalizados para os estudantes;
  • Estreitar laços entre corpos docente e discente, bem como da instituição com os responsáveis,  no caso dos mais jovens;
  • Obter feedbacks rápidos, não só para a entidade educacional ou seus professores, mas para os alunos também, o que facilita o aperfeiçoamento de todos esses agentes.

Porém, para usufruir dos benefícios de uma educação digitalizada, é preciso estar atento às tendências tecnológicas e saber como aplicá-las. Em outras palavras, há uma infraestrutura necessária para manter a qualidade do ensino, independentemente da modalidade escolhida (presencial, remota ou híbrida).

Como exemplo, contar com dispositivos adequados e atualizados é parte essencial na transformação digital. E é também nesse quesito que se encontra um dos desafios para as instituições escolares que não desejam comprometer capital com a aquisição desses aparelhos. 

Uma alternativa que já é possível hoje em dia é o aluguel de equipamentos, como computadores, tablets e periféricos, a exemplo das impressoras. 

Por sua vez, uma solução da Vivo Empresas atua justamente nesse cenário, permitindo locar toda a infraestrutura de microinformática necessária, com direito a atualizações e manutenção. Ou seja, elimina-se os altos custos de compra e a preocupação com suporte.

Além disso, conforme você verá adiante, existem algumas outras inovações tecnológicas que foram fundamentais durante a pandemia e continuarão sendo importantes nos próximos passos da educação. 

Conectividade e educação na pandemia

Atualmente, um dos elementos-chave do cotidiano de negócios e até mesmo em casa é a conectividade. Isso não é diferente para as instituições escolares, seja do ensino básico, fundamental, médio ou superior.

Uma boa conexão à internet já era necessária dentro da sala de aula para trazer conteúdos complementares, vídeos e ainda para pesquisas. Entretanto, a educação na pandemia contou ainda mais com o poder desse recurso para seguir com suas atividades remotamente.

Tanto a transmissão de aulas ao vivo quanto a criação dos AVAs dependem diretamente da internet. Aliás, ferramentas como essas vieram para ficar, pois enriquecem a forma de aprender. 

Sendo assim, garantir conectividade de qualidade nos colégios e universidades torna-se crucial para professores e alunos tanto performarem bem na hora de ensinar e aprender quanto para extrair o máximo de outras soluções conectadas, como IoT (Internet das Coisas) e Big Data

Para auxiliar nessa importante conexão, a Vivo Empresas oferece o Vivo Wi-Fi Social, que traz mais segurança às conexões, permitindo o acesso mediante login. Além disso, a solução também auxilia a manter uma base de dados atualizada dos alunos e professores, facilitando a comunicação entre eles.

Nuvem traz flexibilidade e integração ao ensino

Outra importante tecnologia na digitalização da educação na pandemia é a nuvem

Em primeiro lugar, esse ambiente virtual facilita o armazenamento e compartilhamento de arquivos no dia a dia, e a capacidade contratada pode ser ajustada com poucos cliques, uma característica amplamente conhecida como “escalabilidade”.

Entretanto, tão importante quanto são os serviços em cloud, como Software as a Service (SaaS), Infrastructure as a Service (IaaS) e Platform as a Service (PaaS). Como exemplo, no SaaS, permite-se que a escola tenha acesso a um software sem comprar sua licença anual e pagando apenas pelo uso. 

Em outras palavras, esses serviços trazem vantagens de custo–benefício no final do mês, principalmente para negócios com orçamento reduzido. Na nuvem, também se encontram as ferramentas de colaboração, importantes aliadas para manter a integração mesmo a distância.

Como exemplo, o Microsoft 365 reúne uma série de aplicativos de produtividade e colaboração, viabilizando a comunicação por voz, vídeo e chat. Estes podem ser usados nas rotinas internas da instituição por seus colaboradores ou, ainda, pelos alunos, dependendo do volume da contratação.

Devido a essas facilidades, houve um grande crescimento no uso de nuvem nos últimos anos. Só para exemplificar, a adoção de cloud computing no Brasil aumenta 35,5% ao ano, segundo o relatório Global Cloud Computing Scorecard, divulgado em novembro de 2020.


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Segurança digital é ponto de atenção

Estar presente no ambiente digital abre muitas oportunidades e é indispensável no cenário atual. Todavia, essa exposição também aumenta o risco de ciberataques. Inclusive, só no primeiro semestre de 2020, foram 2,6 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil, de acordo com a Fortinet.

Por isso, é importante contar com soluções de segurança da informação para proteger alunos, professores e a própria instituição. E isso já começa na distribuição de acesso à internet. 

No Vivo Wi-Fi Seguro, são adicionadas novas camadas de proteção à rede tradicional. Assim, as ameaças podem ser identificadas e combatidas antes de causar prejuízos no ambiente virtual. A solução da Vivo Empresas também dá visibilidade ao tráfego de dados no Wi-Fi e permite a gestão e o controle de usuários.

Além disso, manter equipamentos atualizados e disseminar as boas práticas na internet também auxiliam a conservar a segurança do ambiente.

Expectativas e projeções para o futuro do setor

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Em 2020, ensino voltado à qualificação de profissionais também viu alta nos números

A conectividade, a nuvem e a segurança fazem parte da base de digitalização das instituições escolares. Porém, um dos aprendizados da educação na pandemia é que é preciso inovar antes mesmo de encontrar barreiras, como o distanciamento social. Mesmo porque há muito a se beneficiar trazendo novas tecnologias para dentro do ensino brasileiro.

Um bom exemplo de inovação que foi massivamente aplicada durante a crise e que deve permanecer é a IoT nas escolas. As câmeras, sensores e dispositivos conectados ajudam a monitorar os ambientes físicos, melhorando o fluxo de pessoas e controlando horários de chegada e saída.

Já dentro dos AVAs, a Internet das Coisas ajuda a mostrar o rastro digital dos alunos, podendo indicar necessidade de melhorias na plataforma. Também auxilia a criar uma experiência de ensino personalizada para cada estudante, dependendo de seu comportamento nas atividades online. 

Posteriormente, as soluções de Big Data complementam as de IoT, transformando essas informações captadas em conhecimento e insights de negócio. A propósito, na era dos dados, esse tipo de análise é indispensável para fazer um melhor uso de recursos e aprimorar o método de ensino.

Conclusão

Enfim, a pandemia teve um impacto transformador na educação, expondo problemas do sistema atual e incentivando uma evolução para um ensino melhor e mais acessível. Mas ela ainda trouxe mudanças para as próprias pessoas envolvidas no setor, desde gestores a professores e alunos. 

Segundo uma pesquisa realizada pela companhia Promethean e divulgada no final de 2020, 69% dos educadores afirmam estar constantemente se esforçando para inovar com tecnologia. 

Em mesmo sentido, o levantamento também mostrou que 82% dos entrevistados acreditam que a combinação da tecnologia com recursos tradicionais e métodos de ensino será tendência nos próximos 10 anos.

Dessa maneira, olhando para o futuro da educação, é interessante colher tudo o que o setor aprendeu com a crise e colocar em prática. É apenas unindo as forças da educação e tecnologia que será possível desenvolver melhores práticas para o ensino presencial, remoto ou híbrido.

Atenta a essa necessária transformação do sistema educacional, a Vivo Empresas possui soluções que ajudam na digitalização das instituições escolares de ponta a ponta. Desde a base de conectividade, com soluções, como a Vivo Fibra e recursos de Wi-Fi, até equipamentos de microinformática e de IoT. 

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Até a próxima!

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