Marketing e tecnologia: em busca de uma melhor experiência para fidelizar o cliente

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Marketing e tecnologia são dois segmentos que caminham lado a lado. O poder dessa aliança ficou ainda mais evidenciado durante a pandemia de covid-19, em que os negócios de todos as áreas aceleraram o processo de digitalização.

Tal cenário mudou os hábitos dos consumidores e trouxe uma enorme relevância aos e-commerces. Isso não significa, entretanto, que as lojas físicas perderam seu papel. Pelo contrário: com o fim do isolamento social, os estabelecimentos comerciais voltaram a ser frequentados pelas pessoas tanto quanto antes.

Dessa forma, a atividade empresarial se torna ainda mais desafiadora, pois, hoje, é crucial que as empresas estejam presentes com força nos ambientes reais e virtuais. 

Com isso, é necessário que os negócios ampliem os canais de atendimento, entendam quem é o seu público-alvo e ofereçam diferenciais frente a um mercado cada vez mais competitivo. É nesse sentido que ambos, marketing e tecnologia, podem ser aplicados conjuntamente na rotina de instituições.

Por meio de ferramentas inovadoras, é possível criar uma relação mais próxima, transparente e assertiva com os consumidores. Isso facilita o processo de fidelização, que é fundamental para o crescimento de qualquer companhia.

Portanto, dada a importância do assunto, trouxemos um panorama completo sobre como os recursos digitais contribuem para a captura de clientes e o aumento das vendas. Neste artigo, você verá:

  • Marketing e tecnologia: uma aliança poderosa na comunicação de empresas e marcas;
  • Conhecer o cliente: primeiro passo para conquistá-lo a partir de recursos inovadores;
  • Experiência do consumidor é elemento-chave;
  • Regulamentações de privacidade exigem mais cuidados no setor;
  • Tendências para o setor.

Marketing e tecnologia: uma aliança poderosa na comunicação de empresas e marcas

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Recursos interativos são uma boa estratégia para o marketing em meios digitais.

Apesar de o país ainda sofrer os efeitos da crise econômica prolongada, o varejo nacional se mantém resiliente. Segundo o Indicador da Boa Vista de movimento do comércio, as vendas do setor no 1º semestre de 2022 cresceram 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fatores como o alto índice de inflação, da taxa de juros e o preço dos combustíveis são apontados pelos especialistas como os principais freios que evitam uma melhora acentuada. Mesmo com essas questões, a percepção dos gestores é que, para superar tais dificuldades, o investimento em marketing e tecnologia precisa permanecer forte.

Isso é apresentado no material Agenda 2022, publicado em fevereiro de 2022, que entrevistou executivos de 491 empresas brasileiras que, somadas, movimentam 35% do PIB nacional. De acordo com o levantamento, 9 entre cada 10 organizações pesquisadas vão aumentar ou manter investimentos em tecnologia — e grande fatia desses valores serão focados em marketing.

Em números exatos, 81% dos gestores questionados no estudo afirmaram que, neste ano, vão aplicar verbas para customer marketing. O atendimento ao consumidor está no radar de 78% dos empresários, enquanto 71% pretendem otimizar os canais de venda online.


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Essa taxa só é menor que o investimento em questões próprias da TI, como aplicativos, gestão de dados e segurança digital. Nesses casos, cerca de 95% das corporações analisadas irão aplicar recursos.

Isso tudo demonstra como as inovações são consideradas elementos-chave para a recuperação econômica e como o marketing precisa, mais do que nunca, ser prioridade. Com isso, as empresas conseguem aperfeiçoar estratégias, podendo ser um grande diferencial em comparação aos concorrentes. Porém, para isso, é necessário escolher bem as ferramentas e usá-las de forma alinhada ao propósito do negócio.

Conhecer o cliente: primeiro passo para conquistá-lo a partir de recursos inovadores

Uma das etapas mais importantes para estabelecer uma boa comunicação estratégica, aliando tecnologia e marketing, é entender quem é seu público. Ou seja, qual sua rotina, necessidades, gostos e preferências.

Nesse aspecto, pesquisas amplas sobre os hábitos dos consumidores podem fornecer boas ideias, ainda mais nesse momento de superação da crise sanitária. Um material que pode embasar os empreendedores quanto a esse cenário é a publicação Consumidores mais otimistas apesar da turbulência, da PwC.

O estudo demonstra, por exemplo, que as lojas físicas no Brasil já voltaram a ser frequentadas no mesmo nível pré-pandemia. Os dados apontam que 33% dos pesquisados no último mês do ano passado afirmaram ter utilizado esse meio com frequência para compra de produtos não perecíveis, como roupas, livros e eletrônicos. No início de 2020, esse índice era de 30%.

Já as compras via smartphone continuam subindo e se distanciando cada vez mais das feitas por computadores. Na primeira pesquisa da PwC, esses canais estavam empatados na preferência dos compradores em 26%. Em dezembro de 2021, os computadores chegaram a 36%, enquanto os aparelhos móveis alcançaram 42%.

Apesar de importantes, esses tipos de pesquisas, no entanto, ainda não são suficientes para quem quer de fato conhecer com profundidade seu público, nas especificidades de cada setor. Nesses casos, existem inovações tecnológicas que cumprem o objetivo com perfeição.

O melhor exemplo são as soluções em Big Data. Esse recurso funciona através da análise de informações que os próprios internautas produzem por meio da busca de termos, interações nas redes sociais, clique em anúncios, uso do pacote de dados do smartphone etc. Com essa leitura, é possível traçar tendências, compreender o comportamento do consumidor e segmentar os clientes com alto grau de precisão.

Um produto que atua nesse sentido é o Vivo Perfil Digital. Com o mapeamento de hábitos de consumo dos mais de 80 milhões de usuários da operadora, as empresas compreendem melhor quem são os seus consumidores e podem, com isso, fazer ações de marketing muito mais assertivas.


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Experiência do consumidor é elemento-chave

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Boas experiências fidelizam o cliente e o transforma em promotor da marca.

Outra característica fundamental para o sucesso nas vendas é a atuação da empresa com o foco no cliente. Isso significa promover um atendimento de excelência e boas experiências durante a compra, para aumentar a fidelização e fazer com que o próprio consumidor seja um promotor da marca.

A pesquisa CX Trends 2022 demonstra como esse fator é importante. Ouvindo 2.109 pessoas, o levantamento perguntou se o entrevistado concordava com a frase “Eu prefiro escolher uma marca que promova uma boa experiência, mesmo que eu precise gastar mais”. A taxa de quem respondeu que sim foi de 74%. 

Mas o que significa, de fato, agradar o cliente em sua jornada? Outros dados desse mesmo estudo ajudam nessa resposta.

Em relação ao atendimento, por exemplo, a pesquisa perguntou quais os canais mais utilizados para falar com as empresas durante uma compra. As principais respostas foram: 

  • WhatsApp – 57%;
  • Chat no site – 49%;
  • E-mail – 42%;
  • Telefone – 40%;
  • Site/e-commerce – 32%.

A pulverização da preferência dos compradores quanto aos métodos de contato aponta a importância dos negócios desenvolverem estratégias omnichannel, ou seja: que apostem na integração entre os canais

Isso possibilita que um cliente participe da jornada da compra onde quer que ele esteja. Ele pode receber uma ação de marketing pela rede social, fazer negócio pelo site e retirar na loja física, entre outras possibilidades.

Novamente, as tecnologias digitais trazem enorme contribuição a esse processo. A viabilidade da prática multicanal, por exemplo, depende do uso da computação em nuvem.

Esse ambiente virtual é o mais apropriado para hospedar base de dados, softwares de gestão e outros recursos de TI, conferindo mais praticidade e segurança às operações. Outra vantagem da Cloud é a escalabilidade, o que viabiliza a expansão rápida do empreendimento nos momentos apropriados.

Um bom atendimento ao cliente também passa pela agilidade no suporte, algo que é bastante facilitado com o uso de inteligência artificial (IA). Chatbots contribuem muito nessa tarefa, dando mais autonomia ao consumidor na resolução de alguns tipos de dúvidas.


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Regulamentações de privacidade exigem mais cuidados no setor

Negócios que cometem irregularidades referentes à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de agosto de 2021, estão sujeitas a multas. Conforme o nome indica, essa legislação regulamenta desde a coleta até o uso e o armazenamento de informações pessoais, tendo como objetivo proteger a privacidade.

Entretanto, 1 ano após as penalidades começaram a ser aplicadas, apenas 23% das empresas brasileiras possuem um setor dedicado à proteção de dados. A punição para as organizações que exponham os dados dos consumidores pode chegar a R$ 50 milhões.

Dessa maneira, os cuidados são muito importantes. Para começar, é preciso manter a transparência no momento de requisitar os dados, esclarecendo ao cliente seus possíveis usos e, claro, pedindo consentimento. 

Adicionalmente, é fundamental adotar protocolos de segurança para assegurar que o conteúdo armazenado está protegido, seja na nuvem ou em um data center convencional.

Além disso, é possível aliar marketing e tecnologia mais uma vez, para que serviços como os de Big Data não atentem contra a LGPD. Na Vivo Empresas, essas soluções já trabalham com o sistema de identificadores e clusters, excluindo informações pessoais individualizadas e sensíveis.


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Tendências para o setor

Estar atento às tendências de marketing e tecnologia pode ajudar no planejamento de longo prazo dos empreendimentos, como projetos de expansão ou posicionamento de marca. Dessa forma, serão destacados três elementos tecnológicos que estarão cada vez mais presentes no dia a dia dos profissionais de marketing.

Realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA)

A mistura entre o real e o virtual já se faz presente no ambiente de negócios, e o marketing também pode se apropriar dessas tecnologias.

Com a RV, é possível criar cenários imersivos aos consumidores, que podem conhecer melhor os produtos de uma empresa sem que haja um contato material com eles. Essa prática ajuda muito no marketing imobiliário, por exemplo, proporcionando tours virtuais em empreendimentos que ainda nem estão prontos. 

A RV também pode ser utilizada no varejo. Uma possibilidade é trazer a tecnologia em stand de vendas, para que o cliente tenha a experiência do uso de certas mercadorias. Tal recurso já foi utilizado em uma loja do Ponto Frio em São Paulo.

Já a RA traz ainda mais oportunidades aos negócios. Afinal, essa inovação pode ser acessada por qualquer pessoa que possua um smartphone com câmera de boa resolução. Isso foi demonstrado no jogo Pokemón Go, que virou febre por “trazer” desenhos 3D virtuais ao mundo material.

No marketing, essa tecnologia possibilita que o cliente veja como sofás, estantes ou outros produtos ficariam na própria casa, podendo dimensionar o produto e trocar cores. Com a RA, o comprador também pode experimentar tênis, óculos, esmaltes etc.

Metaverso

O metaverso ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mas a expectativa do mercado é que esse recurso esteja presente no dia a dia a médio prazo. 

É o que aponta, por exemplo, a estimativa da Gartner. Segundo a consultoria, 25% das pessoas passarão pelo menos 1 hora por dia no metavero até 2026.

Assim, esse ambiente virtual altamente interativo é mais uma vitrine para as marcas explorarem. É possível não apenas criar uma loja nesse universo, mas também promover ações de marketing em jogos ou criar produtos para serem consumidos como NFT, como está fazendo a Nike.

Digitalização das lojas

Algo mais próximo da realidade de pequenas e médias empresas são as lojas inteligentes. Elas podem ser definidas como aquelas que utilizam recursos para incentivar a autonomia dos clientes, trazer mais conforto, automatizar processos e reforçar o marketing no próprio estabelecimento.

A aplicação desses elementos começa com o investimento em conectividade. A rapidez e estabilidade da conexão ajudam não só na rotina interna das lojas, mas também propiciam o uso de ferramentas que melhoram a experiência do consumidor.

Um exemplo é o Vivo Social Wi-Fi, que fornece sinal de internet aos clientes nos pontos de venda do negócio. O benefício desse recurso são inúmeros: aumento do tempo de permanência na loja, relacionamento mais próximo com o público-alvo, coleta de dados para futuras ações comerciais, entre outros.

Outra inovação que contribui nesse processo é a Internet das Coisas (IoT). Conectando objetos à rede, a organização pode oferecer, por exemplo, totens de autoatendimento, disponibilizando mais um elemento de atração de compradores.

Uma solução baseada nessa tecnologia é a Vivo Marketing Dinâmico. Por essa ferramenta, o estabelecimento oferece informações em telas e monitores interativos, podendo veicular conteúdos de alto impacto.


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Traga as melhores inovações ao seu negócio

Há grandes desafios, mas também excelentes oportunidades para quem está disposto a investir em marketing e tecnologia. Nesse sentido, colocar o cliente no centro do negócio já é um discurso antigo, mas segue como uma exigência crescente do mercado.

É preciso revolucionar a experiência do usuário, oferecendo uma jornada personalizada, clara e intuitiva, que pode ser o diferencial entre um comprador leal à marca ou não. E, para isso, adotar novas técnicas e recursos é crucial. 

Inclusive, a chegada do 5G e a consequente melhoria da conectividade também irá popularizar o uso de ferramentas digitais. Portanto, o momento de se destacar frente aos concorrentes é agora.

Nesse processo, vale ressaltar que a Vivo Empresas é uma parceira estratégica, oferecendo soluções que unem marketing e tecnologia, ajudando a melhorar o relacionamento marca-cliente. Com um portfólio completo, são disponibilizados diversos produtos que se adaptam às necessidades da sua organização, independentemente de setor e porte.

Se você gostou deste conteúdo, aproveite para se aprofundar ainda mais sobre a digitalização nos negócios:

Até a próxima!

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