Durante muito tempo, a Realidade Virtual (VR) foi utilizada para descrever um cenário futurista em filmes e livros, assim como a Internet das Coisas e seus dispositivos inteligentes.
Porém, a verdade é que as formas de aplicação desse recurso são amplas e diversas, podendo atender tanto a fins recreativos, como os do consumidor final, quanto os empresariais.
Isso porque um dos grandes destaques da VR, sigla para Virtual Reality, como o conceito é chamado em inglês, é a imersão proporcionada ao utilizá-la. Tal capacidade, se utilizada de forma criativa, pode revolucionar a experiência do consumidor.
Assim, trata-se de uma importante ferramenta na venda de soluções, serviços e máquinas, por exemplo, e já aparece em feiras de negócios, como o chamariz dos estandes.
Atualmente, muitas marcas se beneficiam dessa aplicação, principalmente nos setores de Varejo, Educação, Saúde, Entretenimento e Logística. Além disso, com a chegada do 5G, que traz mais velocidade e estabilidade para a conectividade, a tecnologia deve se popularizar cada vez mais.
Neste artigo, você verá como a Realidade Virtual pode aprimorar a estratégia do seu negócio, bem como as tendências globais para experiências imersivas nos mais diversos ramos. Confira:
- Realidade Virtual e Aumentada: quais as diferenças?
- Cenário e previsão das experiências imersivas
- Como a tecnologia vem sendo utilizada
- Garantindo a estrutura digital
- Investindo em Realidade Virtual
Realidade Virtual e Aumentada: quais as diferenças?
Novas maneiras de comunicar, entreter, treinar e estudar estão sendo exploradas a partir dessas tecnologias, mas ainda há um vasto campo de oportunidades para aproveitar. Contudo, a fim de aplicar o recurso ideal para as novas ideias, é importante entender que ambas partem de conceitos diferentes.
Realidade Virtual
A Realidade Virtual (VR) ficou conhecida no mundo inteiro, em especial, pela sua entrada no setor de games. Isso porque oferece uma experiência completamente diferente do que já havia sido visto até então. Por meio dessa ferramenta, o jogador pode entrar no cenário do jogo de sua escolha.
Em outras palavras, na realidade virtual, há um ambiente totalmente digital no qual o usuário é inserido, com a ajuda de óculos e outros equipamentos. Em geral, a VR oferece uma visão em 360º e três dimensões, além de permitir interações a partir da mão do usuário. Dessa forma, as fronteiras entre o mundo real e o digital ficam quase imperceptíveis.
É claro que as aplicações desse recurso vão muito além do universo dos jogos eletrônicos, sendo usadas para treinamentos, simulações e apresentação de protótipos.
Realidade Aumentada
Ao contrário do que ocorre com a VR, a Realidade Aumentada (AR) não leva o usuário a outra dimensão, mas traz elementos virtuais para um ambiente real. Naturalmente, a aplicação também ganhou destaque com jogos, principalmente de celular, mas rapidamente se expandiu para outros horizontes.
Assim como é no caso da realidade virtual, a realidade aumentada já é presente em canais digitais de vendas, por exemplo. A partir dela e da câmera de um smartphone, é possível testar como um móvel se encaixará em um determinado cômodo, se um sapato combinará com um certo look e muito mais.
Na prática, trata-se de um recurso que leva a maior vantagem do comércio presencial às lojas online: a possibilidade de se conferir o produto, ainda que numa projeção computadorizada, e garantir se ele atenderá ou não às expectativas.
Como resultado, não só o consumidor se sente mais confiante em comprar pela web, como a satisfação com o produto é maior, reduzindo trocas e devoluções.
Por fim, há ainda a opção de combinar ambas as tendências, o que é chamado de Realidade Mista (Mixed Reality, MR). Como é de se imaginar, a técnica combina elementos verdadeiros e virtuais, mas com o diferencial de criar uma experiência única entre ambos.
Assim, tanto a MR quanto a AR têm sido especialmente úteis e populares na área da saúde, uma vez que apoiam cirurgias e outros procedimentos.
No varejo, essas estratégias já são empregadas, conforme os exemplos citados, para reforçar a tendência phygital, que, por sua vez, reforça que o futuro das vendas está justamente na união entre o físico e o digital.
Cenário e previsão das experiências imersivas
A conectividade é o alicerce de grande parte das inovações, inclusive as ferramentas imersivas. Dessa forma, é consenso que a chegada da tecnologia 5G irá impactar significativamente o setor das TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação.
Aliás, segundo as previsões da IDC Brasil para 2021 e adiante, a quinta geração das redes móveis deve gerar, apenas indiretamente, US$2,7 bilhões em novos negócios no país, envolvendo Inteligência Artificial, Realidade Virtual e Aumentada, Internet das Coisas (IoT), Cloud Computing, Segurança e Robótica.
Isso acontece porque com uma conexão veloz e mais estável, que suporta um maior volume de tráfego de dados, se torna ainda mais vantajoso optar pela adoção de soluções inovadoras como essas.
Além disso, o levantamento da consultoria mostra que a preocupação com a experiência do consumidor têm crescido. Neste ano, 65% das empresas querem dar mais ênfase a Customer Experience (CX) e os gastos nesse mercado devem atingir US$ 1,4 bilhões.
Nesse sentido, a VR atrai pelo fato de trabalhar com estímulos visuais, o que torna mais fácil captar a atenção do público, assim como ocorre com vídeos. Inclusive, já há alguns estudos que mostram essa tendência:
47% do público sente que as tecnologias imersivas o faz sentir mais conectado às marcas e produtos.
Acccenture’s “Try It. Trust It. Buy It”, set. 2020
Em 2021, de 10% a 12% da população adulta dos EUA deve testar alguma tecnologia imersiva, como Realidade Aumentada (AR) ou Virtual (VR). Com isso, no total, estima-se que cerca de 50% dos norte-americanos terão as vivenciado.
Forrester Research – Predictions 2021, out. 2020
Portanto, investir nesses recursos pode ser uma alternativa para se destacar entre os concorrentes e fortalecer a relação com o consumidor, bem como ajuda a preparar o negócio para os desafios do futuro.
Como a tecnologia vem sendo utilizada
Assim como muitas outras ferramentas de digitalização, a Realidade Virtual ganhou destaque durante a pandemia, por oferecer uma forma de consumir conteúdo sem sair de casa.
Locais abertos à visitação, por exemplo, puderam se beneficiar da tecnologia criando um tour simulado por suas dependências. Cafés, restaurantes, hotéis, museus e parques se aproveitaram desse artifício.
Esse é um meio para engajar o público, bem como instigá-lo a conhecer presencialmente o local, no futuro.
Todavia, a VR já estava sendo empregada para impulsionar negócios de diferentes setores antes da crise, como:
Imobiliário
Hoje em dia, apenas olhar uma planta ou mesmo fotos de projeções de um apartamento pode não ser o suficiente para convencer um cliente mais exigente. Por isso, algumas construtoras já estão adotando os óculos de VR, para que seja possível visitar o ambiente de forma mais realista.
Saúde
A tecnologia imersiva tem sido uma grande aliada na medicina. A VR pode ser utilizada como suporte durante procedimentos cirúrgicos, disponibilizando informações sobre o paciente em tempo real e, ainda, para treinamento do corpo médico, com simulações de cenários diversos.
Corporativo
Nesse contexto, gestores podem aplicá-la até mesmo para aproximar times e garantir uma sensação de pertencimento no novo cenário de trabalho híbrido ou remoto. Um bom exemplo é a capacitação de colaboradores à distância, que pode ser feita via simulação de um ambiente real durante uma conferência de vídeo.
Educação
Os modelos de ensino precisam se atualizar constantemente para manter o interesse e engajamento dos alunos, e uma das formas de fazê-lo é trazer novas maneiras de apresentar um conteúdo.
Assim, o aluno pode visitar cenários históricos e conhecer de perto acidentes geográficos, sem contar a possibilidade de aprender física, química e matemática com o apoio de elementos lúdicos.
Nos cursos superiores, as vantagens de se aplicar alguma modalidade de realidade virtual só se ampliam. Afinal, é possível utilizar a técnica em diferentes tipos de protótipos e projetos, como os de engenharia civil, para citar um exemplo.
LEIA MAIS: Educação e tecnologia: conexão direta da escola com o ensino do futuro
Garantindo a estrutura digital
As possibilidades para a Realidade Virtual são infinitas e farão cada vez mais parte do dia a dia dentro de casa e também das empresas. Com sua popularização, a tecnologia ajudará desde pequenas a grandes organizações a construir modelos mais ágeis de colaboração e até a otimizar processos de produção.
Porém, para que a inovação funcione em todo o seu potencial, é preciso contar também com uma estrutura digital robusta.
Em primeiro lugar está a escolha do melhor tipo de conexão para o seu negócio e solução, considerando velocidade, capacidade de processamento e tipo de uso da rede. Como exemplo, a Vivo Empresas oferece pacotes de internet empresarial que vão de 50 Mega a 1GB, o que abrange diferentes perfis de utilização.
Da mesma forma, a preocupação com a segurança deve vir na sequência, uma vez que as ameaças cibernéticas vêm crescendo em intensidade, volume e complexidade.
Para isso, vale entender quais as principais vulnerabilidade do sistema e protegê-las. Só assim é possível evitar que os benefícios trazidos pela VR não acompanhem brechas que coloquem o consumidor e o negócio em risco.
Por fim, há o Cloud Computing (computação em nuvem), que pode não apenas armazenar as soluções de Realidade Virtual, como facilitar seu compartilhamento. Inclusive, a nuvem é uma viabilizadora de muitas outras soluções inovadoras, desde que sua implementação seja realizada de forma planejada.
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Investindo em Realidade Virtual
A Realidade Virtual é uma grande aliada das empresas que buscam inovar e desfrutar dos inúmeros benefícios que englobam um melhor relacionamento com o cliente. Tudo isso sem contar os ganhos em custos e agilidade para a concepção e aprovação de novos projetos.
Apesar disso, para que esse recurso funcione da melhor forma, ele também exige um ambiente já digitalizado, estruturado e protegido. Assim, acima de tudo, todas essas tecnologias precisam estar alinhadas ao próprio negócio para que juntas possam gerar um retorno satisfatório à companhia.
Selecionar as melhores ideias pode parecer simples, mas com o volume de inovações que surgem a cada dia, essa nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, a Vivo Empresas está pronta para ajudar, inclusive no planejamento estratégico, necessário para adoção de toda solução inovadora.
Adicionalmente, é a partir de um portfólio amplo e diversificado que você poderá encontrar o que há de melhor para alavancar a transformação digital do seu negócio.
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Até a próxima!