Gartner aponta 7 elementos para elaborar uma boa estratégia de nuvem

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Ter uma boa estratégia de nuvem é, hoje, essencial para a transformação digital de negócios. Isso acontece pois, só fazendo um bom planejamento é possível aproveitar as vantagens oferecidas por essa solução, como a maior escalabilidade no uso de dados e a possibilidade de ter o time trabalhando remotamente em um mesmo projeto.

O Gartner afirma em seu estudo publicado sobre o assunto que: 

“Mais importante que implementar soluções cloud em seu negócio é fazê-lo com planejamento e provisão. Adotar uma “estratégia de nuvem pragmática”, nos termos da pesquisa, é essencial.”

Os analistas por trás da pesquisa apontam sete elementos essenciais para formular uma estratégia sólida. Neste artigo, portanto, além de conhecê-los, você entenderá como cada um deles pode auxiliar na transformação digital do seu negócio. Veja também:

  • Estratégia de nuvem versus estratégia do seu negócio;
  • Riscos a serem avaliados na adoção de serviços cloud;
  • Migração: as vantagens além da redução de custos;
  • Planejamento para transformação digital;
  • Divisão de responsabilidades entre o consumidor e o provedor da plataforma;
  • Diferenciação na abordagem dependendo da solução;
  • Departamento de TI alinhado com as mudanças.

1. A estratégia de nuvem deve seguir a estratégia do seu negócio

Segundo o relatório produzido pelo Gartner, o primeiro passo para montar uma estratégia de nuvem é combiná-la com a natureza da sua organização. Para isso, Raj Bala recomenda que os líderes de infraestrutura e operações (I&O) avaliem se o serviço, plataforma ou infraestrutura que pretendem adotar está alinhado às atividades da empresa.

Pessoas olhando para uma grande tela de computador com códigos saltando da tela
Primeiro passo é criar uma estratégia condizente com a atividade da empresa

Na prática, isso pode ser feito analisando-se cuidadosamente se a solução em cloud que se pretende adotar em um negócio tem os atributos que ele procura. Nesse sentido, confiabilidade, custo e integração com outros serviços são só alguns dos pontos que deverão ser observados ao fazer a escolha.


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Vantagens internet das coisas (IoT)

2. Avaliar os riscos em relação à segurança, compliance e outros temas

Para realmente atingir seu objetivo, a estratégia deve prever, além das vantagens, os riscos que a migração para a nuvem pode trazer para a organização. 

Dentre os mencionados pelo Gartner, estão aqueles relacionados à agilidade, disponibilidade, segurança, fornecimento e compliance. Tais preocupações, segundo o estudo, devem ser ponderadas tanto quanto aos potenciais benefícios.

Igualmente, Bala afirma que é essencial formular uma “estratégia de saída” antes de se comprometer com qualquer provedor ou serviço. Dessa forma, caso algum dos problemas se concretize e a organização precise substituir uma solução por outra, poderá realizar a troca mais facilmente.

3. Questionar a redução de custos como principal motivo para adotar a nuvem

Os analistas do Gartner apontam que um dos questionamentos mais frequentes entre seus clientes é sobre a nuvem ser, ou não, mais barata

No relatório, no entanto, a consultoria explica que responder essa questão não é simples, visto que o custo depende de variáveis como o tipo de serviço escolhido, a carga de trabalho e outras circunstâncias específicas e inerentes à empresa.

Conforme as organizações têm ganhado experiência com a implementação da nuvem, vê-se que os maiores benefícios são em inovação e agilidade, em vez de custo.”

Raj Bala, diretor sênior de pesquisa no Gartner


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4. Planeje uma rota para a migração

Existem várias formas de implementar a cloud computing no negócio. Para isso, sua estratégia deve cobrir, pelo menos, um dos métodos a seguir:

  • Enquanto o Rehosting é um método ágil e que exige pouco esforço, pois consiste na simples migração dos dados e aplicações para uma plataforma em nuvem, 
  • O Refactoring permite reimaginar a aplicação, levando-se em conta o novo sistema no qual ela estará construída.
  • Da mesma forma, o Rebuilding também considera as características da solução, mas consiste em partir do zero, reconstruindo a aplicação com uma arquitetura pensada desde o início para o esse sistema. 

Embora esses sejam os principais meios de se adotar a tecnologia, bem como os citados pelo relatório do Gartner, vale lembrar que não são os únicos.

5. Migrar para a nuvem pressupõe o compartilhamento de responsabilidades

Contratante e provedor de nuvem atuam como parceiros, dividindo responsabilidades

Outro elemento essencial para se ter em mente, segundo os analistas, é o fato de que a cloud computing institui um modelo de responsabilidade compartilhada

Dessa forma, os deveres e obrigações do provedor são definidos pelas funcionalidades do serviço que ele oferta. Já a organização que contrata o provedor, explica o artigo, deve empenhar os próprios esforços para extrair da plataforma, infraestrutura ou software, os resultados desejados.

Acerca disso, Raj Bala explica que os clientes precisam entender claramente o que esperam do seu contratado e o que, por outro lado, é de sua responsabilidade. 

Igualmente, conforme são necessárias habilidades e experiência para lidar com serviços em nuvem, é essencial que a organização treine, eduque e, possivelmente, certifique sua equipe para o uso da solução contratada.


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6. Diferencie a abordagem para as três áreas típicas de adoção da nuvem

O Gartner tem observado três áreas distintas de adoção da cloud, a começar pela adoção do software como serviço (SaaS), que oferece rápido acesso a funcionalidades modernas. 

Em seguida, o relatório também menciona as plataformas de infraestrutura em nuvem (CIPS), que permitem formular funcionalidades únicas. E, por fim, cita a migração de aplicações legadas e atuais.

E para diferenciar a abordagem nesses três tipos de implementação, os analistas recomendam que, ao elaborar uma estratégia de nuvem, os líderes de I&O tenham uma “visão holística”. 

Com isso, o objetivo seria ponderar entre o controle operacional e o gerenciamento. Por fim, o estudo ainda ressalta que o método deve ser adotado para cada aplicação implantada.

7. Abrace as mudanças em seu departamento de TI

Três pessoas do departamento de TI segurando uma nuvem de papel
Departamentos de TI devem auxiliar na escolha e utilização de recursos de nuvem

Como última dica, mas não menos importante, o Gartner cita que, independentemente da estratégia de nuvem traçada, é importante entender se ela causará impactos ao departamento de TI da organização.

Segundo Bala, normalmente esses impactos requerem “o apontamento de um arquiteto de nuvem, estabelecendo um centro de excelência e configurando um corpo de corretores de serviços Cloud“. Ele explica que o intuito seria conectar os colaboradores e as partes interessadas da organização aos provedores.

Ao final, Bala também faz um paralelo, afirmando que os departamentos de TI poderão adotar um papel similar ao dos setores de RH. Ele explicou que, assim como o segundo seleciona e gerencia os recursos humanos da empresa, os setores de TI, após ganharem alguma experiência, poderão auxiliar suas organizações a escolher e usar, da melhor forma possível, os diferentes recursos disponíveis.


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Conclusão

Em suma, a migração para a nuvem é um fenômeno cada vez mais comum, seja qual for o porte do negócio. E em 2020, especialmente, muitas empresas se viram obrigadas a adotar alguma solução em Cloud para continuar operando. 

Por isso, se a meta do seu negócio para 2021 é adotar o cloud computing em algum nível, certifique-se de elaborar um plano de ação condizente com os resultados desejados.

Da mesma forma, uma boa estratégia de nuvem deve observar as peculiaridades da organização e, principalmente, as tendências para esse ano.

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Até a próxima!

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