A administração de negócios está vivendo novos desafios com a transformação digital. Assim, são diversas as frentes da operação que demandam atenção e, por vezes, um fator crucial pode passar despercebido. Nesse sentido, uma das áreas estratégicas para a alta performance da empresa é a gestão de redes.
Hoje, na economia digital, é imprescindível que a rede corporativa tenha estabilidade e máxima conectividade. Isso é importante para garantir que a operação não pare. Para tanto, é necessário investir em um conjunto de ações para o alto desempenho.
Assim, a maneira como a gestão de redes acontece em uma organização pode ser um dos aspectos que definem o seu sucesso. Na prática, significa que a qualidade da rede corporativa e da infraestrutura de Tecnologia da Informação interfere diretamente no faturamento e na receita.
Dessa forma, por ser uma ótica que depende de uma visão em 360º da gestão de empresas para ser percebida, preparamos este artigo para esclarecer os principais pontos sobre o assunto. Ao longo da leitura, você vai entender:
- O que significa a gestão de redes
- Quais os principais tipos de redes corporativas
- Por que essas redes são uma boa decisão
- Como a gestão de redes interfere nos fluxos operacionais
- Como acontece a relação backoffice e ponta
- Quais as vantagens do outsourcing de redes
- Quando é a hora de investir nessa solução para o negócio
Afinal, o que significa gestão de redes?
A gestão de redes consiste em um conjunto de boas práticas de controle, prevenção e correção para garantir a máxima disponibilidade dos recursos tecnológicos, sobretudo de conectividade, em uma empresa.
Assim, há a integração de diversos recursos para que a operação do negócio tenha condições para alcançar a máxima eficiência.
Em resumo, podemos dizer que a gestão de redes tem por finalidade:
- garantir a disponibilidade das redes corporativas;
- otimizar a comunicação entre matriz e pontas;
- atuar de maneira preditiva para evitar a improdutividade
Naturalmente, portanto, a gestão de conectividade, como também pode ser chamada, requer uma série de equipamentos para funcionar adequadamente, a exemplo de pontos de acesso (access points) e switches.
Além disso, há diversos tipos de redes, e cada uma atende a necessidades específicas das empresas, sendo importante contar com aquela que for ideal para a estrutura organizacional em questão.
E como é possível imaginar, esse cuidado e planejamento são estratégicos para a companhia. Afinal, a conectividade é o pano de fundo que suporta a operação de qualquer negócio moderno.
Não por menos, de acordo com um estudo conduzido pelo Gartner, no primeiro trimestre de 2021, a projeção é de que haja um crescimento de 5,5% nos investimentos em soluções de TI para o próximo ano.
E para não ficar de fora desse movimento, já não basta ter um plano de internet empresarial ou estar presente na web, é preciso garantir que esse recurso seja utilizado de maneira eficiente para atingir os objetivos da organização.
Por sua vez, é o emprego dessas boas práticas de controle, prevenção e correção citadas, somadas ao uso de soluções tecnológicas adequadas, é claro, que garantirá o bom proveito da conexão.
Quais os principais tipos de redes corporativas?
De maneira sintética, podemos dizer que as redes corporativas funcionam considerando dois critérios principais:
- o tipo de dispositivo que será conectado;
- a distância dos dispositivos entre si.
Em um contexto de digitalização das empresas, os modelos de redes corporativas estão se reinventando para atender às novas necessidades de conectividade, estabilidade e disponibilidade.
Nesse cenário, podemos destacar as redes SD-WAN e SD-LAN. A seguir, entenda mais como cada uma delas funciona.
SD-WAN
Esse tipo de rede é composto por um link principal e link de backup. A partir de uma configuração pré-definida, um software inteligente define quais aplicações passarão e por quais links.
Sendo assim, a SD-WAN funciona em um modelo de equilíbrio e compensação. Na prática, a rede passa a direcionar mais esforço para as tarefas que demandam maior volume de dados.
Suponha que a sua empresa tem diversos computadores em operação conectados à rede e simultaneamente está acontecendo um evento corporativo importante, com transmissão ao vivo. Para garantir que essas duas frentes tenham disponibilidade, a SD-WAN orienta o volume de dados de acordo com a quantidade necessária para a estabilidade de cada um.
Dessa forma, a abordagem permite uma gestão automatizada dos recursos de internet. E como é de se imaginar, esse controle é muito importante para evitar que os seus processos sofram os impactos de uma queda de rede, ou que alguma rotina seja prejudicada porque o acesso à web está lento.
Adicionalmente, um ponto que merece atenção é que essa solução em TI tende a ser até duas vezes mais barata do que as redes corporativas “tradicionais”, de acordo com o Gartner. Sendo assim, é uma alternativa que deve ser considerada, sobretudo se os custos de conectividade estiverem altos.
LEIA MAIS: Redução dos custos: como otimizar investimentos em TI
SD-LAN
A SD-LAN é uma categoria de rede baseada no mesmo funcionamento da SD-WAN. A diferença é que o seu uso é direcionado para atividades mais complexas de TI. Assim, tal como a primeira, essa abordagem proporciona benefícios específicos de adaptabilidade, flexibilidade, economia e escala para redes de acesso com e sem fio.
Na prática, a SD-LAN é orientada por aplicativos e uma política que desencadeia camadas de hardware e software. Dessa forma, também cria redes auto-organizadas e gerenciadas centralmente – que são mais simples de operar, integrar e escalar.
Agora, temos um crescimento da necessidade da Cloud Computing (Computação em Nuvem) no dia a dia das organizações, bem como da ampliação das soluções em IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas).
Ou seja, esse é um tipo de solução em conectividade que, além de reduzir despesas, atende bem às necessidades do momento.
Por que essas redes são uma boa tomada de decisão?
As redes SD-WAN e SD-LAN convergem com a demanda por segurança de dados e mobilidade corporativa em um contexto em que ser digital é imperativo. Assim, ambas oferecem mais estabilidade e agilidade para os usuários, atendendo bem à nova realidade de equipes trabalhando à distância.
Hoje, um dos principais desafios das empresas é a possibilidade de operar remotamente. Ao mesmo tempo, essa é uma via de mão dupla, uma vez que também oferece uma oportunidade real de expandir o negócio sustentavelmente. No entanto, para isso acontecer, é preciso contar com a infraestrutura de TI adequada.
Por sua vez, para garantir que essas redes funcionem da melhor forma possível, é necessário contar com especialistas no assunto. Nesse sentido, é interessante investir no outsourcing, ou terceirização, da gestão de redes do seu negócio.
A gestão de redes interfere na operação da empresa?
De acordo com um estudo realizado pela PwC, em 2018, 89% dos brasileiros entrevistados afirmam que a experiência do cliente é um fator crucial para a tomada de decisão na hora da compra. Além disso, a pesquisa Global Consumer Insights Pulse Survey, realizada pela mesma consultoria, em 2021, aponta que os consumidores estão cada vez mais digitais.
Esses dois dados mostram a importância de garantir a satisfação dos usuários nas plataformas do seu negócio. Inclusive, isso vale até para as lojas físicas. Afinal, os sistemas informatizados nelas presentes também dependem da disponibilidade de rede para operar.
Assim, a gestão de redes impacta em diversos aspectos estratégicos de diferentes negócios. Afinal, não é somente o colaborador que lida diretamente com o consumidor que é responsável por sua fidelização à marca. Tão importantes quanto, as áreas de infraestrutura e backoffice devem garantir os recursos necessários para isso.
Um exemplo prático da importância da disponibilidade dos serviços é a queda das redes sociais Instagram, WhatsApp e Facebook que aconteceu em outubro de 2021.
Nesse evento, todos os serviços das três companhias foram prejudicados em todo o mundo. A prestação de serviços de diversos negócios foi prejudicada, e a ocasião gerou uma perda de US$ 7 bilhões em apenas sete horas para Mark Zuckerberg, CEO do conglomerado.
E como ocorre a relação entre o backoffice e a ponta?
Grandes corporações que têm edifícios matriz e alta capilaridade com filiais são mais experientes quando o assunto é a relação entre backoffice e a chamada “ponta”, responsável por lidar diretamente com o consumidor.
Assim, de certa forma, podemos dizer que esses modelos de negócios tendem a responder de maneira mais ágil às transformações da economia 4.0.
No entanto, essa se tornou uma realidade recente para pequenas e médias empresas. É esperado que as startups consigam responder melhor por terem surgido em um contexto de transformação digital. Mas, com certeza, todas essas organizações estão enfrentando novos desafios relacionados à conectividade e segurança da informação.
Assim, a relação entre backoffice e ponta ocorre de forma que a primeira cuida da estrutura para que a segunda possa operar. Nesse sentido, há diversas atividades consideradas como backoffice, não somente as frentes de gestão de redes e de TI.
Na prática, é mais fácil delimitar por exclusão: as atividades da ponta são o core business da empresa, ou seja, o negócio central, enquanto a “retaguarda”, numa tradução livre do termo, cuida de manter a infraestrutura necessária funcionando.
Então, para garantir a máxima performance, é interessante contar com um backoffice automatizado, com alta tecnologia e administrado por especialistas no assunto. Assim, a empresa consegue concentrar os esforços no seu objetivo enquanto negócio.
Quais as vantagens do outsourcing da gestão de redes?
A gestão de redes não só pode ser terceirizada como pode, também, trazer uma série de vantagens. Assim, vale entender melhor os benefícios dessa estratégia para a administração e o crescimento da empresa.
Mais segurança para o negócio
Contar com profissionais especialistas no assunto diminui a exposição do negócio ao risco. Devido ao conhecimento que eles têm, o tempo para entender uma complexidade e solucioná-la é reduzido. Assim, a companhia tem uma resposta mais ágil em situações de missão crítica e no desenvolvimento de soluções personalizadas para a operação.
Direcionamento inteligente dos recursos
A terceirização da gestão de redes vai ajudar a empresa a concentrar os esforços no que mais importa: seu core business. Assim, os recursos humanos e financeiros podem ser direcionados para otimizar a qualidade dos produtos e serviços. Isso ajuda a estimular a inovação da marca e potencializar a competitividade no mercado.
Desempenho sustentável da operação
Uma das frentes do desenvolvimento sustentável dos negócios é aplicar uma gestão enxuta, ou seja, com a otimização da qualidade somada à diminuição dos custos. Assim, a escalabilidade da operação é uma boa prática de Governança Corporativa e que pode ser obtida por meio do outsourcing da gestão de redes.
E quando é a hora de terceirizar a gestão de redes?
No cenário em que vivemos, o quanto antes melhor.
Contudo, vale destacar que, assim como em toda mudança estrutural a ser feita na empresa, é interessante estudar mais sobre o assunto antes de uma tomada de decisão. É preciso entender a realidade atual da organização, seus ativos e onde ela quer chegar.
Além disso, é válido também buscar referências com outras empresas que passaram por essa migração.
O benchmarking, conceito que resume a ideia de ter uma outra companhia como parâmetro, é uma ferramenta enriquecedora que contribui para mais qualidade nas decisões das empresas.
Ademais, nesse processo, o mais importante é que o seu negócio conte com a parceria estratégica de um provedor especializado e que seja referência no assunto. Nesse sentido, a Vivo Empresas oferece soluções em gestão de redes que podem ser implementadas em qualquer operação, promovendo:
- Gestão centralizada;
- Alta disponibilidade;
- Priorização de tráfego com segurança;
- Experiência otimizada para usuários e para seus clientes.
Esperamos que este artigo sobre os benefícios de se realizar uma gestão inteligente da conectividade no seu negócio tenha sido útil. Confira também
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