Diversas empresas têm optado por migrar as suas cargas de trabalho para a nuvem, decisão que aumentou exponencialmente durante a pandemia. Com colaboradores trabalhando remotamente, a forma mais eficiente de ligar todas as pontas é utilizar um ambiente virtual.
No entanto, para que o serviço seja eficiente em todos os aspectos, é essencial adotar estratégias específicas, como reforçar a segurança e garantir que as informações fiquem 100% disponíveis, mesmo em caso de falhas e acidentes. Esta última ação implica na construção de um plano de Disaster Recovery (ou recuperação de desastres, em português).
Trata-se de um conjunto de estratégias e procedimentos que devem ser adotados sempre que houver um problema que possa causar indisponibilidades do sistema. No caso de informações e aplicativos alocados em uma nuvem, o modelo mais utilizado é o DRaaS, sigla de Disaster Recovery as a Service.
A tecnologia é capaz de proteger e recuperar dados de modo automático e eficiente. Quer saber mais sobre? Fique conosco neste artigo. Você verá:
- Cloud Computing: o uso cada vez maior exige planos de Disaster Recovery
- Por que esse tipo de estratégia é importante
- O que é DRaaS e os motivos para utilizá-lo
- Por que as a service é uma tendência
Cloud Computing: uso cada vez maior exige planos de Disaster Recovery
A pandemia impulsionou o uso de soluções baseadas em Cloud Computing no universo corporativo de modo geral. Segundo a pesquisa Cloud 2025, realizada em junho de 2020 pela LogicMonitor, 75% dos tomadores de decisão da área de TI acreditam que 95% das cargas de trabalho migrem para a nuvem em um período de quatro anos.
Para se ter uma ideia, 88% das empresas da área da saúde, uma das que mais precisaram se renovar em 2020, aceleraram a adoção da tecnologia desde o início da crise sanitária. O indicador é proveniente de um estudo encomendado pela Trend Micro, de dezembro de 2020.
Dessa forma, é possível concluir que soluções baseadas na abordagem são, sem dúvidas, elementos facilitadores do trabalho, sobretudo para as companhias que passaram a atuar em home office ou recorreram ao modelo híbrido.
No entanto, ao mesmo passo em que são extremamente positivas, também requerem algumas preocupações pontuais.
Uma delas diz respeito à proteção/disponibilidade dos dados. Assim como nos ambientes físicos, problemas podem acontecer no meio do caminho, o que ocasionaria uma lista extensa de prejuízos para os negócios.
Por isso, os planos de Disaster Recovery são fundamentais para organizações de todos os segmentos. Estamos falando aqui de um conjunto de políticas e procedimentos para evitar que informações, aplicações, sites ou programas fiquem indisponíveis repentinamente.
Ou seja, caso aconteça algum problema, tais como acidentes naturais (incêndios e alagamentos), ataques ao sistema e quedas de energia, por exemplo, não haverá interrupções no serviço. A estratégia adotada se encarregará de realizar a recuperação da infraestrutura de tecnologia e de todos os seus sistemas vitais.
Por que os planos de recuperação de desastres são importantes
Os planos de Disaster Recovery garantem redundância e resiliência aos sistemas e às infraestruturas de TI como um todo. São imprescindíveis para áreas consideradas missão crítica, como hospitais, bancos e data centers. Ou seja, ambientes que precisam estar 100% disponíveis. Caso contrário, além de impactos financeiros, também pode haver danos sociais.
As tentativas de roubo de dados de instituições bancárias, por exemplo, cresceram 80% durante a pandemia, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgados em setembro de 2020.
Devido à alta exposição digital, os criminosos tendem a fazer um volume maior investidas para terem acesso às informações ou então inativar sistemas. Diante disso, os DR ganham ainda mais relevância.
Um estudo realizado pelo Gartner em julho de 2021 apontou quatro elementos fundamentais para proteger os dados em um ambiente virtual. Um deles é a criação de uma estratégia de recuperação de desastres para evitar ataques cibernéticos, o que poderia ocasionar muitos danos aos negócios.
“Certifique-se de que os procedimentos adequados de backup, restauração e recuperação de desastres estejam em vigor. Para lidar com incidentes de alta gravidade, deve ser possível restaurar o backup em um novo sistema ou máquina virtual.”
Fonte: Gartner.
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DRaaS: fundamental na era da nuvem
No caso do cloud computing (computação em nuvem), um modelo que vem sendo bastante usado dentro dos planos de recuperação é o DRaaS, sigla de Disaster Recovery as a Service (ou recuperação de desastres como serviço, em português). Segundo definição do Gartner, os dados são replicados para a cloud, que realiza automaticamente uma recuperação do servidor.
A tecnologia é recomendada para assegurar maior proteção contra falhas que podem ocorrer na infraestrutura de TI. Na prática, ferramentas baseadas em cloud contam com mecanismos que possibilitam a criação de um backup de dados críticos e também de aplicações que são consideradas de extrema importância para o negócio.
Dessa forma, toda a infraestrutura de TI é replicada em um ambiente virtual, ficando à disposição da companhia em caso de falhas e de indisponibilidades. Todas as atividades continuarão funcionais – e em um local de fácil acesso.
Depois de resolvido o problema, a tecnologia possibilita a migração do trabalho que foi realizado no período para a infraestrutura de TI principal. Aliás, é possível implementá-la na companhia por inteiro ou então em aplicações ou setores mais críticos.
Seus principais benefícios são a confiabilidade e a continuidade dos serviços mesmo enfrentando falhas. Tais características implicam na redução de custos, uma vez que ações de emergência podem sair mais caras e, muitas vezes, apresentarem demora. Quando a infraestrutura fica indisponível, o trabalho não pode ser realizado, o que leva, muitas vezes, a prejuízos irreversíveis.
Além disso, ao ter um ambiente de trabalho mais robusto, a companhia acrescenta camadas de valor ao seu portfólio de serviços e produtos. Ou seja, as demandas de mercado serão atendidas com maior solidez, agilidade e eficiência.
‘As a service’ é tendência
O termo “as a sevice” (como serviço, em português) está em alta no universo corporativo. Você já deve ter ouvido falar em conceitos como Infrastructure as a Service (IaaS), Platform as a Service (PaaS) e Communication as a Service (CaaS), só para citar alguns exemplos. Tanto que foi criada uma expressão que representa as diversas possibilidades existentes: XaaS. Neste caso, o “X” representa a palavra “everything” ou, ainda, “qualquer coisa”.
Quando estamos falando de recuperação de desastres, a solução que pode ser contratada como serviço é o DRaaS. Além de eficiente, é estratégico porque age automaticamente, conforme diretrizes pré-estabelecidas, e libera as equipes de TI para outras ações prioritárias, como a busca pela origem do problema.
O ambiente de trabalho secundário fica pronto para ser acionado quando houver problemas de diferentes naturezas. Todos os arquivos e programas são atualizados regularmente, o que assegura a disponibilidade do serviço.
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Concluindo
Indiscutivelmente, a rede tecnológica de qualquer negócio deve contar com uma solução de redundância. Ou seja, uma estrutura ‘espelho’ que atuará como backup, caso o sistema principal falhe por algum motivo. Por isso, os planos de recuperação de desastres são essenciais para companhias de todos os setores, sobretudo as que são consideradas de missão crítica.
Na era digital, devido à migração das cargas de trabalho para a nuvem, o DRaaS desponta como uma solução ágil e eficiente. Isso porque a recuperação das informações é feita de modo contínuo. Sendo assim, quando um problema ocorre, um sistema secundário fica disponível para assegurar a continuidade do trabalho. Além disso, esse tipo de estratégia garante maior robustez à infraestrutura de TI, bem como proteção aos dados.
Trata-se de uma decisão importante para quem adotou soluções baseadas em nuvem. Aliás, você já conhece as opções oferecidas pela Vivo Empresas? Estão todas disponíveis na área de cloud computing.
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Até a próxima!