O funil de inovação parte do princípio básico de que empresas precisam se atualizar constantemente, a fim de se manter competitivas. Líderes buscam continuamente alternativas para a resolução de desafios específicos. Os colaboradores desejam, com cada vez mais empenho, espaço para contribuir e ter suas sugestões realmente consideradas.
No cenário apresentado, o processo de coletar novas ideias, filtrá-las e, por fim, aplicá-las faz toda a diferença. E é essa a base do funil de inovação.
A ferramenta de gestão destaca-se pela facilidade de aplicação e por trazer benefícios consideráveis para a empresa, como otimizar o uso dos recursos internos, definir objetivos de maneira mais clara e contar com um processo de desenvolvimento de ideias de alta qualidade. Por isso, preparamos este artigo. Aqui, você lerá também:
- O que é o funil de inovação;
- Como funciona;
- Relação com a inovação aberta;
- Etapas do funil de inovação;
- Papel da tecnologia no processo;
- Como usar.
O que é o funil de inovação
O funil de inovação é um mecanismo que leva as empresas a ter um fluxo contínuo de ideias inovadoras e protótipos que podem ser testados para checar se são viáveis. É uma abordagem popular e usada por muitos negócios para decidir quais ideias são possíveis e quais não são.
Com a utilização dessa ferramenta, é possível não só coletar e filtrar novos insights, mas também trabalhar em planos de ação para colocá-los em prática.
Com a crescente digitalização das empresas, é importante contar com uma estratégia para captar ideias e, principalmente, selecionar as melhores delas. Assim, aumenta-se a chance de conquistar maior produtividade e usar os recursos disponíveis da melhor forma possível.
Ou seja, a base do funil é de não deixar passar despercebido um grande número de ideias, inclusive as embrionárias, e fazer com que todas sejam analisadas ou refinadas.
Com a aplicação da prática, as melhores e mais viáveis seguem, enquanto as outras param no funil. Além de ser uma ferramenta eficiente para checar a viabilidade de projetos, o mecanismo também ajuda as empresas a priorizar seus objetivos.
De forma resumida: nela, o brainstorming fica no topo, enquanto no meio acontece a triagem do que há de melhor e, no final, a parte de planejamento e execução desses projetos inovadores.
Como funciona o funil de inovação
O funil de inovação tem funcionamento simples: é um processo que reúne em um só lugar as mais diversas ideias sugeridas pelas equipes e, em alguns casos, até parceiros externos para, em seguida, estudar a viabilidade de cada sugestão.
De acordo com a consultoria McKinsey, 84% dos CEOs de grandes empresas acreditam que inovação é essencial para o crescimento. No entanto, apenas 6% estão satisfeitos com a performance de suas empresas nesse quesito.
Ou seja, a inovação é um aspecto crítico para o crescimento, em especial, em um cenário no qual a velocidade dos ciclos de negócio aumenta a cada ano. Contudo, apesar de a maioria das empresas entender a sua importância, falha quando chega o momento de colocar os projetos em prática.
Nesse contexto, a ferramenta pode ser uma aliada. Assim como o funil de vendas, ela é dividida em três etapas: topo, meio e fundo. Com essa divisão, a triagem de ideias é ordenada e, ao final, a empresa consegue partir para a execução, com a garantia de uma tomada de decisão mais precisa em relação às estratégias e aos planos de ação que serão adotados.
A relação com a inovação aberta
Criado em 2003, por Henry Chesbrough, o conceito de inovação aberta consiste em um modelo de incorporação tecnológica por parte dos negócios. O livro Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology, tratou sobre a metodologia e concluiu que o processo de elaboração de um novo produto deve ser ampliado para fora das empresas.
Ou seja, é distribuído e realizado a partir da colaboração de múltiplos stakeholders. Eles podem ser acadêmicos, clientes ou fornecedores, ao invés de se concentrarem apenas em departamentos de pesquisa e desenvolvimento do negócio.
De acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado em agosto de 2021, parcerias baseadas em pesquisa e desenvolvimento (P&D) entre as empresas e universidades/institutos de pesquisa contribuíram para aumento de 30% no nível de capacidade para inovação.
O conceito de inovação aberta colabora para, de certa forma, atualizar o funil de inovação. Isso porque, como a empresa não deve inovar sozinha, é importante que o uso da ferramenta aconteça em conjunto com os parceiros externos, como startups e universidades.
Compartilhamento de ideias está no centro
É preciso investir em flexibilidade e ferramentas de colaboração para que o funil possa abarcar ideias inovadoras que venham tanto de públicos internos quanto externos.
Nesse cenário, o compartilhamento de ideias é o que está no centro do processo de gestão da inovação. Por isso, é essencial não só a utilização conjunta do funil como também ter objetivos alinhados durante todo o processo.
Ou seja, é passo importante que, sempre que possível, a definição de critérios e metas não seja unilateral. Dessa maneira, reduz-se a chance de divergências conforme as ideias ganham corpo e se tornam projetos.
Etapas do funil de inovação
Principalmente quando usado em parceria com partes externas, é importante que a avaliação dos projetos sugeridos siga critérios previamente definidos e esteja de acordo com as metas determinadas.
Dessa forma, mesmo com alto volume de ideias, é possível filtrar aquelas com melhor viabilidade. Além disso, é importante conhecer o papel das três etapas do funil: topo, meio e fundo.
Topo de funil: ideação
A coleta de ideias é a primeira etapa do funil de inovação. O famoso brainstorming é o ponto de partida. Nesse estágio, não há o objetivo de filtrar ou selecionar as melhores sugestões. A ideia é coletar o máximo de dados possível.
Na etapa, é comum o lançamento de editais de inovação. Outras possibilidades são a de se realizar benchmarking, além de participar de feiras e palestras para, assim, contar com o máximo de informações possível para a próxima etapa.
É importante que o topo do funil de inovação seja, como o nome indica, abrangente. Por isso, colocar em prática a inovação aberta, inserindo clientes e parceiros, pode ser um passo importante para coletar visões e dados diversificados sobre o tema.
Meio de funil: Triagem
Aqui, há a avaliação de ideias de acordo com seu valor em potencial, riscos e custos envolvidos. Ou seja, nesta fase, é preciso focar na triagem de todos os dados levantados no estágio anterior.
No meio do funil, as empresas têm a possibilidade de se aprofundar em relação às ideias sugeridas no topo. Sendo assim, quanto mais bem definidos forem os critérios e as metas, mais confiável será a tomada de decisão nessa etapa. Isso porque apenas as melhores sugestões passam desse estágio para o último.
Lado a lado, é importante fazer um mapeamento das ideias que passarão para a etapa seguinte, investindo tempo em documentação.
Fundo de funil: Realização
É no fundo do funil que as ideias se transformam em projetos vivos, que se tornarão realidade. Nesse ponto, o negócio pode começar a operação em conjunto com potenciais parceiros, fazendo um acompanhamento do desenvolvimento dia após dia.
Aqui, ideias são postas em prática, tornando-se realidade. Ou seja, é esperado que essa etapa seja complexa e que exija planejamento minucioso, para que as sugestões se desenvolvam de forma adequada.
Logo, ferramentas como planejamento estratégico e plano de negócios fazem a diferença. Além disso, é indispensável envolver todos os times ao longo da realização de cada projeto.
Papel da tecnologia no processo
Uma das maneiras de se colocar em prática o funil de inovação é com o apoio da tecnologia e da transformação digital. Na verdade, graças à digitalização e à conectividade, boas ideias para o topo do funil podem vir de qualquer lugar e a qualquer momento.
Portanto, preparar a empresa para aproveitar essas oportunidades se mostra indispensável. Em um contexto em que a inovação não se restringe aos times internos, investir em soluções de Cloud faz a diferença.
Afinal, a comunicação é indispensável para o desenvolvimento do funil de inovação. Contar com soluções de conexão estável e segura torna a interação com os stakeholders mais rápida e eficiente.
A tecnologia também apoia o funil de inovação, a partir do momento em que aproxima equipes, otimizando sua gestão e, ainda, quando facilita o compartilhamento de informações com o uso, por exemplo, de IoT.
O uso de soluções em nuvem permite não só o gerenciamento da empresa de onde estiver como também colocar em prática processos colaborativos, como o funil de inovação.
Nesse sentido, por mais que a inovação não esteja diretamente ligada à tecnologia, soluções como essas facilitam a geração e a troca de ideias, que são essenciais para uma empresa que deseja inovar.
Benefícios do funil de inovação
Dentre os principais objetivos do uso da ferramenta está a chance de usar os recursos internos de maneira mais eficiente. Afinal, há o direcionamento para projetos que têm mais chance de ser bem-sucedidos, de acordo com os objetivos definidos.
Além disso, o funil de inovação se destaca por sua simplicidade de execução. Mesmo com soluções tecnológicas de fácil acesso, como ferramentas de colaboração, já é possível colocar o mecanismo em prática.
Isso sem falar que leva, ainda, a maior produtividade, a partir do momento em que o investimento de tempo e de recursos é concentrado em ideias que são realmente viáveis para a empresa.
Por fim, aplicar a técnica é uma forma de garantir a real execução de projetos no fundo do funil. Ou seja, as ideias se tornam realmente realidade e não ficam apenas no papel.
Pensa em implementar o funil de inovação no negócio? A Vivo Empresas tem soluções sob medida para otimizar o uso dessa técnica de gestão, com ferramentas de colaboração e de conectividade que permitem que a interação aconteça quando quiser e de onde estiver.
Gostou deste conteúdo sobre funil de inovação? Então leia também:
- Telemedicina para pets: como a tecnologia é aliada ao bem-estar animal
- 5W2H: conheça a ferramenta de gestão que é aliada da produtividade
- Do suporte à solução: conheça a estreita relação entre tecnologia e startups
Até a próxima!