Cafeterias: 6 modelos de negócio para iniciar sua jornada empreendedora 

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O apreço do brasileiro pelo café só cresce, mas nem é por isso que muita gente está de olho em modelos de negócio que têm o grão de importância histórica para o Brasil como o principal chamariz – cafeterias podem ser, por exemplo, a escolha do consumidor que busca um espaço acolhedor para se conectar à internet. 

Para algumas pessoas, a bebida “é de lei” – esse grupo é incapaz de iniciar as atividades da jornada sem passar pelo ritual do bom “pretinho”. Outros, usam o café como justificativa: um date com o crush, uma reunião, um encontro com os amigos ou uma breve pausa para esperar alguém ou só dar um gás para continuar o dia. 

Seja um #CaféLover ou não, em algum momento essa pessoa vai “estacionar” nesse tipo de estabelecimento, cenário em que pequenas e médias empresas devem pensar no ramo, com estratégia. 

Já passou o seu cafezinho e está pronto para a leitura? 

Se não passou, passe! E volte com disposição, porque o nosso já está fervendo por aqui e pretendemos te mostrar hoje: 

  • Cenário geral do setor 
  • Comportamento do consumidor 
  • 6 modelos de cafeterias para investir 

Cafés e cafeterias: um panorama do setor 

Cruzamos os dados estatísticos do Relatório do Café Solúvel do Brasil (2023), da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e os resultados foram animadores. 

O consumo de sua versão solúvel no país cresce na mesma medida em que aumenta a produção brasileira do grão e sua exportação – foram 4,75 milhões de sacas de 60 kg no ano passado, performance que faz do Brasil o maior produtor e exportador mundial desse tipo de café. Desse total, 20% foram destinados para o consumo interno, o equivalente a 1,05 milhão de sacas, volume que representou um aumento de 5,2% em relação ao consumo interno de 2022.  

Mas o solúvel não é o único formato do grão na mira do consumidor nacional.  

O mercado de cafeterias no Brasil tem se expandido significativamente nos últimos anos, impulsionado pelo crescente interesse dos consumidores por cafés especiais e pela busca por experiências gastronômicas diferenciadas. 

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o entusiasmo do brasileiro pela bebida é maior justamente por sermos o maior produtor e exportador do mundo – liderança diretamente atrelada ao aumento de sua popularidade.  

Cafeterias no país 

A Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) estima que existam cerca de 3,5 mil cafeterias no Brasil. Entre elas, aproximadamente, 1,2 mil são franquias ou unidades de grandes redes, mas a maioria é formada por pequenos empreendimentos – justamente porque o investimento para abrir o modelo de negócio é considerado pequeno, em torno de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Daí uma boa oportunidade para PMEs. 

Comportamento: quem é quem por trás do consumo do café no país? 

O comportamento do consumidor de café sofreu importantes mudanças ao longo dos anos e, devido à sua cultura de longa tradição no Brasil, a bebida é um elemento importante da vida social do país. Mas como as pessoas vêm tomando o líquido sagrado? 

Também fomos atrás para saber! 

Dados coletados de um estudo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), em parceria com o Instituto Axxus, mostram a evolução dos hábitos de consumo entre 2019 e 2023: 

  • 29% dos consumidores ingerem mais de seis xícaras de 50 ml de café diariamente, enquanto 46% consomem entre três e cinco.  
  • 97% dos apreciadores preferem consumir ao acordar, uma pequena redução em relação a 2021 (98%), enquanto 88% têm predileção pelo consumo ao longo de toda a manhã (em 2021, a taxa ficou em 89%). 
  • Em 2021, a casa era o principal local de consumo da bebida, hábito motivado pela pandemia; em 2023, no período pós-pandêmico, o trabalho voltou a ocupar a primeira posição, cenário em que o consumo nos lares caiu para o segundo lugar. 
  • Em seguida, cafeterias, bares e restaurantes ficam na terceira posição, enquanto a casa de parentes e amigos aparece em quarto. 

O levantamento da ABIC ouviu 4.200 pessoas, sendo 55% mulheres e 45% homens, de classes sociais, faixas etárias e regiões distintas do país. 

Principais motivações  

  • 61% dos participantes afirmaram que tomam café para melhorar o humor e a disposição. Essa motivação segue em crescimento: em 2019, ficou em 56% e, em 2021, 57%.  
  • O papel do café como uma oportunidade de interação com as pessoas ganhou destaque e vem se mostrando uma tendência observada no pós-pandemia, como justificativa de sociabilização – em 2023, 35% atribuíram o consumo a esse fator. Em 2019, eram 42%, e em 2021, apenas 3%. 

Conheça 6 tipos de cafeteria e saiba em qual modelo investir 

Uma das vantagens de um negócio de cafeteria é a flexibilidade do modelo de se adaptar a vários outros. É possível criá-las em espaços pequenos, grandes, conjugados com restaurantes, lanchonetes, padarias e até em quiosques de shopping centers.  

Abaixo, elencamos alguns modelos, mas não se esqueça de que é possível, inclusive, montar um espaço reservado para o café em um negócio que nem seja de alimentos e bebidas. 

1. Cafeteria tradicional (salão) 

Investe em decoração que desperte sensações de conforto e aconchego capazes de fazer com que quem entre queira passar um bom tempo ali, especialmente se a conexão Wi-Fi for turbinada e personalizada para o tamanho do negócio, como as ofertas disponíveis para PMEs do portfólio de banda larga da Vivo Empresas

Nesse cenário, a equipe contratada e a estratégia de marketing precisam estar alinhadas neste objetivo, pois uma vez que a clientela for cativada, sua cafeteria nunca estará vazia. 

A aposta em cafés especiais é sempre um diferencial, para qualquer modelo – mostra que seu estabelecimento domina a área e que seus produtos estão prontos para oferecer a melhor experiência possível. 

Você sabe que muitas pessoas buscam cafeterias para encontros sociais e profissionais, mas há aquelas que também frequentam para passar um “alone time” (tempo sozinho) de qualidade. Por isso, caso escolha esse tipo de cafeteria, trabalhe bastante para fidelizar esse cliente que quer sossego. 

2. Cafeterias “to go”  

A modalidade cresceu durante a pandemia, já que muitos estabelecimentos ficaram fechados durante a quarentena, por isso 67% das redes de franquias consideram adotar o modelo “To go”, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).  

(Entenda o modelo franchising no post!). 

Aqui, os clientes vão até a loja e fazem o pedido para levar. Essa opção é a preferida de quem tem uma rotina corrida e precisa de praticidade e agilidade, por isso gestores não precisam se preocupar tanto com o espaço físico escolhido: pode ser pequeno, desde que bem equipado e, claro, com a entrega de produtos de qualidade inquestionável. 

Flexível, esse tipo de cafeteria reduz custos sem deixar de fazer o dia dos clientes mais feliz. 

3. Cybercafé 

Quem frequenta quase nunca chega só com um dispositivo pequeno que cabe no bolso, porque seu objetivo é tirar o note de dentro da mochila e, quase sempre, trabalhar.  

Já entendeu que, nesse caso, além do bom cafezinho, toda a sua estrutura vai depender de muita conectividade (ela, definitivamente, não pode falhar!), além de mobiliário que leve conforto para que seu cliente passe horas por lá, não é? 

Nesse cenário, a aposta em cybercafés é mais acertada em regiões com maior concentração de pessoas, ou seja, centros urbanos com muita gente em trânsito, que pode demandar serviços especializados com uso da internet. Mas sobre a conexão está fácil e a dica mais quente já entregamos no modelo 1!  

Avalie oferecer internet que permita a seus consumidores se conectar na rede por meio de um login – caminho similar ao usado em hotéis e aeroportos, disponível via Wi-Fi Pro, da Vivo. Com os dados do usuário você poderá interagir com ele por meio de campanhas de marketing, pesquisas e enquetes personalizadas com bastante facilidade. 

4. Cafeteria híbrida 

Esse tipo de cafeteria consegue atender todos os públicos: tanto aquele que busca um local bacana para encontrar os amigos ou marcar um encontro de negócios quanto o que pretende só dar uma passadinha para pegar um café e um aperitivo “to go” para seguir para o próximo compromisso. 

Apesar de precisar levar em consideração o ambiente e o tamanho do espaço, esse modelo possui a vantagem de ser mais completo, atraindo, assim, diferentes perfis de consumidor. É o match perfeito entre a cafeteria tradicional e a to go.  

5. Cafeteria quiosque 

Uma segmentação excelente para quem deseja economizar espaço, mantendo uma alta rotatividade de clientes. 

Como você não precisa se preocupar em contratar diversos funcionários ou equipar e decorar um salão, concentre-se em escolher cafés e lanches com preparos mais simples e rápidos, pois esse é o objetivo dos clientes deste tipo de cafeteria. 

A principal diferença entre as cafeterias quiosque e as “to go” é que, geralmente, são montadas no meio de centros de negócios, como shoppings centers, por isso o público é mais limitado e seu estabelecimento fica mais dependente de horários de pico. 

6. Franquias de cafeteria 

Podem ser uma boa alternativa para quem está começando porque oferecem um modelo já testado e aprovado – você não precisa começar do zero e ainda pode contar com outros benefícios: infraestrutura, treinamentos e suporte ao franqueado. 

Dentro das franquias de cafeterias, é possível trabalhar com a modalidade de salão, “to go”, híbrido e quiosque. Portanto são opções versáteis e quase sempre seguras, quando você avalia a concorrência e conta com um bom plano de negócios.  

Café com conexão e gestão facilitada 

Você, que chegou até aqui, percebeu que entre os 6 modelos acima, 3 deles não podem, em hipótese alguma, negligenciar a qualidade da conexão e gerar frustrações a seu consumidor final. Aliás, o Wi-Fi em bares, restaurantes e qualquer negócio que ofereça comidas e bebidas deixou de ser um plus faz tempo, virou um enorme diferencial. 

Por isso esteja atento a detalhes: busque promover conexão de alta qualidade no seu espaço físico, sem que haja alguma zona cega – problema muito comum em shoppings e áreas em que o sinal da rede móvel se perde se houver barreiras de paredes ou nos subsolos. 

Para as situações menos e mais desafiadoras, a Vivo Empresas desenvolveu o Vivo Fibra, com ofertas para o bolso de todos os gestores e com foco na segurança digital de seu negócio e de seus clientes. Porque, no que depender de nós, cafeinados, toda experiência envolvendo o café vai ficar na memória, sempre! 

Aproveite e fique com as dicas de conteúdo de hoje: 

Até breve! 

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