10 passos necessários para negócios de alimentação consciente 

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Até quem não faz questão de ter uma alimentação consciente e supersaudável vem preferindo consumir refrigerante zero à versão clássica, percebeu? 

Mas se hoje essa turma está mais preocupada com os níveis de consumo do açúcar, pode ter certeza de que, em um futuro próximo, poderá ser forte candidata a pensar em nutrição para além da glicose. 

Tudo isso tem a ver com a ascensão do chamado Mindful Eating, conceito que busca promover hábitos alimentares com atenção voltada às sensações emocionais e sinais físicos de fome e saciedade – técnica que pode ser entendida como o uso de todos os sentidos na escolha dos alimentos que tanto trazem satisfação quanto nutrição. 

Veganos e vegetarianos que buscam por nichos de mercado na tendência entenderão! Por isso, se você é pequena e média empresa ou vem buscando se somar ao mundo das PMEs do setor alimentício, fique, porque este conteúdo vai entregar negócios promissores no eixo do consumo consciente, mas pretende te mostrar também: 

  • Perfil do público consumidor: bandeiras sociais 
  • Perfil do público consumidor: pelo bem-estar e saúde 
  • 10 dicas para se inserir no modelo de alimentação consciente 

Alimentação consciente: público fisgado pelo social 

Essa pauta traz outras muitas preocupações do consumidor atual. Uma delas diz respeito ao combate à fome, afinal, o desperdício de alimentos envolve questões econômicas que impactam diretamente o setor financeiro de empresas, mas também impactam o dia a dia das famílias de um modo geral – ou seja, desperdiçar comida é, hoje, uma questão social e, nessa pauta, o mundo não vai bem. 

Aproximadamente, um terço da produção de alimentos em todo o mundo é descartada. No Brasil, estima-se que cada indivíduo desperdiça, em média, 41,6 quilos de alimentos por ano. Itens como feijão, carne e arroz são os principais jogados fora, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). 

Nesse cenário, quem pensa com carinho em quem passa fome vem preferindo cozinhar quantidades menores, mas também passou a fiscalizar a conduta dos estabelecimentos comerciais e a própria conduta com a atenção na hora de consumir, sabe como? 

Por meio da adoção do slow food

Comer às pressas rolando o feed do Instagram no celular, de frente para a TV ou na mesa do próprio escritório, teclando no notebook, é parte de um projeto falido no que depender do slow food, ou comida lenta, na tradução literal. 

E isso porque o conceito derruba o apelo do fast food e das refeições rápidas, ele pede para que as pessoas mastiguem devagar, mas não é só isso – seus adeptos defendem que ele representa “a união entre a ética e o prazer da alimentação” com uma palavra: ecogastronomia.   

Nesse cenário, quem adere a essa ideia costuma falar que restitui ao alimento sua dignidade cultural, favorecendo a sensibilidade do gosto e a luta pela conservação e uso sustentável da biodiversidade, discurso que muitas vezes vem com um quê de veganismo – o grupo quase sempre protege espécies vegetais e raças animais, contribuindo com a defesa do meio ambiente, da cozinha típica regional e do prazer da alimentação. 

Está vendo como há um público a ser fisgado que pensa em alimentação muito além do peso da balança, por mera manutenção do corpo esculpido? 

Então vamos conhecer as motivações de outra turma. 

Alimentação consciente: público fisgado pelo bem-estar 

Hora de falarmos do time que não coloca as bandeiras políticas e sociais à frente dessa pauta, mas pensa em alimentação consciente por questão de saúde mesmo. 

Quase sempre motivados pelos princípios do Mindful Eating, estão atrás de benefícios como o controle da compulsão alimentar, afinal não querem dar brechas para o sobrepeso e a obesidade. 

Pensam também no cultivo do que ingerem, na qualidade dos grãos, origem e fabricação com foco na sensação do antes e depois das refeições, porque ponderam eventuais problemas de saúde que podem aparecer lá na frente ou que já os assombram no momento atual. 

Agora que você já conhece os anseios alimentares de quem busca novos caminhos e, portanto, novos negócios alimentares, vamos conhecer alguns modelos de empreendimentos pautados nas várias facetas da alimentação e nutrição consciente. 

Alimentação consciente em 10 dicas 

Elaborar um projeto sustentável e ecológico no setor de restaurantes ainda é desafiador, mas muitas PMEs já deram o primeiro passo com algumas alternativas entregues agora, nesta sessão. Tome nota: 

  1. Fontes de alimentos: Priorize ingredientes orgânicos, locais e sazonais sempre que possível. Isso reduzirá a pegada de carbono associada ao transporte e incentivará práticas agrícolas consideradas verdes. 
  2. Redução do desperdício: Implemente estratégias para reduzir as perdas buscando trabalhar com porções adequadas, compostagem e reaproveitamento de sobras. Aposte em parcerias com bancos de alimentos locais para a coleta de doações.  
  3. Menu de opções: Dê alternativas para a clientela. Ofereça uma variedade de opções vegetarianas e veganas no cardápio para promover escolhas alimentares mais sustentáveis, já que a produção de carne é cada vez mais uma preocupação maior entre quem busca alimentação consciente. 
  4. Energia: Utilize equipamentos eficientes em termos de energia na cozinha. Prefira, por exemplo, aderir a fogões e refrigeradores de baixo consumo energético e não deixe de considerar fontes renováveis, como as advindas de painéis solares, quando possível. 
  5. Redução de plástico: Minimize o uso de plástico descartável em embalagens e utensílios. Opte por alternativas biodegradáveis ou compostáveis e incentive os clientes a trazerem suas próprias garrafas e recipientes. 
  6. Gestão da água: Implemente práticas para reduzir o uso de água, como a instalação de torneiras de baixo fluxo e a manutenção regular de encanamentos para evitar vazamentos. 
  7. Mobiliário e decoração: Escolha mobiliário e decorações desenvolvidas com itens e utensílios sustentáveis como carro-chefe. Prefira madeira com o selo verde e materiais reciclados. 
  8. Transporte sustentável: Incentive os funcionários a usarem transporte público, bicicletas ou caronas para chegarem ao trabalho, sem se esquecer de disponibilizar um estacionamento para suas bicicletas e a de seus clientes. Considere também a entrega de refeições via bikes e veículos elétricos e não deixe de propagandear essas escolhas para os consumidores. 
  9. Educação e conscientização: Eduque seu time de colaboradores e clientes para que adotem práticas ecológicas adotadas pelo restaurante, mostrando sempre como todos podem contribuir para um estilo de vida mais sustentável. 
  10. Certificações e parcerias: Considere obter certificações de sustentabilidade reconhecidas ou estabelecer parcerias com organizações ambientais locais para demonstrar o compromisso do seu negócio com o meio ambiente. 

Sustentável, mas 5.0 

Ao adotar as iniciativas elencadas no bloco anterior, pequenas e médias empresas do setor podem não apenas reduzir seus impactos ambientais, mas também atrair clientes conscientes que valorizam a sustentabilidade. 

Claro que o estilo verde não impede você, gestor, de adotar tecnologias que estão na mira de 10 entre 10 consumidores – nem que seja só para tirar aquele retrato lindo na hora que o prato chegar à mesa ou para fazer uma selfie com os amigos no local, abusando do Wi-Fi do bar ou restaurante

Se o problema for conexão, não dá nem para chamar de problema, porque o portfólio de Vivo Empresas traz pacotes para todas as necessidades e bolsos. 

Se o sufoco estiver na gestão de suas vendas, a solução também já foi criada, porque o nosso ERP já automatiza todas as etapas de vendas com visão em tempo real do desempenho e a criação de estratégias personalizadas para impulsionar negócios e aumentar a eficiência das equipes. 

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Até breve, 

Equipe Vivo Meu Negócio! 

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