Do suporte à solução: conheça a estreita relação entre tecnologia e startups

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Investir em tecnologia e startups já é uma prática comum para grandes companhias que buscam eficiência e inovação. E, embora essa tendência seja global, o Brasil é um dos países que se destacam nesse cenário. 

Na realidade, o ecossistema brasileiro de startups é bastante diverso, operando em diferentes setores e categorias de serviços. Com as soluções criativas, é possível ajudar qualquer negócio a otimizar recursos, automatizar processos, aumentar produtividade ou reduzir custos. 

O investimento ou a parceria com essas empresas pode ser até encarado como uma forma acessível de inovar, desenvolvendo sua própria resolução. Porém, para aproveitar o potencial dessas companhias, é preciso entender o panorama atual e as tendências de mercado. 

Sendo assim, neste artigo, você verá:

  • Cenário atual no Brasil;
  • O que define esse tipo de empresa?
  • Principais setores de atuação;
  • Inovação é palavra-chave na relação entre tecnologia e startups;
  • Investimentos incentivam a criação de novas soluções.

Cenário atual das startups no Brasil

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As startups do país estão, principalmente, em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, segundo dados da Abstartups.

Não é novidade que as startups brasileiras progrediram muito nos últimos anos. Desde 2018, há um investimento crescente nesse modelo de empresa e isso resultou em um panorama bastante variado. 

De acordo com o Startupbase, painel atualizado em tempo real pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), existem atualmente 22.300 empreendimentos desse tipo no Brasil. Esse número se refere à quantidade de iniciativas cadastradas na base e cerca de 22% delas se concentram no estado de São Paulo. Em seguida, Minas Gerais e Rio Grande do Sul também aparecem entre os principais redutos, com 6,5% e 5,1% respectivamente. 

Já as cidades com maior presença desse tipo de negócio inovador são:

  • São Paulo, com 3.277;
  • Rio de Janeiro, com 847;
  • Belo Horizonte, com 731.

Outro dado importante é que boa parte das empresas brasileiras desse segmento (15%) têm seis anos ou mais de fundação. Isso indica uma fase de maturidade do setor no país, especialmente considerando que 30% das companhias estão nas etapas de operação ou tração.

País tem unicórnios conhecidos globalmente

Para quem não está familiarizado, o termo unicórnios identifica as startups que atingiram valuation (isto é, valor de mercado) de US$ 1 bilhão ainda com capital fechado. 

Nesse sentido, o Brasil já conta com 21 empresas, reforçando o grande potencial desses empreendimentos enxutos focados em inovações. De acordo com a análise do Distrito, plataforma que monitora esse cenário, há 14 marcas que podem atingir o status ainda em 2022. Entre elas, estão Alice, Buser, Descomplica, Petlove e LivUp.

O que é uma startup?

Ainda que muitas pessoas e companhias lidem com startups diariamente, essa é uma dúvida muito comum. Em termos gerais, o conceito remete a uma empresa que segue um modelo de negócios ágil e enxuto. Essa definição é utilizada pela Abstartups, que complementa que a solução criada resolve um problema real, é escalável e usa tecnologia como ferramenta.

No entanto, embora inovação esteja em seu cerne, isso não significa que essas organizações foquem apenas no setor tech. Hoje, há diversas áreas nas quais estão presentes, como medicina, educação e finanças, independentemente do negócio ser digital ou não. 

Além disso, vale ressaltar que não é qualquer empreendimento inicial que pode ser chamado de startup, da mesma forma que nem toda startup permanecerá como tal. Para exemplificar, existem algumas big techs que começaram dessa maneira, como Facebook, Amazon, Apple e Google. 

Normalmente, existem três características básicas que são comuns ao modelo:

  • Inovação — capacidade de elaborar e executar soluções criativas e pioneiras, muitas vezes, consideradas “fora da caixa”;
  • Escalabilidade — ter uma estrutura enxuta e conseguir crescer rapidamente sem grande aumento de custos;
  • Flexibilidade — ser ágil e se adaptar conforme o necessário.

Principais setores de atuação

De acordo com o monitoramento em tempo real da Abstartups, os principais mercados de atuação das startups brasileiras hoje são: 

  • Educação (10,85%);
  • Finanças (7,41%);
  • Saúde e bem-estar (6,23%).

Portanto, em primeiro lugar estão as edtechs, criadas para modernizar o ensino. As soluções podem tanto criar possibilidade de personalização do aprendizado, de acordo com perfil do aluno, como auxiliar na automatização de processos em escolas. Além disso, também atuam no aprimoramento do modelo de educação a distância, transformando essas experiências em algo imersivo.

Já as fintechs trazem soluções a questões como negociação de dívidas, bancos e contas digitais, bem como risco e compliance. No entanto, a categoria mais representativa nesse segmento é a de crédito. Aliás, o ecossistema brasileiro de startups de finanças é bastante diverso e está entre os mais consolidados da América Latina.

Na área de saúde e bem-estar, o destaque está nos serviços médicos virtuais, potencializados durante o período da pandemia de covid-19. Em suma, soluções que atuam em prol dessa digitalização ajudam a otimizar custos, evitar disseminação de doenças infectocontagiosas e diminuir o tempo de espera em clínicas e hospitais.

Sobretudo, essa também é uma forma de aumentar a acessibilidade aos serviços. Uma pessoa que mora em zona rural ou tem dificuldade de mobilidade, por exemplo, consegue ser atendida sem sair de casa. Do mesmo modo, pacientes em tratamento que precisam de acompanhamento constante podem fazê-lo sem precisar se deslocarem.

Focos de negócio variam

Dentro de cada uma dessas áreas – saúde, varejo, finanças, etc – existem categorias de soluções criadas por startups. Mas, indo além disso, os focos de negócio para os quais as ferramentas e plataformas são criadas também variam. 

De acordo com a Startupbase, atualmente o maior foco está em soluções B2B ou de negócio para negócio: são 47,32% startups trabalhando nesse segmento. Em seguida, estão os serviços B2B2C, com 30,24%, e os B2C, com 18,33%. 

Inovação é palavra-chave na relação entre tecnologia e startups

O investimento em tecnologia e startups é crescente no Brasil. Afinal, ambas são importantes para o desenvolvimento sustentável de mercados e o crescimento de empresas. E esses conceitos estão mais relacionados do que pode parecer inicialmente.

Por um lado, as companhias inovadoras levam soluções criativas a diversos setores, mas, por outro, precisam de suporte tech para criar e manter atualizadas as ferramentas e plataformas pelas quais atuam. Então, é importante conhecer algumas das tecnologias centrais desse cenário.

Conectividade

Sem dúvidas, está em destaque atualmente, uma vez que o dia a dia fica cada vez mais conectado. É por meio da internet que as marcas disponibilizam muitos de seus serviços e produtos e estreitam relacionamento com os consumidores. 

Para as startups que trabalham com a digitalização ou por meio de aplicativos e plataformas, a conectividade é fator crucial. Sem um bom acesso online, soluções como nuvem e Internet das Coisas (IoT) perdem o propósito.

Aliás, a disseminação da nova geração de conexão no país, o 5G, é um acontecimento que deve impulsionar o ciclo de inovação e o mundo digital, trazendo novas oportunidades.

Cloud

Possivelmente, a Cloud Computing é uma das tecnologias mais usadas pelas startups. Isso acontece porque esse ambiente suporta o crescimento escalável das cargas de trabalho de forma flexível. Então, dados e sistemas da empresa podem ser armazenados e trafegados virtualmente e com segurança, por meio de uma solução como a Vivo Cloud Server, dispensando a necessidade de adquirir servidores físicos.

Na nuvem, o ajuste de capacidade é feito rapidamente sob demanda e segue modelos de pay per use (pagamento por uso), que tornam a tecnologia acessível.

Ferramentas de Colaboração

Ainda dentro dos serviços em nuvem, vale citar o uso de ferramentas de colaboração, que cresceu bastante como reflexo da onda de digitalização das empresas. Na realidade, o modelo remoto ou híbrido é adotado por muitas startups, a fim de colaborar com a criação de uma equipe diversa e sem limitações geográficas.

Porém, é essencial que, ainda que o time esteja separado fisicamente, todos trabalhem de forma integrada. E é justamente por meio de recursos como os do pacote Microsoft 365, oferecido pela Vivo Empresas, que se viabiliza um espaço de interação e comunicação entre profissionais.

Internet das Coisas (IoT)

Presente nas soluções de startups brasileiras nos setores de educação, saúde e até agronegócio, a IoT é uma tendência em ascensão. Com essa tecnologia, possibilita-se o monitoramento em tempo real usando desde smart speakers até máquinas pesadas.

Como exemplo, é possível acompanhar o consumo energético de equipamentos ou espaços para auxiliar no corte de gastos ou em um modelo sustentável de negócio. 

A Internet das Coisas também pode ser utilizada na identificação de usuários, evitando fraudes na hora de compras e acesso a sistemas. Enfim, as possibilidades de uso são amplas e, com o avanço iminente da conectividade, a IoT será ainda mais indispensável aos negócios.

Big Data

O poder analítico de Big Data consegue transformar os dados brutos, mesmo os não estruturados, em insights valiosos para as empresas. Isso tanto serve internamente para as startups, que podem refinar sua solução a setores e públicos específicos, quanto pode ser um recurso externo oferecido por essas. 

Só para exemplificar, a Vivo Empresas oferece o serviço Tourism, que usa essa tecnologia na análise comportamental de turistas. Assim, ações de marketing, vendas, eventos e mobilidade podem ser ajustadas ao cenário real para que se obtenha melhores resultados. 

Investimento incentiva a criação de novas soluções

As startups já mostraram ser um bom negócio: facilitam a inovação entre companhias de todos os portes, movimentam o mercado e contribuem com a melhoria de serviços e produtos. 

Durante a crise sanitária, iniciada em 2020, esse modelo se provou resiliente por sua rápida adaptação ao novo contexto. E, com isso, também ajudou muitos outros empreendimentos a darem continuidade às atividades. 

Só para ilustrar, em 2020, foram investidos mais de US$ 294 bilhões em startups globalmente. Já em 2021 esse valor cresceu 111%, chegando a US$ 621 bilhões, segundo um artigo publicado pelo Distrito, em agosto de 2022.

No Brasil, o ano também começou em alta. Foram registrados US$ 2 bilhões de investimento no primeiro trimestre, como reportado em abril de 2022, pela InfoMoney. O resultado? Quanto maior o valor investido, mais avanços são feitos em todas as áreas. 

E, para auxiliar na ascensão dessas companhias, a Vivo Empresas oferece soluções escaláveis e flexíveis, alinhadas a esse ecossistema inovador. Com um portfólio variado, conta com recursos de Cloud, IoT, Big Data, segurança, ferramentas de colaboração e conectividade.

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Até a próxima!

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