Conheça 10 mulheres para se inspirar que transformaram o mundo com a inovação

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O que seria do mundo sem as invenções das mulheres? Muito provavelmente, um lugar menos criativo e potente. Há muitas mulheres para se inspirar por aí.

Se resta alguma dúvida em relação a isso, basta lembrar de Augusta Ada King, que, em 1843, criou o primeiro algoritmo. Graças ao seu trabalho, hoje temos o computador para realizar diversas atividades importantes no dia a dia. 

Outras, como Edith Clarke, que, em 1919, foi a responsável por criar uma calculadora gráfica capaz de solucionar problemas de transmissão elétrica. 

E Clarisse Sieckenius de Souza, que, em 2014, se destacou pelas suas pesquisas voltadas para a área de ciência da computação, é também uma das mulheres que, ao longo da história, vêm contribuindo para o avanço da tecnologia na sociedade. 

Mas, apesar de as referências femininas serem muitas, a verdade é que o reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos por elas, principalmente no campo da ciência e tecnologia, ainda é pouco. E isso se deve à desigualdade de gênero que continua sendo uma realidade em todo o mundo. 

Com o objetivo de exaltar a história de mulheres que promovem inovação e mudança na vida de milhares de pessoas, este artigo abordará os seguintes tópicos: 

  • Tecnologia e mulheres: um caminho possível? 
  • Principais barreiras do mercado de inovação e ciência para as mulheres 
  • Como as empresas podem contribuir para a equidade de gênero   
  • 10 Mulheres para se inspirar!  
  • Vivo e o seu compromisso com um mundo melhor 

Tecnologia e mulheres: um caminho possível? 

Com o crescimento desenfreado das ferramentas e soluções tecnológicas, a necessidade de mão de obra especializada para suprir as demandas do mercado aumentou potencialmente. Diante disso, a área de tecnologia tem sido um dos campos mais promissores da atualidade para quem busca uma boa oportunidade de emprego. 

A questão que se coloca, no entanto, é que ainda existe uma carência muito grande de profissionais capacitados. Mas, por outro lado, as mulheres que possuem os conhecimentos requisitados e que desejam adentrar no mercado de trabalho de tecnologia encontram uma série de barreiras para se colocarem em uma posição favorável profissionalmente. 

Então, seria esse um caminho possível para as mulheres? E a resposta é sim. Mesmo com as dificuldades enfrentadas no ambiente empresarial – que é ocupado predominantemente por homens –, elas já mostraram para a sociedade que a presença feminina na área da tecnologia é indispensável para a realização de projetos inovadores.  

A prova disso são as empresas que, ao investirem em diversidade de gênero, apresentaram, entre outras coisas: 

  • Melhores resultados financeiros.
  • Maior retenção e atração de clientes.
  • Potencialização de recursos com os quais as mulheres têm bastante aptidão, como resolução de problemas e inteligência emocional. 
  • Aumento da criatividade e inovação na dinâmica profissional. 

Principais barreiras do mercado de inovação e ciência para as mulheres

Apesar de o número de mulheres na área de tecnologia ter aumentado nos últimos anos, a presença feminina ainda é bem baixa na maioria das empresas. Segundo a pesquisa Women in Technology, realizada pela Michael Page na América Latina, apenas 20% dos cargos na Indústria ou Tecnologia são ocupados por elas. 

O estudo revelou também que somente 25% das brasileiras atuam em setores de TI. O Brasil, a Argentina (37%) e o Chile (35%), juntos, apresentam um dos menores percentuais da LATAM de mulheres que trabalham na área. 

De acordo com a pesquisa, os motivos para esses países terem uma participação feminina tão reduzida em cargos de TI devem-se aos seguintes fatos: 

  • 38% porque as mulheres não se inscreverem em cursos de tecnologia; 
  • 37% por não haver oportunidades para talentos femininos nas empresas; 
  • 25% das situações por não existir mão de obra feminina especializada; 
  • 17% pelo fato de as mulheres não possuírem a experiência desejada para desempenharem a função pretendida. 

Diante desses dados, é possível observar dois problemas graves que ocorrem no contexto do continente latino-americano. 

O primeiro está relacionado à questão educacional. Por ainda ser disseminada a ideia de que as áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática são para homens, a sociedade — pais, instituições de ensino, etc — não estimula as mulheres a seguirem carreira em alguma dessas profissões. 

Não à toa, a tendência é de que, de 10 pessoas que venham cursar ciências e tecnologia, apenas 3 sejam mulheres, de acordo com o Mapeamento de iniciativas de estímulo de meninas e jovens à área de STEM no Brasil, feito pela Unesco e divulgado em 2022. O segundo problema está relacionado à desigualdade de gênero presente nas empresas. 

Em sua grande maioria, como é possível ver no estudo Mulheres na liderança: por que a percepção supera os números – e o que fazer a respeito, promovido por IBM, Institute for Business Value (IBV) e Chief, não faltam mulheres capacitadas. Mas, sim, a oportunidade dentro das empresas para elas. 

Além disso, muitas organizações não valorizam os seus trabalhos – que são feitos majoritariamente por homens – e oferecem salários mais baixos para elas. 

Como as empresas podem contribuir para a equidade de gênero   

Por outro lado, muitas organizações já perceberam que a equidade de gênero representa uma grande vantagem comercial. Afinal, quando existe um quadro de profissionais diversos, há também diferentes percepções, capacidades e talentos em ação, e isso permite a criação de projetos mais inovadores e melhorias dos processos dentro da empresa. 

Consequentemente, isso irá gerar maior produtividade e competitividade – atributos fundamentais para se manter à frente da concorrência no mercado. Nesse contexto, estimular a equidade de gênero tem sido cada vez mais importante não só para impulsionar a inovação e o lucro dos negócios, como também promover mudanças culturais profundas nessas organizações. 

Portanto, como as empresas podem contribuir para um maior equilíbrio no seu perfil de funcionários? O primeiro passo para isso é criar políticas de diversidade que garantam condições para que as mulheres possam se desenvolver de forma segura em tais espaços. Nesse sentido, vale investir em: 

  • Criação de programas de lideranças femininas.
  • Oportunidade de carreira e desenvolvimento. 
  • Oferecimento de salários mais atrativos. 
  • Criação de programas de retenção e atração de talentos femininos.
  • Horários mais flexíveis – o que contribui para que mães empreendedoras também possam se manter ativas no mercado. 

Mulheres para se inspirar 

Mesmo com todas as barreiras, as mulheres sempre estiveram à frente do seu tempo, promovendo inovações e contribuições importantes para a sociedade. No campo da tecnologia e da ciência, existem muitas referências que merecem destaque pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos. 

Por isso, listamos aqui 10 lideranças femininas que fazem a diferença na vida de milhares de pessoas. Confira a seguir as histórias inspiradoras dessas mulheres de fibra. 

Grace Hopper (1906-1992) 

Grace Hopper foi uma cientista da computação e a primeira mulher a ter um PhD em Matemática na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Além disso, Hopper também foi uma das responsáveis por idealizar a linguagem de programação bastante utilizada para bancos de dados de negócios, a COBOL.

Como se já não bastasse tudo isso, a cientista contribuiu, ainda, para a criação do primeiro computador comercializado, o UNIVAC, no continente norte-americano.  

Joan Clarke (1917-1996) 

Joan Clarke foi uma criptoanalista numismática britânica. Graças ao seu trabalho de decodificar mensagens nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, conseguiu fazer com que milhares de vidas fossem salvas. 

Katherine Coleman Goble Johnson (1918-2020) 

Katherine foi uma física, matemática e cientista espacial estadunidense. Contribuiu imensamente para a corrida espacial dos Estados Unidos, através dos seus cálculos de trajetória para o primeiro projeto tripulado da Nasa, o projeto Mercúrio, e também para o voo da Apollo 11, que foi o responsável por levar o homem à lua. 

Afro-americana e de origem humilde, Katherine conseguiu promover importantes conquistas na agência, mesmo quando a segregação racial ainda era institucionalizada nos Estados Unidos. 

Em 2015, foi homenageada pelo governo do seu país, recebendo, na ocasião, a Medalha Presidencial da Liberdade — a maior honraria concedida aos civis. E, em 2017, a sua história foi contada através do filme Estrelas além do tempo

Frances Allen (1932-2020) 

Frances foi uma informática responsável por criar sistemas de aperfeiçoamento de códigos, compiladores e computação paralela. Desse modo, o seu trabalho contribuiu não só para otimizar diversos softwares, como também para gerar maior desenvolvimento tecnológico. 

Devido ao impacto do seu trabalho, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Turing, o qual teve como objetivo homenagear aqueles que contribuíram significativamente para a área da Ciência da Computação. 

Carol Shaw (1955-) 

Carol Shaw é uma engenheira computacional, que ganhou destaque por ter sido a primeira mulher a desenvolver jogos eletrônicos no mundo todo. Ela foi a responsável por criar softwares para jogos e consoles, além de ter sido uma das primeiras colaboradoras da Atari – empresa de produtos eletrônicos. 

Entre os trabalhos realizados, podem ser citados: 

  • Riverd Raid
  • Othello
  • 3D Tic Tac Toe
  • Super Breakout
  • Polo
  • Happy Trails. 

Denise Inaba  

Denise é formada em Engenharia Industrial pela Universidade de São Paulo (USP) e hoje atua como vice-presidente da área de Tecnologia da Informação da Vivo Empresas. Possui grande relevância na área de TI, promovendo soluções inovadoras, além de debates muito importantes sobre a inserção das mulheres nas carreiras de tecnologia. 

Débora Bortolasi  

Débora é graduada em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente, é a Diretora de produtos e operações comerciais da Vivo Empresas. Através do seu trabalho na organização, Débora contribui imensamente para a facilitação e democratização do acesso à tecnologia para os pequenos e grandes negócios. 

Miriam Oshiro 

É uma engenheira química e especialista em engenharia de processos. Atua, desde 2013, nas áreas financeira e de operações na Original My. Graças ao seu trabalho de gestão estratégica da empresa e acompanhamento de tendências mundiais do mercado de criptomoedas e blockchain, tornou-se uma grande referência nesse tipo de mercado. 

Não à toa, em 2020, ficou em 13º lugar no ranking da Cointelegraph das 50 pessoas mais relevantes do mercado de Blockchain e criptomoedas, além de já ter sido reconhecida como personalidade financeira em 2017, finalista do Horizon em 2020, entre outros.  

Nina Silva 

Nina é brasileira, formada em Administração e atua hoje como executiva da área de Tecnologia da Informação. Está na lista das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo que possuem menos de 40 anos.  

Já trabalhou em empresas como Hasbro, Honda e L’Oréal e, atualmente, é sócia-fundadora do Black Money, movimento que tem como finalidade o impulsionamento da economia a partir do afro-empreendedorismo. 

Dilma Menezes da Silva 

É uma cientista brasileira que mora nos Estados Unidos. Possui PhD em Ciência da Computação e ficou conhecida pela sua liderança no grupo de pesquisa avançada de sistemas operacionais da IBM, em Nova Iorque, além do seu trabalho sobre computação em nuvem.  

Ao longo da sua trajetória, já recebeu diversos prêmios, como o ACM Distinguished Scientist. Atualmente, é a chefe do Departamento de Ciência da Computação e Engenharia da Universidade do Texas A&M. 

Vivo e o seu compromisso com um mundo melhor 

A Vivo assume o compromisso com a equidade de gênero, pois entende que esse é um importante passo para a construção de um mundo melhor. Nesse sentido, a sua atuação está totalmente pautada na diversidade.  

Prova disso é que 41% das lideranças executivas da área de TI são ocupadas por mulheres, sendo a Denise Inada – citada anteriormente – uma delas. O objetivo é que esse número cresça ainda mais ao longo dos anos. Para isso, a Vivo possui: 

  • Metas de gênero, vinculadas ao bônus executivo.
  • Programas de formação e desenvolvimento de lideranças direcionados às mulheres, como o Wil Women in Leadership

Além de políticas de inclusão, a Vivo Empresas oferece um portfólio completo com diversas soluções para empreendedoras que queiram investir em seus negócios. A começar por soluções de conectividade e soluções de cloud, as quais são ideais para fortalecer ainda mais a liderança e a presença feminina no mercado. 

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Até a próxima! 

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