gTLD: saiba o que é e entenda qual é a diferença entre os domínios .com e .org

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Cada vez mais negócios estão investindo na presença digital, com perfis nas redes sociais e lojas online. Contudo, os sites ainda são a base da estratégia virtual das empresas. E, nesse sentido, é vital que a marca defina com cuidado o endereço da página e seu sufixo, como os domínios gTLD: .com, .net e .org.

Embora sejam apenas pequenas siglas, essas extensões acabam fazendo uma grande diferença para a companhia. Tanto quando se pensa na confiabilidade quanto na questão de facilidade do usuário se lembrar. Afinal, papelaria.com.br é mais intuitivo do que papelaria.xyz, não é?

Além disso, a escolha do complemento do endereço pode ajudar a indicar o ramo de atuação da organização ou ainda esclarecer se é um órgão oficial. Por isso, é recomendado que quem está começando um empreendimento online ou expandindo a operação ao mundo virtual conheça os tipos de domínio para tomar a melhor decisão. 

Entre os assuntos abordados neste artigo, estão:

  • O que é um domínio de internet;
  • Quais são os tipos; 
  • O que é gTLD;
  • Importância de um domínio.

O que é um domínio de internet? 

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Antes de mais nada, é preciso compreender o que compõe um endereço de site: protocolo, domínio e extensão. Com isso, tem-se a URL: https://vivomeunegocio.com.br/

Em primeiro lugar, está a sigla HTTPS, que vem do termo em inglês Hyper Text Transfer Protocol Secure; ou seja, representa um protocolo da internet responsável pela comunicação entre dispositivos e servidores do mundo todo. Há sites que apresentam HTTP, que é uma fase anterior e sem criptografia, portanto, menos segura.

Na sequência, há o domínio, que é composto pelo nome (no caso, “vivomeunegocio”), e as extensões gTLD (.com.br). Em termos técnicos, toda a parte após o ponto é conhecida como domínio de topo (em inglês, top level domain ou TLD) e pode ser composta por mais de uma extensão.

Em outras palavras, são esses parâmetros que definem a identidade do site e, sendo assim, podem levar em consideração:

  • a marca em si;
  • setor de atuação;
  • propósito do site;
  • país de atividade.

O que significa gTLD?

Os domínios genéricos de alto nível ou gTLDs são uma das classificações de TLDs, gerenciados pela autoridade mundial da internet (IANA/ICANN).

Originalmente, na década de 1980, esses complementos foram criados e se distinguiam pela utilização. O domínio .com, por exemplo, era destinado aos sites comerciais. Já o .net estava reservado a páginas relacionadas a provedores de internet e .org para organizações não governamentais sem fins lucrativos.

Porém, com a digitalização das empresas e o aumento de sites em funcionamento, houve uma flexibilização quanto a essa restrição de uso. Agora, qualquer um pode registrar as terminações genéricas, precisando pagar apenas uma taxa anual. 

Independentemente da distinção ter perdido seu propósito inicial, há quem prefira mantê-los a fim de facilitar a identificação. Outro resultado da maior movimentação no universo online foi a criação de novos gTLDs, disponíveis para qualquer tipo de finalidade, como .biz e .info.

Quais são os domínios de topo?

Segundo levantamento do banco de dados da IANA, em julho de 2019, ao redor do mundo, havia 1.581 TLDs. A fim de organizar esses complementos, todos os domínios de topo são classificados pela instituição em três grupos principais: gTLD, sTLD e ccTLD.

Domínios de Topo Genéricos (gTLD)

Grande parte das extensões se encaixam nessa classificação, incluindo algumas das siglas mais populares: 

  • .com
  • .org
  • .net
  • .biz
  • .info
  • .xyz

Uma característica atraente dos gTLDs é o fato que qualquer negócio pode registrar nomes de domínio de topo. Dessa forma, a categoria engloba tanto sites genéricos quanto específicos, pois permite a criação de extensões como:

  • .adv — para escritórios de advocacia;
  • .moda — para estilistas e confecções; 
  • .store — para lojas online.

Domínios de Topo Patrocinados (sTLD)

Em contraste com o gLTD, que está disponível para pessoas e empresas, existe um grupo que exige certas qualificações ou requisitos. Esses são conhecidos como sTLD ou domínios de topo patrocinados, que são administrados por organizações privadas.

Em geral, existem cerca de 14 TLDs que se encaixam na categoria. A princípio, as extensões patrocinadas eram principalmente representadas por:

  • .gov — para entidades governamentais;
  • .edu — para instituições de ensino;
  • .mil — para atividades militares. 

Posteriormente, foram criados outros complementos focados em atividades comerciais específicas. Para exemplificar, as companhias aéreas podem utilizar o sufixo “.aero”, que é restrito a esse segmento.

Domínios de Topo de Código Superior (ccTLDs)

Outro tipo são os ccTLDs (em inglês, country code top level domains), que fazem uma referência a países específicos através de siglas de duas letras. No Brasil, é o famoso “.br” que acompanha o endereço dos sites, enquanto na Inglaterra é o “.uk” e, na França, o “.fr”.

Grande parte dos ccTLDs são restritos apenas a moradores e negócios locais. Logo, para se certificar disso, é possível que um dos requisitos ao uso da extensão seja uma prova de residência no país. Todavia, essa não é uma regra aplicada em todos os casos, já que a restrição depende muito de cada nação.

Inclusive, vale mencionar que alguns encurtadores de URL se aproveitam desse aspecto. Um bom exemplo é o famoso bitly.com, que utiliza o complemento “.ly”, que é o ccTLD da Líbia, mas que pode ser registrado por qualquer pessoa.

Outros domínios específicos

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Entre os mais de 1.500 TLDs, a IANA define ainda duas categorias de nomes de domínios de serviços que são usados apenas em casos especiais:

  • .INT — domínio de nível superior que não se limita a um país, focando em organizações que atuam em mais de uma nação, ou seja, transnacionais. Inclusive, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ilustra bem essa categoria, com o endereço “who.int”. Outro exemplo é a Interpol, que é uma organização internacional e pode ser acessada pelo “interpol.int”.
  • .ARPA — sigla que representa a área de parâmetros e roteamento (em inglês, address and routing parameter area) e é reservada para fins de infraestrutura e protocolos da web, sendo utilizada internamente. Esse TLD é administrado pela IANA em conjunto com o Conselho de Arquitetura da Internet (IAB).

Qual é a importância de escolher um domínio? 

Não é novidade que o mundo está cada vez mais conectado. Só no Brasil, 90% dos lares já têm acesso à internet, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal de 2021, que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados em setembro de 2022. Esta porcentagem indica que a maior parcela da população brasileira com 10 anos ou mais está presente no mundo online.

Seguindo essa tendência, a maioria dos negócios também está se aventurando na web. Inclusive, o comércio é um setor exemplar nessa digitalização. Só em 2021, houve um crescimento de 22% no volume de estabelecimentos virtuais, chegando a quase 1,59 milhão de lojas online.

Esses dados são da 7ª edição da pesquisa Perfil do e-Commerce Brasileiro, divulgada em agosto de 2021, e reforçam a ideia que o digital será parte fundamental no futuro do varejo. Nesse novo universo, é necessário se destacar e ganhar visibilidade frente a uma alta competitividade.

Dessa forma, a composição do endereço do site se torna tão importante quanto o logo, sendo preciso passar confiança, credibilidade, exclusividade, além de ser acessível. E tudo isso começa na escolha do domínio.

Qual domínio escolher?

Não existe uma fórmula exata que determine o melhor top level domain para um determinado negócio. No entanto, há algumas dicas que podem guiar essa decisão, a fim de se alcançar mais sucesso com o site:

  1. Crie uma URL fácil de lembrar — se o usuário não se lembra exatamente do endereço, é provável que tente a terminação “.com” em razão da popularidade desse sufixo. Então, usar gTLDs como esse é uma forma de evitar que os potenciais clientes acabem em outro site;
  1. Personalize o site — ter uma página online corresponde ao que seria um cartão de visita ou ainda uma vitrine. Sendo assim, recomenda-se que o domínio seja único e traga informações exclusivas do negócio;
  1. Escolha um sufixo que passe confiança — é comum usuários desconfiarem de TLDs menos usados (como .info, .biz ou .xyz). Na hora de escolher um complemento, o ideal é priorizar os mais populares ou selecionar os que estão relacionados ao mercado (como .moda ou .store);
  1. Aproveite e dê mais informações — é possível optar por agregar dados importantes já na URL, utilizando complementos voltados a segmentos específicos (como .edu e .adv) ou a países em que atua (como .br ou .uk);
  1. Garanta a exclusividade — antes de tudo, é necessário conferir se há outro site usando o mesmo nome de domínio, pois isso pode acarretar muitos problemas ao negócio.

Vale destacar que o endereço não influencia diretamente no desempenho do site. Porém, todas essas pequenas escolhas moldam a percepção das pessoas quanto à marca e, no fim, podem melhorar ou prejudicar o empreendimento.

Registrar mais de um TLD pode ser vantajoso

No mundo dos negócios digitais, é preciso ter uma mentalidade abrangente. Assim como a estratégia de omnichannel, na qual há atendimento ao público em mais de um canal, ter mais de um domínio também pode valer a pena.

Na realidade, registrar outros TLDs é uma forma de proteger a presença online da marca. E isso não significa criar e gerenciar diversos sites — a tática é redirecionar todas as extensões para o endereço principal. Esse investimento ajuda usuários que tentam acessar a página, mas colocam o complemento errado. Por exemplo, em vez de digitarem “site.com”, coloquem “site.net”. 

Para a empresa, manter esses endereços sobressalentes é uma maneira de garantir a visita independentemente de erros de digitação. Há ainda a opção de adicionar outros tipos de TLD, como o ccTLD que vai designar o país.

No entanto, registrar uma URL é algo que pode ser confuso a quem está começando, não importando qual tenha sido a escolha do sufixo. Por isso, existem ferramentas que centralizam todo o processo administrativo com a finalidade de torná-lo rápido e fácil.

Conheça as soluções da Vivo Empresas

É inegável que o site é um pilar da presença digital para qualquer negócio e mercado. Desde o domínio de topo, que pode variar entre gTLD, sTLD ou ccTLD, até o layout das páginas devem mostrar ao visitante o melhor da empresa, produtos e serviços. Na prática, a missão de se manter relevante no meio virtual não é fácil, mas pode se tornar mais simples com a ajuda da tecnologia. 

A Vivo Empresas conta com diversas ferramentas para auxiliar nesse processo, tanto com registro de domínio, em um painel de controle que centraliza todas as opções para ajudar na gestão do portal, quanto com um Construtor de Sites, que permitirá a criação de páginas responsivas e alinhadas à identidade da marca, tudo isso de forma intuitiva.

Assim, por meio de uma plataforma facilitadora, o empreendedor pode desenvolver sites profissionais, que se adaptam a diversos dispositivos, e sem precisar de conhecimento técnico. E, por fim, focando no conteúdo, ainda é possível contar com a SEO Tool, que ajuda no ranqueamento do seu negócio nos mecanismos de busca.

Nesse sentido, a Vivo Empresas também possui muitas outras soluções que auxiliam companhias a darem o próximo passo na digitalização, como as de Big Data, conectividade, Cloud e colocation (ferramenta que economiza energia, espaço físico e outros recursos).

Para conhecer mais estratégias para aprimorar sites empresariais e comerciais, confira:

Até a próxima!

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