O cenário do setor de alimentação no Brasil vem superando diversos desafios, como o funcionamento restrito e o crescimento dos serviços de entrega. Por isso, mais do que nunca, é importante que as cadeias de restaurantes apoiem suas franquias para a retomada econômica do setor.
Na realidade, a maioria dos serviços precisou se transformar para seguir com as atividades e diminuir os prejuízos do negócio. E, nesse sentido, a tecnologia foi uma das aliadas, oferecendo novas formas de seguir em frente, mesmo em tempos conturbados.
O controle de fluxo de pessoas, o monitoramento de padrão de higiene e até mesmo a facilidade de poder fazer o pedido direto pelo celular e, assim, diminuir o contato com garçons são apenas alguns bons exemplos de evolução dos restaurantes.
Porém, além desses, existe uma enorme gama de recursos tecnológicos que podem ser adotados a fim de inspirar segurança aos consumidores para acelerar os negócios presenciais ou ainda estruturar outras formas de servir, como a entrega e o drive-thru.
É importante lembrar que a modernização da cadeia de restaurantes é uma rota contínua, pois novas tecnologias são criadas diariamente para otimizar processos e reduzir custos. Mais do que isso, esse investimento traz benefícios não apenas no presente, como também a longo prazo.
Afinal, os próprios clientes estão cada vez mais exigentes, buscando marcas que se destaquem em inovação e ofereçam a melhor experiência de compra. Ou seja, para conquistar a fidelidade desses consumidores é preciso ir além.
Neste artigo, você vai entender:
- O cenário do setor de alimentação no Brasil
- Como as cadeias de restaurantes driblaram os efeitos da pandemia
- A conectividade pode ajudar o negócio e estreitar laços com clientes
- Conhecer o cliente é a chave para o sucesso de cadeias de restaurantes
- Cadeias de restaurantes devem ter filiais conectadas e bem equipadas
O cenário para bares e restaurantes no Brasil
O ano de 2020 foi bastante conturbado para diversos setores, incluindo para aqueles que são proprietários ou trabalham em bares e restaurantes.
Devido à pandemia, esses negócios precisaram enfrentar períodos de suspensão das atividades, diminuição de movimento e capacidade de atendimento reduzida, bem como uma alta nos preços de alimentos e bebidas.
Além disso, as restrições dificultaram a rotina, até mesmo, dos sistemas de logística e armazenamento, bem como exigiram outras adaptações. Um bom exemplo foi a implementação do serviço de entrega, seja ele via aplicativos ou de forma direta.
Como resultado, o faturamento do setor no ano foi de R$ 175 bilhões; 300 mil empresas fecharam as portas e cerca de 1 milhão de trabalhadores perderam os empregos, segundo levantamento feito em março de 2021 pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Apesar disso, em partes, o setor mostra uma pequena recuperação, variando de acordo com público-alvo, localização e tipo de serviço oferecido. Inclusive, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) mostrou que quem se adaptou ao delivery, em outubro, chegou a atuar com 50% a 70% do ritmo de vendas de 2019.
Atualmente, de acordo com a Abrasel, os bares e restaurantes que faturam mais de R$ 140 mil por mês estão enfrentando quedas de mais de 30%, em comparação com o ano anterior, ao mesmo tempo em que estabelecimentos com faturamento mais baixo cresceram.
Por outro lado, as cadeias de restaurantes mostraram resiliência. E, apesar de também amargar perdas, conseguiram se adaptar de forma mais rápida.
Assim sendo, a projeção para 2021 mostra um cenário um pouco melhor, com expectativa de R$ 215 bilhões de receita.
Como as cadeias de restaurantes driblaram os efeitos da pandemia
Algumas cadeias de restaurantes também se destacaram ao encontrar alternativas para contornar os prejuízos causados pela pandemia, mas o que predominou foi o delivery.
A operadora da rede McDonald’s, Arcos Dorados, por exemplo, informou que os canais digitais foram responsáveis por 40% das vendas na América Latina e Caribe no segundo trimestre de 2020, sendo que o sistema de delivery cresceu 150% e o drive-thru 30%.
Da mesma forma, as marcas que se concentram em shoppings precisaram se adaptar, como foi o caso da Halipar. Responsável pelo Griletto, Montana Grill, Jin Jin e Croasonho, o grupo focou na demanda via delivery e, em outubro de 2020, essa se igualava a 70% das vendas no mesmo período em 2019.
Outro bom exemplo é a Bloomin’ Brands, dona das redes Outback e Abraccio, que teve um crescimento de 700% no volume de entregas por mês, chegando a 400 mil. O grupo ainda aproveitou para focar na nova marca, Aussie Grill, que funciona no modelo dark kitchen e, portanto, é 100% virtual.
Aliás, segundo a consultoria Galunion, 20% do setor de alimentação pretende investir em uma cozinha apenas para delivery em 2021.
Esterilização de talheres, uso de descartáveis e disponibilização de cardápios por QR codes também fizeram parte da adaptação dos restaurantes, além das medidas obrigatórias de segurança e higiene.
Self-service e restaurante a quilo
As cadeias de restaurante a quilo ou no modelo de self-service sofreram maior impacto, devido ao receio de contaminação. Em alguns casos, a saída foi disponibilizar garçons para servir os consumidores.
Já a alternativa encontrada pela rede Divino Fogão foi disponibilizar luvas descartáveis para que o cliente possa continuar se servindo. A marca também criou uma linha de pratos prontos para o delivery. Assim, as lojas da rede seguiram com 60% a 80% do ritmo pré-pandemia.
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A conectividade pode ajudar o negócio e estreitar laços com clientes
A conectividade, isto é, a infraestrutura que permite que as soluções e equipamentos do negócio operem em rede, seja essa privada ou a web propriamente dita, é indispensável nos dias de hoje para qualquer tipo de serviço.
Aliás, o recurso tem sido considerado uma prioridade para 39% das companhias da América Latina, de acordo com um estudo da IDC divulgado em março de 2020.
Para as filiais de uma cadeia de restaurantes, a disponibilidade de uma conexão estável, com boa velocidade e resiliente é importante tanto para o público quanto para a própria operação.
Conforto para quem visita
Houve uma época em que oferecer Wi-Fi para os clientes era considerado uma conveniência a mais, um plus, para o negócio. Atualmente, no entanto, já se tornou um hábito acessar a rede do estabelecimento desde o momento de chegada.
Inclusive, a conexão com a rede pode ser realizada mediante check-in nas redes sociais ou até via cadastro, o que, por sua vez, ajuda a manter uma base de dados atualizada, fidelizar e até melhorar a experiência do público.
Para este fim, a Vivo Empresas oferece o Wi-Fi Social, que foca na comunicação direta com o cliente por meio do acesso à rede no estabelecimento. Assim, é possível realizar ações de marketing, capturar dados e estatísticas dos usuários, compartilhar promoções e realizar pesquisas de satisfação.
Agilidade para quem trabalha
A conectividade facilita a comunicação dentro da equipe e entre filiais. Além disso, para restaurantes, o acesso à internet pode ser crucial nesse cenário em que cardápios passam a ser disponibilizados de forma digital e o pedido pode ser feito online.
Por isso, também é preciso escolher um plano de internet que atenda as demandas específicas do seu negócio, levando em consideração volume do tráfego de dados e até quantidade de pessoas online ao mesmo tempo.
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Conhecer o cliente é a chave para o sucesso de cadeias de restaurantes
As mudanças no ano que passou não afetaram apenas as cadeias de restaurantes, mas também alteraram os próprios hábitos de consumo.
Para ilustrar, 66% dos brasileiros ampliaram seus gastos com refeições prontas e mantimentos básicos durante a quarentena, segundo pesquisa da Rakuten Advertising, de setembro de 2020.
Ao mesmo tempo, a busca por delivery de restaurantes já havia crescido 58% até julho do ano passado.
Nesse sentido, é importante entender se o público atendido antes da pandemia segue com os mesmos interesses. Da mesma forma, vale conferir se não há uma nova parcela da população interessada nos serviços oferecidos.
Para ter insights como esses, é possível utilizar a captação de dados via Wi-Fi Social e analisar as informações armazenadas na Cloud. Outra alternativa é colocar QR Codes nas notas fiscais e até oferecer brindes para incentivar a participação em pesquisas de satisfação.
Semelhantemente, há formas de acessar tendências e comportamentos de um volume ainda maior de consumidores. Como exemplo, as soluções de Big Data da Vivo Empresas oferecem insights gerados a partir de uma rede composta por mais de 77 milhões de clientes. A partir dessas referências, a tomada de decisões acontece de forma mais inteligente e acertada.
Não por acaso, no relatório The Future of Customers and Consumers, publicado em abril de 2020 pela IDC, 73% dos entrevistados afirmam que uma experiência diferenciada, não apenas aceitável, é o necessário para um cliente se tornar fiel.
E muitas marcas já estão preocupadas com isso. No evento Predictions Brazil 2021, a consultoria também mostrou que 65% das companhias no país pretendem dar mais ênfase ao customer experience (CX).
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Cadeias de restaurantes devem ter filiais conectadas e bem equipadas
Uma tecnologia poderosa e que já vem transformando as cadeias de restaurantes é a Internet das Coisas, ou IoT.
A inovação ocorre por meio dos dispositivos conectados, que podem ser câmeras, sensores ou até mesmo equipamentos de uso diário como smartphones, e ajudam a mapear tudo o que acontece dentro dos estabelecimentos.
Os usos da IoT são bastante amplos, tanto que, em outubro de 2020, o Gartner conduziu um estudo sobre as tendências de implementação desse recurso. Ao final, a consultoria pôde concluir que:
- 31% dos negócios usam para dar mais segurança aos colaboradores e clientes durante a pandemia;
- 25% utilizam soluções de automação, como acesso remoto e gerenciamento a distância;
- 23% usam IoT a fim de garantir a conformidade de processos.
Nos restaurantes, as possibilidades vão desde o mapeamento das mesas, para diminuir filas, organizar o fluxo de pedidos e evitar aglomerações, até disponibilizar o cardápio nos smartphones dos clientes.
Adicionalmente, contar com algum nível de automação nos estoques também pode ser uma forma útil de implementar o recurso nesses estabelecimentos.
A IoT ainda pode auxiliar no sistema de entregas, com o rastreamento dos pedidos, simplificando a gestão do negócio como um todo.
No entanto, é válido ressaltar que, para a inovação funcionar da melhor forma, é essencial possuir uma boa conexão no restaurante, bem como contar com equipamentos atualizados.
Este último ponto, inclusive, costuma ser um obstáculo à digitalização, pois representa altos gastos às empresas. Contudo, também já é possível otimizar despesas como essa, substituindo a compra pela locação de equipamentos.
Conclusão
Compras online, pedidos de delivery, reservas antecipadas de restaurantes e uma maior interação entre estabelecimentos e clientes são algumas das tendências para os próximos meses, conforme apontado pela consultoria Galunion, pensando nesse setor.
Inegavelmente, o que todas essas previsões têm em comum é o uso cada vez mais amplo da tecnologia na estrutura das cadeias de restaurantes e suas filiais. Outro fator que fica bastante em destaque é a preocupação com o relacionamento e a experiência do cliente.
E para atingir essa evolução que vai da produção ao atendimento, é fundamental contar com um parceiro tecnológico capaz de prestar todo o apoio necessário. A Vivo Empresas está pronta para ajudar nessa transformação digital das cadeias de restaurantes com soluções digitais completas de Conectividade, Equipamentos, Cloud, Segurança, IoT, Gestão de TI, Aluguel de Equipamentos e Big Data.
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Até a próxima!