Segurança dos dados e produtividade das equipes são características diretamente relacionadas. Pense no dia a dia da sua empresa, por exemplo. Quanto mais os profissionais acessam sites aleatórios, maiores são as possibilidades de serem impactados por algum conteúdo falso, links duvidosos ou banners com promoções “imperdíveis”.
Tais elementos podem ser a porta de entrada para os cibercriminosos. Além disso, o tempo que despendem com esse tipo de material geralmente afeta as atividades, os prazos e as metas da companhia.
No livro Inteligência Emocional 2.0: Você Sabe Usar a Sua?, o autor Travis Bradberry afirma que uma pessoa precisa de 15 minutos de foco total, sem interrupções, para ser 100% produtiva.
Segundo ele, um profissional pode render até cinco vezes mais se agir dessa forma. O escritor ainda arrisca dizer que dificilmente haverá outro método com tamanha eficiência, tanto no universo corporativo quanto nas tarefas convencionais do dia a dia.
Ao transportarmos esse conceito para a organização de trabalho das equipes, o acesso a redes sociais e sites de vendas, por exemplo, pode atrapalhar abruptamente a concentração. E como há muita informação circulando, as chances de um funcionário cair em uma armadilha previamente pensada deixa, consequentemente, a rede mais frágil.
Conseguiu visualizar como essas características (produtividade e segurança) estão completamente ligadas? Sobretudo agora, um estudo da FDC em conjunto com a Grant Thornton indica que 54% dos colaboradores devem negociar a possibilidade de trabalhar remotamente no pós-pandemia, portanto, é fundamental redobrar as preocupações em relação à navegação dos colaboradores na internet.
Cabe às organizações estruturar maneiras eficientes de blindar esse tipo de ação e filtrar as páginas as quais os times têm acesso. E esse é um processo que pode ser conduzido de diversas formas.
A tecnologia está na linha de frente dessa batalha: diferentes soluções têm a capacidade de automatizar processos e, assim, criar barreiras para esses ataques. É uma forma efetiva de preservar os funcionários, evitando que sejam abordados por cibercriminosos. Já vimos disparar, por exemplo, o número de ataques de phishing, que atestou um aumento de 667% desde o início da pandemia.
Para barrar tais invasões, as equipes de TI podem implementar, por exemplo, um filtro capaz de controlar o acesso a sites e conteúdos que fogem da política da empresa. Dessa forma, evita-se que páginas maliciosas sejam acessadas e impactem a rede corporativa e os sistemas de toda a organização.
A filtragem funciona como uma rede composta de uma trama bem fechada, capaz de bloquear softwares indesejados e malwares que tentam invadir terminais e dispositivos de acesso à internet. O resultado dessa “peneira”, geralmente alocada em nuvem, é uma blindagem capaz de proteger as empresas e seus colaboradores em sua totalidade.
Trata-se de uma ferramenta complementar às utilizadas atualmente, sendo posicionada como primeira linha de defesa. Por atuar na camada DNS (Domain Name System), por onde praticamente todos os ataques se utilizam na fase de C2 (Command and Control) da Kill Chain, apresenta grande eficiência na contenção dessas novas ameaças que tentam burlar as proteções convencionais.
Esse tipo de solução reduz as preocupações tanto de gestores quanto das equipes e permite que todos se concentrem no que realmente importa: a continuidade da operação e o crescimento saudável da companhia.
Estruturar uma rede segura, utilizar softwares e aplicações em nuvem e ainda monitorar o tráfego constantemente são outras necessidades. A tecnologia realmente é a maior parceira do seu negócio.
Segurança: orientar também é preciso
Outra forma de reforçar as barreiras digitais é a educação da equipe. Desenvolver uma política de cibersegurança é imprescindível, uma vez que os colaboradores precisam de um guia de melhores práticas a seguir. Ou seja, um documento que defina diretrizes importantes para todas as áreas, como os canais de suporte e alertas sobre eventuais ações de criminosos, entre outras informações.
Esse trabalho, inclusive, deve ser realizado em conjunto com as equipes de Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Comunicação Interna. Dar instrumentos e direcionamentos assertivos é importante para resguardar as equipes, principalmente se considerarmos que o home office deve perdurar. Mais de 80% dos gestores aprovaram o modelo, de acordo com uma pesquisa divulgada em junho de 2020 pelo ISE Business School.
Então, mais do que nunca, a tecnologia caminhará lado a lado com a evolução das companhias rumo ao avanço da transformação digital. E nós, da Vivo Empresas, seguimos apoiando a digitalização das organizações em diversos estágios de maturidade, ajudando-as a avançar nessa jornada disruptiva.