Educação e tecnologia sempre andaram lado a lado, mas essa relação tem tudo para se intensificar diante de um mundo hiperconectado como o que estamos experimentando.
A chegada do 5G e a esperada popularização de tecnologias como inteligência artificial (IA), realidade virtual (RV), Internet das Coisas (IoT) ou realidade aumentada (RA) tendem a revolucionar a forma como aprendemos.
A perspectiva é de que esses recursos ajudem a educação a ser mais imersiva, participativa e inclusiva. A própria ligação entre alunos e professores deve ser profundamente impactada.
Por isso, as instituições de ensino, por meio das soluções digitais, buscam proporcionar novas experiências em aulas presenciais, a distância ou em modelo híbrido.
Quer saber mais sobre o que acontece quando educação e tecnologia se juntam? Então, continue lendo o artigo, pois aqui você verá:
- A importância da tecnologia para a educação;
- Quais são os benefícios dessa união?
- Que novas tecnologias vêm sendo usadas no processo educacional?
- O impacto do 5G na conectividade das escolas;
- As perspectivas da tecnologia da educação.
Por que é importante aliar educação e tecnologia?
Quem trabalha no meio educacional ou tem filhos em idade escolar sabe que, muitas vezes, é difícil fazer com que o aluno se sinta motivado a estudar. Isso não quer dizer, necessariamente, que ele não goste de aprender, mas pode ser que os métodos usados sejam enfadonhos e despertem pouco interesse.
Um dos principais objetivos do uso da tecnologia na educação é tornar a experiência de aprendizado mais atrativa, a partir de recursos que estimulem os estudantes a participarem mais do processo, deixando de serem meros espectadores.
Vale lembrar que essas ferramentas também ajudam os professores. Por meio de análise de dados, é possível monitorar o desempenho acadêmico, identificar habilidades e fraquezas e aplicar métodos individualizados.
Além disso, o ensino a distância ganhou importância a partir do momento que as tecnologias tornaram viável aprender sem sair de casa. Um estudo da Educa Insights, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), indicou que 46% dos alunos de graduação procuram a modalidade EAD.
Portanto, na realidade atual, é cada vez mais comum usar o potencial da conectividade e dispositivos como smartphones, tablets e computadores para um propósito pedagógico.
As vantagens de unir educação e tecnologia
A seguir, serão detalhadas algumas das vantagens de associar as novas tecnologias ao ensino.
Aumenta o interesse
Talvez um dos principais benefícios seja o de engajar o estudante no processo de aprendizado. Isso acontece porque é possível usar ferramentas mais participativas, como recursos visuais e sonoros.
Estimula a criatividade
A aprendizagem criativa é um método no qual o professor coloca os alunos como protagonistas das atividades. Hoje, com as inovações tecnológicas interativas, pode-se realizar esse tipo de projeto pedagógico.
Promove a inclusão
O processo de aprender é diferente para cada pessoa e, muitas vezes, o sistema de ensino não consegue identificar as dificuldades individuais. Com ajuda da tecnologia, os docentes podem modificar as aulas com base em insights sobre o rendimento da turma.
Melhora a performance
Graças a recursos relacionados ao Big Data é possível registrar os resultados de cada educando, além de analisar e verificar em que áreas precisam melhorar. Fazer esse acompanhamento em turmas grandes de maneira manual pode ser bem difícil e essas inovações aparecem para facilitar.
Reduz custos
Ao lado das instituições de ensino, a tecnologia funciona como uma ferramenta de automação. Ou seja, as atividades corriqueiras passam a ser feitas sozinhas, liberando tempo para que os envolvidos se concentrem em ações com maior valor agregado.
Algumas tecnologias usadas em sala de aula
Dentro ou fora da sala de aula, a inovação já é (e será cada vez mais) uma grande aliada. A seguir, estão listadas algumas delas.
Realidade aumentada (RA)
Uma aplicação prática de realidade aumentada na educação é o livro interativo. É possível posicionar o celular ou tablet no texto para conseguir informações adicionais ou visualizar melhor o que está sendo ensinado.
O estudo de geometria, por exemplo, fica bem mais interessante se o aluno puder observar as formas, em vez de apenas vê-las como fórmulas matemáticas.
Realidade virtual (RV)
Um dos usos para a realidade virtual na sala de aula consiste em laboratórios virtuais. O custo para montar um ambiente físico como esse é muito alto para as escolas e, muitas vezes, os professores ficam apenas na parte teórica.
Dessa forma, existe a possibilidade de criar ambientes digitais para simular processos químicos, por exemplo, ou aprofundar estudos de anatomia dos seres vivos. Tudo isso sem precisar fazer grandes investimentos.
Internet das Coisas (IoT)
Uma das consequências da conectividade no futuro será fazer com que diversos objetos do cotidiano estejam ligados à internet. Na escola, a IoT pode possibilitar lousas inteligentes; ou seja, o que o professor escreve é transformado em dados que serão coletados e analisados. Assim, pode-se produzir de maneira automática os relatórios ou o balanço do que foi dado como conteúdo. Outro uso dessa ferramenta é relativo aos cartões de identificação dos alunos, para acompanhar a presença, rastrear o transporte até a instituição etc.
Inteligência artificial (IA)
Uma das vantagens de usar a IA é poder personalizar o ensino, por exemplo, produzindo livros individuais de acordo com o nível de dificuldade de cada aluno. Outra aplicação possível é ajudar no processo de automação das escolas, facilitando o registro da frequência ou a correção de atividades.
A previsão de crescimento dessa tecnologia na educação é otimista. Segundo relatório da Global Market Insights, de junho de 2022, o mercado de IA no setor educacional deve ultrapassar US$ 80 bilhões até 2030.
5G deve melhorar a conectividade nas escolas
Todas as tecnologias inovadoras dependem de uma boa solução de conectividade para funcionarem. As escolas precisam ter uma boa conexão de internet para aproveitarem os benefícios da tecnologia e da educação juntos.
Diante desse cenário, é possível dizer que o Brasil ainda engatinha nessa questão. Cerca de 20% das escolas públicas brasileiras estão fora da cobertura de banda larga e 40% estão conectadas, mas com velocidades que não são ideais para aproveitar todas as vantagens. Os dados são de uma pesquisa feita no segundo semestre de 2021, pela instituição MegaEdu, em parceria com a consultoria BCG, Unicef e Fundação Lemann.
Por outro lado, as perspectivas são boas. Um dos acordos firmados durante o leilão de frequência do 5G no Brasil, realizado em novembro de 2021, prevê investimentos de R$ 3,1 bilhões para levar internet a 15 mil escolas públicas brasileiras.
Tendências de crescimento no mercado global
Portanto, diante do que foi apresentado, pode-se dizer que a associação da educação com as tecnologias digitais será praticamente obrigatória no futuro. Inovações serão cada vez mais usadas para melhorar a maneira como aprendemos.
Isso se traduz na evolução do setor. O mercado global de tecnologia educacional deve atingir US$ 429,5 bilhões até 2030, uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 16,5% no período apurado. A conclusão é do relatório da Grand View Research, divulgado em abril de 2022.
Dessa forma, as instituições de ensino que pretendem participar das novas tendências devem contar com um parceiro estratégico para fornecer a estrutura e as ferramentas necessárias.
A Vivo Empresas conta com um portfólio completo com soluções para dentro e fora da sala de aula. Para acelerar a digitalização de organizações educacionais, oferece serviços como conectividade e Cloud Computing. Em março de 2022, a companhia também uniu esforços com o Google For Education para agilizar e popularizar a transformação digital na educação.
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