Com a Covid-19, diversos comportamentos da sociedade foram modificados, impactando a operação das empresas. As organizações foram estimuladas a se adaptar e um dos pilares é a transformação digital, que permite o trabalho remoto. Esse novo modo de atuar colocou à prova a infraestrutura digital em todo o mundo.
De acordo com um estudo divulgado em junho de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o teletrabalho foi a principal alteração na rotina das companhias (a mudança foi sinalizada por 40,5% dos entrevistados). Por isso, a atuação dentro de ambientes virtuais nunca se fez tão presente.
Com os funcionários trabalhando a distância para mitigar o impacto dos negócios durante o isolamento social, as companhias viram os desafios relacionados à infraestrutura digital crescerem.
Afinal, de uma hora para outra, milhares de pessoas passaram a trabalhar de casa e isso exige que a empresa disponibilize soluções em nuvem, ferramentas de colaboração e segurança contra ataques virtuais, entre outras tecnologias, para que as tarefas possam ser realizadas.
Neste artigo, você lerá sobre:
- O trabalho remoto e a infraestrutura digital
- Como coordenar as equipes a distância
- Os processos digitalizados
- As ferramentas que aproximam
- O gerenciamento em nuvem
O trabalho remoto e a infraestrutura digital
Tradicionalmente, o home office esteve mais presente na rotina de colaboradores terceiros ou de startups. Uma pesquisa conduzida em maio de 2020 pelo ISE Business School revelou que, antes do isolamento social, 51% das empresas não realizavam o trabalho remoto.
Com a pandemia, essa situação mudou, uma vez que corporações de tamanho e atuações distintas precisaram dessa alternativa para não parar seus negócios. E, para o trabalho a distância funcionar, foi fundamental entender a infraestrutura digital disponível e o que precisava ser adequado.
O investimento em equipamentos e em novas formas de se conectar com funcionários foi um dos primeiros desafios a serem superados pelas companhias. Segundo a pesquisa do IBGC, a insuficiência de computadores e outros itens foi o maior problema enfrentado inicialmente. Para se ter uma ideia, 36% dos trabalhadores sentiram falta de materiais adequados para o trabalho e 22,6% sinalizaram que tiveram de lidar com sistemas obsoletos.
A Dafiti monitorava o cenário da Covid-19 no continente asiático e adaptou 100% de sua operação logo após a confirmação dos primeiros casos no Brasil. A empresa necessitou de uma força de trabalho mais ampla para seu call center, já que o atendimento ao consumidor seria realizado da casa dos colaboradores e o acompanhamento deveria se manter próximo.
Como coordenar equipes a distância
A gestão dos colaboradores é outro grande desafio neste momento de home office. Estreitar os laços e manter uma comunicação ativa constante se tornou uma necessidade para as organizações. Isso, inclusive, foi o principal problema sentido pelos funcionários, de acordo com a pesquisa do IBGC. Para 16% dos entrevistados, a falta de interação e relacionamentos interpessoais foi algo que impactou a rotina.
Um estudo conduzido em maio de 2020 pela Robert Half reforça esse cenário. Para 92% dos diretores de Recursos Humanos, coordenar uma equipe remota é mais desafiador do que a gestão de profissionais no local de trabalho.
Desta forma, o investimento na infraestrutura digital com ferramentas de trabalho e colaboração virtuais, tais como o Microsoft 365, tornou-se fundamental, já que tais soluções permitem o acompanhamento das tarefas, da atuação de cada colaborador e de reuniões entre as equipes.
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- Como o processo de digitalização impulsiona as empresas
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Os processos digitalizados
A digitalização de processos é outro passo primordial para o sucesso do trabalho remoto. A troca do físico pelo virtual requer a criação de um novo comportamento e a quebra de paradigmas.
O Boticário, por exemplo, tem operações amplas e buscou alternativas digitais para manter as atividades de todos os setores. Na área fabril, os gestores recorrem a soluções que privilegiem a segurança dos colaboradores sem renunciar à continuidade do negócio.
Além disso, a empresa realizou a troca de seu banco de dados utilizando servidores Cloud para suportar e atualizar o processamento das informações.
Esse cenário desafiador de adaptações é reconhecido pelas equipes. Conforme levantamento realizado em março de 2020 pela consultoria BTA, mais de 60% consideram este como o maior empecilho da prática do trabalho a distância.
Ainda segundo o mesmo estudo, somente 14% afirmaram não dispor de normas formais para organizar o home office. Portanto, a união entre investimento em infraestrutura digital, gestão de pessoas e uma regulamentação base dentro das corporações tende a facilitar a adequação a esse processo.
Ferramentas que aproximam
A criação de um ambiente conectado é um dos pilares da infraestrutura digital e, simultaneamente, um dos principais desafios do trabalho remoto. O investimento em equipamentos para as equipes, no desenvolvimento da área de TI e em VPN (Virtual Private Network ou, em tradução livre, rede privada virtual) são pontos iniciais dessa construção.
A Fiat, por exemplo, foi uma das corporações no Brasil que seguiram esses itens, disponibilizando ferramentas para a atuação remota de todos os colaboradores. Além disso, a montadora atuou em conjunto com o time de TI desde o primeiro momento para a criação de uma rede estável.
A conectividade, portanto, aproximou as áreas e possibilitou que, mesmo com a queda de 76% das vendas em abril, a empresa se mantivesse ativa.
Além da conexão de internet, outra ferramenta que contribui com o trabalho a distância é a solução Cloud, uma vez que acessar e armazenar informações de forma remota permite fluidez, agilidade e segurança das atividades.
Tradicionalmente, a utilização de servidores foi absorvida de forma natural pelas grandes corporações. Com a popularização dos meios digitais, os modelos físicos foram substituídos pelo armazenamento em nuvem. Esse modelo facilita os investimentos na infraestrutura digital, pois possui um custo de aquisição e manutenção menor.
Para o CIO da Vivo, André Kriger, esse momento de home office no isolamento social somente se torna possível por conta das soluções em nuvem, que amenizam o estresse sistêmico devido ao alto número de acessos simultâneos.
“Gerir colaboradores, terceiros e parceiros sem aplicações em nuvem seria impossível. A mescla de diversas soluções fez com que as pessoas tivesse parte da experiência do escritório no trabalho remoto.”
André Kriger, CIO da Vivo.
Conclusão
A Vivo Empresas intensificou as ferramentas disponíveis e criou um ambiente de infraestrutura digital mais próspero para organizações de diversos segmentos e tamanhos.
Com soluções em Cloud, por exemplo, é possível:
- Otimizar e reduzir custos;
- Realizar integrações em ambientes virtuais;
- Gerenciar tudo em um painel de controle simplificado.
Portanto, entender qual tipo de servidor mais se encaixa a sua necessidade é o primeiro passo. Logo em seguida, é indispensável encontrar um parceiro que dê todo o suporte que a sua empresa e equipes precisam.
Quais os desafios sua organização está enfrentando neste momento? A Vivo Empresas está aqui para ajudar.
Até a próxima!