Comprar pela internet é um hábito que vem crescendo nos últimos anos, uma tendência que segue em alta tanto para empresas quanto para consumidores. Nesse sentido, comércio eletrônico é uma modalidade que deve estar no radar de negócios de todos os portes e setores.
Seja para diversificar os canais disponibilizados para os clientes, quanto, até mesmo, para começar um empreendimento.
Investir em comércio eletrônico ou e-commerce, no entanto, também reserva alguns desafios. Entre eles, conseguir oferecer uma boa experiência para o cliente, garantir a cibersegurança e se manter competitivo, assegurando que a empresa terá visibilidade.
Para saber dos benefícios e se preparar para os desafios dessa modalidade é que construímos esse artigo. Aqui você também verá:
- O que é comércio eletrônico
- Principais tipos de e-commerce
- Vantagens de investir na modalidade
- Desafios do comércio eletrônico
- Importância da parceria para PMEs
O que é comércio eletrônico
De forma resumida, comércio eletrônico são transações de compra e venda conduzidas pela internet. Também chamada de e-commerce, essa modalidade se caracteriza por contar com um processo todo digital: da oferta do produto ou serviço até o pagamento e conclusão da compra.
Fatores como a crescente digitalização das empresas, expansão da conectividade e mudança de hábitos dos consumidores que, principalmente após a pandemia, passaram a comprar mais pela internet, fazem com que e-commerces tenham faturamento maior a cada ano.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2022 o faturamento do setor foi de R$ 169,59 bilhões, um recorde. A previsão para 2023 é de R$ 185,7 bilhões.
A quantidade de compradores online também cresce a cada ano. Em 2015, eram 60 milhões. Em 2022, 83,79 milhões, com previsão de chegar a 102,36 milhões em 2027.
Principais tipos de e-commerce
Ao criar um e-commerce, é possível vender produtos ou serviços por lojas virtuais próprias ou apostar em outras plataformas, como marketplaces. Amazon e Magalu são alguns exemplos. Outra possibilidade é investir em vendas por redes sociais, como Instagram e Facebook, o chamado social commerce.
Um ponto a considerar é que, segundo a pesquisa Value of social commerce sales worldwide from 2022 to 2026 do Statista, as vendas globais por meio de plataformas de mídia social foram estimadas em US$ 992 bilhões em 2022.
A expectativa é que as compras online se tornem ainda mais populares no futuro. As previsões sugerem que o valor das vendas em social commerce alcançará cerca de US$ 2,9 trilhões em 2026.
Além de definir como será feita a venda de produtos ou serviços pelo comércio eletrônico, é importante conhecer os principais tipos de e-commerce para, assim, definir o formato de negócio e o público-alvo. Os principais são:
- B2C (Business to Consumer): modalidade em que há interação direta entre o e-commerce e consumidor final, incluindo marketplaces como Amazon.
- D2C (Direct to Consumer): venda direta para o cliente, sem intermediários, por meio de plataforma de e-commerce própria.
- B2B (Business to Business): se enquadram no modelo fabricantes e distribuidoras que vendem para outras empresas pela internet.
- C2B (Consumer to Business): nesta modalidade, o consumidor oferece seus serviços e produtos para empresas, como no caso de plataformas para freelancers.
- C2C (Consumer to Consumer): é quando o consumidor vende diretamente para outro consumidor por meio de mídias sociais ou plataformas, como Enjoei, Mercado Livre e OLX.
Por que investir no comércio eletrônico?
O crescimento do comércio eletrônico ano a ano já seria um motivo para considerar investir em vendas digitais. No entanto, há outras vantagens em optar por um e-commerce atualmente.
Entre elas, a variedade de produtos e serviços que podem ser vendidos, a chance de oferecer mais comodidade para o consumidor, além de não ter barreiras físicas na hora da venda.
Variedade de produtos e serviços
Praticamente tudo pode ser vendido online atualmente: de pacote de viagens a roupas, passando por cosméticos e equipamentos agrícolas. Nesse sentido, o comércio eletrônico pode ser considerado democrático, tornando-se uma opção para pequenas e médias empresas de diversos segmentos como:
- Casa e decoração
- Educação
- Eletrodomésticos
- Eletrônicos
- Moda e acessórios
- Saúde
- Telefonia.
Comodidade para o cliente
Um dos maiores trunfos do comércio eletrônico é a comodidade que oferece para os clientes. Antes de fazer uma compra, é possível pesquisar online as melhores opções, comparar preços e avaliar características do produto ou serviço.
Ao comprar online, o cliente pode, inclusive, escolher o melhor canal para fazer suas aquisições. Redes sociais, como Facebook e Instagram, são opções. Há, ainda, tendências como live shopping e, até mesmo, vendas diretamente pela TV.
A marca de footwear Hoka lançou campanha de marketing global usando plataformas de TV conectadas. Segundo informações do Modern Retail, a empresa reportou aumento de 68% de visitas ao seu site e uma explosão de seguidores nas mídias sociais.
Possibilidade de vendas para outros países
Outro benefício de investir no comércio eletrônico é que não há fronteiras para as vendas. Produtos e serviços podem ser comercializados para pessoas de todo o planeta.
Dados do PayPal revelam que 57% dos compradores online entrevistados para a pesquisa 2022 PayPal Borderless Commerce Report fazem aquisições internacionais. Isso significa que o público potencial global para empresas é significativo.
Para vender para outros países, contudo, é essencial ter atenção especial a pontos como garantir que o site esteja disponível também em outros idiomas, assim como se certificar de pontos, como cumprir o prazo de entrega.
Quais são os principais desafios do comércio eletrônico?
O comércio eletrônico reserva muitas oportunidades tanto para empresas que contam com lojas físicas e querem vender mais online, quanto para quem está começando um novo negócio. Entretanto, o setor também apresenta desafios.
Afinal, os bons números exigem que, cada vez mais, empresários estejam preparados para atender às novas demandas do mercado.
Ter atenção especial à cibersegurança, acompanhar novas tecnologias e adotar estratégias combinadas para usar canais da melhor forma possível são ações que devem ficar no radar. Conheça os 4 principais desafios do comércio eletrônico.
1. Garantir a segurança
Um dos principais desafios do comércio eletrônico atualmente é contar com boas práticas relativas à cibersegurança. Políticas e processos sobre o tema, por exemplo, são essenciais para criar uma estrutura sólida em relação ao tema.
Esse cuidado é ainda mais importante no caso de pequenas e médias empresas. Isso porque um negócio de menor porte não pode se dar ao luxo de parar suas operações e vendas por conta de um ataque cibernético. Afinal, toda venda conta para o faturamento mensal da empresa.
Para vencer esse desafio, é essencial investir na segurança da informação e proteger os compradores online de possíveis ameaças. De acordo com dados do Statista, em 2020, o tamanho do mercado de detecção e prevenção de fraudes no comércio eletrônico superou US$ 28 bilhões. A expectativa é que cresça para mais de US$ 69 bilhões até 2025.
O crescimento das medidas preventivas não é à toa. Em 2021, as perdas no comércio eletrônico com fraudes de pagamento online atingiram US$ 20 bilhões em todo mundo, aumento de 40% em relação a 2020.
Entre as medidas importantes, estão controle de acesso mais rígido e contar com um software de proteção de dados. Além disso, ter um plano de respostas a incidentes é essencial para se tornar menos vulnerável a ataques e reduzir os riscos relativos à cibersegurança.
2. Atender a todos os pedidos
Em um contexto em que as vendas online crescem a cada ano, um dos desafios enfrentados pelos e-commerces é atender a todos os pedidos de forma satisfatória.
Não é incomum que uma loja virtual seja inundada por um número maior de compras do que pode atender. Essa situação pode levar à falta de produtos no estoque e demora na entrega dos itens.
Em 2022, 22% dos compradores dos Estados Unidos desistiram de uma compra online porque o processo de entrega era muito lento, conforme o gráfico do estudo Leading reasons for abandonment during checkout in the U.S. 2022 do Statista.
Para vencer esse desafio, uma estratégia pode ser terceirizar as entregas para, assim, aliviar os processos internos e manter intacta a experiência do cliente.
E-commerces que trabalham com produtos pesados e de maior porte podem considerar, inclusive, dropshipping, ou vendas sem estoque, em que o varejista apenas vende o produto, e fornecedores terceirizados são responsáveis por estocar os itens em suas dependências.
3. Ter visibilidade
Para que um e-commerce tenha sucesso, as pessoas precisam conhecê-lo. Nesse sentido, aparecer na primeira página de resultados de busca do Google ou Bing faz toda a diferença. Para isso, um passo importante é investir em SEO.
Empresas que atuam com comércio eletrônico devem realizar pesquisas de palavras-chave, implementar melhores práticas e trabalhar para construir links de autoridade em seu site.
A Vivo Empresas tem em seu portfólio a solução Construtor de sites. Com a ferramenta, é possível criar uma página profissional em instantes, sem precisar de conhecimento técnico. Além disso, o site é responsivo, ou seja, se adapta a todos os tipos de dispositivo.
Isso é essencial em um contexto em que o Google considera o carregamento do site mobile como meta crítica.
Ao investir no Construtor de sites, ainda há o benefício de contar com domínio, hospedagem, armazenamento e e-mail. Além disso, você pode combinar essa ferramenta com a solução SEO Tool. Assim, as chances de você posicionar bem o seu site nos motores de busca só aumentam.
4. Incorporar tecnologias, como Realidade Aumentada (RA)
O mercado de Realidade Aumentada está em constante expansão. A tecnologia permite que empresas que atuam com comércio eletrônico mostrem para os consumidores, por exemplo, como determinado produto ficaria no espaço reservado para ele.
Ou seja, quem está comprando uma mesa para a sala de jantar consegue visualizar como o móvel ficará no cômodo.
A possibilidade de visualizar, em geral, solidifica a vontade do consumidor de fazer a compra. Afinal, ele tem mais confiança de que o produto a ser adquirido realmente funcionará para sua casa.
Se o modelo de Realidade Aumentada funciona com os produtos vendidos no e-commerce, incorporar a tecnologia pode ser uma forma de impulsionar as vendas e, ainda, atender às necessidades do consumidor que espera esse tipo de solução tecnológica.
Vivo Empresas como parceira das PMEs
O comércio eletrônico oferece inúmeras oportunidades para empresas de todos os setores e portes. Pequenos e médios negócios podem aproveitar a alta das vendas pela internet, seja para diversificar os canais, complementando as lojas físicas, ou para vender apenas por meios digitais.
A Vivo Empresas tem produtos sob medida para quem quer começar ou otimizar um e-commerce. Com a solução Registro de Domínio, o negócio dá o primeiro passo para ter um site profissional.
O endereço do site ou loja virtual pode ser usado para personalizar o e-mail profissional, tornando o negócio ainda mais confiável e aumentando a presença digital perante os clientes.
Já com as ferramentas de colaboração, é possível gerenciar o negócio online quando quiser e de onde estiver. Com o apoio da solução, reuniões com equipes e clientes ficam mais simples. Dados do negócio também podem ser acessados e compartilhados com facilidade, aumentando a produtividade.
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Até a próxima!