Está todo mundo consumindo telas, em todos os formatos: de smartphones, notebooks, PCs e tablets. Por isso, quando a pauta é o mundo digital, já não há mais como separar esse comportamento por um recorte geracional – até a turma da terceira idade já perdeu o receio de comprar pelo celular.
Só que tem um grupo ditando as regras das novas relações de consumo: as novas gerações. Aí, o destaque vai para os nativos digitais da geração Z.
Eles nasceram entre o fim de 1995 e 2010, não veem separação entre o on e o off-line e estão começando a ser vistos no mercado de trabalho.
Falamos de quem há pouco tempo não era consumidor, mas cresceu e não está de brincadeira – eles não estão dispostos a “passar pano” para empresas que dão bobeira.
Nesse cenário, é preciso entender que as mudanças nas relações de consumo e a chegada de novas gerações no mercado pedem novas estratégias de marcas de todos os portes.
Por isso, nós vamos te entregar algumas informações e pistas para dançar conforme esse novo hit. Neste artigo, você vai saber:
- A importância das novas gerações no mundo business;
- Geração Z em foco: a relação com o trabalho e os estudos;
- Criatividade: por que são potencialmente criativos?
- Geração Z e a transparência digital;
- Como adaptar meu negócio para falar melhor com as novas gerações?
Por que gestores devem se manter atentos às gerações?
O recorte geracional é determinado pelo marketing por meio de fatos que dividem a história da humanidade em períodos que representam momentos de ruptura diretamente relacionados às mudanças de comportamento.
Na ordem cronológica, classificamos as gerações em: baby boomers, geração X, geração Y ou millenial, geração Z e alpha.
Entenda.
- Baby Boomers – nascidos entre 1946 e 1964
São conhecidos como “bebês do pós-guerra” e valorizam a estabilidade e as conquistas econômicas, acima de tudo.
- Geração X – nascidos entre 1965 e 1980
Têm uma visão idealista e valorizam a liberdade e os direitos individuais.
- Geração Y – nascidos entre 1981 e 1994
Passaram do período analógico para o digital, vendo o surgimento da internet e a redemocratização do país. São mais abertos a mudanças, até porque tiveram que se adaptar às transformações tecnológicas.
- Geração Z – nascidos entre 1995 e 2010
Os chamados “nativos digitais” já nasceram imersos em tecnologia. São muito criativos, têm senso de conectividade e responsabilidade social, por isso estão sempre atentos às pautas do universo ESG.
- Geração Alpha – nascidos a partir de 2010
Bem como a geração Z, não separam o on-line do off-line, mas ainda não têm poder de compra, uma vez que nem atingiram a maioridade ainda.
Geração Z: estudo e trabalho
Acima, você pôde entender qual a relação da geração Z com as relações de consumo, não é mesmo? Afinal, hoje, seus integrantes mais antigos têm 28 anos, autonomia e poder de compra. Se não são pais e mães, boa parte deverá ser, em breve.
Entenda como se relacionam com o campo da carreira e dos estudos.
De acordo com o último levantamento Future Workforce Study, desenvolvido pela Adobe, eles não querem perder tempo em longos processos seletivos apenas para se decepcionar com o salário, no final. Outras características são:
- Têm pressa. Querem alcançar cargos de liderança em um período curto;
- De acordo com estudos realizados pela Heach Recursos Humanos com 2.120 candidatos entre 18 e 26 anos, mostram grande predisposição ao empreendedorismo;
- Valorizam o ensino e a educação personalizada, flexível e prática, com cursos mais breves, adaptados às suas necessidades individuais.
Influencers por natureza
Grande parte da geração Z passou da fase de compartilhar conteúdos nas redes sociais porque querem mesmo é criar seus próprios conteúdos, já que são criativos, por essência.
Nesse cenário:
- Estão habilitados a projetar suas próprias marcas pessoais;
- Investem, dessa forma, em alternativas criativas que contemplem esse objetivo. Daí a habilidade de mais de 80% dos jovens do grupo na utilização de dispositivos eletrônicos para editar fotos, gravar vídeos e protagonizar a autoria do que compartilham.
Alertas aos mecanismos de segurança digital
Os nativos digitais da geração Z quase nunca confiam nas promessas das empresas sobre privacidade de dados, mas acabam pautando as inovações promovidas por elas. Ainda que confiem menos, usam mais seus serviços. Por isso:
- São mais facilmente adeptos dos bancos digitais, segundo estudo da consultoria norte-americana Fluent;
- Acreditam que, quanto mais dados uma marca tiver, mais personalizadas e relevantes serão suas experiências – mas isso não quer dizer que as empresas de hoje devem faltar com transparência.
Mas como adaptar minha empresa à geração Z?
Para entender as atitudes desse cobiçado grupo, a Truth Central, unidade de inteligência da McCann Worldgroup, apresentou o estudo global Truth About Generation Z, e identificou que 75% da geração Z acredita ter o poder de influenciar o comportamento das marcas.
Por isso, para você se manter alerta às transformações necessárias na cultura de sua empresa e adaptá-la aos novos padrões de consumo impostos por essa turma, trazemos mais algumas informações relevantes com algumas dicas:
1. Eles querem fazer a diferença para o mundo
Prezam pela sustentabilidade e transparência e estão engajados em causas ambientais, políticas e sociais.
Se você realmente acredita que sua empresa trabalha alguns desses eixos, mostre nas peças de sua comunicação, mas seja transparente – qualquer atitude duvidosa pode trazer reflexos incalculáveis à sua companhia, porque eles farão todos os esforços, em rede, para manchar sua imagem.
2. Têm pressa e exigem conexão
Estão acostumados com imediatismo, cenário que cobra das organizações a promoção de experiências digitais fluidas e sem barreiras, com velocidade de carregamento e navegações intuitivas em sites e aplicativos. Daí a necessidade de você calibrar as conexões de rede do seu negócio e cuidar da entrega de telas com interfaces de fácil usabilidade.
3. Querem se sentir identificados
Buscam por empresas que tenham propósitos e valores semelhantes aos deles, motivo que os leva a querer saber as origens dos produtos, além dos processos de produção de quase tudo o que adquirem. Nesse cenário, procure, vez ou outra, mostrar quais os valores e práticas de sua companhia.
4. Querem experiências personalizadas
Falamos de uma geração que preza por se sentir exclusiva, o que explica o fato de considerar as experiências mais importantes do que os produtos ou serviços.
Se possível, customize seu portfólio e, principalmente, seus canais de atendimento. O grupo é exigente no trato e na qualidade dos serviços prestados quando a pauta é ter suas necessidades resolvidas (bem rápido!).
5. Compram por recomendação
Bem informada, a geração Z pesquisa por avaliações, indicações e não costuma comprar por impulso, porque valoriza o que tem guardado no cofrinho.
Nesse cenário, vale você, gestor, investir em parcerias com influenciadores digitais íntegros para falar do seu produto ou serviço, e trabalhar para que os depoimentos da sua empresa no Google, por exemplo, se mantenham sempre positivos.
Alta conectividade e comunicação assertiva
Deu para perceber, no todo, que as gerações hiperconectadas têm pouca paciência. Mais de 3 segundos de carregamento de um site de compras ou mesmo más experiências com páginas mal organizadas, podem custar facilmente a perda de uma venda – eles simplesmente migram para a concorrência, sem grandes esforços.
Gestores atentos à importância de manter conexões em bons níveis e websites bem estruturados percebem os reflexos financeiros dessas práticas diretamente nos caixas de suas empresas.
Para isso, contam com o auxílio de plataformas descomplicadas e intuitivas como o Vivo Construtor de Site, além de redes com conexões potentes como o Vivo Fibra, com ofertas para pequenas, médias e grandes empresas, que cabem em qualquer bolso.
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