Desvendando o MVP: como utilizar essa estratégia em uma Startup 

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Se você tem uma baita ideia e pretende revolucionar o mercado de startups com um produto digital, precisa olhar com carinho para o MVP (Minimum Viable Product) ou Produto Mínimo Viável. 

Falamos da menor e mais simples versão de soluções até as mais robustas em uma entrega menos rebuscada, mas pronta para testes. 

O MVP é, sem dúvidas, a melhor forma de criar uma solução sem decepções lá na frente, pois oferece aprendizado rápido, testagem logo no início do desenvolvimento e validação de viabilidade de negócio. 

Mas essa é só uma pequena parte dessa abordagem necessária para empreendedores de pequenas e médias empresas com os pés enfincados em um futuro que já é agora. 

Por isso, para que você não gaste energia em uma solução que poderá não conquistar os usuários, este post vai mostrar a importância do MVP, cada uma de suas etapas, mas também: 

  • MVP: conceito e história; 
  • As startups no país, 
  • Os principais erros das startups; 
  • Os principais benefícios do MVP para as startups; 
  • Passos essenciais para a criação de um MVP. 

MVP: o que é e quando surgiu? 

O conceito de Produto Mínimo Viável (MVP) foi popularizado por Eric Ries, empreendedor responsável pelo desenvolvimento da abordagem com base em suas experiências no universo das startups. 

A metodologia busca otimizar o uso de recursos, validar hipóteses e aprender com as experiências do usuário o mais rápido possível, por isso destaca-se como uma ferramenta essencial para validar a viabilidade de um produto ou ideia de negócio antes de investir recursos significativos no desenvolvimento completo. 

Embora o termo tenha ganhado força após a publicação de The Lean Startup, livro de autoria do próprio Ries, lançado em 2011, a ideia de lançar versões simplificadas de produtos para testar conceitos e coletar feedbacks não é totalmente nova – tem raízes em outras práticas de desenvolvimento de produtos. Mas The Lean Startup trouxe uma linguagem e uma estrutura mais formal para esse processo, tornando-se uma parte integral da cultura empreendedora contemporânea. 

As startups no Brasil: cenário 

O Brasil é o país mais bem posicionado na América Latina quando a pauta são startups bem-sucedidas. Contamos com dezenas de companhias que se tornaram unicórnios, as famosas startups valoradas em mais de 1 bilhão de dólares. 

Mas é sabido que esses casos refletem uma minoria, já que, no panorama geral, a maioria das empresas inovadoras cujo propósito é ter um modelo de negócios escalável, disruptivo e repetível acaba fracassando.  

Mas, afinal, por que tantas startups fracassam? 

 Porque a maioria ainda segue um esquema tradicional em 4 passos: 

  • Criação de um plano de negócios 
  • Formação de equipe 
  • Lançamento do produto 
  • Lançamento no mercado o mais rapidamente possível 

Essa abordagem traz problemas de ordens diversas, um deles é a dificuldade de criar um plano de negócios realista, pensado com 5 anos de antecedência – tempo que se leva para desenvolver um produto usando metodologias tradicionais. 

Mas o mais grave de todos os possíveis erros é que parte significativa dos empreendedores do setor desenvolvem produtos sem ter um feedback adequado dos clientes até que seja tarde demais. 

Resultado: após gastar fortunas e alguns anos no desenvolvimento de um produto, os investidores de uma startup podem acabar descobrindo que ele não interessa a seu público. 

De acordo com Eric Ries, esse é o motivo pelo qual 3 em cada 4 startups chegam à falência. 

MVP e seu leque de benefícios para startups 

Para muito além dos benefícios já pincelados até aqui, conheça as principais razões pelas quais o MVP é importante para startups: 

  • 1. Validação de ideias 

A metodologia permite que as startups testem suas ideias no mercado real antes de investirem recursos significativos no desenvolvimento completo do produto. Isso ajuda a validar a demanda do mercado e a verificar se a solução proposta atende às necessidades dos usuários ou se será só mais um produto parado nas prateleiras digitais. 

  • 2. Economia de recursos 

Desenvolver um MVP é geralmente mais rápido e menos dispendioso do que criar um produto completo. Por isso, ao aderir à abordagem, gestores acabam economizando recursos financeiros e tempo, porque concentram investimentos apenas no que é essencial para provar a viabilidade da ideia ou negócio. 

  • 3. Feedback dos usuários 

Ao lançar um Produto Mínimo Viável, as startups têm a oportunidade de obter considerações valiosas dos usuários reais. Esses feedbacks podem ser usados para aprimorar o produto, corrigir falhas e ajustar recursos com base nas preferências e necessidades reais dos clientes. 

  • 4. Redução de riscos 

Ao lançar um MVP, empreendedores conseguem reduzir os riscos associados ao desenvolvimento de um produto completo que pode não ter a aceitação esperada no mercado. Ou seja, se o produto não tiver sucesso, as perdas são minimizadas e a startup pode pivotar para uma abordagem diferente. 

  • 5. Aprendizado contínuo 

O processo de desenvolvimento e lançamento de um MVP proporciona uma oportunidade única para gestores aprenderem mais sobre o setor que almejam explorar, as preferências dos usuários e os desafios que podem enfrentar. Esse aprendizado contínuo é valioso para o crescimento e a adaptação da empresa. 

  • 6. Aceleração do time-to-market 

Time-to-market é a expressão usada para identificar o tempo gasto no processo de desenvolvimento de um produto, desde sua concepção até a hora de anunciá-lo para os clientes. Nesse sentido, ao lançar um Produto Mínimo Viável rapidamente, as startups podem entrar no mercado mais cedo, ganhando uma vantagem competitiva. Isso é particularmente importante em setores dinâmicos e altamente competitivos. 

Passos essenciais para a criação de um MVP eficaz 

Tenha em mente que, para desenvolver seu MPV, sua primeira versão precisa ser uma representação muito simplificada do produto final, utilizando o mínimo de recursos para atingir o objetivo a que ele se propõe. 

Lembre-se de que não falamos de funcionalidades e partes soltas. A meta aqui é conseguir a forma mais rápida e barata de começar a aprender e a validar as hipóteses – do momento da ideia até a concepção do projeto.  

Tudo pronto? Agora é hora da fase de testes com usuários, as pessoas que pretendem usar o produto de fato. As avaliações coletadas devem ser rigorosamente avaliadas para que a próxima versão aproveite esse conhecimento prático, reconheça erros e ajuste o que não atende.  

A partir daí, é hora de aplicar melhorias na versão anterior, processo que vai dar vida a mais uma versão com entrega em ciclo curto. Leve em conta tudo o que foi aprendido na prototipagem para que seu projeto vá se desenrolando em ciclos até chegar ao produto final.  

Foco total na aceleração de startups 

Fanáticos por tecnologias como somos, nós, da Vivo, não poderíamos deixar de incidir no ecossistema das startups com conectividade e soluções estratégicas para a aceleração e o progresso do segmento. 

Entendemos seus principais desafios e, por isso, o time de Vivo Empresas desenvolveu um portfólio exclusivamente dedicado a elas em três eixos: 

  • Para startups que contam com um MVP pronto e realizam os primeiros pitchs para captar investimentos; 
  • Para startups que estão aprimorando seu modelo de negócio e precisam construir times mais robustos; 
  • Para aquelas já em crescimento acelerado, cujos modelos de negócio já foram validados e estão focadas em escalar exponencialmente. 

Claro que, se esse último eixo é sua meta, ela também é nossa, então conte com o auxílio de nossos especialistas e conheça soluções que te ajudem a alcançar esse objetivo! 

Aproveite e confira os conteúdos selecionados para você hoje: 

Sucesso e até a próxima! 

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