Cabelos grisalhos (mas nem sempre!), sabedoria e toda uma bagagem de vida que merece respeito: essa é a melhor definição para o público responsável por fazer girar a chamada economia prateada! A definição do conceito abrange tudo o que as pessoas 50+ consomem, seja em produtos ou serviços.
E, nessa esteira, o mercado aproveita mal o potencial desses consumidores, especialmente se considerarmos que o aumento da expectativa de vida da população faz crescer a demanda por opções de compra voltadas para o grupo – que chega à terceira idade com mentalidade cada vez mais jovem.
Mas você, pequena e média empresa, está preparada para pensar fora da caixinha e explorar todo o potencial financeiro desse time, muitas vezes mais habilitado a consumir do que as novas gerações?
Se você, gestor, nunca pensou em conversar com quem tem história de verdade, entenda: daqui até o fim desta leitura, essa pode ser a hora de você reinventar seu negócio e descobrir um nicho poderosíssimo de mercado.
De cara, vamos mostrar também:
- O potencial de consumo do consumidor da economia prateada;
- Raio X: a expectativa de vida da terceira idade no Brasil;
- O consumidor maduro em 11 perfis;
- Cases de sucesso da economia prateada.
Economia prateada: potencial de consumo
Por aqui, nós já demos o recado: as pessoas 50+ vêm movimentando bem mais a economia do que a turma dos 30, por isso, podem representar uma mina de ouro para pequenas e médias empresas que se dispuserem a cativá-los.
Você pode até pensar que quando um senhor ou senhora 50+ está com o tablet em mãos ele deve estar jogando Paciência, mas não. Se falarmos só dos números do e-commerce de 2021, o grupo foi o único que apresentou crescimento nos índices de consumo.
Dados do levantamento conjunto da consultoria NielsenIQ|ebit em parceria com a Bexs Pay, mostram que eles foram responsáveis por 33,9% dos pedidos on-line do período – ultrapassando pela primeira vez os adultos entre 35 e 49 anos, que historicamente lideram o ranking.
As categorias em que os consumidores mais velhos mais se destacaram foram nos segmentos de construção e ferramentas, com 51% das compras. Na sequência, vem o consumo no eixo da saúde, com 43%, seguido do de eletrodomésticos, com 42%.
Claro que clientes maduros pensam cada vez mais em se divertir, cenário em que também passaram a consumir mais entretenimento e opções de lazer para curtir a longevidade como merecem depois da estrada de vida profissional vivida.
Tudo isso reforça a importância de olharmos a economia prateada com foco em fazer negócio, sim! Mas com muito carinho!
Raio X do consumidor 50+
Graças aos avanços da medicina, o Brasil vê o aumento da expectativa de vida das pessoas maduras que agora, envelhecem com mais qualidade.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que nosso país terá cerca de 32 milhões de idosos, representando 30% da população, enquanto o estudo da PwC Brasil dá conta de que o processo de envelhecimento está acelerando – em 11 anos, os 60+ serão maiores, em números, do que as crianças com menos de 10 anos.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já tem até o cálculo pronto: em 2060, um a cada três brasileiros será idoso.
Daí surgem os questionamentos: o mercado atual encara este público como potencial consumidor e está pronto para trabalhar a economia prateada? Quais são seus interesses de consumo?
Continue, porque mais abaixo traremos alguns exemplos de empresas que vêm investindo nesse time com sucesso.
11 perfis de consumidores maduros
Para conversar e vender para este público, vamos conhecê-lo melhor?
A Age of Majority, empresa cujo foco é estimular o varejo a corresponder às expectativas da economia prateada, tem o diagnóstico do perfil dos consumidores 50+. Conheça!
- Focados na aptidão física: buscam aproveitar todos os benefícios da malhação e dos esportes para manter a saúde e se sentirem bem. Quase sempre rejeitam limites impostos pela idade.
- Em processo de adaptação: já entenderam que precisarão fazer ajustes no estilo de vida para garantir uma longevidade ativa, mas estão no caminho entre a conscientização e a ação.
- Desafiadores do tempo: grupo que investe muito na aptidão física, mas vai além – tem por objetivo não diminuir o ritmo de todas as atividades a que se dedicam e trabalham para viver novas experiências.
- Os exploradores: são os potenciais early adopters (primeiros adotantes), consumidores que logo incorporam novos produtos e serviços.
- Os perfeccionistas: estão sempre tentando fazer o melhor, não importa em que área, por isso procuram novas ferramentas para manter padrões de excelência.
- Os pouco ambiciosos: têm consciência da importância de se cuidar, mas ainda mantém o foco mais no presente do que no futuro. Não gostam de ser pressionados com questões relacionadas à saúde.
- Batalhadores pela saúde: convivem com doenças crônicas que podem até trazer algum tipo de incapacidade, por isso gostariam de marcas que os ajudassem a garantir seu bem-estar.
- Apreciadores da vida: com uma visão positiva das coisas, querem viver os pequenos bons momentos – jantar com amigos, curtir um bom vinho e programas culturais.
- Os aprendizes: não querem parar de aprender e buscam soluções para suas vidas e a das pessoas que os rodeiam. Perseguem produtividade, independência e autonomia.
- Os fazedores: têm como principal motivação se manterem ativos e envolvidos em projetos, por isso, boa parte dos empreendedores mais velhos está nesse grupo.
- Guardiões de relacionamentos: têm perfil de cuidadores, suas vidas giram em torno da família e dos amigos. Serviços associados ao bem-estar das pessoas interessam a eles, porque estão sempre pensando em como ajudar os outros.
Economia prateada: empresas que estão se dando bem
Se você, assim como nós aqui na Vivo, é apaixonado por gente que tem história e bagagem de vida, mas não sabe o que oferecer para consumidores mais maduros, levantamos algumas empresas que estão investindo nesse mercado.
Inspire-se!
B-Active
A franquia de academias exclusiva para o público da terceira idade está movimentando essa turma, mas vai mais além – disponibiliza ginástica funcional em conjunto com o tratamento fisioterapêutico.
O modelo de negócio soma à academia terapêutica planos com exercícios específicos para faixas etárias diversas do público sênior, que ainda acaba fazendo amizade com gente da mesma idade.
Eu Vô
A alternativa vem como um tipo de Uber para atender especialmente aqueles que sofrem com mobilidade reduzida.
O serviço foi criado em São Carlos (SP) e, para não decepcionar, a empresa oferece treinamentos gerontológicos a seus motoristas, além de cursos de primeiros socorros.
A missão da companhia é dar autonomia e qualidade de vida para essas pessoas, para que não se isolem. Olha que iniciativa linda!
Internacional School of Game (ISGame)
A ISGame ciou o Serious Game – programa para estimular a atividade cognitiva do público 60+, por meio de cursos que os auxiliam a desenvolver jogos para celular.
Os participantes ainda têm a possibilidade de se tornar professores dentro do projeto, fazendo até uma renda extra.
Unindo o útil ao superagradável, não é mesmo?
Foco em quem passa boa parte do tempo on-line
Se você chegou até aqui animado, já pensando como pequenas e médias empresas podem ganhar escala com a oferta de produtos e serviços para um público que esbanja sabedoria, é hora de pensar em conexão corporativa.
No auge do e-commerce, a alta adesão de consumidores 50+ quebrou muitos paradigmas. Hoje, segundo dados de estudos realizados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 97% desses consumidores já navegam pelas redes. Em 2020, eram 68%.
Os números reforçam quão competitivas se tornam as organizações que aderem à transformação digital, cenário menos complexo hoje, já que há ofertas para todos os segmentos e tamanhos de companhias em planos móveis, de internet fixa, e combos superacessíveis como os do portfólio da Vivo Empresas.
Lembra que, por aqui, a gente sempre fala que está junto com o gestor que quer evoluir?
Então, não deixe de contar com nossos serviços e o auxílio de nossos consultores para turbinar a conexão da sua empresa e se manter competitivo no mercado, tanto para fidelizar as gerações mais novas, quanto as mais velhas!
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Forte abraço,
Equipe Vivo Meu Negócio!
