Ensino híbrido veio para ficar: entenda como a sua escola pode atrair mais alunos

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O ensino híbrido ganhou grande relevância entre as instituições de educação nos últimos anos. Fortemente apoiado na tecnologia, esse modelo costumava estar restrito aos cursos superiores antes da pandemia, contudo, ganhou amplo espaço.

Engana-se, porém, quem pensa que o sucesso desse modelo é passageiro: uma vez viabilizada e estruturada, a estratégia híbrida revela para alunos, professores e organizações do ramo, uma série de vantagens.

Com alunos tendo aulas em casa e na instituição, é possível reservar as horas presenciais às atividades práticas, enquanto a parte teórica pode ser melhor aproveitada remotamente. 

Por consequência, é possível otimizar o uso do tempo, reduzir custos e aumentar investimentos, sem falar na possibilidade de tornar as aulas mais intuitivas, beneficiando o aprendizado e diminuindo a evasão. 

Mas como toda abordagem inovadora, o ensino híbrido deve ser planejado e executado com uma boa infraestrutura, inclusive tecnológica. Assim, um dos primeiros passos é acertar na escolha das plataformas que mediarão o contato entre alunos e professores.

E não para por aí. Para se diferenciar de outras instituições, é necessário ir além dos elementos que já são considerados básicos atualmente e, principalmente, oferecer uma experiência satisfatória à comunidade escolar.

Quer saber como fazer isso na prática? Então siga com a leitura deste artigo.

  • O que é ensino híbrido
  • Por que é importante atualizar o parque tecnológico
  • Soluções que fazem a diferença na retenção de alunos

O que é o ensino híbrido?

Criança com headset de realidade virtual junto a outras crianças no ensino híbrido
Digitalização do ensino abre espaço para formatos mais imersivos de se lecionar e aprender

Antes de descobrir como implementar essa tendência, o ideal é conceituá-la. Nesse sentido, o portal Porvir, referência em conteúdo educacional, define o termo como “uma metodologia que combina o estudo online com o offline”. 

Já a revista Nova Escola, editada pela Fundação Lemann, afirma que o modelo é “uma das maiores tendências do setor no século 21”.

A publicação destaca, ainda, que integrar tecnologia à educação é um excelente caminho para engajar o aluno, sobretudo porque “permeia tantos aspectos da vida do estudante”.

“Dispositivos móveis, como tablets e celulares, e a facilidade de utilizá-los em diferentes ambientes, abriu um leque de possibilidades para o estudo, que pode ocorrer dentro da própria sala de aula, na biblioteca, no laboratório de informática e em casa.”

Porvir

De forma geral, o ensino híbrido é muito mais do que apenas transitar entre a sala de aula e a casa do aluno. Em razão do método ser receptivo à adoção de novas tecnologias, uma vez que são necessárias para a sua implementação, a estratégia acaba alavancando formas mais interativas de ensinar e aprender.

Por que é importante atualizar o parque tecnológico

Se o formato de educação híbrida depende da adoção de soluções digitais, modernizar o parque tecnológico da instituição é mandatório em diversos sentidos. Grandes consultorias globais, como Gartner e McKinsey, já afirmaram que as organizações educacionais serão muito mais digitais após a pandemia.

Isso porque diferentes recursos, como conexão de internet e plataformas de videoconferência, já se provaram funcionais e viáveis, mesmo quando adotados em caráter de urgência. Isto é, longe do modo ideal de implementação. 

Assim, uma vez que as falhas sejam corrigidas e os pontos de melhoria recebam a devida atenção, o ensino híbrido é capaz de superar as limitações que envolvem a distância entre aluno e professor. E de oferecer vantagens, como versatilidade, praticidade, acessibilidade e inclusão.

Não por acaso, ao que tudo indica, muitos cursos híbridos tendem a ser integrados, definitivamente, nas grades de instituições das mais diversas naturezas.

Segundo pesquisa realizada pelo instituto Datafolha e divulgada em novembro de 2020, para 64% dos familiares os encontros online foram eficientes no processo de aprendizagem. Além disso, 71% afirmaram que passaram a valorizar mais o trabalho dos docentes. 

Ou seja, os responsáveis pelos estudantes estão mais atentos aos detalhes — e oferecer uma estrutura adequada fará toda a diferença no processo de escolha da instituição.

Daí a importância de se criar uma operação eficiente e atual, equipada com ferramentas e elementos capazes de garantir uma experiência satisfatória às mais diversas pontas da cadeia. 

É importante ter em mente, por exemplo, que a adoção do ensino híbrido implica também no uso de tecnologias em contexto presencial (para não haver disparidades entre os dois formatos).

Em sua lista de tendências para 2022, o Gartner destaca a relevância do tema. Segundo a consultoria, uma empresa que almeja sucesso no período de retomada econômica, independentemente de seu setor, deve adotar o Total Experience’

Digitalizar para aproximar

Em termos práticos, o conceito descreve a necessidade de desenvolver plataformas, processos e produtos com foco na experiência do usuário, seja ele um cliente, colaborador, fornecedor ou parceiro.

Assim, ainda de acordo com a consultoria, é possível humanizar o relacionamento entre esses agentes, otimizar a adoção de novas metodologias e soluções, se diferenciar em relação à concorrência e, assim, atingir melhores resultados.

Ainda que possa parecer ambígua, a estratégia se torna especialmente interessante quando considera-se que, a partir do novo normal, as interações e ações dentro de uma companhia tendem a ser cada vez mais intermediadas por soluções digitalizadas, além de operadas remotamente.

Ou seja, é necessário que os recursos tecnológicos a serem adotados no processo de digitalização da instituição, sobretudo neste momento, compensem, de certa forma, a falta de interação direta entre alunos e professores, pais e gestores, além dos outros profissionais envolvidos. 

Desse modo, é possível migrar para um modelo híbrido e, ainda assim, manter a coesão e coordenação das operações, garantindo máxima eficiência ao negócio.

Ensino híbrido: por que a tecnologia faz a diferença na retenção de alunos?

Criança assistindo à aula via tablet, representando o ensino híbrido
É possível aproveitar a praticidade e versatilidade do ensino híbrido para diminuir a evasão escolar

Oferecer uma experiência satisfatória aos estudantes é capaz de interferir em quesitos bastante importantes para uma escola, tais como redução da evasão, insatisfação dos pais e, sobretudo, na retenção de alunos.

Abaixo, listamos cinco exemplos de recursos digitais que, segundo consultorias de renome no mercado, são as principais tendências para 2022:

#1 – IoT contribui para o distanciamento

A Internet das Coisas (IoT) também é uma das promessas para o futuro apontadas pelo Gartner, sobretudo porque o retorno do investimento costuma ser rápido. 

A McKinsey também a destacou como prioritária para os próximos meses. Isso porque trata-se de um conceito que permite a interconexão de dispositivos. Ou seja, gadgets são capazes de operar e de se comunicar em rede, captando informações e realizando análises.

Transportada para o universo educacional, a abordagem pode ser utilizada tanto nas aulas online quanto nos encontros presenciais. 

Salas e corredores, por exemplo, podem ser monitorados em tempo real a partir de sensores e câmeras. Além de reforçar a segurança, permitem um controle mais eficiente da movimentação e do uso de máscaras.

#2 – Big Data como bússola

O uso de dados também é uma tendência para 2022, de acordo com Forrester, McKinsey e Gartner. E isso não poderia ser diferente no universo educacional. O Big Data é uma forte tendência, sobretudo para quem deseja atrair novos alunos.

Quando uma pessoa usa um dispositivo móvel para acessar a internet, por exemplo, ela está fornecendo algumas informações. 

Tais dados, ao serem captados e analisados, podem embasar decisões, servir como bússola para a criação de atividades, descontos e até para melhorias no plano pedagógico.

Ao serem analisadas em conjunto, as informações são transformadas em ferramentas importantes para toda a operação. Isso porque permitem à instituição reconhecer interesses, habilidades, hábitos emocionais e até mesmo os níveis de aprendizado.

#3 – Conectividade e mobilidade

O Gartner destacou que o ano de 2022 será o da mobilidade. Ou seja, cairá a dependência de ambientes físicos. No entanto, para que essa transição ocorra com eficiência, é extremamente importante dispor de uma infraestrutura de conectividade robusta.

Trata-se de uma base que permeia todas as áreas da companhia, assegurando que computadores, programas, sistemas operacionais e dispositivos em geral estejam disponíveis, sejam estáveis e tenham a capacidade de operar em rede.

#4 – Interatividade e IA

Por que não testar novas formas de interação? Pense que o uso de softwares de videoconferência ou ferramentas de colaboração é mandatório no contexto de ensino híbrido.

Então, que tal apostar em outras tecnologias capazes de proporcionar uma experiência mais interessante para os alunos?

O estudo Predictions 2022, da Forrester Research, por exemplo, mostrou que as pessoas se interessam mais por experiências que proporcionem controle, conforto e felicidade. 

Não é à toa que 36% dos consumidores norte-americanos já tiveram experiências imersivas, como realidade aumentada (AR) ou virtual (VR), nos EUA.

Espera-se que, futuramente, esse número chegue a crescer para 50%. Trata-se de um indicador de que integrar ferramentas baseadas nessas abordagens pode ser um diferencial. 

Oferecer atividades que fogem do tradicional é mais uma forma de aliar educação a entretenimento, um caminho promissor para atrair a atenção dos alunos.

#5 – Nuvem

As soluções em cloud aparecem entre os principais elementos facilitadores do processo de transformação digital das universidades. 

O Gartner, inclusive, destacou que a tecnologia é um dos principais caminhos para combater a crise ocasionada pela pandemia.

Isso porque os recursos em nuvem permitem a troca, o compartilhamento de arquivos e também a migração dos data centers para ambientes virtuais, reduzindo custos com manutenção.

Outro ponto importante é que se trata de uma abordagem escalável. Ou seja, é possível ampliar ou reduzir o espaço contratado sempre que for preciso.

Concluindo

A tecnologia permeia o universo educacional, sendo capaz de interferir em indicadores muito importantes, tais como evasão escolar, interesse, aceitação dos pais e até mesmo no processo de aprendizagem. 

Ou seja, o modelo híbrido de ensino tende a perdurar, daí a importância de ter uma estrutura que permite que tal formato seja colocado em prática com eficiência. Ciente dessa movimentação, a Vivo Empresas desenvolveu um portfólio completo, que atende às principais tendências tecnológicas apontadas por renomadas instituições, como Gartner, McKinsey e Forrester, para o ano de 2022.

Desse modo, além de serviços como Rede Móvel, Voz Fixa e Banda Larga, a Vivo Empresas oferece Conectividade,  Equipamentos, Cloud, Segurança, Big Data, Ferramentas de Colaboração, TI, Gestão de Tecnologia e IoT.

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Até a próxima!

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