Se você encontrou este post buscando por “aprendizagem colaborativa” ou “tecnologias na educação”, estamos desconfiados de que você é, no mínimo, um entusiasta da educação, como todo nosso time. Erramos ou acertamos?
E que bom. Porque, na era do mundo hiperconectado, a escola tradicional já não convence nem engaja mais ninguém.
De dois anos para cá, a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que alinha as aprendizagens essenciais para a formação dos alunos do ensino básico público e privado de todo o país, vem sendo implementada aos poucos.
Nas premissas do novo currículo constam a adoção de tecnologias digitais para a modernização dos recursos e práticas pedagógicas – mudanças decisivas para o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias ao século XXI.
Mas como levar o novo conceito de ensino para dentro da sala de aula? Quais metodologias podem ajudar instituições, gestores e professores que, muitas vezes, não recebem qualquer suporte dos órgãos públicos, para saber por onde começar?
Encontre algumas respostas nesta leitura, que vai te mostrar também:
- Normas da BNCC para a tecnologia aplicada ao ensino infantil;
- A tecnologia aplicada ao currículo do ensino fundamental;
- Metodologias ativas: novos papéis para professores e estudantes;
- Metodologias ágeis: formação para as habilidades do século XXI;
- Aplicabilidade da tecnologia em sala de aula: pontos de atenção;
- 6 dicas de aplicação da tecnologia na educação.
BNCC – A tecnologia aplicada à educação no ensino infantil
Na Educação infantil, a Base Nacional Comum Curricular determina que a tecnologia na educação deve ser um direito das crianças e uma aliada do desenvolvimento dos estudantes. As inovações aplicadas ao ensino terão que incentivar a convivência e os atos de brincar, participar, se expressar e conhecer a si mesmo.
Nessa fase, a aplicação de inovações digitais terá que estimular o pensamento crítico, criativo e lógico, a curiosidade, o desenvolvimento motor e a linguagem, como traz o texto:
“Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.”
(Fonte: Base Nacional Comum Curricular)
BNCC – A tecnologia aplicada à educação no ensino fundamental
Na fase entre o 1º e o 9º ano do ensino fundamental, as inovações digitais entram no processo de ensino-aprendizagem mais direcionadas às competências particulares a cada área do conhecimento.
O texto da BNCC pede para que professores também passem a orientar seus alunos para o uso consciente, crítico e responsável da tecnologia nessa etapa escolar, tanto em sala de aula quanto para a resolução de situações cotidianas.
O professor estudante no centro: metodologias ativas
Muita coisa muda com a aplicação das normas propostas pela BNCC para a inclusão e utilização da tecnologia na educação como instrumento poderoso na complementação de práticas pedagógicas.
Conceitos antigos, como as carteiras dispostas em fileiras e o professor no centro de tudo, ficam para trás. E isso porque o objetivo central do novo currículo é dar maior protagonismo aos estudantes, mantendo a ideia da disciplina, mas não como em um exército, onde não há qualquer alternativa de escolha.
Justo. Afinal, na prática, o modelo tradicional de ensino quase sempre impede o aluno de ter seu problema resolvido simplesmente porque o sistema não aceita exceções. No final, a velha fórmula colabora bastante para que estudantes se sintam, no mínimo, desestimulados para o aprendizado.
Neste contexto, entram em vigor as metodologias ativas e mudam-se os papéis: o educador deixa de ser o único responsável pela condução do ensino, ele passa a ser um orientador do processo. Já o estudante, assume o papel de protagonismo no próprio aprendizado.
No novo método surgem, por exemplo, as salas de aula invertidas, o ensino híbrido, a rotação por estações e recursos como a gamificação.
Muito desse papo também diz respeito às…
Metodologias ágeis na educação: um respiro à caretice
As metodologias ágeis na educação colocam a aprendizagem colaborativa e a flexibilidade à frente de um planejamento quadrado e enrijecido nas relações entre instituições de ensino e estudantes.
Com elas, as etapas de ensino são definidas e avaliadas durante todos os processos e, conforme os obstáculos se apresentam, é possível recalcular a rota antes do resultado final.
Tudo isso porque, no século XXI, a agilidade tornou-se uma competência fundamental do mundo Vuca — sigla em inglês para volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity).
Juntos, os quatro conceitos caracterizam o universo moderno da tecnologia responsável pelo estímulo de mudanças muito rápidas em que, diante das incertezas, ser ágil e flexível pode ser a melhor forma de responder a tantas transformações.
Tecnologia na educação: atenção a esses pontos!
Na era em que dispositivos como o celular passaram a ser uma extensão de nosso próprio corpo, a nova BNCC só traz verdades: a aplicação de tecnologias no ensino básico pode ser uma excelente maneira de engajar os estudantes e tornar o processo de aprendizagem mais interessante e engajador.
Mas vale lembrar que a tecnologia deve ser usada como uma ferramenta complementar ao ensino, sempre em conjunto com práticas pedagógicas eficazes e orientação dos professores.
Além disso, é necessário garantir o acesso equitativo às inovações para todos os estudantes. Infelizmente, sabemos que, a depender da região geográfica ou do incentivo à educação de alguns municípios, esse pode ser um superdesafio!
Mas esse processo não pode, de forma alguma, ampliar as desigualdades educacionais.
6 dicas de aplicação da tecnologia na educação
Agora que você já sabe as vantagens da aprendizagem colaborativa e descobriu novas metodologias aplicáveis em qualquer sala de aula, pública ou privada, confira alguns caminhos para que a tecnologia na educação colabore para a modernização do ensino no país:
1. Uso de dispositivos móveis
Muitos estudantes possuem smartphones ou tablets e esses dispositivos podem ser utilizados como ferramentas de aprendizado, permitindo o acesso a aplicativos educacionais, jogos interativos e recursos on-line que complementam o conteúdo ensinado em sala de aula.
2. Aprendizado on-line
Plataformas de aprendizado on-line oferecem uma ampla variedade de recursos educacionais, como aulas em vídeo, atividades interativas, quizzes e fóruns de discussão. Essas ferramentas podem ser incorporadas ao currículo escolar, permitindo que os alunos acessem o material de aprendizagem de forma mais flexível e interativa.
3. Realidade aumentada e virtual
Tecnologias como a realidade aumentada (RA) e a realidade virtual (RV) ainda são caras e dependem muito da popularização dos preços dos óculos de realidade aumentada. Mas podem criar experiências imersivas de aprendizado absolutamente engajadoras – alunos podem explorar lugares e épocas históricas em ambientes tridimensionais, experimentar fenômenos científicos e interagir com objetos virtuais, tornando a aprendizagem mais visual e envolvente.
4. Gamificação
A gamificação é o uso de elementos de jogos em contextos não relacionados a jogos. Na educação, conta com o auxílio de aplicativos que transformam atividades de aprendizado em desafios, pontuações e recompensas. Os estudantes costumam se envolver mais com o conteúdo e se motivar a progredir à medida que ganham pontos e alcançam objetivos. Se você é professor, vale a pena contar com o aúxilio do aplicativo ClassDojo para dar vida a seus primeiros conteúdos gamificados.
5. Ferramentas de colaboração
Plataformas de colaboração virtual permitem que os estudantes trabalhem juntos em projetos, compartilhem ideias e colaborem em tempo real. As ferramentas promovem a participação ativa dos alunos, estimula a criatividade e ajuda a desenvolver habilidades de trabalho em equipe.
6. Robótica e programação
Introduzir a robótica e a programação no currículo escolar pode despertar o interesse dos alunos por áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O uso de kits de robótica e plataformas de programação permite que criem projetos e resolvam problemas de forma prática, estimulando o pensamento crítico e a resolução de desafios. Bateu um medinho porque você não entende de nenhum desses universos? Tranquilize-se. Tenha certeza que não falamos de nenhum bicho de sete cabeças!
Educação 4.0
Todas as metodologias de ensino compartilhadas aqui, além das dicas de tecnologias aplicadas à educação, constam na chamada Educação 4.0 – conceito de aprendizagem que tem como foco transformar o futuro do ensino por meio de tecnologias avançadas e automação.
Esta nova era propõe uma aprendizagem mais ativa, utilizando inovações para tornar o ambiente escolar mais atrativo, incentivando alunos a colocar a mão na massa e aprender enquanto praticam – técnica conhecida como learn by doing, ou aprenda fazendo.
Para que instituições de ensino de todo o Brasil se apropriem desse futuro que, na verdade, já é agora, o portfólio da Vivo Empresas conta com um pacote completo de soluções que digitalizam escolas e entregam, alta conectividade além de equipamentos e ferramentas de gestão.
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Abraços,
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