O Brasil é um país cheio de empreendedores nos mais diversos segmentos. Aliás, cada vez mais pessoas aceitam esse desafio de “ser seu próprio chefe” e passam a dirigir negócios em suas áreas profissionais.
Porém, uma das primeiras grandes decisões dessa carreira já começa com o local de trabalho: home office ou escritório?
Atualmente, ter uma localização física para a empresa já não carrega mais o peso de antes, quando era quase mandatório locar ou comprar salas. Contudo, o modelo ainda tem vantagens, principalmente na hora de receber clientes, momento em que ter um espaço agradável pode fazer toda a diferença.
Por outro lado, os serviços prestados digitalmente ganharam amplo destaque nos últimos anos. No Brasil, até mesmo quem nunca havia realizado qualquer operação online acabou se rendendo às facilidades do mundo virtual.
Independentemente da escolha, é importante se atentar à estrutura tecnológica necessária para que o trabalho seja realizado com qualidade e agilidade.
Equipamentos de uso exclusivo, boa conectividade e segurança no armazenamento de dados são preocupações tanto de empreendedores de longa data quanto dos que estão começando.
Portanto, na hora de decidir, é bom entender a demanda da área em que o empreendimento irá atuar. Além disso, é fundamental conhecer as tecnologias que podem ajudar no cotidiano, tornando a empresa mais competitiva.
A fim de ajudá-lo a desembaraçar essas tarefas, este artigo abordará temas como:
- Empreender no Brasil: cenário atual
- Conectividade: um pilar tecnológico para os negócios
- Oportunidades e desafios do trabalho remoto
- Escritório físico também tem vantagens competitivas
- O futuro do trabalho no home office ou escritório
Cenário atual do empreendedorismo brasileiro
A tendência empreendedora no Brasil já estava em uma crescente nos últimos anos, se destacando mesmo frente a outros países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e Alemanha.
Na última pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada com o apoio do SEBRAE, em 2019, os dados estimavam 53,4 milhões de brasileiros à frente de algum negócio. Na época, a taxa era de 38,7%, entre pessoas de 18 a 64 anos, o que é relativamente alto. O país também figurou no topo dos rankings da pesquisa global:
- 2º em Empreendedores Estabelecidos (negócios com mais de 3,5 anos);
- 4º em Empreendedorismo Inicial (negócios com até 3,5 anos);
- 4º No total de Empreendedorismo no mundo e maior taxa entre os BRICS.
Além disso, o levantamento mostrou que ainda havia espaço para crescer mais. Como exemplo, o índice potencial mostrava que, a cada 10 pessoas consultadas, três pretendiam abrir sua própria empresa até 2021.
Ser o próprio chefe é o 4º maior sonho dos brasileiros, segundo o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).
Para 2020, inclusive, a expectativa era atingir um recorde de 25% da população adulta empreendendo, o que não acontece há 20 anos. E, de fato, a movimentação de novos negócios durante a crise sanitária foi visível.
Para exemplificar, houve registro de 3,4 milhões de novas empresas e 2,6 milhões de Microempreendedores Individuais no ano passado. Os dados do Ministério da Economia também destacam que os MEIs representam 56,7% das companhias em atividade no território nacional.
Por fim, é possível ver que antes mesmo da pandemia, o tema já era extremamente importante no Brasil. Entretanto, vale lembrar que empreender envolve escolhas, como decidir entre home office ou escritório, a área de atuação e o público-alvo. Por isso, é preciso planejar e se preparar para ser o dono da própria empresa.
Como escolher a melhor estrutura: escritório ou home office?
Com as grandes mudanças na forma de trabalhar e de empreender no cenário atual, muitas barreiras quanto aos serviços digitais deixaram de existir. Tanto é que grandes companhias, como o Google, já estão oferecendo opções híbridas ou até mesmo completamente remotas aos seus funcionários.
Aliás, o Brasil foi até destaque em uma pesquisa da Deloitte, divulgada em janeiro, sobre esse novo modo de trabalho.
Segundo o levantamento, nove em cada dez negócios brasileiros já possuíam tecnologias que facilitam as atividades remotas. Sendo assim, 49% dos nossos empresários conseguiram uma rápida adaptação, frente à média global de 30%.
No entanto, muitas empresas e organizações ainda seguirão nos espaços físicos, embora com maior flexibilidade. Afinal, ainda há uma grande parte da população que prefere ser atendida ou realizar outras transações presencialmente.
Inclusive, isso é algo que deve ser considerado ao escolher a estrutura do empreendimento. Após definir a área de atuação, por exemplo, é possível utilizar soluções de dados, como o Big Data, para entender as necessidades e preferências do público-alvo.
Dessa forma, é possível evitar investimentos equivocados e já pré-definir a região de atuação, bem como a natureza do negócio. Assim, a realidade é que cabe ao gestor, a partir dessa pesquisa, decidir qual a melhor opção para entre Home Office ou escritório.
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Conectividade: um pilar tecnológico para os negócios
Apesar de cada estrutura, seja em home office ou escritório, ter sua especificidade, há tecnologias necessárias na maioria dos empreendimentos, como a conectividade. Aliás, esta é uma das prioridades de estrutura do negócio para 39% das companhias da América Latina, de acordo com a IDC.
Hoje, utilizamos tanto conexões móveis quanto banda larga para ficar conectado 24 horas. Dito isso, a telefonia móvel é bastante popular no país, chegando a 235,4 milhões de acessos em janeiro de 2021, segundo informações da Anatel. E a iminente chegada do 5G deve expandir ainda mais os limites desse serviço.
Porém, para negócios, a conexão banda larga fixa ainda é a mais escolhida, por exemplo, por não depender de pacotes de dados. Nesse sentido, a principal tecnologia utilizada em território brasileiro é a Fibra (46%), que viabiliza uma rede mais resiliente e com maior velocidade.
Contudo, para contratar essa forma de acesso à Internet, é essencial saber quais as necessidades da sua companhia. Na Vivo Empresas, por exemplo, os pacotes de conexão para organizações vão de 50 Mega a 1GB. Além disso, o Vivo Fibra Empresarial inclui Wi-Fi grátis.
Sobretudo, a conectividade é a base para todas as outras soluções e tecnologias adotadas e, por isso, deve ser uma prioridade para o empreendedor. Em seguida, uma das tecnologias que viabiliza a migração do físico para o digital é a Cloud.
A nuvem cresceu bastante no mercado brasileiro durante a pandemia, por não apenas disponibilizar espaços para trabalhar e armazenar dados, mas ser uma opção econômica. Por meio dela, é possível pagar por infraestrutura e softwares como serviços.
Só para ilustrar, a IDC estima que em 2021, os investimentos com IaaS e PaaS públicas devem atingir US$3 bilhões. Enquanto com as soluções privadas, por sua vez, serão US$614 milhões.
Oportunidades e desafios do trabalho remoto
Em primeiro lugar, vale lembrar que apesar do modelo ter sido mais amplamente utilizado no último ano, o home office não é um modelo necessariamente novo. Na verdade, o trabalho remoto apenas não era uma cultura muito disseminada no Brasil.
Apesar disso, diversos empreendimentos rapidamente se adaptaram e muitos viram nesse tipo de operação uma nova oportunidade. Afinal, optar por manter os funcionários à distância também significa redução de custos com grandes escritórios.
Assim, pode-se dizer que, para os empresários, é uma maneira de cortar gastos, mantendo os empregados. Por outro lado, para os colaboradores, é uma possibilidade de evitar horas de deslocamento e aproveitar todo o conforto do lar durante o expediente.
Todavia, ainda é preciso disponibilizar condições (inclusive tecnológicas) para o profissional poder trabalhar desde casa. Nesse caso, pode ser considerado o pagamento de uma ajuda de custo para a contratação de uma boa conexão e criação de uma estrutura física básica, com mesa e cadeira.
Além disso, para trabalhar em casa, o apoio de uma infraestrutura de VPN ou, ainda, dos remote desktops, é essencial. Desse modo, as tarefas podem continuar sendo realizadas com os mesmos níveis de qualidade, agilidade e segurança.
Afinal, o aumento de pessoas em home office também resultou em crescimento nos ciberataques. Só para exemplificar, o Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall 2021 identificou quase 4 bilhões de tentativas de ransomware em território nacional no ano passado.
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Escritório físico também tem vantagens competitivas
Muitas das preocupações de um empreendedor são as mesmas, seja em escritório ou home office. É preciso ter estrutura física que suporte os funcionários, bem como uma conexão que atenda a demanda diária.
Além disso, uma questão importante é equipar bem os colaboradores. O ideal é que o computador seja de uso exclusivo para trabalho, principalmente por questões de segurança.
Para negócios novos, isso pode ser um empecilho por representar um gasto de aquisição. Mas, já existem outras alternativas como o próprio aluguel de equipamentos. Nesse cenário, a Vivo Empresas oferece o Vivo Tech, uma opção de locação de dispositivos atualizados, com direito a suporte técnico.
Companhias com espaço físico também podem optar por outras opções de estrutura, como a arquitetura híbrida que inclui Data Center, serviços em nuvem e até Edge Computing. Aliás, recursos como esses ajudam na performance e proteção das atividades realizadas no negócio e podem ser um grande diferencial competitivo.
Por fim, há ainda empreendedores que podem optar pelo modelo híbrido de trabalho, que alterna entre presencial e remoto. Para esses casos, a cloud dispõe de soluções para manter a equipe integrada.
Um bom exemplo são as ferramentas de colaboração, como as oferecidas no pacote Microsoft 365. A partir de softwares de videoconferência, plataformas de gestão, entre outras funcionalidades inclusas, os funcionários podem trabalhar no mesmo documento, participar de reuniões e se comunicar.
O futuro do trabalho no escritório ou home office
Mesmo em um cenário econômico conturbado, há muita oportunidade para quem deseja empreender no Brasil. Entretanto, realizar um planejamento cuidadoso é crucial na criação de um negócio com mais chances de sucesso.
Público, área de atuação, canais de comunicação e até a questão sobre home office ou escritório precisam ser escolhidos com base em dados reais. Além disso, todo empreendimento atual deve contar com uma boa estrutura tecnológica para ser mais resiliente e competitivo no mercado.
Desse modo, contar com um parceiro estratégico com expertise em transformação digital pode facilitar muito todos os processos, do planejamento à execução.
É diante desse cenário que a Vivo Empresas atualiza constantemente suas soluções de Conectividade e Cloud, que são imprescindíveis tanto para o trabalho remoto quanto para as atividades presenciais da companhia.
Além disso, o portfólio também inclui recursos completos em Ferramentas de Colaboração, Equipamentos de TI, IoT, Segurança e Big Data. Ou seja, tudo o que sua empresa precisa para operar de qualquer lugar – e a qualquer tempo.
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Até a próxima!