Tipos de maquininhas: como escolher para o seu negócio? 

Foto do autor

Elas estão cada vez mais sofisticadas. Aparecem em designs cada vez mais futuristas, tamanhos diversos e tomam conta das propagandas. O problema é que são tantos players oferecendo novos modelos que a pergunta da maior parte dos gestores é: “qual tipo de maquininha é mais apropriado para mim?”. 

Embora essas pequenas máquinas tenham formatos semelhantes, existem diferenças relevantes entre a enorme variedade de produtos disponíveis, por isso falamos de uma escolha que vai muito além da busca pelas melhores taxas e condições – é preciso avaliar as funcionalidades que ela pode oferecer para seu comércio. 

E quem pensa que as transações via PIX, pelo smartphone, colocarão a existência das maquininhas de cartão à prova poderá se surpreender daqui até o final desta leitura, que vai te mostrar também: 

  • Maquininhas: em alta ou queda? 
  • Breve história 
  • Adquirente x Equipamento 
  • Funções a se considerar 
  • 5 principais tipos de maquininha do mercado 
  • Afinal, como escolher uma para mim? 
  • O ERP no reforço ao sucesso do negócio 

Maquininhas de cartão: rumo ao desuso? 

Antes de chegar às dicas, queremos compartilhar algumas curiosidades encontradas ao longo do desenvolvimento deste post! 

Sabia que só em 2022 foram distribuídas mais de 20 milhões de maquininhas de cartões no Brasil, um aumento de 494% se comparado com o total de 2012? 

Essa guinada acompanha a quantidade de cartões de crédito e débito emitidos no país no mesmo período: 450 milhões, o que representa um volume de plástico de mais de 15 mil toneladas, o equivalente a 14 vezes o peso do Cristo Redentor. 

As estimativas são do Banco Central (BC), divulgadas no relatório Dinheiro Sem Plástico, que fez outro comparativo curioso – se enfileirássemos as maquininhas e os cartões colocados no mercado, eles ocupariam uma área maior que 20 estádios do Maracanã. 

O relatório faz parte da iniciativa “O Fim do Plástico nos Pagamentos: um convite para repensarmos a utilização do plástico e começarmos a construir esse futuro sustentável agora”, só que, pelo jeito, essa realidade no mundo das transações ainda está longe do fim. 

Uma breve história das maquininhas 

Elas chegaram por aqui nos anos 1960, mas ganharam força mesmo nas últimas três décadas – mais precisamente quando a legislação as tornou mais acessíveis e passou a liberar diversas bandeiras em um mesmo equipamento. 

Esse movimento, claro, iniciou uma guerra entre fornecedores com vantagens competitivas para empresários e lojistas. O clima de competição facilitou as negociações por condições melhores, cenário que permanece até hoje. 

Por isso, agora, elas deixaram de ser um item exclusivo das grandes empresas. Pequenos e médios negócios podem adquiri-las com facilidade — aliás, nem é mais preciso ter CNPJ para conseguir uma, porém, nesses casos, as taxas são maiores. 

Mas será que a melhor forma de escolher a sua é pela empresa fornecedora, como fazem a maioria das pessoas? 

Para responder a essa pergunta, é necessário saber a diferença entre… 

Adquirente e equipamento 

Podemos pensar na diferença entre celulares e operadoras como nós, da Vivo. 

Adquirentes são Cielo, Rede, Getnet, Stone, PagSeguro e outras, que funcionam como a Telefônica Vivo, que é uma concessionária de telefonia fixa, telefonia móvel, internet banda larga e TV por assinatura. 

Nesse caso, o equipamento, em si, diz respeito à própria marca. Se iOS ou Android, Apple ou Samsung, nada mudará o fato dele conter um chip da Vivo ou qualquer outro. O que vai mudar, claro, são os serviços a que você tem acesso, suas qualidades e quanto paga por eles, já que a funcionalidade se mantém a mesma do aparelho. 

Perceba, então, que para escolher os tipos de maquininha para o seu negócio, além das adquirentes, é necessário conhecer os equipamentos porque eles vão determinar as funcionalidades disponíveis no seu dia a dia. 

Tipos de maquininhas: funções a se considerar 

Você sabe que os pagamentos por PIX crescem exponencialmente no país. Segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os brasileiros movimentaram quase R$ 42 bilhões por meio do pagamento instantâneo, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior. 

Ainda que muita gente tenha feito esse tipo de transação pelo aplicativo bancário, no contexto atual, o PIX é uma das utilidades das maquininhas de cartão, mas não só ele. 

Há vários apps em que as pessoas podem deixar o dinheiro e salvar seus cartões digitais para aproveitar as comodidades de efetuar pagamentos só com o smartphone. Aí entram plataformas como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay, além de serviços como o PicPay. 

Por isso as adquirentes também já estão incluindo as carteiras digitais, mas tudo isso não se esgota nelas: lembre-se de que as ofertas podem somar ainda os vales refeição e alimentação e os cartões de benefícios como o Caju, Flash, Swile e outros, oferecidos pelas empresas a seus colaboradores. 

Depois dessa entrega geral para que você conheça tudo o que pode caber dentro de tantas opções disponíveis, podemos te ajudar a escolher qual dos tipos de maquininha de cartão pode ser a ideal para o seu negócio. Confira nos blocos abaixo! 

Maquininhas de cartão: os 5 tipos principais 

Agora que você já sabe que sua escolha vai muito além das adquirentes e das taxas oferecidas por elas, conheça os principais tipos de equipamento disponíveis no mercado. 

No todo, é importante conhecer o contexto geral antes de tomar a decisão. 

1. Mini-POS sem chip 

As mais acessíveis são as Mini-POS sem chip. POS é a sigla em inglês para “ponto de venda”.  

São maquininhas bem pequenas, popularmente chamadas de “minizinha”. Elas contam com poucas funções. As telas, de dimensões proporcionais, mostram apenas o valor da compra, e precisam do celular por perto para processar o pagamento ou emitir comprovantes, já que não possuem chip 4G. 

2. Mini-POS com chip 

Essa vem com chip 4G, mas é bem parecida com o modelo acima, só que permite o funcionamento independente do celular.  

As mais modernas já têm funções adicionais e a tela um pouco maior – fator indispensável para mostrar o QR Code do PIX, por exemplo.  

Ainda assim tem limitações, por isso também é indicada para quem não tem um grande volume de vendas ou um fluxo que justifique o investimento em modelos de valor superior. 

3. POS tradicional 

Aqui entramos nos tipos de maquininha mais conhecidos e maiores, com impressora para emissão de comprovantes.  

São mais caras, mas ainda trazem outras funcionalidades: facilitam fazer estornos, visualizar valores, transações anteriores etc. 

Há subtipos dentro das POS tradicionais: equipamentos com chip 4G, para quem vende na rua ou por delivery, além de equipamentos que se conectam por USB ou Bluetooth ao computador, muito recomendados para quem possui um sistema ERP como o de Vivo Empresas – software de gestão de vendas que automatiza cada etapa operacional e centraliza as informações com visão em tempo real do desempenho das vendas dos negócios. 

4. Smart POS 

Com uma smart POS, além do ERP, você pode instalar muitas outras funções na própria maquininha de cartão.  

Falamos de equipamentos mais bonitos e modernos, com tela touch e que permitem fazer muito mais do que pagamentos – dá para incluir informações de todos os seus produtos nela e processar as vendas totalmente por lá, por exemplo.  

5. Pinpad (TEF) 

O sistema TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) trabalha com um tipo de maquininha de cartão diferente: o pinpad. Nele, o operador de caixa não digita os valores direto no equipamento: as informações já vêm do sistema no computador. Caminho mais prático e seguro para comerciantes e clientes. 

Agora que você conhece os principais equipamentos disponíveis no mercado, fica mais fácil entender… 

Quais tipos de maquininha escolher para o seu negócio! 

Siga as dicas a seguir e tome sua decisão, sem dificuldades. Avalie: 

  • O perfil do seu negócio; 
  • Os custos e taxas para cada maquininha; 
  • A infraestrutura necessária para mantê-la em funcionamento; 
  • Onde, quando e por quem esses equipamentos serão manuseados; 
  • As funcionalidades que farão sentido para você. 

Também se atente a esses detalhes: 

  • Um pinpad com funcionalidade TEF costuma ser mais recomendado para quem trabalha com frentes de caixa fixas ou autoatendimento, pela praticidade e segurança já mencionadas.  
  • Se a maquininha tiver que se locomover, ir até as mesas dos clientes ou se for usada para pagamentos no delivery, o pinpad se torna impraticável. Por isso a POS tradicional pode ser mais vantajosa, por seu custo-benefício. Em algumas situações, pode valer a pena investir nos modelos smart POS – especialmente se você utiliza os apps disponíveis nesse sistema ou se não abre mão de impressionar a clientela com um equipamento de design moderno. 
  • Se você passa por restrições financeiras ou se sua operação requer muitas maquininhas, não descarte a utilização da mini-POS. No final, ela irá cumprir com o processamento de suas vendas, a função principal. 

O ERP por trás de todo negócio de sucesso 

Independentemente do tipo de maquininha, a dica de ouro é utilizar um sistema de gestão ERP, porque ele vai te auxiliar em tudo: gestão financeira, gestão de estoque, processos administrativos e todos os demais departamentos. 

Pense que a tecnologia, bastante acessível hoje, proporciona a visão 360 graus do desempenho de toda a empresa em um único programa 

Porém, seja qual for o tipo de maquininha que você escolher, é sempre recomendada a utilização de um sistema ERP – que vai auxiliar na gestão financeira, na gestão de estoque e em todos os outros processos administrativos do seu negócio.  

Conheça as vantagens do software desenvolvido pela Vivo Empresas exclusivo para pequenas e médias empresas e tenha mais tempo disponível para poder pensar no essencial: o crescimento das suas vendas.Fale com nossos consultores e fique um pouquinho mais, pois hoje selecionamos estes conteúdos que podem ser de seu interesse: 

Nos vemos na próxima! 

Foto do autor
Solicite um contato