Estudos indicam que o comportamento de compra do brasileiro nunca mais será o mesmo após o novo coronavírus. De acordo o relatório Compre&Confie publicado pela empresa de inteligência de mercado Neotrust, em julho 2020, durante os períodos mais intensos da pandemia, entre abril e junho, 5,7 milhões de consumidores realizaram sua primeira compra online.
Um levantamento da Cielo, que monitora as transações de cartões de crédito e débito, revelou que as vendas digitais cresceram 41,5% entre março e julho.
Antes da Covid-19, a representatividade do e-commerce no Brasil era de 5% do total de vendas do varejo e a expectativa era alcançar a mesma cobertura que os Estados Unidos (11%), apenas em 2029. No entanto, agora, a estimativa é que essa ampliação da presença digital seja atingida já em 2025.
Nesse contexto, é preciso estar preparado para atender ao crescente número de visitantes, mesmo em picos de acesso, como os ocasionados por datas comemorativas e icônicas para o comércio.
Por isso, garantir a disponibilidade do canal com o uso de tecnologias digitais, tais como as soluções em nuvem, é essencial para suportar a expansão ou a contração do serviço, sem que se interrompa a disponibilidade do e-commerce ou loja virtual.
Neste artigo, você verá dicas sobre:
- Como acompanhar a evolução do consumo online
- Os diferentes modelos de escalabilidade
- O que é elasticidade
Vendas online: mudanças em vista
O mundo está em constante transformação. Essa condição se mostrou ainda mais presente com a chegada da pandemia, que elevou o índice de compras digitais, fazendo com que o varejo mudasse sua estratégia e aumentasse a capacidade das vendas online rapidamente.
De acordo com o estudo Novos Hábitos Digitais em Tempos de Covid-19, de maio de 2020, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 70% dos entrevistados pretendem continuar comprando online ao final da pandemia.
“Está havendo uma mudança real de comportamento e empresas que conseguirem se relacionar bem com os clientes neste momento terão uma grande vantagem no pós-crise.”
Eduardo Terra, presidente da SBVC.
A Cloud Computing tem se mostrado uma forte aliada na digitalização dos negócios, já que, por meio dessa tecnologia os dados são armazenados e processados em servidores virtuais. Tudo é realizado de forma online e segura, suportando acesso remoto a aplicações, monitoramento de tráfego e suporte à distância, inclusive para os e-commerces. Portanto, a solução ainda conta com alto potencial de crescimento.
Importantes analistas do setor de tecnologia comprovam esse movimento. De acordo com o relatório Gartner Top 10 Trends in Data and Analytics for 2020, divulgado em junho de 2020, o aumento da adoção de soluções em Cloud e aponta que até 2022, os serviços em nuvem pública serão essenciais para 90% das inovações em dados e análises.
Nesse sentido, é fundamental contar com uma solução que acompanhe o aumento da demanda.
Em nuvem, a escalabilidade é simples e imediata, garantindo que seja possível aumentar a estrutura de acordo com o momento do negócio.
Conheça os diferentes tipos de escalabilidade
É a capacidade de um sistema de gerenciar novas demandas, potencializar sua produção quando há acréscimo de carga, com crescimento de recursos de hardware. Ela pode ser feita de três maneiras:
Escalabilidade vertical
Ocorre quando é necessário adicionar recursos computacionais ao sistema da varejista para suportar o processamento de dados, seja por aumento do tráfego, pela mudança nos formatos das informações ou para inserir funcionalidades que pedem mais espaço.
Escalabilidade horizontal
Neste caso, o sistema não muda e é preciso adicionar mais computadores ao servidor ou banco de dados para conseguir executar a nova demanda. A vantagem é que esse tipo é ilimitado, ou seja, você pode conectar um hardware a outro, formando uma rede enorme de servidores.
Escalabilidade diagonal
Um mix dos dois modelos acima, com adição de mais recursos e também soma de novas máquinas.
O que é elasticidade e por que ela é importante para as vendas online?
Trata-se de um recurso excelente quando usada a computação em nuvem. A elasticidade permite o dimensionamento da infraestrutura de acordo com as necessidades do momento.
Entre as vantagens desse tipo de solução, é possível destacar:
- A capacidade é ajustada automaticamente, de acordo com a demanda, ou seja, é elástica;
- Tudo é realizado sem a necessidade de monitorar fisicamente os servidores;
- Entre os resultados estará a melhor experiência do cliente e a usabilidade do site;
- Se o volume de tráfego sobe repentinamente, mesmo que em grande proporção, a loja virtual não sai do ar.
Um dos maiores benefícios da elasticidade para um e-commerce é o site ser ajustado quando há um pico de acesso. Quando isso acontece, o provedor automaticamente reforça o sistema para dar conta da demanda.
Assim, mantém-se a disponibilidade, garantindo a boa experiência do cliente. Isso é fundamental, já que um eventual downtime do site no momento da compra certamente proporciona a sensação de insegurança e pode gerar abandono de carrinho, impactos à reputação da marca e falta de confiança para voltar a comprar.
Conclusão
Sem planejamento, a instabilidade do site vem juntamente com o aumento do tráfego. E nenhum consumidor confia em um e-commerce que sai do ar na hora da compra. Então, é preciso estar preparado para aumentar as vendas online.
O primeiro passo é entender que a disponibilidade e o potencial de escalabilidade são essenciais para garantir uma boa experiência do cliente no site – e, consequentemente, proporcionar o crescimento das vendas. Por fim, encontre o parceiro que dê o suporte necessário para o desenvolvimento de seu negócio.
Para garantir que o e-commerce está estruturado de maneira correta para suportar esse aumento de compras pela internet, é importante que a empresa encontre um parceiro especializado e capaz de apoiar a evolução digital do negócio.
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