PMEs: uma retomada cercada por oportunidades

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Nem tudo precisa ser grande para ter importância, e quando a gente fala das micro, pequenas e médias empresas, essa máxima deve ser levada às últimas consequências. Afinal, 99% dos negócios do Brasil são PMEs e, de acordo com o Sebrae, 62% dos empregos com carteira assinada são gerados por elas. 

Por isso, no Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas, orgulho deve ser o sentimento pelos milhares de empreendedores por trás dessa engrenagem que de pequena não tem nada, aliás, muito pelo contrário – falamos do motor da economia brasileira. Uma peça que vem passando por transformações desafiadoras, mas que também representam oportunidades! 

Antes de continuar a leitura, nós, da Vivo, queremos parabenizar você que está por trás de tudo isso – entendemos suas dores e por isso pautamos o desenvolvimento de nossos produtos para que, juntos, possamos curá-las.  

Você é essencial. Não se esqueça disso e fique neste artigo que vai mostrar: 

  • Balanço geral da participação das PMEs no Brasil 
  • O surgimento abrupto de PMEs dos últimos anos  
  • O respiro positivo pós-pandemia 
  • A injeção de tecnologia na visibilidade dos pequenos e médios negócios 

As PMEs em números 

Para entender melhor o tamanho da atividade das Pequenas e Médias Empresas no país, vale darmos alguns passos para trás. 

Em 1985, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calculou em 21% a participação dos pequenos negócios no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. De lá para cá, não havia uma atualização desse indicador, mas o Sebrae encomendou um estudo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para entender e avaliar a evolução das PMEs em nossa economia, com resultados surpreendentes – em 2001, o percentual cresceu para 23,2% e, em 2011, atingiu 27%. 

Em valores absolutos, a produção gerada pelas micro e pequenas empresas quadruplicou em dez anos: foi de R$ 144 bilhões em 2001 para R$ 599 bilhões em 2011, em valores da época. 

Para chegar a esses números, a pesquisa usou a mesma metodologia utilizada na década de 80 e considerou a apuração até 2011 para manter a mesma base de cálculo considerando os dados do IBGE disponíveis sobre os pequenos negócios. 

O método somou as riquezas geradas por empresas dos setores do Comércio, Indústria, Serviços e Agroindústria do setor privado, já que não há micro, pequenas e médias nos setores público e nas intermediações financeiras. 

No cenário econômico brasileiro predominam as atividades de PMEs do setor terciário, voltadas ao comércio e serviços (81,5% das empresas em funcionamento). 

Raio X dos últimos anos 

É certo que o agravamento da crise financeira promovido pela pandemia colaborou bastante para o surgimento de novos empreendedores. 

Em 2021, a falta de empregos formais levou o país ao ápice de abertura de empresas – foram mais de 3,9 milhões de pequenos negócios abertos (80% MEI). Entenda a relação entre as categorias: 

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Mas há mais razões para o crescimento de PMEs no Brasil nos últimos anos. São elas: 

  • Políticas governamentais: o governo brasileiro implementou medidas para incentivar a criação e o crescimento das PMEs, como a simplificação de processos burocráticos, acesso facilitado a linhas de crédito e programas de capacitação empresarial; 
  • Avanço da tecnologia: os avanços tecnológicos das últimas décadas proporcionaram acesso a ferramentas e recursos antes disponíveis apenas para as grandes empresas. A internet e as redes sociais, por exemplo, abriram novas oportunidades de mercado e de comunicação para as PMEs; 
  • Mudança cultural: o país passou por uma mudança na mentalidade empreendedora no todo, com mais pessoas optando por iniciar seus próprios negócios em busca da sonhada independência financeira. 

Embora o aumento da presença de PMEs seja uma tendência positiva, é importante ressaltar que elas ainda enfrentam desafios, dentre eles: a falta de acesso a financiamentos, dificuldades de gestão e competitividade em determinados setores. Essas empresas sentiram mais os impactos da pandemia, mas as notícias são boas: o cenário atual é de recuperação! 

A recuperação pós-pandêmica 

A covid-19 pôs à prova gestores de pequenas e médias empresas de todos os segmentos. Mais de 4 milhões de companhias surgiram em 2021, número que representa um avanço de 20% em relação ao resultado de 2020. É fato que algumas sucumbiram ao período, mas a proporção de empresas com queda no faturamento passou a reduzir desde o final de 2021. Entenda no gráfico: 

Grafico vivo

Se a pandemia teve um lado absolutamente positivo para as PMEs foi tê-las forçado a se modernizar: 93% das pequenas e médias empresas brasileiras aceleraram seu processo de transformação digital ao longo do período. 

Entre maio de 2020 e novembro de 2021, o número de pequenos e médios empreendedores com presença digital foi de 59% para 74% (72% entre as PMEs, 76% entre os MEI). 

De lá para cá, 9 em cada 10 empresas passaram a vender pelo PIX, de acordo com o Mapa de Empresas do Ministério da Economia, e 5 em cada 10 empreendedores deverão continuar investindo em tecnologia para aumentar as vendas de produtos e serviços. 

PMEs – abraçadas pela tecnologia 

Enquanto a demanda por conectividade aumenta, vai se criando um cenário bastante propício para as micro, pequenas e médias empresas já que a conexão as torna mais próximas de seus consumidores e, de cara, ainda colabora para que possam divulgar seus produtos com mais facilidade. 

Como resultado, comemoramos a democratização da presença virtual, movimento que coloca marcas em evidência com custos muito menores por meio de algumas ações, tais quais: 

  • Utilização de técnicas para aumentar a visita em sites 
  • Adesão aos modelos híbridos de negócios 
  • Campanhas publicitárias de baixo custo em plataformas como o TikTok, Instagram, dentre outros. 

Claro que listamos uma pequena fresta que se abre às empresas que entram de cabeça na era digital porque os caminhos são muitos, por isso a gente sempre traz as novidades por aqui. 

É hora de agarrar as oportunidades!  

Percebeu que, depois de anos em que gestores tiveram a resiliência de suas PMEs posta à prova, o mercado está se reaquecendo, não é mesmo? 

Por isso as pequenas e médias empresas voltam a chamar atenção, mas precisam se destacar em um cenário de mudanças intensas. 

Fique atento! Este é o momento de observar as oportunidades, investir esforços em ações capazes de melhorar o desempenho na divulgação e movimentação dos negócios com o auxílio das tecnologias. 

Não se assuste. Nem tudo sobre tech requer a injeção de altos valores e o portfólio da Vivo Empresas é a prova disso. 

Surfe na onda das inovações com o auxílio de nossos especialistas com pacotes que cabem no seu bolso e não deixe de conferir os conteúdos indicados hoje: 

. Datas não sazonais: como é possível vender o ano inteiro? 

. Consumidor 5.0: como atender às expectativas de consumo das novas gerações 

. O que é um ERP e por que sua empresa vai precisar de um 

Abraços, 

Equipe Vivo Meu Negócio!

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