Terapia online: tecnologia é essencial para atendimento de qualidade

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Com a mudança repentina nas rotinas, diante do isolamento social imposto pela Covid-19, o mundo registrou um aumento significativo nos casos de ansiedade e depressão.

Com isso, cresceu a procura por suporte psicológico, que assim como tantos outros serviços, passou a ser prestado prioritariamente pela internet. Na terapia online, o divã é a poltrona da sala do paciente e os dispositivos móveis viabilizam as sessões com os profissionais.

Mas, para garantir que a consulta virtual transcorrerá de forma tranquila e sem interrupções, é importante escolher ferramentas tecnológicas adequadas, capazes de garantir a estabilidade da sessão virtual e de resguardar a privacidade dos pacientes.

Quer saber como melhorar a qualidade do seu teleatendimento? Siga conosco. Neste artigo, você vai ver:

  • Cenário brasileiro para terapia online
  • Iniciativas virtuais ganham destaque no mercado
  • Orientações para colocar em prática a sessão remota
  • Soluções fundamentais para a digitalização da terapia

Imagem de uma mulher sentada na frente de um computador conversando uma pessoa em uma videochamada para simbolizar a terapia online
A tecnologia impulsionou a transformação digital nos atendimentos psicológicos. Foto: Getty Images

Panorama brasileiro

Uma pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros durante o isolamento social, divulgada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em maio de 2020, apontou um crescimento de 50% nos casos de depressão e de 80% em ocorrências de ansiedade e estresse.

De olho nessa curva, diferentes empresas estruturaram programas de atendimento psicológico a funcionários em trabalho remoto. Segundo a pesquisa Gestão de Pessoas na Crise de Covid-19, conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), houve um crescimento de 75% em ações desse tipo.

O suporte, realizado por grandes companhias como Ambev e Nestlé, acontece inteiramente online, por meio de softwares de videoconferência alocados em nuvem. Tais organizações tiveram de contratar profissionais rapidamente para suprir a nova demanda ou então fazer parcerias com startups do setor, como foi o caso da multinacional de alimentos. Sendo assim, quem já possuía um esquema de trabalho virtual, saiu na frente para atender o mercado.

Foco no digital

O isolamento social contribuiu de duas formas para o aumento da procura e da oferta de atendimento online. Além da instabilidade emocional causada pela pandemia, a necessidade de distanciamento reforçou as teleconsultas. E os profissionais do setor parecem ter identificado tal oportunidade de atuação.

A plataforma e-Psi, mantida pelo Conselho Federal de Psicologia para formalizar a prática a distância, registrou mais de 50 mil novos pedidos de cadastro somente entre março e abril. Desde a criação do serviço, em 2018, havia apenas 30.677 solicitações.

O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas é extremamente preocupante. O isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados pelo sofrimento causado pela ausência de renda e, muitas vezes, de emprego.”

Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse panorama, startups apostaram na tecnologia para aproximar psicólogos e pacientes, por meio de plataformas virtuais semelhantes aos marketplaces tão difundidos no setor de varejo. Neste segmento, alguns cases brasileiros já apresentam números impressionantes.  

Iniciativas de destaque

A Vittude, startup focada em teleatendimento psicológico, relatou um acréscimo de 400% no volume de pacientes entre março e abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019. Na mesma linha, o cadastramento de psicólogos subiu 32,5% e o agendamento de consultas online cresceu 230%.

Outra plataforma que ganhou destaque nesse contexto é a Telavita, que organiza atendimentos a preços acessíveis utilizando um software de videoconferência com salas virtuais criptografadas.

Já a Zenklub oferece duas possibilidades de contratação: consultas individuais ou pacotes. Toda a marcação acontece pela página, exigindo uma infraestrutura de armazenamento e hospedagem robusta.

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Imagem de uma mulher sentada em um divã em cima de uma computador conversando com uma médica online.
A terapia online é regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia. Foto: Freepik

O que diz o Conselho Federal de Psicologia sobre a terapia online

Se a Covid-19 acelerou a transformação digital nos mais diversos setores, na área da saúde não foi diferente. Apesar da telemedicina só ter sido autorizada no Brasil em março de 2020, a telepsicologia já está liberada desde 2017.

Assim, o atendimento psicológico realizado por meios tecnológicos de comunicação a distância é regulamentado pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) pela resolução CFP nº 11/2018, que atualizou a CPF nº 11/2012.

Aliás, confira os principais destaques da legislação que rege a prática da telepsicologia:

  • Para realizar a sessão virtual é preciso se cadastrar e obter autorização do CFP, no site Cadastro e-Psi;
  • Consultas e atendimentos nas diferentes áreas de atuação da Psicologia são permitidos com vistas à avaliação, orientação e intervenção em processos individuais e em grupo, com número de sessões ilimitado;
  • Isso porque há possibilidade de supervisão técnica dos serviços prestados por profissionais de Psicologia;
  • Assim, é exigido que o atendimento de crianças e adolescentes somente ocorra com consentimento expresso de um dos responsáveis legais e mediante a avaliação de viabilidade técnica por parte do profissional;
  • Não é permitida a consulta on-line em algumas situações, como paciente em situação de violência, violação de direitos ou vítimas de desastres. Estes devem recorrer ao atendimento presencial;
  • Não há obrigatoriedade do uso de um site específico para realizar a terapia on-line e são permitidas sessões realizadas via Skype, Hangouts, WhatsApp e outros aplicativos e plataformas;
  • A prestação destes serviços virtuais deve respeitar as especificidades e adequação dos métodos e instrumentos usados em relação às pessoas com deficiência na forma da legislação vigente.

Imagem de uma videochamada entre um homem  e uma mulher para simbolizar a terapia online.
Para oferecer terapia online, profissional precisa de ambiente calma, seguro e ferramentas digitais. Foto: Getty Images

Ferramentas essenciais para a digitalização da terapia

Além de observar às premissas da regulamentação competente para a prestação de um serviço de terapia online de qualidade, o profissional precisa dispor de equipamentos de vídeo e áudio com uma capacidade de processamento adequada ao atendimento remoto, além de uma conexão de internet rápida e estável.

Isso porque a teleconsulta pode ser realizada por dois meios diferentes:

  • Por chamadas de vídeo, sem a necessidade de uma plataforma específica. No entanto, é preciso atenção ao escolher um aplicativo seguro para a sessão remota;
  • Ou, ainda, pelo uso de plataformas que oferecem o agendamento e suportam as terapias online com tecnologia de encriptação. 

Em todos os casos, computador, tablets ou um smartphone com câmera e microfone eficientes são essenciais. Adquirir tais dispositivos, no entanto, pode ser um investimento alto.

Como se preparar

Além de observar as premissas da regulamentação competente, profissional precisa de uma infraestrutura básica para garantir presença no online. Sendo assim, o primeiro passo é dispor dos equipamentos necessários, tais como computadores e tablets.

Ter máquinas atuais, com softwares em dia, é essencial para assegurar agilidade e disponibilidade nas consultas. Com o aumento da demanda de atendimentos, uma boa alternativa é alugar. Por ser enquadrada como uma despesa operacional (OPEX), pode ser descontada no Imposto de Renda.

Dessa forma, libera-se caixa para outros investimentos mais prioritários. A Vivo Empresas, por exemplo, dispõe do serviço Vivo Tech, que oferece locação de notebook, desktop e impressora. Com manutenção e  suporte  ilimitados, o serviço inclui seguro e a opção de troca dos equipamentos a cada renovação do contrato. 

Outro recurso que viabiliza a terapia online é a conectividade. Isso porque todo o contato com o paciente pode acontecer de duas maneiras:

  • Por chamadas de vídeo, sem a necessidade de uma plataforma específica. No entanto, é preciso atenção ao escolher um aplicativo seguro para a sessão remota;
  • Por meio de plataformas que conectam pacientes e psicólogos, que oferecem o agendamento e suportam as consultas com tecnologia de encriptação.

Para assegurar um atendimento sem interrupções ou falhas é imprescindível ter uma excelente conexão. Mesmo se o trabalho for realizado em casa, contratar planos empresariais é uma vantagem justamente por serem produtos estruturados especialmente para atender às demandas das corporativas.Os planos Smart Empresas, por exemplo, incluem nos pacotes internet móvel 4.5G, ligações, aplicativos e SMS ilimitados para diferentes operadoras.

Ilustração de uma mulher sentada conversando com  outra pelo computador para simbolizar a terapia online.
Conectividade é uma das ferramentas mais importante para a terapia online. Foto: Getty Images

Conclusão

Com o isolamento social provocado pela pandemia, houve um aumento no número de casos de depressão e ansiedade no Brasil. Por conta disso, também cresceu a demanda pela terapia online.

A prática é regulamentada no País. Porém, para garantir um atendimento muito similar ao presencial, é necessário contar com recursos como:

  • Equipamentos de última geração;
  • Excelente conexão para que não haja falhas ou interferências no atendimento;
  • Cibersegurança, que garante proteção das informações e confiabilidade.

Além de Conectividade, a Vivo Empresas dispõe de portfólio completo e atendimento especializado para Saúde. São recursos sob medida para conectividade, estrutura, relacionamento com pacientes, segurança, controle de custos e assistência em todo o Brasil para consultórios, clínicas ou hospitais.

Veja os detalhes e aprenda sobre cada serviço que oferecemos ao seu negócio na página de soluções digitais em Saúde da Vivo Empresas.

Atendemos mais de 1,5 milhão de usuários corporativos e nos consolidamos como um parceiro estratégico para os negócios que buscam a digitalização.

Por fim, esperamos que este artigo tenha ajudado a implementar a prática de terapia online. Aliás, confira outros artigos que separamos para você sobre saúde on-line:

Até breve!

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