Na era da transformação digital, novos serviços e dispositivos chegam à medicina, trazendo soluções que beneficiam pacientes, empreendedores e investidores. Estudo conduzido em 2018 pela McKinsey revelou que, no mesmo ano, havia mais de 250 mil aplicativos de saúde disponíveis nas lojas do sistemas Android e iOS.
Ferramentas como essas são mais cômodas, fáceis de usar e podem ser acessadas a qualquer lugar ou hora. Com a telemedicina e o monitoramento de tratamentos a distância, esses sistemas se tornam cada vez mais aceitos pelo público.
A evolução digital, portanto, facilita o acesso a serviços e aperfeiçoa processos de diversas áreas. Um exemplo disso é a de doação de sangue, que conta com tecnologias para contornar um dos seus maiores desafios: a dificuldade para alcançar potenciais voluntários.
Neste artigo, você vai ver:
- Saúde digital: melhores resultados para os pacientes
- Doação de sangue: um desafio da área médica
- Tecnologias que ajudam a encontrar doadores de sangue
- Oportunidades e desafios da digitalização
Saúde digital: melhores resultados para os pacientes
É o termo que se refere ao uso da tecnologia da informação e da comunicação eletrônica para aprimorar processos da medicina. Tem como objetivo colocar o paciente no centro, mantendo-o mais informado e independente, além de usar dados para personalizar soluções e tratamentos.
Com a convergência de ferramentais digitais, informação e conectividade, é possível aumentar a eficiência dos médicos, melhorar os resultados para os pacientes e reduzir custos. Assim, a tendência é que essas soluções conquistem cada vez mais espaço.
De acordo com o relatório Digital Health @ Worldwebforum, conduzido em janeiro de 2020 pela McKinsey & Company, a saúde digital têm um potencial estimado de mais de 100 bilhões de euros na União Europeia. Isso porque a inovação pode reduzir entre 5% e 10% dos gastos do setor.
Doação de sangue: um desafio da área médica
A dificuldade para recrutar de doadores de sangue é um exemplo de desafio que pode ser superado com o auxílio de novas soluções tecnológicas.
A prática é fundamental para salvar vidas. De acordo com o Ministério da Saúde, uma doação pode ajudar até quatro pessoas que precisam de tratamentos e intervenções cirúrgicas. Portanto, manter os estoques cheios e equilibrados, com quantidades adequadas de todos os tipos sanguíneos, é fundamental para o bem-estar da população.
Relatório Nacional da Pesquisa de Coleta e Utilização de Sangue de 2007, publicado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, revelou que, a cada dois segundos, alguém no mundo precisa de sangue.
No entanto, muitos pacientes acabam não tendo acesso ao material. Mas, com a assistência da tecnologia, hoje já existem diversas iniciativas que têm como objetivo engajar doadores e manter os estoques equilibrados.
Tecnologias que ajudam a encontrar doadores de sangue
Quando o assunto é alcançar potenciais doadores de sangue, smartphones, aplicativos e tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Realidade Aumentada (AR) se tornaram grandes aliados.
Com o auxílio dessas ferramentas digitais, hospitais, hemocentros e clínicas criam iniciativas para engajar voluntários e até conectar quem precisa de uma transfusão a quem é capaz de doar.
O aplicativo criado pelo NHS Blood and Transplant, no Reino Unido, é um exemplo. Com o uso da Realidade Aumentada, conecta celulares a telões interativos que mostram o impacto positivo da doação de sangue para um paciente.
No Brasil, há outro projeto que busca equilibrar estoques: o Partiu Doar Sangue. Aqui o objetivo também é conectar doadores a pacientes que precisam de transfusão sanguínea.
Na plataforma, os usuários podem cadastrar pedidos de doação — basta informar o tipo sanguíneo e a região em que as doações podem acontecer. Com os dados coletados, o sistema alerta os doadores compatíveis cadastrados no aplicativo.
Há, ainda, ferramentas que conectam pessoas por meio das redes sociais. Desde 2018, o Faceebok alerta usuários cadastrados como doadores sobre hemocentros próximos que estejam precisando de sangue.
Digitalização: desafios e oportunidades
A digitalização pode trazer grandes vantagens para a área médica e a doação de sangue. Além de ajudar a encontrar voluntários e a mantê-los motivados, a tecnologia pode otimizar outras etapas, como a experiência do doador, e, assim, facilitar agendamentos e reduzir o tempo de processamento.
No entanto, a adoção de novas ferramentas digitais também pode trazer alguns desafios para o setor. Para colher os frutos da saúde digital, é preciso:
- Contar com a infraestrutura necessária para o uso de dispositivos e sistemas eletrônicos;
- Estar de acordo com regulamentações;
- Oferecer educação e treinamento para profissionais.
Com o aumento do uso de aplicativos, é fundamental ter uma boa conexão de internet para fazer as atualizações do sistema, como a Internet Dedicada, solução oferecida pela Vivo Empresas.
Além disso, o volume de dados cresceu exponencialmente e, mais do que saber gerenciá-los, é preciso garantir a Segurança da Informação deles, seguindo a Lei Geral de Proteção dos Dados.
Conclusão
As tecnologias têm trazido ferramentas inovadoras à saúde e encontrar doadores de sangue com mais facilidade é apenas uma das vantagens que o setor pode obter com isso. Atendimentos mais rápidos, diagnósticos mais precisos e informações mais acessíveis também são consequências da digitalização.
Nesse cenário, contar com parceiros como a Vivo Empresas é uma forma para se adaptar aos novos formatos, garantir os melhores resultados e se destacar entre a concorrência.
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Aliás, se manter informado é fundamental para guiar o seu negócio na era da transformação digital. Então, saiba mais sobre como a tecnologia impacta a área da saúde nesses outros artigos que separamos para você:
- Tecnologia na enfermagem: conexão que salva;
- Telemedicina: soluções remotas para aproximar médicos e clientes.
Até a próxima!