Tecnologia como aliada de empresas de saúde 

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A revolução digital mudou profundamente a vida das pessoas e muda, diariamente, a forma como empresas usam a tecnologia para explorar novos mercados, criar produtos e soluções a consumidores. 

O setor da saúde não escapou dessa mudança.  

Hospitais, associações, farmacêuticas, consultórios médicos, clínicas e negócios do setor mudaram totalmente a forma como se relacionam com seus clientes, com a ciência e com o próprio mundo. Não apenas empresas: pacientes, médicos e profissionais da saúde tiveram suas profissões totalmente alteradas. 

Se antes um médico precisava buscar em diretórios físicos ou até trocar cartas com colegas sobre novas doenças ou possíveis tratamentos, hoje uma série de pesquisas são publicadas na internet todos os dias, nos mais variados meios e veículos 

E o paciente? Basta um clique para que os sintomas possam indicar uma possível doença, seu tratamento e contato de um profissional especializado, que está disponível para uma teleconsulta. Tudo sem sair de casa, no conforto da própria casa e muitas vezes do próprio celular. 

A revolução digital na saúde representa uma grande oportunidade para empresas do ramo ampliarem seus negócios.  

Nesse texto, iremos falar sobre: 

  • O conceito da saúde 5.0 
  • A transformação dos negócios da saúde 
  • A conectividade como aliada do profissional de saúde 

Boa leitura! 

Saúde 5.0: conectividade e tecnologia 

A chamada saúde 5.0, ou “Health 5.0”, designa um estado de evolução na qual há total integração entre médico, paciente e empresa de saúde. Essa integração é intermediada pela conectividade provocada pela internet, com sistemas de saúde interligados, possibilidade de tratamentos remoto e acesso à informação democratizada. 

A saúde 5.0 mudou a relação entre esses atores. Assim como no Marketing 5.0, que você já leu aqui, a mudança está na popularização da informação a que todos têm acesso com a internet.  

Pense na seguinte situação: hoje, quando as pessoas vão ao médico, muitas vezes já sabem bastante sobre sua condição, já que basta uma busca no Google e elas podem facilmente encontrar informações sobre sintomas, doenças e tratamentos. Ter essa proximidade com o tema gera expectativas e cobranças diferentes. 

Antigamente, sem toda essa informação, a palavra do médico era lei, e o paciente seguia sem questionar. O paciente aceitava o tratamento, o hospital aceitava a ordem do médico e havia pouca troca de conhecimento sobre novas doenças, tratamentos e possíveis descobertas no campo científico. 

A saúde 5.0 nivelou conhecimentos, e com isso, o foco não é mais em tratar a doença, mas sim a pessoa. O foco no paciente é a grande mudança que a Saúde 5.0 provocou na forma como o setor trabalha: se antes bastava prescrever, agora é preciso entender cada organismo, investigar muito bem os sintomas e oferecer tratamentos específicos para cada caso.  

A introdução de novas tecnologias faz com que a medicina seja cada vez mais proativa e preventiva. Basta um smartphone ou relógio para que pessoas tenham acesso a dados sobre sua saúde em um clique. Com isso, a busca pelo médico passa a ser cada vez mais pela prevenção e manutenção da qualidade de vida, ao invés de ser intermediada simplesmente pela busca de um tratamento.  

Outra tendência que vem surgindo na saúde colaborativa são as comunidades médicas, ambientes em que se pode discutir casos e outros temas ao mesmo tempo em que recebe educação continuada. Com isso, a troca de conhecimento permite que descobertas científicas sejam compartilhadas. 

Não é por acaso que o Prêmio Nobel de Medicina neste ano foi dado à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao médico norte-americano Drew Weissman. Duas pessoas de nacionalidades e culturas diferentes, que, juntas, fizeram descobertas fundamentais para o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19. 

A transformação dos negócios da saúde 

A manutenção de saúde, de forma geral, está mais democrática. Aplicativos de saúde e dispositivos wearables (como relógios) permitem que pessoas monitorem seus sinais vitais, acompanhem padrões de sono, atividade física, nível de oxigênio no sangue e muito mais. É um nível de autoconsciência sem precedentes, que gera informações que se integram aos cuidados de saúde e permitem uma visão mais personalizada para a prevenção e o gerenciamento de doenças. 

Essas mudanças levaram ao surgimento das healthtechs, startups de saúde que unem conhecimentos em ciência com tecnologia da informação para criar produtos e serviços que melhoram a eficiência, a qualidade e o acesso aos cuidados de saúde. Elas englobam diversas áreas, como aplicativos de saúde, dispositivos médicos conectados, gerenciamento de dados de saúde e muitos outros. 

Um dos motes dessas empresas é transformar processos para reduzir custos e melhorar a precisão dos diagnósticos. É uma economia de tempo, recursos e que muitas vezes está totalmente relacionada a salvar mais vidas.  

A conectividade como aliada do profissional de saúde 

Deu para ter uma boa noção de como a tecnologia transformou a saúde, não é mesmo? 

Agora é hora de colocar tudo isso em prática! 

Vamos listar algumas aplicações práticas da tecnologia em empresas de saúde que você provavelmente conhece ou já deve ter usado: 

Telemedicina e Consultas Virtuais 

Febre durante a pandemia, a telemedicina conecta médicos e pacientes através de videoconferências, o que quebra barreiras geográficas e permite consulta com profissionais em qualquer lugar do mundo.  

Registros Eletrônicos de Saúde (EHRs) 

EHRs digitais são os registros médicos de pacientes. Eles facilitam o acesso e compartilhamento de dados entre profissionais de saúde, melhoram a precisão dos registros e proporcionam uma visão abrangente do histórico de saúde de casa pessoa. 

Saúde Móvel (mHealth) 

Saúde móvel é todo aplicativo ou dispositivo que monitora saúde. São aqueles apps que rastreiam atividades físicas, medem pressão, oxigênio no sangue e muito mais. Ao auxiliar no monitoramento em tempo real dos sinais vitais, eles contribuem no gerenciamento de condições crônicas.  

Internet das Coisas (IoT) 

Dispositivos como sensores e monitores, que coletam dados em tempo real e monitoram remotamente pacientes, fazem parte da chamada Internet das Coisas (IoT). Ela também é usada para monitorar a integridade de medicamentos durante o transporte, garantindo a segurança dos suprimentos médicos até chegar ao paciente. 

Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) 

Treinamento médico, simulações cirúrgicas e terapia de exposição para tratar condições como o transtorno de estresse pós-traumático. Esses são alguns usos da realidade virtual e aumentada na área da saúde. E não é só para humanos, não – até a saúde de animais está usando de óculos de realidade virtual para realizar cirurgias. 

Medicina Genômica 

A medicina personalizada utiliza informações genéticas para prescrever medicamentos específicos e desenvolver terapias adaptadas às necessidades individuais. Com um exame, você descobre o que tem mais chance de desenvolver com o passar dos anos e atua para evitar e prevenir alguma dessas condições. 

A revolução digital na saúde está apenas começando. Cada ano que passa, mais avanços e descobertas ajudam a salvar vidas e atuam no aumento da expectativa de vida das pessoas. 

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Vale a pena dar uma olhada. 

Até a próxima! 

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