A tecnologia como aliada na luta contra a AIDS

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A luta contra a AIDS é diária e afeta diretamente 38 milhões de pessoas no mundo. Desde que a doença foi descoberta, em 1981, já houve grandes avanços na medicina, no que se refere à prevenção, detecção e até mesmo nos tratamentos.

Tal evolução está ligada estreitamente à implementação da tecnologia na saúde, que auxilia no acompanhamento de pacientes, desenvolvimento de novos medicamentos e procedimentos médicos. Além disso, a inovação também pode ajudar na melhoria da qualidade de vida da população com HIV.

Quer saber mais sobre o tema? Neste artigo, você verá:

  • Luta contra a AIDS no Brasil
  • Tecnologia na medicina
  • A importância da segurança para a pesquisa médica na luta contra a AIDS

Luta contra a AIDS no Brasil

Hoje, 866 mil brasileiros vivem com a doença, de acordo com estimativa do Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS 2019 do Ministério da Saúde. Apesar de ainda ser um número alto, a incidência do vírus no País está em queda desde 2012.

As campanhas de conscientização e de estímulo ao uso de preservativo, bem como espaços para quebrar o tabu sobre o tema, ajudam muito a conter o avanço do vírus. 

Somado a isso, há o resultado do esforço do próprio estado brasileiro, que trabalhou para alcançar uma melhoria no diagnóstico. Assim, proporciona a diminuição do tempo entre a identificação da doença e o início do tratamento. Além disso, também expandiu o acesso a novas tecnologias, como a testagem rápida e a profilaxia pré e pós-exposição.

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Tecnologia e pesquisa são cruciais na luta contra a AIDS (Getty Images)

Tecnologia na Medicina

Em 2018, foram registrados 17,8 casos a cada 100 mil habitantes. Uma melhora se comparado ao cenário de 2012, em que a proporção era de 21,4 casos a cada 100 mil pessoas.

38 milhões de pessoas vivem com o HIV no Mundo

Fonte: UNAIDS

É claro que ainda há grandes desafios pela frente. Mas, até aqui, a inovação se mostrou uma aliada da prevenção e do tratamento da AIDS, podendo ser um dos caminhos mais efetivos para salvar mais vidas.


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Tecnologia na medicina

A cada ano, novas ferramentas e soluções tecnológicas são implementadas na área da saúde. Mas é claro que a pandemia de Covid-19 trouxe um novo panorama de uso da tecnologia na medicina ao longo do ano de 2020.

Robôs utilizados para atendimento em hospitais, drones para monitorar temperaturas, teleconsultas para atender a quem não pode comparecer presencialmente são apenas alguns exemplos da inovação durante a crise. 

E essas inovações se sucederam de tal forma, que a telemedicina deve se consolidar como uma tendência para os próximos anos. De acordo com um relatório da IDC, publicado em outubro de 2020, quase um terço dos consumidores se interessam ​​em manter a telemedicina como opção pós-pandemia

Em contrapartida, os provedores de saúde devem aumentar em 70% o investimento em tecnologias de saúde conectadas até 2023.

Em meio a um período tão conturbado, destacou-se a possibilidade de fazer terapia ou acompanhamento psicológico online

Inclusive, cuidar da saúde mental é também um dos cuidados necessários na luta contra a AIDS. Afinal, embora haja campanhas de conscientização em larga escala, ainda há grande discriminação que, por vezes, pode levar ao distanciamento do paciente do convívio social.

58,4% das pessoas com a doença receberam diagnóstico de problemas de saúde mental.

Fonte: Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV e AIDS da cidade de São Paulo/SP.

Em suma, o potencial de aplicação da conectividade e das ferramentas tecnológicas na área da saúde vai muito além de um momento pontual de crise e tende a ajudar pacientes na manutenção de seu bem-estar físico.


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A importância da segurança para a pesquisa médica na luta contra a AIDS

Atualmente, diversos hospitais e instituições de saúde utilizam a internet para aumentar a colaboração entre médicos e pacientes, com soluções como o armazenamento de exames, do prontuário eletrônico e demais dados na nuvem

Além de trazer mais eficiência no acompanhamento, a análise desse tipo de informação integrada pode impulsionar importantes pesquisas e avanços médicos na luta contra a AIDS. E, inclusive, de outras doenças que ainda não têm cura.

Sem dúvida, essa é também uma maneira eficaz de se oferecer aos pacientes a possibilidade de monitorar sua própria saúde e evolução no tratamento.

Entretanto, alguns cuidados são imprescindíveis nesse mundo virtual. No Brasil, hoje temos em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que atua no tratamento de informações particulares – nesse caso, tanto de pacientes quanto dos profissionais da saúde. 

Dependendo do caso, se identificadas violações de privacidade como o vazamento de informações médicas de pacientes de AIDS, por exemplo, pode-se resultar em duras sanções contra as organizações médicas.

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Segurança é imprescindível para proteger dados de pacientes e instituições (Getty Images)

As instituições de saúde têm se tornado, cada vez mais, o alvo de operações digitais criminosas. Em abril de 2020, em meio à pandemia, a Interpol anunciou a detecção de um aumento nas tentativas de ataques de ransomware contra hospitais. E logo após, em julho, o Hospital Sírio Libanês sofreu uma tentativa de invasão virtual.


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De acordo com dados da Accenture, desde 2017, os hospitais já eram foco de 39% dos golpes. Portanto, para se beneficiar da nuvem, de dispositivos conectados e até da internet como um todo, é preciso dispor de uma completa infraestrutura de segurança para proteger a instituição, seus profissionais e pacientes. 

Conclusão

A luta contra a AIDS ainda está longe de acabar e, para acelerar esse processo, é preciso lançar mão de toda a evolução tecnológica disponível para vencer cada vez mais batalhas. A contaminação entre jovens no Brasil ainda preocupa. E, nesse cenário, a conscientização é essencial.

Assim, a conectividade e demais ferramentas tecnológicas digitais da nova geração  oferecem um caminho efetivo para ampliar o alcance da divulgação de campanhas de saúde, Além disso, contribui para uma maior eficiência nos processos de prevenção, diagnóstico, tratamento e na realização de novas pesquisas.

Mas, para que toda essa inovação gere bons resultados, é fundamental construir uma estrutura de TI robusta e segura.

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