Aprendizado autônomo: implementando tecnologia em seu negócio 

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A qualidade do ensino superior está em debate e a bola da vez são os cursos à distância – em 29 de fevereiro, o Ministério da Educação prorrogou por mais 90 dias a suspensão de 17 cursos de graduação EAD (Educação a Distância). Toda essa movimentação joga novas luzes para a transformação digital e o aprendizado autônomo nos ambientes de aprendizado. 

A medida afeta os cursos de Biomedicina, Ciências da Religião, Direito, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Geologia/Engenharia Geológica, Medicina, Nutrição, Oceanografia, Odontologia, Psicologia, Saúde Coletiva, Terapia Ocupacional e Licenciaturas em qualquer área. 

Tudo isso porque o último Censo do Ensino Superior e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) coloca, no centro do debate, a qualidade do ensino superior promovido dentro dessa modalidade. 

Mas esse alerta deve estar no foco de qualquer negócio que pretenda tratar a educação com o prestígio que ela merece, afinal, falamos de um setor estratégico para todo o país. 

Nesse cenário, preparamos este conteúdo para que gestores possam buscar inovações tecnológicas sem depender de consultores externos, mas pretendemos mostrar também: 

  • O aprendizado autônomo no ensino EAD 
  • A personalização do aprendizado com o uso da tecnologia 
  • Facilitadores para o agendamento de provas no setor educacional 
  • O 5G na educação do futuro 

Aprendizado autônomo: uma tendência sem retorno 

O último levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostra que o ensino a distância cresceu 474% entre 2011 e 2021.  

Há uma clara demanda de consumidores interessados pelo modelo, pessoas em busca de mais comodidade e flexibilidade, por isso essa curva deverá continuar subindo – de acordo com estudos desenvolvidos pela consultoria educacional SAGAH, o recurso das videoaulas é apontado pelos alunos como um dos principais atributos do sistema: 61% consideram mais relevante o fato de poder estudar quando puderem e onde estiverem. 

A fórmula online já é um caminho sem volta, mas, no Brasil, ainda enfrenta uma série de desafios, sendo os principais: o acesso à internet e a tecnologias que permitam que os estudantes possam participar adequadamente dos cursos, de forma mais protagonista. 

Nessa perspectiva, aumenta a necessidade de o modelo adotar novas estratégias para promover a autonomia do aluno no ambiente virtual.  

Frente à profunda transformação digital e ao desenvolvimento de novas Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) como ferramentas de troca de informação e conhecimento, o aprofundamento de pesquisas orientadas para as didáticas que promovam projetos mais engajadores e flexíveis torna-se vital.  

Por isso você vai conferir, a seguir, dois eixos prioritários na experiência virtual do aluno para que o sistema se consolide com sucesso. 

Personalização do ensino com o uso da tecnologia 

A educação a distância ganha notoriedade justamente por estar alinhada a um dos pilares da educação do futuro: a personalização do ensino. 

Enquanto as novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular vêm pedindo pela queda gradual das metodologias aplicadas ao conceito tradicional de ensino, educadores do mundo todo entenderam que cada aluno tem facilidades e dificuldades próprias, fatores que devem ser observados. 

Nesse sentido, a modalidade requer que os estudantes possam ser avaliados de maneira individualizada, com acesso a ferramentas adequadas para se tornarem os protagonistas do próprio processo de aprendizado. 

Mas como? 

Um dos caminhos é buscar o sistema de avaliação contínuo, método em que professores planejam e executam avaliações permanentes para cada um dos estudantes, não apenas em períodos de provas. A abordagem colabora para que os profissionais possam observar comportamentos e esclarecer dúvidas com um olhar mais completo, de forma holística. 

Provas agendadas na era da transformação digital 

Pegando carona na comodidade, uma das principais tendências é que os autoagendamentos se tornem cada vez mais comuns. 

Nessa perspectiva, permitir que os alunos escolham a data e o local em que realizarão suas provas evita contratempos, diminui a chance de atrasos e ainda facilita a logística de aplicação, que passa a contar com o auxílio da tecnologia. 

Mas como? 

Por meio de módulos simples de agendamentos compartilháveis entre docentes e alunos.  

Os pilares da educação do futuro com a conectividade 5G 

Com mais velocidade e qualidade de conexão, os recursos imersivos, bem como os dispositivos conectados que já apontam para a era da IoT, ou Internet das Coisas, ganham destaque, viabilizando experiências únicas no ensino EaD.  

Para isso o conceito prevê a utilização de inovações apenas possíveis via 5G – geração capaz de aprimorar o estudo a distância ou híbrido trazendo eficiência aos ambientes digitais e melhorias na comunicação entre alunos e professores. 

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Até a próxima, 

Equipe Vivo Meu Negócio. 

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