O futuro através das novas tecnologias na educação

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Mais de 70% dos alunos entrevistados em pesquisa indicam ter obtido experiência positiva com ensino a distância; por outro lado, apenas 32% dos educadores avaliam a experiência de forma positiva

Na última década, a experiência do aluno vem sendo aprimorada com a implementação de diversas novas tecnologias na educação. Atividades virtuais em sala de aula, espaço digital do aluno com exercícios extras e até mesmo o ensino a distância são alguns exemplos de como a digitalização do setor vem ganhando espaço.

Porém, a pandemia da Covid-19 ressaltou a importância da tecnologia para o acesso ao conhecimento . E assim, tanto a esfera pública quanto a privada puderam continuar parcialmente suas atividades. 

Contudo, também ficaram claras as lacunas para sua utilização em larga escala, seja em termos de infraestrutura ou da preparação das escolas, do corpo docente e até das famílias. 

Entenda, a partir de agora, como a inovação apoiará  o atendimento aos estudantes de diversas idades no Brasil. Neste artigo, você verá:

  • Cenário das novas tecnologias na educação
  • Como auxiliar o professor no uso das novas tecnologias digitais
  • Como as soluções tecnológicas virtualizadas podem trazer segurança e eficiência para o ensino remoto

Cenário das novas tecnologias na educação

De acordo com uma publicação da UNESCO em abril de 2020, a pandemia causou a interrupção da educação em 191 países, somando mais de 1 bilhão de estudantes afetados. Isso porque, com as medidas de distanciamento, escolas, professores e alunos tiveram que se adaptar a uma nova realidade. E, nesse cenário, apenas transferir a aula tradicional para um vídeo não bastava. 

Os cursos online devem ser pensados como tal desde o início, desde o planejamento. E, acima de tudo, precisam ser interativos, para manter o aluno interessado e atento. Após um rápido período de adaptação, segundo levantamento da Datafolha, o panorama educacional já estava mais permeado pelo ensino em casa e, consequentemente, também pela tecnologia, como mostram os dados do mês de maio:

  • 74% dos alunos da rede pública recebem atividades pedagógicas não presenciais;
  • 84% dos alunos da rede pública se dedicam mais de uma hora por dia aos estudos em casa;
  • 82% das crianças e adolescentes estão realizando a maioria das atividades propostas.

Por outro lado, a pesquisa também mostra que 23% dos estudantes estão com dificuldades nas atividades não presenciais por conta do acesso à internet. De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios 2020, realizada pela Cetic.br, 29% dos domicílios brasileiros ainda não contam com conexão à rede, o que pode ser uma explicação para este problema.

Contudo, de acordo com pesquisa da consultoria Educa Insights, mais de 70% dos discentes avaliam como positiva a experiência com o EAD após a migração das aulas para o online.

Ao mesmo tempo, um levantamento divulgado em maio de 2020 pela Nova Escola mostra a situação dos professores no Brasil durante a pandemia. Nele, apenas 32% dos profissionais avaliam a experiência do ensino remoto de forma positiva. Isso indica que, por um lado, estudantes se mostram majoritariamente satisfeitos com a experiência, enquanto, por outro, os docentes ainda não têm uma vivência proveitosa com este modelo.

Em outras palavras, houve avanço, mas ainda há um caminho para percorrer em relação à acessibilidade e à digitalização da educação. 

Novas tecnologias na educação: como apoiar o professor

Os protagonistas de um ensino de qualidade, seja presencial ou virtual, são os professores e alunos. Estudos indicam que os membros da Geração Z, composta de nascidos entre a segunda metade da década de 1990 até 2010, estão bastante adaptados ao uso da internet.

Segundo pesquisa do Institute of Business Management, mais de 74% dessas pessoas gastam seu tempo livre conectados e 66% reportam usar mais de um dispositivo conectado à internet ao mesmo tempo.

Já o papel do profissional da educação frente às novas tecnologias da educação é ainda mais importante, uma vez que é ele quem vai utilizar essas ferramentas para passar conhecimento.

Porém, também é aí que se encontra uma das barreiras a essa digitalização: o próprio conhecimento do educador em relação ao uso dessas tecnologias. Uma pesquisa do Instituto Península realizada entre abril e maio de 2020 mostra que 83% dos professores brasileiros se sentiam nada ou pouco preparados para o ensino remoto. Além disso, 88% deles disseram nunca ter dado aula de forma virtual antes da pandemia.

Sendo assim, fica claro que esses profissionais precisam de apoio das instituições educacionais para não apenas se adaptar a essa nova realidade, como também aproveitar os benefícios que ela traz. 

Além da necessidade de capacitação, o suporte estrutural também é essencial para os docentes no ensino remoto. Afinal, para a realização de aulas online ao vivo ou gravadas em vídeo, é necessário o acesso a uma conexão de qualidade e a equipamentos adequados, como um celular ou computador com câmera.

Tecnologias digitais: segurança e eficiência no ensino remoto

Seja na modalidade a distância ou no modelo híbrido, a educação conta com os atributos da conectividade para levar conhecimento até os alunos e aproximá-los de seus mestres.

Por outro lado, a ampliação do acesso à rede também aumenta a exposição de escolas, professores e alunos a golpes cibernéticos. Assim, é necessário contar com soluções de segurança, que podem fazer uma rápida detecção de vulnerabilidades no ambiente virtual e corrigi-las antes de um ataque.

Além disso, essa operação virtual das instituições de ensino demanda uma capacidade de armazenar dados do aluno, inclusive, para um melhor acompanhamento da sua evolução. Nesse sentido, as soluções em nuvem trazem a elasticidade, flexibilidade e visibilidade necessárias para trazer eficiência a todo esse processo.

Por último, a retomada das aulas presenciais já está acontecendo em algumas regiões e essa abertura exige uma revisão de toda a infraestrutura, especialmente para a manutenção do modelo híbrido. 

Diante desse cenário, uma solução que vem ajudando bastante na viabilização do distanciamento social durante toda a pandemia é a Internet das Coisas (IoT). E, na retomada, a IoT nas escolas também pode ser uma forma de manter estudantes e professores seguros. 

Conclusão

Assim como o home office e as compras virtuais, o ensino remoto ou a distância é uma tendência que se destacou na pandemia e que promete se manter no chamado ‘novo normal’. 

Com a capacitação do corpo docente e a contratação dos parceiros tecnológicos certos para fornecer a estrutura necessária, o ensino no País tem muito a ganhar com o uso da tecnologia digital no dia a dia. 

A Vivo Empresas acredita no potencial de mudança e evolução que a tecnologia traz. E é por isso que vem apoiando o avanço da digitalização da educação.

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