Todo planejamento funciona melhor quando estabelecemos um ciclo capaz de nos dar a noção de começo, meio e fim. Por isso, seja para controle interno ou para o cumprimento com as leis, é muito importante que pequenos e médios empreendedores saibam o que é o ano fiscal ou exercício fiscal.
Estabelecer esse período facilita o acompanhamento dos resultados e a identificação de problemas que gerem prejuízos para o negócio antes que gestores sejam pegos de surpresa.
No todo, falamos de um conceito fundamental que, quando negligenciado, é uma das principais causas de mortalidade das PMEs.
Dados do Sebrae dão conta que MEIs (microempreendedores individuais) têm a maior taxa de mortalidade, 29% fecham após 5 anos de atividade. Entre as MEs (microempresas), 21,6% têm encerramento após 5 anos de atividade. As EPPs (empresas de pequeno porte) têm a menor taxa, 17% fecham após 5 anos de atividade.
Por isso, hoje, para que você não se some a essas estatísticas, desenvolvemos este conteúdo, que vai te mostrar também:
- Ano fiscal: o que é?
- O conceito na agenda das PMEs
- 5 passos para estabelecer o seu período
O que você precisa saber sobre o ano fiscal?
É tudo sobre um período contábil de 12 meses definido pela própria empresa, por isso não precisa estar atrelado ao calendário anual com começo em janeiro e término em dezembro.
No varejo e modelos de franquia, essa escolha acaba sendo estratégica, já que são setores bastante influenciados por ciclos de vendas, estações e datas sazonais que impactam diretamente as operações.
Mas a definição do ano fiscal para pequenas e médias empresas envolve outra série de fatores que podem variar de acordo com a natureza do negócio, a legislação tributária local e as necessidades operacionais e financeiras da companhia.
Destacamos alguns deles:
- Legislação tributária: as leis tributárias em vigor podem ter requisitos específicos ou oferecer incentivos para escolhas de anos fiscais específicos.
- Ciclo de negócios: alguns setores têm ciclos de negócios sazonais que podem influenciar a escolha do ano fiscal para otimizar o momento da declaração de impostos.
- Fluxo de caixa: o fluxo de caixa da empresa pode ser melhor gerenciado se o ano fiscal for escolhido de forma a coincidir com períodos de receita mais elevada ou despesas mais baixas.
- Conveniência operacional: o ano fiscal pode ser ajustado para coincidir com os períodos de desenvolvimento de relatórios internos ou operações sazonais da empresa.
- Conformidade com padrões do setor: há setores em que é comum seguir um determinado padrão de ano fiscal por razões de conformidade ou comparabilidade.
- Considerações internacionais: empresas com operações internacionais às vezes precisam alinhar o ano fiscal seguindo requisitos fiscais de jurisdições diferentes.
Se você não se sentir seguro com a escolha do seu ano fiscal, recomendamos o auxílio de contadores ou consultores fiscais, profissionais capazes de oferecer orientação com base na situação específica da empresa e nas leis tributárias aplicáveis.
A importância do ano fiscal para PMEs
Percebeu que a lista entregue acima permite às PMEs pensar em uma estrutura mais eficaz para a gestão ao unir conformidade regulatória, planejamento tributário e estratégico, ajudando a promover o crescimento e a sustentabilidade dos negócios, não é mesmo?
Nesse cenário, o ano fiscal é crucial, porque:
- Serve como um período de referência para avaliar o desempenho financeiro da empresa e permite que proprietários e gestores avaliem sua saúde financeira do início ao fim do período, monitorando receitas, despesas, lucros e fluxo de caixa durante ciclos específicos.
- Pode ter implicações significativas para a carga tributária da organização – um ano fiscal bem escolhido pode ajudar a otimizar os pagamentos de impostos, permitindo que a companhia reduza sua responsabilidade fiscal dentro dos limites da lei.
- As empresas são obrigadas a apresentar declarações de impostos e relatórios financeiros dentro de prazos definidos pelos órgãos reguladores, cenário em que o método é capaz de fornecer uma estrutura para garantir que a empresa cumpra com todas as obrigações regulatórias e evite penalidades por atrasos ou não conformidade.
- Permite que a empresa defina metas financeiras, identifique áreas de oportunidade e aloque recursos de maneira eficaz para atingir seus objetivos comerciais.
- Ao seguir um ano fiscal consistente, as organizações podem realizar análises comparativas mais eficazes com o passar do tempo. Isso permite que comparem o desempenho financeiro de um ano para outro, identifiquem tendências e façam ajustes conforme necessário para melhorar o desempenho futuro.
- Muitas instituições financeiras e investidores solicitam informações financeiras precisas para considerar eventuais pedidos por crédito. Por isso um ano fiscal bem gerenciado pode aumentar a credibilidade e melhorar suas chances de obter financiamento externo.
Como estabelecer um ano fiscal na sua empresa em 5 passos
Jamais se esqueça de que o ano fiscal é mais que uma simples formalidade contábil, é um método estratégico capaz de melhorar significativamente a gestão financeira de uma PME.
Agora, tome nota e saiba como implementá-lo!
1. Diagnóstico do fluxo de vendas
Identifique os períodos de pico e baixa de sua operação para definir o ano fiscal mais adequado. Este passo já pode, inclusive, ser automatizado com softwares acessíveis, como o ERP Vivo Gestão de Vendas, que automatiza cada etapa e centraliza as informações com visão em tempo real do seu desempenho.
2. Escolha as datas
Selecione início e término do ano fiscal que poderá atender melhor seus padrões operacionais.
3. Sistemas contábeis
Garanta que os processos contábeis estarão sincronizados com o novo ciclo.
4. Consistência
Evite alterações frequentes para não comprometer a integridade dos dados obtidos anualmente, mas, se achar necessário, reveja o período escolhido.
5. Conte com especialistas
Procure um contador ou consultor de sua confiança familiarizado com o setor para te ajudar com orientações específicas e lembre-se que nós.
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