Os trabalhos remoto e híbrido são formatos que apaixonam colaboradores, e não por menos!
De um lado da moeda, o conforto. O tempo antes consumido com o ir e vir exaustivo no trânsito rende horas a mais de descanso ou até de atividade física. Quem usa o transporte público das grandes cidades só agradece e diz “chega do efeito sardinha!”. Sem contar pais e mães que se sentem vitoriosos com a oportunidade de ver os filhos crescerem durante o dia, não enquanto dormem para ir para a escola no dia seguinte.
Só que, do outro lado da moeda, estão os gestores. Alguns ainda sentem na pele os desafios dos modelos popularizados ao longo da pandemia quando a pauta é comunicação.
Se esse é seu caso, acalme-se. Daqui até o encerramento desta leitura, você vai ver que é possível aderir aos novos modelos de trabalho sem gerar ruídos de comunicação comuns entre equipes de pequenas e médias empresas com o auxílio de tecnologias superacessíveis, por sinal.
Neste post você vai entender:
- Tendências do trabalho remoto
- Produtividade e bem-estar no home office
- Visão global da atualidade
- Quais os principais desafios da adoção do modelo?
- Levantando insights com pesquisas de clima organizacional
Raio-X do trabalho remoto no Brasil
O trabalho remoto não é um fenômeno iniciado ao longo da pandemia. A adesão ao modelo já vinha se dando aos poucos – a parcela de trabalhadores em regime home office do total da população ocupada dobrava a cada 15 anos antes de 2020. Após o isolamento social, o aumento da prática foi equivalente a 30 anos de crescimento pré-pandêmico.
O dado é do levantamento Internet Access and its Implications for Productivity, Inequality, and Resilience (Acesso à Internet e suas implicações para produtividade, desigualdade e resiliência), de José Maria Barreto e Nicholas Bloom.
Cenário
Ainda que alguns escritórios tenham voltado a receber colaboradores nos espaços físicos, de acordo com o estudo Tendências do home office, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), enquanto 57,5% das empresas afirmam ter adotado o modelo no Brasil em 2021, de forma parcial ou total, esse percentual diminuiu para 32,7% em outubro de 2022.
No auge da pandemia, a Indústria e o Setor de Serviços atingiram proporções de adesão ao home office de 72,4% e 35,5% das empresas. Hoje, o quadro de redução entre as mesmas foi de 49% e 40,3%, respectivamente. Mas esse número não representa a realidade no cenário geral porque, a depender do setor, a proporção de colaboradores em trabalho remoto pouco se alterou entre 2021 e 2022.
Segundo especialistas, isso sugere que as companhias que mantiveram a prática aumentaram o número de trabalhadores sob o regime. E isso por conta de um simples fator: além de mais satisfeitos, quem trabalha em casa produz mais – nas organizações que operam 100% remotamente, os níveis de alta produtividade foram de 63%, contra 22% das instituições que estão com menos de 25% do trabalho remoto. Uma diferença de 41 pontos percentuais.
Mas esse dado também vem trazendo alguns alertas.
Produtividade no home office X bem-estar
De acordo com pesquisa desenvolvida pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School, o senso positivo de produtividade nem sempre está alinhado à percepção de equilíbrio e bem-estar do colaborador. De 1.075 respondentes, 24% entendem que passaram a trabalhar mais quando alocados em casa.
No eixo da comunicação, 16% afirmam que sentem dificuldade de se comunicar com os colegas, enquanto 14% apontam problemas para equilibrar as atividades com as demandas pessoais. Mesmo assim, a maioria (66%) considera que, se a possibilidade fosse abolida, procuraria imediatamente por outro emprego que oferecesse a flexibilidade, enquanto 39% pediria demissão, nesse caso.
Uma visão global desafiadora
Para entender os impactos do trabalho remoto na vida de gestores e colaboradores, o Word Trend Index 2022, levantamento realizado pela Microsoft com mais de 31 mil pessoas em 31 países, trouxe dados que merecem atenção.
Na avaliação de Jared Spataro, Executivo de Trabalho Moderno da Microsoft, “não há como apagar a experiência e o impacto duradouro dos últimos três anos, por isso, capacitar os gerentes para se adaptarem às novas expectativas dos funcionários, vai ajudar a preparar as empresas para o sucesso a longo prazo”.
Entenda os números levantados para as novas expectativas da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) para o mercado de trabalho:
- 52% dos funcionários híbridos dizem que estão se mudando para um novo local porque podem trabalhar remotamente, contra 38% no geral.
- A probabilidade da Geração Z se envolver com uma oferta de emprego no LinkedIn que mencione “flexibilidade” é muito maior (77%) do que a geração Y (30%) (nascidos entre 1981 e 1994) e outros na plataforma.
Enquanto isso, o estudo aponta que a reconstrução do capital social vem trazendo uma equação que requer estratégia tanto para o bem-estar dos times, quanto das lideranças.
- 51% dos funcionários híbridos dizem que provavelmente trabalharão remotamente no próximo ano.
- 43% dos líderes dizem que a construção de relacionamentos é o maior desafio no trabalho remoto e híbrido.
Os principais desafios do regime remoto
Agora que elencamos o quadro geral das tendências do trabalho remoto, vamos entender quais fatores podem afetar essa experiência.
1. Excesso de demandas
A crença de que trabalhadores sob o regime trabalham menos, estão sempre disponíveis ou desocupados, já não se justifica mais. Daí a preocupação de muitos gestores no que tange à qualidade de vida desses profissionais.
2. Reuniões pouco produtivas
Sabe aquela reunião que poderia ter sido apenas um e-mail? Pois é, esse tipo de evento aumentou significativamente no modelo de trabalho remoto.
Reuniões são necessárias mas, nas palavras de 47% de colaboradores, em grande volume podem levar a distrações e consumo de tempo excessivo, com efeitos diretos na queda de produtividade.
3. Ambiente de trabalho
A falta de um espaço específico para trabalhar pode ser um agravante, já que nem todos os profissionais vivem em um ambiente silencioso e propício para se concentrar. Ambientes domésticos barulhentos, desorganizados, a presença de filhos, parceiros e outros familiares também podem prejudicar a produtividade.
4. Falhas na comunicação
Mesmo com tantos canais de mensagens proporcionados pela tecnologia, as equipes remotas com pouco suporte sofrem muito com as falhas de alinhamento e comunicação. Tudo isso porque o foco se dá mais nos afazeres individuais – muitos esquecem ou têm dificuldade de comunicar questões internas com outros colaboradores.
Este ponto chama atenção, já que a produtividade no regime remoto depende, em grande parte, da comunicação eficiente e do alinhamento constante dos times. Daí a importância da aplicação periódica de pesquisas de clima organizacional para home office com os integrantes de todos os times. Entenda.
Pesquisa de clima organizacional para home office
Pesquisas periódicas ainda são a melhor maneira de entender a realidade do colaborador para propor um plano de ação inteligente com foco no aprimoramento dos processos de pequenas e médias empresas.
Suas vantagens são:
- Conferir se as ferramentas disponibilizadas pela companhia são eficazes;
- Entender quais são as reais dificuldades do regime remoto;
- Aumentar a satisfação do colaborador;
- Propor ações de melhoria constantes.
Os questionários das pesquisas de clima organizacional devem avaliar pontos como:
- As ferramentas de trabalho e de comunicação;
- O relacionamento entre equipe e gestores;
- As dificuldades no alcance das metas;
- A satisfação, empenho e motivação do colaborador;
- Os impasses em sua rotina de trabalho;
Vale ressaltar que a pesquisa de clima organizacional tem função estratégica dentro das organizações, contribuindo para o alinhamento de expectativas, a jornada do colaborador e a retenção de talentos.
Adeus aos ruídos de comunicação!
Se você é gestor, sabe que a solução para parte dos problemas listados foge da sua alçada, afinal, não dá para impedir o corre-corre dos filhos de seus profissionais na hora daquela reunião por vídeo, nem para construir um “puxadinho” na casa de cada um para criar ambientes exclusivos para o desempenho de suas funções corporativas.
Mas se o problema for a comunicação da sua equipe, a solução é fácil, barata e está mais perto do que você imagina.
Pensando nos desafios comunicacionais específicos das empresas que adotaram o trabalho remoto ou híbrido, a Vivo Empresas traz em seu portfólio o Microsoft Teams, plataforma de comunicação e colaboração que permite o armazenamento de arquivos corporativos, o gerenciamento de acessos, além do compartilhamento de documentos entre times sem qualquer necessidade de que as companhias fiquem reféns de um profissional de T.I.
A ferramenta ainda garante a sinergia entre colaboradores por meio de videoconferências e reuniões virtuais com até 300 pessoas.
Fale com nossos consultores e entenda como essa orquestração pode, de uma vez por todas, acabar com os ruídos de comunicação entre seus colaboradores e equipes.
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No vemos em breve. Até lá!