Advocacia 4.0: a evolução da tecnologia prepara os escritórios para o futuro

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Na última década, a tecnologia ganhou destaque nos mais diversos setores e a tendência é que esteja cada vez mais presente nos negócios. De modo geral, a transformação digital ficou conhecida por seus ganhos em agilidade, eficiência e produtividade. 

Inclusive, para a área legal, as inovações também têm contribuído muito e convergem para o que chamamos hoje de Advocacia 4.0.

Inegavelmente, o uso de ferramentas tecnológicas sempre trouxe muita praticidade ao dia a dia. Mas vale ressaltar que, agora, esses recursos estão indo além dos limites mecanizados. E isso traz também grandes oportunidades para quem está disposto a se adaptar.

Um bom exemplo é a amplificação dos usos de soluções que englobam Inteligência Artificial (AI), Internet das Coisas (IoT) e Big Data. Elas vão além da automatização, trazendo insights inteligentes a partir de bases de dados consolidados e do monitoramento em tempo real.

No Direito, tecnologias como as mencionadas podem significar uma abordagem mais estratégica de casos. Atualmente, já existem sistemas que definem a probabilidade dos resultados de processos a partir da observação de precedentes. 

Em outras palavras, agora é o momento de investir na cultura data-driven. Para isso, adotar soluções digitais que captem e analisem dados pode ser o diferencial do negócio. 

São essas informações que ajudam a embasar a tomada de decisão tanto em momentos corriqueiros do dia a dia quanto em grandes crises. Ou, ainda, no planejamento dos próximos passos. 

Neste artigo, você verá:

  • Advocacia 4.0: a evolução da tecnologia dentro do Direito
  • Como as inovações impactam no dia a dia do setor?
  • O diferencial da Advocacia 4.0
  • De olho na segurança 
  • Cuidados com a LGPD

Advocacia 4.0: a evolução da tecnologia dentro do Direito

Há algum tempo, a máquina de escrever era a principal aliada das atividades jurídicas. E, assim, eram redigidos e armazenados petições, documentos e outras informações. 

Com o processo manual e a necessidade de funcionários para essas funções, o serviço legal oferecido era também mais custoso e menos ágil do que hoje em dia. 

Desde então, uma série de novos recursos entraram no cenário, tanto da parte de tecnologia quanto de Direito. Dessa forma, o setor se tornou mais eficiente, automatizando algumas etapas da rotina dos escritórios de advocacia e até mesmo reduzindo custos da operação. 

Entre as principais mudanças, estão a maior disponibilidade de equipamentos como notebooks, tablets e smartphones, a conectividade abrangente, a adoção de aplicativos e softwares jurídicos e a digitalização de processos. 

Inclusive, o levantamento “Justiça em números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicado em agosto de 2020, traz alguns dados interessantes sobre a aceleração na virtualização da área:

  • Nove em cada dez ações judiciais foram iniciadas em um computador, um celular ou um tablet. Em comparação com 2009, a proporção era de um para dez; 
  • Houve um volume recorde de 23 milhões de processos novos eletrônicos, apresentados entre janeiro e dezembro de 2019;
  • Entre todo o acervo atual de processos judiciais que tramitam na Justiça, apenas 27% são de papel.

Antes de mais nada, essas inovações significam uma redução do tempo e esforço gasto com funções triviais. Consequentemente, há mais espaço para os advogados se concentrarem em seu ‘core business’ – ou seja, a parte técnica do trabalho, bem como em seus clientes.

Ao mesmo tempo, apesar dessas soluções ainda serem indispensáveis para a agilidade demandada nesse mercado, novos desafios e necessidades surgem todos os dias. 

Por isso, é preciso se atualizar para não perder competitividade. 

Como as inovações impactam no dia a dia do setor?

Independentemente do setor, as empresas costumam buscar formas de evoluir, tais como oferecer serviços melhores e garantir a fidelidade de seu cliente. Por sua vez, a Advocacia 4.0 ajuda os escritórios a entregar valor, além de eficiência e qualidade. 

O conceito se baseia na adoção de soluções digitais que visam amparar desde as demandas diárias, com automatização de processos, até serviços mais complexos como o planejamento e a construção de estratégias. Para exemplificar melhor, separamos algumas tecnologias e seus usos na área.

Conectividade

A conectividade é a base para todas as soluções digitais e facilita a comunicação e a transmissão de dados dentro e fora do negócio.

Atualmente, há diversos tipos de  planos, como os oferecidos pela Vivo Empresas,  que se adaptam às necessidades de pequenos a grandes negócios, entregando uma conexão resiliente, com a velocidade e performance requisitadas.

Cloud

Uma das grandes estrelas no movimento de transformação digital, a nuvem oferece uma forma ágil e prática de armazenar e compartilhar informações. O ambiente é ainda flexível, possibilitando ajustes de capacidade de processamento de acordo com a demanda, com pagamento apenas pelo que for utilizado. 

Para a gestão, é um recurso que facilita a visibilidade e o monitoramento de produção, bem como dos acessos. E, por fim, vale ressaltar que a tecnologia é uma das viabilizadoras da mobilidade, uma necessidade atual comum a muitos mercados.

Ferramentas de colaboração

O trabalho remoto também ficou em destaque no último ano e é considerado uma das tendências do futuro. Aliás, de acordo com o estudo Predictions 2021, da Forrester Research, esse modelo de trabalho aumentará 300% em 2021 em comparação aos níveis pré-COVID.

Porém, para que essa mudança não impacte negativamente no serviço entregue, os colaboradores precisam estar habilitados para acessar, à distância, recursos como sistemas corporativos, informações e demais aplicações para o cumprimento da sua rotina. 

Assim, ferramentas de colaboração, como o pacote Microsoft 365, oferecem essas facilidades e ajudam na comunicação entre as equipes.

O diferencial da Advocacia 4.0

A Advocacia 4.0 é a evolução natural  no processo de evolução digital do setor. E, por isso, estará cada vez mais intrínseca aos escritórios e departamentos legais. 

De acordo com uma pesquisa do Gartner, o orçamento de tecnologia para essa área vai triplicar globalmente até 2025. A companhia ainda compara que, de 2017 a 2020, o investimento cresceu de 2,6% para 3,9%. 

Todavia, além das tecnologias listadas anteriormente, há outras novidades para aumentar a produtividade do cotidiano dos advogados e que apenas a Advocacia 4.0 oferece. 

Um bom exemplo é a otimização da Jurimetria. Essa ciência que busca estabelecer a previsibilidade jurídica não é uma novidade. 

O conceito apareceu pela primeira vez em 1709, sendo aperfeiçoado só dois séculos depois; e tem como base a coleta e análise do histórico de casos, cenários, seleção de jurados, entre outros.

Hoje, com os recursos estatísticos e computacionais disponíveis, inegavelmente a Jurimetria se torna um processo mais ágil, prático e assertivo. A automatização diminui ainda o risco de erros, em comparação ao processo manual utilizado anteriormente.

Na prática, ela nada mais é que a estatística aplicada ao Direito, com o auxílio de ferramentas tecnológicas, a fim de prever resultados, apontar possibilidades e probabilidades dentro do setor.

Atualmente, essa área ainda é pouco explorada no Brasil, mas pode dar suporte de ponta a ponta na cadeira do Direito, como para os gestores públicos, que teriam mais insumos para avaliar e ajustar leis e medidas.

Além disso, para os advogados, o recurso significa uma ajuda extra no momento de montar teses estratégicas a partir das probabilidades apontadas. E, sobretudo, oferecer ao cliente um amplo panorama da situação e seus desdobramentos.


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A Advocacia 4.0 usa ferramentas tecnológicas para entregar serviços de alta qualidade.
A Advocacia 4.0 usa ferramentas tecnológicas para entregar serviços de alta qualidade.

De olho na segurança

Cada vez mais os dados são utilizados para guiar decisões e estratégias no mundo dos negócios. Porém, com o aumento do uso da internet e o expressivo volume de migração para a nuvem, o ambiente digital também enfrenta um crescimento nas ameaças cibernéticas. E a Advocacia 4.0 está sujeita a esses riscos.

Segundo um levantamento da Kaspersky, o Brasil foi o país que registrou o maior número de ciberataques da América Latina em 2020. Do total registrado na região, aconteceram em território nacional:

  • 55,97% das invasões a usuários domésticos (de computadores, tablets, smartphones e notebooks em casa);
  • 56% dos ataques a usuários empresariais.

Ao mesmo tempo, a Cisco mostra em seu relatório Future of Secure Remote Work que, para 85% das organizações, a segurança cibernética é extremamente importante ou mais importante do que antes da COVID-19.

Portanto, é essencial investir na segurança cibernética da empresa para evitar golpes como o popular ataque ransomware, no qual há o sequestro de informações e o pedido de resgate para liberá-las. 

Para escolher quais as soluções que melhor se encaixam às necessidades do negócio, também é preciso atenção. Há desde opções focadas no ambiente cloud como um todo até as mais focadas em navegação web, por exemplo.

Vale ressaltar que o aumento dos ataques está bastante relacionado à adoção da prática de home office de forma despreparada. 

Afinal, para que o trabalho híbrido ou completamente remoto fique protegido, os colaboradores devem contar com uma boa conexão e acesso seguro à rede da companhia, bem como ter um conhecimento básico sobre boas práticas na internet.

Outro ponto importante é o uso de equipamentos atualizados e exclusivos para o trabalho. Para isso, a Vivo Empresas oferece a solução Vivo Tech de aluguel de dispositivos atuais e com manutenção ilimitada. 

Cuidados com a LGPD

Ainda no grande tema de segurança da informação, há uma nova preocupação: a adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que está em vigor desde setembro de 2020. 

De fato, entre os principais objetivos do regulamento estão a promoção da transparência e proteção a privacidade dos usuários. Isso significa que a captação, o tratamento e uso, bem como o armazenamento dos mesmos, é responsabilidade da companhia, perante à LGPD.

No contexto da Advocacia 4.0, essa regulamentação exige um cuidado especial com os dados de clientes e até mesmo os utilizados na jurimetria. 

Não é apenas no caso de uma invasão do sistema e um consequente vazamento de dados que o escritório corre o risco de receber sanções jurídicas, que vão de advertências a multas e bloqueios.

Por enquanto, segundo pesquisa da IDC Brasil para o evento Predictions Brazil 2021, ainda há um longo caminho para as companhias brasileiras se adaptarem. Apenas 50% das empresas se consideram em estágios avançados de adequação à lei, sendo que o principal problema apontado é a dificuldade no mapeamento e controle das informações.


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Conclusão

Enfim, é inegável que a tecnologia é elemento-chave para manter a competitividade frente ao mercado nos mais diversos setores. 

Nesse sentido, mesmo no cenário econômico incerto que 2021 apresenta, as primeiras pesquisas da IDC já mostram que há um retorno de 50% da intenção de investimento em tecnologia.

Esse é um reflexo claro da transformação digital ocasionada pela pandemia e que, de certa forma, mostrou que não há mais espaço para um negócio crescer sem inovar. Assim, a Advocacia 4.0 vem ao encontro dessa tendência, que busca nas ferramentas tecnológicas uma forma de entregar ao cliente mais serviços de alta qualidade.

Sobretudo, os recursos digitais apresentados neste artigo têm como foco trazer mais agilidade ao cotidiano dos profissionais, cuidado das tarefas automatizadas para que o business core receba ainda mais tempo e dedicação. Porém, o suporte não para por aí. 

Com as tecnologias inteligentes avançando, a Advocacia 4.0 deve englobar cada vez mais robôs e assistentes que conseguem fazer o atendimento preliminar de clientes, direcionar casos para os responsáveis ou ainda analisar documentos em segundos.

Nesse sentido, a Vivo Empresas apoia o movimento de digitalização do país com um portfólio abrangente e serviços preparados para atender às novas necessidades do mercado. 

Além disso, oferece soluções completas de Conectividade, Equipamentos, Cloud, Segurança, Big Data, Ferramentas de Colaboração, TI e Gestão de Tecnologia.

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