Segurança na escola: veja por que é fundamental redobrar o cuidado no digital

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A maior exposição no online é um chamariz para criminosos. Por isso, a segurança na escola tem ganhado cada vez mais relevância — e urgência. 

O uso de softwares de videoconferência ou de plataformas colaborativas, por exemplo, faz com que muitos dados importantes circulem pelo ambiente digital.

Protegê-los é extremamente importante, cabendo à gestão de escolas a adoção de ferramentas capazes de blindar as informações. 

Neste artigo, mostraremos justamente como estruturar um plano de cibersegurança eficiente para o setor. Veja também:

  • Ataques em crescimento
  • Como reforçar a segurança na escola
  • Por que é importante ter atenção aos dados

Ataques em crescimento

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Ameaças digitais são especialmente perigosas para os estudantes

As ameaças à segurança digital estão sempre evoluindo. Ou seja, no intuito de driblar as camadas de proteção e confundir as pessoas, criminosos estruturam constantemente ataques novos, capazes de ultrapassar muitas barreiras (até mesmo as consolidadas).

Para se ter uma ideia, de acordo com o K–12 Cybersecurity Resource Center, houve um aumento de 75% na quantidade de invasões virtuais a escolas durante a pandemia. 

Foram ataques do tipo ransomware, phishing, negação de serviço distribuído (DDoS) e “bombardeiros a videoconferências”, que é quando algum usuário de fora da organização entra na sala virtual para roubar dados.

As instituições estão na mira justamente por lidarem com informações sigilosas em diferentes momentos, como a realização de matrículas, pagamentos e até mesmo durante as aulas virtuais.

Insumos provenientes de alunos, colaboradores, familiares e parceiros, quando registrados ou trocados em um ambiente online, devem ter a segurança e a privacidade garantidas.

Como reforçar a segurança na escola

O fato de depender mais da tecnologia tornou algumas instituições alvos fáceis, sobretudo as que não tinham um histórico de uso de recursos digitais. Daí a necessidade de reforçar as estruturas de cibersegurança, principalmente quando há colaboradores ou estudantes que dependem do acesso remoto.

Sendo assim, o primeiro passo para evitar problemas do gênero é que os gestores exerçam seus papéis com estratégia e assertividade. Tudo começa com algumas tarefas prioritárias, que destacamos a seguir:

  • Explorar as possibilidades de uso das soluções em nuvem;
  • Fazer avaliações de risco para identificar vulnerabilidades nas redes;
  • Instruir colaboradores, familiares e alunos sobre o bom uso das ferramentas e os cuidados necessários.

A tecnologia, por sua vez, permeia esses três pilares. Ou seja, atualmente existem soluções voltadas para blindar os ambientes de ensino, protegendo informações sigilosas.

Segurança na nuvem

Soluções cloud permitem a unificação dos dados. Isto é, todos são alocados em uma plataforma, o que contribui para a segurança digital. 

O acesso a ela depende de uma senha, o que possibilita um controle maior do ambiente. Além disso, ferramentas específicas conseguem realizar um monitoramento constante do espaço, identificando ações duvidosas.

Com essa gestão em tempo real, problemas são mitigados rapidamente, evitando grandes prejuízos às instituições de ensino. 

No caso dos softwares de videoconferência e de ferramentas de colaboração, por exemplo, a vantagem é de as principais virem com camadas de segurança importantes, como a criptografia e a verificação em duas etapas.


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Avaliações de risco

A tecnologia permite uma visão geral das informações — e também de quem tem acesso a elas, o que torna mais ágil a detecção de invasões. 

Além disso, existem diversas ferramentas no mercado que realizam o monitoramento de redes e também do comportamento de uso dos sistemas.

Tal análise contribui de maneira efetiva para a identificação precoce de problemas, minimizando riscos.

Orientar é preciso

Uma estratégia eficiente de segurança digital depende de vários componentes. E um deles é o público. No caso das escolas, são pais, alunos e colaboradores. 

Ou seja, é fundamental instruí-los para mostrar quais comportamentos podem ser prejudiciais. Por exemplo: é importante fazer ações de conscientização sobre a importância de checar os dados de um e-mail antes de clicar em um link duvidoso.

Todos precisam saber disso. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Stanford, quase metade dos profissionais que trabalharam remotamente durante a pandemia (47%) declarou ter caído em algum golpe virtual. 

Desses, 43% clicaram nos links com vírus por acharem que a solicitação fosse legítima.

Por isso, a orientação é essencial. Mandatória. Cabe às equipes de TI e de Recursos Humanos se unirem para estruturar uma campanha.

Atenção aos dados

Ainda que seja um tema do interesse de todos, especialmente quem gere ou trabalha no setor educacional deve conhecer a Lei nº 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Trata-se de um conjunto de regras relacionadas à coleta, ao armazenamento e ao compartilhamento de dados pessoais.

Em vigor desde setembro de 2020, o regulamento permite que as pessoas tenham um controle maior sobre dados compartilhados com empresas. 

Para isso, as organizações tiveram de rever documentos e procedimentos, garantindo aos familiares o direito de decidir o que desejam compartilhar com a escola.

Assim, fica claro que é fundamental conhecer a lei na íntegra, pois o desrespeito à mesma implica em punições, tais como advertências, suspensão parcial do banco de dados, multa de até 2% do faturamento e até mesmo proibição de atividades relacionadas ao tratamento das informações.

Concluindo

A segurança na escola está em pauta — e é urgente nas instituições de ensino. Tanto que a LGPD foi aprovada recentemente (em 2018) para reforçar a necessidade de ter cautela com os dados que circulam no ambiente virtual.

Isso porque há muitas portas de entrada para criminosos, sobretudo depois da adoção, em larga escala, do ensino a distância. 

Ao mesmo passo em que traz avanços e melhorias, a tecnologia pode resultar em vulnerabilidades. 

E os invasores estão à espera de qualquer deslize. Daí a importância de blindar os estabelecimentos de ensino com ferramentas criadas especificamente para cada tipo de ambiente ou invasão.

Soluções como o Vivo Cyber Threats e o Vivo VAMPs, por exemplo, são capazes de identificar os ataques, possibilitando maior rapidez nas respostas.

Além desses dois produtos, a Vivo Empresas tem um portfólio abrangente em serviços de segurança digital, contribuindo para blindar a infraestrutura das companhias, incluindo o Filtro Web WSG. Também oferece soluções robustas em Conectividade,  Equipamentos, Cloud, Big Data, Ferramentas de Colaboração, TI, Gestão de Tecnologia e IoT. Além disso, também oferece soluções para o setor da Educação.

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Até a próxima!

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