Realidade virtual: conheça exemplos práticos de como usar a tecnologia

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Os inúmeros exemplos de usos da realidade virtual (RV) demonstram um fato: a experiência no mundo digital já não é apenas tema de ficção científica.

Essa inovação está inserida em cada vez mais atividades humanas, impulsionando uma série de negócios. Os impactos são evidentes em setores como entretenimento, varejo, medicina, arquitetura, entre outros, e é questão de tempo para serem incorporados em toda a sociedade.

Isso ocorre pelos benefícios que esse recurso traz às pessoas e às organizações. A RV, em conjunto com a RA (realidade aumentada) e o metaverso, aproxima o consumidor com produtos e ambientes, permitindo que experiências a distância estejam muito próximas de sensações reais. 

Além disso, tem grande importância no treinamento de colaborares, na reabilitação de pacientes, na criação de designs tridimensionais, entre outras aplicações.

Que tal conhecer os exemplos mais recentes e ter inspirações e entender as aplicações desta tecnologia nos negócios? É sobre isso que falaremos a seguir, abordando os seguintes temas:

  • O avanço da RV no mundo corporativo
  • A diferença entre RV, RA e multiverso
  • Exemplos e aplicações práticas
  • Como aplicar RV no próprio negócio

O avanço da realidade virtual no mundo dos negócios

A realidade virtual é um dos grandes temas do século XXI, mas sua origem é muito mais antiga do que você imagina. Os mais antigos registros remontam à década de 1930, quando começaram a ser utilizados os primeiros simuladores no treinamento de pilotos comerciais da aviação.

Mas foi a partir dos anos 1990 que esse recurso de imersão digital começou a ganhar escala comercial. O mercado dos games foi o mais impactado até então, com empresas como Sega e Nintendo vendendo seus próprios sistemas.

Com os avanços na computação, nos gadgets (óculos, luvas, fones de ouvido, etc) e nas tecnologias 4.0, a RV ganhou a dimensão que existe nos dias atuais, impactando inúmeros setores da economia.

Segundo análise da Grand View Research, esse mercado foi estimado em US$ 21,83 bilhões em 2021 e deve ter uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15,0% até 2030. O segmento comercial compõe, sozinho, mais de 50% das receitas.

Uma das líderes mundiais do segmento é a Nine Hertz, empresa de TI que desenvolve aplicativos de RV. Os segmentos que esse empreendimento atende são um ótimo exemplo de aplicação da tecnologia. Os setores beneficiados incluem:

  • E-commerce;
  • Educação;
  • Automóveis;
  • Viagens;
  • Medicina;
  • Comidas e restaurantes;
  • Entretenimento;
  • Forças armadas.

Este avanço acompanha o crescimento da RA e do metaverso. É normal que esses conceitos sejam confundidos, mas vale a pena diferenciá-los para entender o que cada um proporciona.

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Qual a diferença entre RV, RA e metaverso?

Esses três elementos possuem um ponto em comum: ambos se referem à mistura entre elementos reais e virtuais durante uma experiência mediada por ferramentas computacionais. No entanto, a forma como isso ocorre é o que distingue cada uma das tecnologias.

De maneira simplificada, a RV é quando alguém, por meio de uma interface, acessa um ambiente digital de forma imersiva. É como se a pessoa “entrasse” em um cenário, tendo uma visão 360º do espaço e, em alguns casos, caminhando entre objetos tridimensionais e interagindo com eles.

Já a RA é o contrário, ou seja: é como se o objeto virtual se inserisse no espaço real. Um dos exemplos mais famosos desse conceito é o jogo Pokemon GO, em que os personagens eram vistos no ambiente físico do jogador pelas telas do smartphone.

Por fim, o metaverso representa uma ampliação desses conceitos, proporcionando a criação de verdadeiros mundos paralelos. Nele, a pessoa pode, por meio de um avatar, se inserir em um universo simulado junto com outros participantes.

Uma das diferenças é que essa tecnologia tem um foco maior na interação social, enquanto a RV e RA são mais pautadas na experiência individual. Além disso, elas costumam replicar os movimentos corporais do usuário, algo que não necessariamente ocorre no metaverso. 

Exemplos e aplicações práticas

A realidade virtual proporciona um novo paradigma de interação entre pessoas e objetos. Conheça, agora, os exemplos e principais aplicações deste recurso no mundo dos negócios:

Reabilitação de pacientes

A RV está levando esperança e diminuição do sofrimento a inúmeros pacientes. Em conjunto com outras ferramentas, como robótica e Internet das Coisas (IoT), essa tecnologia é utilizada para treinamento cirúrgico, recuperação de fisioterapia, tratamento de transtornos mentais, entre outras aplicações.

A ciência brasileira possui grande contribuição ao uso da realidade virtual na medicina. Atualmente, uma pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP utiliza a terapia robótica para recuperação de vítimas de AVC. Nesse processo, os pacientes são treinados em interfaces de RV. 

Tours virtuais

No segmento de hotelaria, museus, parques e lojas em geral, os tours virtuais são excelentes recursos para atrair a atenção do consumidor. Por meio deles, o cliente pode conhecer o local físico a distância, ajudando na decisão, por exemplo, da reversa de um quarto.

A arquitetura e construção civil também são muito beneficiadas por isso. Hoje em dia, é possível apresentar projetos a compradores através de um ambiente em 3D, no qual  o usuário pode conferir o resultado futuro da planta em uma imersão digital.

Educação e treinamento em realidade virtual

A área da educação é outro setor que sofre impactos diretos com a RV. Com esse recurso, o aluno pode viajar pelo universo, visitar monumentos históricos e entender o funcionamento do mundo molecular.

É isso que proporciona, por exemplo, o projeto Google Expeditions, que proporciona visitas em 360º com tecnologia semelhante ao Google Street View.

Além do uso escolar, a RV também é essencial no treinamento de profissionais, por meio de simuladores. Utilizada há décadas na aviação e no meio militar, esse recurso recentemente começou a ser incorporado na formação de condutores de veículos terrestres, como motoristas de ônibus, carros e caminhoneiros.

Compras com realidade virtual

O varejo é outro setor que se beneficia com a RV. Um exemplo prático dessa aplicação no Brasil é em uma loja da Ponto Frio, em São Paulo. Nela, o consumidor, munido de óculos e de um joystick, pode interagir com os produtos que pretende comprar, mudando cores, abrindo gavetas etc.

Entretanto, é na realidade aumentada que as lojas estão mais avançadas. Diversas marcas brasileiras e mundiais, como Leroy Merlin, Nike, Renner e L’Oréal já utilizam a solução. 

Essa tecnologia viabiliza espécie de provadores virtuais de tênis, óculos, cosméticos, roupas e acessórios em geral, além de permitir que o cliente visualize na própria casa os objetos que pretende comprar.

A realidade virtual na modelagem 3D

Negócios que necessitam de design avançado (games, estúdios de animação gráfica, indústria automobilística e outros) também são beneficiados pela tecnologia. 

Atualmente, existem softwares e aplicativos que permitem o desenho tridimensional em escala real. Dessa forma, em vez de utilizar programas computacionais, o designer é capaz de criar objetos digitais com as próprias mãos e aplicá-los ao projeto.

Como aplicar  RV no próprio negócio

A tecnologia de realidade virtual é uma das mais sofisticadas e complexas existentes. Tal recurso exige o trabalho integrado de designers, programadores e demais profissionais de TI, sem contar o necessário envolvimento da equipe de marketing.

Além disso, a RV, nos dias atuais, não atua de maneira isolada. Essa ferramenta muitas vezes é suportada por soluções como computação em nuvem (Cloud Computing), que proporciona o ambiente operacional adequado em alguns tipos de situação.

Sendo assim, a melhor maneira de viabilizá-la em setores como varejo, medicina, educação, hotelaria, entre outros, é contratar serviços de softwares, consultoria e profissionais especializados no assunto. O investimento é considerável, mas coloca a organização à frente das demais, levando a experiência do consumidor a outro patamar.

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Até a próxima!

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