A retomada da economia começou em todo o mundo. Os mercados começam a reagir e as empresas buscam soluções para otimizar seus processos e impulsionar seu crescimento pós-crise.
Nesse momento, fazer escolhas que priorizem a eficiência operacional do negócio é essencial. E já há uma série de soluções tecnológicas que podem auxiliar tanto na otimização de recursos, quanto em uma possível redução de custos. Ambos aspectos importantes para o desenvolvimento de negócios em meio a um cenário ainda turbulento.
Quer saber mais sobre como melhorar os investimentos em seu parque tecnológico?
Neste artigo, você vai ver:
- Otimização de despesas: como converter CAPEX em OPEX
- As vantagens da contratação de equipamentos como serviço
- Como a TI pode ser terceirizada
- Cases para redução de custos
Custos da área de TI
Uma pesquisa divulgada pelo Gartner, em maio de 2020, apontou um decréscimo de investimentos nas áreas administrativas e operacionais, mas um aumento em tecnologia.
Para os entrevistados, a aplicação de recursos em serviços baseados em nuvem, por exemplo, pode promover a otimização dos gastos da empresa.
Os investimentos em TI estão entre os mais elevados da companhia, justamente por englobarem soluções robustas, máquinas e tecnologias que precisam ser renovadas com frequência. Segundo um estudo realizado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em junho de 2020, os gastos correspondem a 8% das receitas das organizações.
Não se trata de comprar apenas computadores ou softwares, por exemplo. Também é preciso considerar quanto custará para gerenciar e dimensionar a infraestrutura ao longo do tempo. Há despesas de manutenção e folha de pagamento, por exemplo, que são contínuas.
Isso pode impactar o capital de giro dos negócios, sobretudo em momentos de crise. Tal cenário faz da locação uma alternativa que viabiliza o uso de equipamentos adequados, sem prejudicar o fluxo de caixa.
De olho nessa questão, muitas companhias optam por diminuir o CAPEX (Capital Expenditure ou despesas de capital) e utilizar o OPEX (Operational Expenditure ou despesas operacionais), que pode ser abatido do Imposto de Renda.
Mas, efetivamente, qual a diferença entre as duas modalidades?
Essas siglas são usadas para representar dois tipos de despesas:
- As de CAPEX são únicas e envolvem a compra de um ativo tangível, ou seja, uma propriedade ou equipamento, como computadores e data centers. Os custos relacionados à manutenção dos mesmos estarão atrelados a ele ao longo do tempo. Os gastos com tal classificação não podem ser deduzidos no Imposto de Renda no período em que foram despendidos. Isso só acontece, aos poucos, quando o item começa a depreciar.
- Já em relação ao OPEX, a modalidade envolve despesas necessárias para a continuidade das operações. Sendo assim, é essencial contratá-las para manter a empresa funcionando. Esses custos são totalmente dedutíveis do IR no ano em que foram gastos. E a locação de equipamentos entra justamente nesse grupo.
Não compre, alugue
O conceito as a Service (aaS) está em alta no universo corporativo. A abordagem é tão simples quanto o seu nome indica: você paga apenas pelo serviço contratado. Ou seja, não adquire os produtos, mas sim os usa quando for necessário.
Isso vale para diferentes segmentos, como carros, equipamentos e gestão de parques tecnológicos.
Como, por exemplo, o CEO da Localiza, Eugênio Mattar, afirmou na primeira live da série Fronteiras Digitais, que um dos maiores investimentos da companhia tem sido em automóveis por assinatura. “A procura está bastante alta. Identificamos essa necessidade e estamos trabalhando para oferecer condições cada vez melhores”, comenta.
Em artigo publicado, em abril de 2020, a consultoria Mckinsey elencou algumas das vantagens desse tipo de contratação:
- Viabiliza a continuidade dos projetos;
- Flexibilidade de adaptação às mudanças e evoluções tecnológicas;
- Recursos sempre atuais;
- Produtividade das equipes em alta.
Especificamente em relação a escritórios, em vez de adquirir computadores, cabos e impressoras, por exemplo, muitas vezes é mais vantajoso alugá-los. Além da contenção inicial, a empresa não perde com a depreciação dos itens. Até porque, com a locação, existe a opção de pedir a substituição das máquinas quando as mesmas ficarem ultrapassadas.
Essa também é uma tendência global, como mostra o estudo publicado pelo Gartner em julho de 2020. O levantamento destaca que o Desktop as a Service (DaaS), muito usado como um suporte seguro para funcionários remotos, seja um dos serviços com maior crescimento neste ano, aumentando de 95,4% para US$ 1,2 bilhão.
Além disso, a pesquisa mostra que o maior segmento do mercado de nuvem pública continua sendo o Software as a Service (SaaS), que deve crescer até o final do ano US$ 104,7 bilhões.
Diante dessa necessidade do mercado, a Vivo Empresas desenvolveu os planos Vivo Tech, que incluem aluguel de desktops, notebooks, tablets, netbooks e impressoras com seguro e possibilidade de troca, sem custo, a cada renovação de contrato.
Além disso, há ainda a disponibilidade de técnicos para instalação, atualização de antivírus e suporte ilimitado, sem gastos adicionais.
TI a distância
A contratação de equipes de tecnologia que ofereçam suporte remoto é uma estratégia eficiente que contribui com o capital de giro e com a redução de custos.
A distância, o time de especialistas em Tecnologia da Informação é capaz de apoiar os usuários que precisarem solucionar problemas em computadores e equipamentos de redes. Esse tipo de suporte é vantajoso porque traz mais agilidade aos reparos, instalações ou configurações em dispositivos e nas redes.
Nesse sentido, a Vivo Empresas oferece o Vivo Guru, serviço digital de suporte técnico 24 horas por dia, sete dias por semana. O atendimento remoto é realizado por meio de canais digitais como chat, WhatsApp e videoconferência.
Redução de custos: nuvem
Também podem entrar nessa lista a assistência técnica de serviços como Cloud ou Data Center, por exemplo.
O uso da nuvem acaba com a necessidade de uma infraestrutura física dentro da empresa, uma vez que tudo é feito remotamente.
Uma pesquisa liderada pelo IDC, em junho, revelou que a nuvem pública foi o único segmento que cresceu apesar da pandemia. A alta foi de 6,4% no primeiro trimestre de 2020. E a expectativa é de um crescimento ainda maior. Os dados apontam que os investimentos nesse setor serão prioridade para as companhias, representando 54,2% do total de investimento em infraestrutura de TI.
A Vivo Empresas oferece ainda a Plataforma Digital, que centraliza a gestão de clouds, permitindo um acompanhamento personalizado desse ambiente digital.
Cases: como as empresas readequam suas estruturas de capital
Um dos grandes destaques na mídia brasileira foi a divulgação do relatório de sustentabilidade da Petrobrás, que mostra os impactos da pandemia nas operações e as medidas adotadas para mitigar os efeitos da crise. O documento aponta que a empresa cortou US$ 2 bilhões em gastos. A redução do CAPEX para 2020 fez parte dessa estratégia.
Um relatório do BTG Pactual também mostrou que as vendas da rede de postos Ipiranga caíram 27% nas últimas semanas de março de 2020, na comparação com o ano anterior. No mesmo período, a companhia planejou diminuir o CAPEX em 30%.
A aviação também foi um setor muito prejudicado pela pandemia. Para tanto, a operadora aérea Gol divulgou um reforço de caixa resultante de reduções de custos operacionais e negociações para diminuição de salários e jornadas para manter empregos. Além de devolver aeronaves, a companhia aérea reduziu o CAPEX até o final do ano.
Conclusão
Nesse momento de retomada das economias globais, as empresas estão refazendo suas estratégias e readequando sua estrutura de capital. A redução dos custos é prioridade e deve ser muito bem planejada para que as companhias voltem a crescer de forma saudável após a pandemia.
Nesse sentido, a transformação digital ajuda na adoção de medidas de economia. Uma das estratégias é a diminuição do CAPEX, que representa as despesas de capital, e o investimento no OPEX, que diz respeito às despesas operacionais.
Exemplos disso são a troca da compra de equipamentos pelo aluguel dos mesmos, a substituição da equipe de TI interna por um serviço remoto e o aumento do uso das tecnologias em nuvem. Ou seja, soluções tecnológicas que otimizam o orçamento do negócio.
A Vivo Empresas apoia a digitalização das organizações de todos os tamanhos e setores pelo Brasil. Além de serviços de Cloud, Data Center, locação de equipamentos e suporte remoto, contamos com serviços de Conectividade, como Rede Móvel, Voz Fixa e Banda Larga (com velocidade 4.5G e a hiperconexão de Vivo Fibra de até 1GIGA).
Por fim, esperamos que essa matéria traga bons insights para seu negócio na redução de custos e retomada das atividades para seguir crescendo.
Quer saber mais? Separamos outros conteúdos relacionados para você:
LEIA MAIS
- Plataforma Digital: saiba como migrar suas cargas de trabalho para Cloud
- Como a conectividade e a digitalização no escritório podem contribuir com a inovação
- Vivo Empresas e Microsoft fecham acordo para potencializar a digitalização de clientes
Até a próxima!