Ações fraudulentas: tecnologia digital reduz riscos em e-commerces

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O aumento do consumo em ambientes virtuais ligou o alerta vermelho em muitos negócios. Isso porque quanto mais dados circulam pela internet, maior a quantidade de criminosos tentando interceptá-los de alguma forma.

Por isso, é essencial pensar em formas de blindar as companhias, criando uma infraestrutura robusta de cibersegurança. Quer saber como melhorar a proteção cibernética do seu negócio?

Neste artigo, você entenderá:

  • Como a tecnologia pode prevenir ações fraudulentas
  • Quais são as incidências mais comuns
  • Como evitar os problemas com soluções consistentes

Imagem de uma mulher negra recebendo uma encomenda na porta de casa de um entregador.
10,9% das pessoas estão decididas a gastar apenas pela internet. Foto: Getty Images

Aumento do consumo online

As compras online ganharam adeptos de diferentes perfis e localidades desde o início da Covid-19. De acordo com um estudo divulgado em maio de 2020 pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos brasileiros gastaram mais pela internet durante o isolamento social. Hábito este que, ao que tudo indica, seguirá nos próximos meses.

Outra pesquisa, realizada pelo Google, mostra que 51% das pessoas que aderiram à compra de alimentos online pretendem levar esse hábito adiante.

Se os resultados são positivos para os e-commerces, tais avanços proporcionalmente trazem mais preocupações com a segurança digital. Isso porque, quanto mais pessoas navegam em sites, mais cibercriminosos são atraídos. 

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre janeiro e maio de 2020, revela que o índice geral de tentativas de fraude é de 1,50%, sendo que o ticket médio dos pedidos ficou em R$ 991.

Tais indicadores reforçam a necessidade de organização de uma infraestrutura capaz de resguardar as informações tanto dos varejistas quanto de seus clientes.

Ações fraudulentas: como a tecnologia pode evitar

A mesma pesquisa da ABComm mostra ainda que o setor mais beneficiado com o isolamento social foi o de games, com uma alta de 434,70%. Porém, o segmento registrou também o maior índice de tentativas de fraudes (37%), seguido por celulares (10%) e instrumentos musicais (7%).

No Brasil, a região Sudeste concentra mais incidências de ações fraudulentas (55,3%), de acordo com o Censo da Fraude 2020, elaborado pela Konduto. O Nordeste está em segundo lugar no ranking, com 18,74%, seguido do Sul, com 14,01%. As modalidades de golpes que mais cresceram desde o início do isolamento social, segundo uma análise divulgada pela IT Mídia em junho de 2020, foram:

As modalidades de golpes que mais cresceram desde o início do isolamento social, segundo uma análise feita pelo IT Mídia em junho de 2020, foram:

  • Teste do cartão: o fraudador faz várias compras de baixo valor para identificar a validade da credencial de pagamento e também a disponibilidade de fundos. Com a confirmação, o cibercriminoso segue para a tentativa de transações mais altas;
  • Roubo de identidade: estimulado por promoções ou mensagens enganosas, o consumidor acessa sites falsos e insere seus dados. Os invasores, então, utilizam essas informações para fazer compras em e-commerces sem que a vítima tenha acesso. Geralmente, essa adulteração começa com uma ação de phishing.

Soluções essenciais

Para evitar esse tipo de ação, as lojas precisam se antecipar a elas. E a tecnologia é uma excelente aliada. Ferramentas baseadas em machine learning, por exemplo, são as opções mais indicadas, uma vez que realizam um monitoramento constante para identificar ameaças e mitigar riscos.

Muitas soluções utilizam a geolocalização como parâmetro para identificar se as compras feitas a partir de um dispositivo ocorreram em um mesmo lugar ou em cidades muito distantes, o que pode ser um indicador de ações fraudulentas.

Imagem de uma mulher segurando o cartão de crédito com uma mão e o celular com a outra para simbolizar ações fraudulentas em compras online.
Roubo de identidade e teste do catão estão entre os golpes mais frequentes durante a pandemia. Foto: Getty Images

Como a tecnologia pode proteger o e-commerce de ações fraudulentas

Algumas soluções são essenciais para resguardar sistemas e informações do varejista e de seus clientes, evitando invasões e roubo de dados, entre outras ações de criminosos virtuais. 

O projeto E-commerce Brasil, formado por grandes companhias do setor como Via Varejo e Elo, destaca os quatro principais:

  • Certificado SSL: sigla de Secure Sockets Layer, garante que as informações trocadas dentro de um ambiente virtual sejam criptografadas. No momento do checkout, os dados dos consumidores são protegidos, impedindo a ação de criminosos. Páginas certificadas trazem um cadeado na barra de navegação, bem como um “s” na URL (exemplo: https://);
  • Selos: empresas idôneas, como a Ebit, analisam as páginas e emitem comprovantes de que o ambiente é 100% seguro, oferecendo maior confiança aos consumidores;
  • Blindagem de sites: uma das soluções mais recomendadas neste contexto é a Web Application Firewall (WAF), que atua como uma barreira protetora de sites e aplicações. Esta ferramenta promove o bloqueio e aumenta a proteção dos servidores contra investidas de criminosos, spammers, DDoS e Injeções SQL, entre outros ataques;
  • Sistemas antifraude: é importante  contar com uma solução capaz de analisar os dados dos consumidores a partir do cruzamento de informações relevantes, como geolocalização e perfil do comprador, entre outros aspectos. As transações são aprovadas mediante a comprovação da compatibilidade de informações.

Para blindar os e-commerces contra ações fraudulentas

Como vimos, implementar ferramentas para detectar e barrar, com antecedência, as ações fraudulentas é essencial. Também é importante que as tecnologias contratadas façam uma varredura constante, bem como o cruzamento de dados para verificar as intenções do comprador e evitar prejuízos.

Nesse sentido, contratar parceiros especializados, com um histórico de sucesso no desenvolvimento de soluções de segurança para sites e e-commerces, promoverá grandes ganhos à sua operação. 

A Vivo Empresas, por exemplo, reúne um portfólio completo de soluções de cibersegurança como o Vivo Antifraude, baseado em Big Data. de um modo geral, o sistema faz uma comparação dos dados cadastrais com o comportamento real da linha de celular. Dessa forma, consegue identificar comportamentos de transações suspeitas.

Imagem de uma cesta de compras em um teclado de computador para simbolizar ações fraudulentas em compras online.
Varejo precisa escolher soluções que possam antecipar as ações fraudulentas. Foto: Getty Images

Como acontece

Para se ter uma ideia do funcionamento, a equipe  de segurança da Vivo Empresas identifica  as antenas mais utilizadas pelo cliente para a realização de chamadas durante períodos específicos.

Em seguida, essas informações reais são comparadas às que foram fornecidas e servem de base para a criação de um score das possibilidades de fraude, garantindo benefícios como:

  • Agilidade na identificação de perfis comportamentais, que poderiam indicar fraudes;
  • Mitigação de riscos de golpes de identidade nas operações financeiras;
  • Redução de problemas em cadastros de varejo;
  • Diminuição de perdas provenientes de ações fraudulentas.

Outra opção nesse contexto é o Vivo Perfil Digital, também fundamentado em Big Data, que atua a partir de um algoritmo personalizado capaz de segmentar e classificar os clientes de acordo com seus respectivos perfis. Tal avaliação possibilita uma análise de crédito muito mais assertiva. E, assim, minimiza os riscos durante a geração de negócios. Veja as principais vantagens:

  • Melhora da previsibilidade durante a concessão de serviços financeiros;
  • Maior confiabilidade;
  • Aumento na oferta de serviços;
  • Maior abrangência de contratações.

Conclusão

A elevação do volume de compras online é benéfico para as empresas do setor, especialmente em um período de crise econômica global, como o que enfrentamos agora. 

Por outro lado, também faz com que os varejistas liguem um sinal de alerta em relação às ações fraudulentas, que podem comprometer sua saúde financeira e a reputação dos negócios. 

Para evitar tais problemas, a organização deve agir com inteligência, usando a tecnologia em favor da segurança de suas plataformas digitais.

Há no mercado diferentes ferramentas capazes de minimizar riscos cibernéticos. Opções baseadas em Big Data, por exemplo, conseguem cruzar dados para identificar comportamentos divergentes. E assim, qualquer comportamento suspeito é imediatamente detectado e barrado, diminuindo o risco de possíveis prejuízos para as companhias.

A Vivo Empresas vem trabalhando fortemente para apoiar a digitalização das empresas operantes no mercado brasileiro, oferecendo uma estrutura completa de soluções de cibersegurança para proteger seus sistemas e informações ao longo desse processo.

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Outra boa maneira de reforçar a proteção é a informação. Por isso, aproveite para ler outros dois artigos sobre o tema:

Até a próxima!

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