A conectividade em hospitais é um elemento tão importante quanto os instrumentos utilizados frequentemente por médicos e enfermeiros. E há vários motivos para isso. Sistemas e programas operando em rede, sem falhas ou interrupções, permitem que a instituição de saúde seja mais ágil nos atendimentos e otimize a rotina em geral.
No entanto, segundo a consultoria Gartner, apenas 52% desses locais têm um plano de destreza digital, com estratégias efetivas para o uso da tecnologia no dia a dia. Neste artigo, falaremos, portanto, sobre a importância de construí-lo e colocá-lo em prática.
Leia também:
- Por que a conectividade em hospitais é tão importante;
- Veja como implementar;
- O que são healthtechs e como contribuem para o setor;
Por que a conectividade em hospitais é tão importante
De acordo com o Gartner, há uma grande lacuna de recursos no setor da Saúde no que diz respeito à digitalização. A pandemia ajudou a impulsioná-la, sobretudo com a realização das teleconsultas. No entanto, existe, ainda, um longo caminho pela frente, para que os hospitais possam se tornar efetivamente digitais.
E um dos primeiros passos para que isso ocorra com solidez é contar com uma solução de conectividade robusta. Tudo deve “se comunicar” para garantir a agilidade necessária ao setor — e o elo de todos os elementos é, sem dúvidas, a tecnologia.
Isso significa que máquinas, programas e sistemas devem estar integrados e operar de forma inteligente, em rede, gerando dados e permitindo sua análise adequada e segura.
Mas que tipo de benefício isso traz a uma instituição de saúde?
Tudo começa com a rapidez no envio e na troca de informações. Médicos que estão em alas diferentes, por exemplo, conseguem se comunicar facilmente, sem a necessidade de perderem tempo com deslocamentos. E uma conexão 100% disponível e estável também que possibilita o envio de exames para qualquer local do mundo em segundos, entre muitas outras possibilidades de aplicação.
Além disso, para minimizar as aglomerações em 2020, muitas instituições adotaram as consultas e também as triagens a distância. Portanto, além de agilidade, a digitalização resulta em mais segurança e comodidade a pacientes e colaboradores.
Por fim, há muitos equipamentos hospitalares que dependem das novas tecnologias digitais para funcionar. A Internet das Coisas, ou IoT (sigla de Internet of Things), está cada vez mais presente no segmento — e depende de uma rede de internet estável para funcionar.
LEIA MAIS: Saiba por que a conectividade é tão importante no dia a dia
Mas como implementar uma conectividade robusta em hospitais?
De acordo com o Gartner, há três passos fundamentais para construir uma estratégia efetiva de digitalização das instituições de saúde, suportada pela conectividade:
- Fique de olho nas oportunidades: muitas empresas e startups, conhecidas como healthtechs, estão criando produtos e soluções importantes para esse objetivo. Cabe aos gestores, portanto, estarem atentos às oportunidades. Ou seja, em tudo o que poderá otimizar a rotina, garantindo um atendimento mais ágil e seguro;
- Avalie: é fundamental analisar a capacidade do hospital de executar iniciativas e planos digitais. A estratégia dará certo apenas se for realizada de modo estruturado. Identifique quais habilidades, recursos e parcerias são necessários, por exemplo;
- Invista: investir nos recursos tecnológicos certos é crucial. De acordo com o Gartner,provedores de saúde já reconhecem as plataformas de dados e análises como um grande potencial de diferenciação competitiva. Nessa linha, uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que 77% das instituições destinaram recursos à telemedicina e que 93% pretendem fazê-lo em um prazo máximo de dez anos.
De acordo com a McKinsey, a tecnologia é capaz de suportar atividades que serão vitais para os hospitais, como:
- Telemedicina
- Triagem eletrônica
- Monitoramento a distância
- Terapias online
LEIA MAIS: Veja como a terapia pela internet acontece
O que são healthtechs
Esse termo tem ganhado espaço no setor. São as empresas que desenvolvem recursos e soluções tecnológicas voltadas à saúde. Segundo o estudo Distrito HeathTech Report 2020, o setor da saúde é o terceiro em volume de empresas do gênero.
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Existem, atualmente, 542 startups mapeadas e verificadas, que empregam cerca de 10 mil pessoas no Brasil. Ainda de acordo com a publicação, no País, já foram investidos US$ 430 milhões nessas companhias desde 2014. O setor com maior destaque e representatividade é o de gestão de clínicas e hospitais.
Veja, abaixo, como as healthtechs estão distribuídas hoje:
Distribuição de healthtechs por área de atuação. Fonte: Distrito.
Concluindo
Consultorias renomadas, como Gartner e McKinsey, evidenciam a necessidade de se investir em tecnologias capazes de estruturar uma estratégia digital dentro de hospitais.
Isso ficou ainda mais claro durante a pandemia, período em que as consultas a distância despontaram no mundo inteiro. Com menos pessoas circulando pelos corredores, as instituições conseguiram otimizar a rotina, reduzindo custos e proporcionando segurança a todos.
Tal formato deve perdurar, sobretudo por conta dos bons resultados alcançados. Só que, para isso, é necessário provisionar uma infraestrutura de conectividade bem planejada, capaz de ligar todos os pontos. Esse deve ser, inclusive, o primeiro passo a ser dado.
Ciente dessa necessidade, a Vivo Empresas desenvolveu um portfólio abrangente em serviços de conectividade, que atende às instituições em diferentes estágios de maturidade digital. Como líderes no setor, assegura a estabilidade e a disponibilidade que o setor de saúde tanto precisa.
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Quer saber mais sobre como a digitalização vem transformando o setor da saúde? Confira os artigos abaixo:
- Como realizar atendimento pediátrico a distância
- Segurança das informações é essencial no compartilhamento de exames
Até a próxima!