Muitas pessoas me perguntam sobre a aplicação da tecnologia SD-WAN no contexto empresarial. Costumo dizer que é uma maneira efetiva de capacitar, potencializar e gerenciar as conectividades da companhia por meio de uma rede overlay, criada como uma camada superior das conectividades físicas.
E como isso ocorre? Um equipamento é alocado em cada filial, justamente onde as redes são conectadas. Esse sistema, então, capta as informações das aplicações e realiza um monitoramento constante. Os dados obtidos permitem que técnicos especializados criem políticas e regras voltadas ao máximo aproveitamento da capacidade dos links, otimizando automaticamente todo o processo.
Aliás, ao mesmo tempo em que a tecnologia atua, a inteligência humana contribui de modo valioso. Isso porque as análises e evoluções são feitas e acompanhadas por profissionais especializados para identificar as melhores oportunidades para cada negócio.
A partir dessa avaliação/configuração, o sistema consegue agir automaticamente e identificar questões importantes para a organização, como possíveis problemas, as melhores rotas para cada momento ou contexto. Trata-se de um trabalho de balanceamento de aplicações por meio dessa rede overlay, de acordo com o uso e as condições das redes underlays.
Caso não tenha ficado claro o conceito, podemos fazer uma comparação com um dispositivo utilizado com frequência no dia a dia de gestores e funcionários: o GPS dos carros. Aqui, a rede overlay seria nossos destinos e origens, tais como nossa casa, escola dos filhos e trabalho, por exemplo. Sabemos que existem diversas formas de chegar até elas.
Porém, eventuais problemas ou acidentes podem acontecer no dia a dia, como incidentes de trânsito ou vias interditadas por obras. O GPS, por sua vez, tem uma inteligência capaz de analisar qual é o melhor caminho naquele determinado instante, para que você possa chegar mais rápido ao seu destino.
E é exatamente esse sistema que pode ser comparado ao SD-WAN e a forma como ele atua na rede empresarial.
Disponibilidade assegurada: é disso que precisamos
A tecnologia contribui para aprimorar a experiência digital tanto dos clientes quanto dos colaboradores da companhia. E há um motivo bastante sólido para que isso aconteça: o hardware tradicional cada vez mais dá espaço a novas soluções que garantem uma infraestrutura automatizada.
No caso da SD-WAN, o controle da rede fica sob responsabilidade de um software, alocado em nuvem. Dessa forma, consegue garantir uma maior flexibilidade, dinamismo, escalabilidade e agilidade nas tomadas de decisão. O gestor também verá que terá maior facilidade nas alterações de regras e políticas aplicadas pela abordagem.
Essa possibilidade contribui para a diminuição de falhas e de instabilidades. Tais características são decisivas no sentido de assegurar uma experiência digital muito mais consistente para os clientes, necessidade que ficou ainda mais evidente com a pandemia da Covid-19.
Com o aumento exponencial de uso de soluções cloud, dados e aplicações passaram a ser armazenados em ambientes digitais com maior frequência. Isso pode gerar uma sobrecarga. O SD-WAN tem sido bastante pesquisado e falado nesse contexto porque atua de forma automatizada e constante para oferecer o melhor meio de comunicação para cada situação ou exigência.
Em suma: somos cada vez mais dependentes de uma rede estável e segura, o que exige a contratação de ferramentas capazes de simplificar o dia a dia.
A necessidade é agora
Uma WAN tradicional não foi criada de forma personalizada para os negócios. Sendo assim, pode não ser flexível e ágil em todos os momentos. Muitas vezes, se mostra bastante complexa. Em poucas palavras: essa diversidade de informações implica que sejam feitas configurações periódicas para garantir o melhor funcionamento da rede.
Sendo assim, tanto a manutenção quanto a atualização constantes são atividades trabalhosas, que necessitam de tempo e investimento. Quando não são bem dimensionadas, por exemplo, resultam em gargalos por grande tráfego de informações sazonais.
O que estou falando está diretamente relacionado com o cenário da pandemia. Quantas mudanças foram feitas na rede desde que os colaboradores passaram a trabalhar de casa? Com tantas alterações, correções e atualizações, refazer processos complicados está longe de ser o ideal para facilitar a rotina. A ideia é simplificar sempre.
Há um início, mas não um fim: o trabalho do SD-WAN é constante
A atuação do SD-WAN começa com o provisionamento de rede, que é um processo automatizado de implantação ou adaptação da mesma. A partir daí, o sistema já apresenta uma capacidade ampla para lidar com um volume denso de uplinks. Ou seja, há uma largura maior de banda agregada, o que possibilita a implementação de sites híbridos.
Sendo assim, a empresa consegue ter conexões simultâneas com diferentes padrões, de maneira estável e segura. Ao mesmo tempo, é capaz de identificar falhas e, então, direcionar o tráfego para os links que estão ativos (lembra do GPS?). A manutenção do impacto é constante.
O resultado desse trabalho pode ser visto em um e-commerce, por exemplo. O site terá maior disponibilidade de recursos e, assim, as quedas serão menos constantes. No home office, a produtividade só terá ganhos com uma rede mais estável, que prioriza aplicações realmente relevantes para o negócio.
A tecnologia é capaz de aprimorar a experiência digital todos os dias e em diferentes frentes, por isso tem sido tão comentada nos últimos tempos. Na Vivo Empresas, vimos aumentar a procura pelo Vivo Gestão de Redes, nossa solução em SD-WAN. E estamos prontos para oferecer todo o suporte necessário nesse contexto de virtualização.
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