Reforço escolar: transformando o aprendizado com tecnologia e inclusão 

Foto do autor

Não existe um ser humano sequer igual a um outro no mundo inteiro. E isso porque todos temos formas específicas de pensar, aprender, resolver problemas, tomar decisões e usar os conhecimentos adquiridos ao longo da trajetória de vida.  

Por isso a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pede para que as escolas busquem personalizar a aprendizagem. 

E nós, da Vivo Empresas, sabemos as dificuldades dos gestores da Educação Básica empenhados nessa missão, é por esse mesmo motivo que os incentivamos hoje a buscar iniciar este projeto pelo reforço escolar – você vai ver que ele pode ser o espaço-teste para que este ensaio possa alcançar a escola inteira se suas práticas pedagógicas contarem com o auxílio da tecnologia. 

Para que você esclareça de vez esse assunto, vamos te mostrar também: 

  • Diferenças entre reforço, recuperação e recomposição escolar 
  • Premissas para um reforço escolar eficiente 
  • Metodologias ativas aliadas ao uso da tecnologia 

Reforço, recuperação e recomposição escolar: quais as diferenças? 

Ainda há muitas dúvidas quanto ao reforço, a recuperação e a recomposição escolar. Entenda os três momentos: 

  • Recuperação escolar 

Quase sempre bimestral ou trimestral, ela é aplicada aos alunos que não alcançam a média necessária para a aprovação.

  • Reforço escolar 

Acontece ao longo de todo o ano letivo, para estudantes com dificuldades em conteúdos específicos. 

  • Recomposição escolar 

Trata-se de um plano de ação aplicado em períodos mais sensíveis, a exemplo da pandemia, quando alunos em massa ficaram atrasados e gestores precisaram, às pressas, entender como repor o conteúdo perdido. 

  • Um reforço escolar eficiente 

É muito comum que alunos sintam vergonha de participar das aulas de reforço por muitas vezes ser associado ao fracasso. Dessa forma, educadores devem incentivar a participação buscando criar ambientes mais acolhedores, afinal, a atividade precisa se apresentar como um benefício, não como uma punição. 

Nesta etapa, as instituições de ensino devem se comprometer em ajudar o aluno a aprender o que está no currículo, de forma individualizada. Quando o estudante não aprende na aula regular, é dever da escola promover o ensino para que ele tenha novas oportunidades. 

Mas essa etapa não pode ser só uma repetição do que foi dito em sala de aula – entenda que se houve dificuldades de absorver o conteúdo já entregue, pode ser necessário trabalhar esse estudante com novos estímulos, por meio de outros caminhos. 

Nesse cenário, o reforço escolar já é considerado o melhor espaço para que gestores e professores possam aplicar didáticas inovadoras com o apoio da tecnologia, mas antes é fundamental compreender individualmente as necessidades do aprendiz.  

O que o impediu de absorver o conteúdo? Quais são suas dificuldades e de que forma o aprendizado pendente pode ser mais engajador para que ele aprenda com eficiência? 

Faça esse diagnóstico com carinho, converse com outros professores e, se possível, até com os pais desse estudante para buscar entender como e onde incidir. 

Insights recebidos. É hora de saber como usá-los aliados com práticas pedagógicas amparadas pela tecnologia. 

Mas como? 

As metodologias ativas no reforço escolar 

O conceito de metodologias ativas surgiu para fazer oposição ao sistema tradicional, baseado em aulas expositivas, avaliações somativas e média anual com o objetivo de ir além da transmissão de conteúdo.  

A ideia é criar movimento, por isso as atividades são quase sempre organizadas fora da sala de aula ou com uma disposição diferente desse espaço. 

Ao trabalhar o conceito com o uso de tecnologias digitais, os profissionais da educação ampliam as possibilidades de engajamento em sala de aula, já que a partir de recursos como áudios, vídeos, jogos e plataformas digitais, os estudantes podem escalar as soluções encontradas e multiplicar o conhecimento adquirido. Assim, a aprendizagem ganha aplicação no mundo real, dando novos sentidos à importância daquele conteúdo. 

Dicas de plataformas para o reforço escolar baseado em metodologias ativas 

Com presença em cinco estados, em mais de 2 mil escolas e alcance de 350 mil alunos, sendo 90% da rede pública, a startup de educação Inteceleri, de Belém do Pará, cria produtos educacionais que combinam gamificação, realidade virtual e jogos offline com excelentes avaliações. 

É assim que o aplicativo Geometricando usa a tecnologia da realidade virtual para aproximar conceitos abstratos próprios da Matemática, da realidade dos estudantes, que aprendem com elementos lúdicos.  

Abaixo você confere aplicativos úteis para qualquer aluno do Ensino Básico, inclusive crianças neurodivergentes. 

  • Para o ensino de estudantes com transtorno do espectro autista 

Estudantes com transtorno do espectro autista têm demandas específicas em relação à educação e precisam de diferentes estímulos para que esse processo seja engajador. Nesse cenário, a Jade Edu vem entregando ótimos resultados.  

Uma dificuldade bastante comum de docentes e gestores de escola é a dificuldade de acesso a informações de qualidade sobre as reais necessidades das pessoas neurodivergentes e à capacitação e treinamento. 

Dados e descobertas sobre o autismo se encontram, em sua maioria, em publicações em inglês e, de acordo com um levantamento da British Council, apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar no idioma. 

Nesse contexto, o aplicativo surgiu com o objetivo de tornar o aprendizado mais adequado para alunos autistas, facilitando, ao mesmo tempo, o acesso ao conhecimento e informações sobre o espectro para os profissionais. 

A plataforma conta com exercícios para o estímulo cognitivo, que vão desde a alfabetização e os princípios matemáticos até exercícios de coordenação motora fina e outros. 

A tecnologia, totalmente nacional e usada em mais de 150 países, auxilia educadores no acompanhamento desses alunos com matérias complementares, atividades para aplicação em sala e apoio dos especialistas da própria plataforma. 

  • Para o ensino do estudante com dislexia 

A dislexia é caracterizada pela dificuldade no reconhecimento fluente das palavras, além da decodificação e soletração dos termos. 

Esses estudantes já contam com o EduEdu, aplicativo que reúne avaliações e materiais didáticos de língua portuguesa para crianças entre o 1º e o 3º ano do ensino fundamental, e também atende os anos finais da educação infantil – alunos de 4 e 5 anos. 

Após uma avaliação inicial, a ferramenta identifica as áreas em que os alunos precisam de apoio e desenvolve atividades personalizadas para cada um. Além de acompanhar a evolução do usuário, a plataforma também monitora o seu processo, gerando novas atividades quando necessário. 

Educação 4.0  

A metodologia ativa compõe o eixo da chamada Educação 4.0 – conceito de aprendizagem que tem como foco transformar o futuro do ensino por meio de tecnologias avançadas e automação.   

Esta nova era propõe uma aprendizagem em que alunos se tornem protagonistas, utilizando inovações para tornar o ambiente escolar mais atrativo, os incentivando a colocar a mão na massa e aprender enquanto praticam.   

Para que instituições de ensino de todo o Brasil se apropriem desse futuro que, na verdade, já é agora, o portfólio da Vivo Empresas conta com um pacote completo de soluções que digitalizam escolas e entregam alta conectividade, além de equipamentos e ferramentas de gestão.  

Entenda quais soluções podem ajudar a sua escola a se modernizar com a ajuda de nossos consultores e não deixe de conferir nossas indicações de conteúdo de hoje:  

Até a próxima, 

Equipe Vivo Meu Negócio! 

Foto do autor
Solicite um contato