Problemas startups: você já parou para pensar em quantas startups existem por aí? E quantas podem estar com dificuldades de operação? Muitas. E os motivos se repetem. Por isso, é importantes conhecer quais são os fatores que podem colocar tudo a perder. Neste artigo te mostramos quais são as principais causas de fechamento de empresas e o que pode ser feito para evitar esse destino!
De acordo com a base de dados Startupbase, o Brasil tem atualmente 12 mil startups em diferentes setores. E o número de aberturas cresce a cada ano. No entanto, a quantidade de empresas que fecham também é alto. Segundo a aceleradora Startup Farm, 74% delas encerram suas atividades nos primeiros cinco anos de funcionamento. E mais: 18% nem completam dois anos de existência.
Há diversos motivos para isso. Um estudo feito pela Gama Academy, escola que reúne cursos sobre profissões do futuro, mostra os principais fatores do fracasso de determinadas startups. É exatamente isso o que mostramos a seguir.
Problemas startups: cinco fatores que levam uma empresa ao fracasso
Os fatores abaixo geram diferentes problemas startups graves – e muitas vezes recorrentes. Aliás, a ideia aqui é falar sobre eles para que você não cometa os mesmos erros dentro do seu negócio. Vamos lá!
Ideia
Um dos principais motivos de fracasso é a ideia. Muitas vezes, ela ainda não foi bem trabalhada ou não está de acordo com o mercado deseja. É preciso testar se a sua ideia de negócio tem público. Ou seja, se será recebida, se haverá demanda e faz sentido para o cenário atual.
Por isso, fazer o modelo de negócio é essencial para garantir que tudo corra bem. Nós mostramos aqui como fazer.
Time
Escolha bem as pessoas que vão trabalhar com você, pois a equipe é um dos motivos que levam as startups ao fracasso. Muitas vezes, conhecer somente a pessoa, principalmente os sócios, não é o suficiente. É importante já ter trabalhado com ela, saber das suas habilidades, ter a certeza de qual é a sua influência no mercado e por aí vai.
Desentendimentos entre sócios acontecem frequentemente – e podem influenciar a estabilidade da empresa. Para evitar problemas, todas as funções e participações devem estar previamente descritas em contratos.
Em relação ao time, é essencial reunir profissionais com experiência e que estejam realmente com vontade de fazer acontecer. Pense nisso na hora de escolher parceiros ou fazer os recrutamentos necessários. Ter profissionais com as competências adequadas para o trabalho é fundamental.
Recursos
Um dos principais problemas das startups, sobretudo no começo da jornada, é o caixa. A saúde da empresa pode estar ameaçada logo no início caso a parte financeira não seja bem estruturada. E isso exige um planejamento completo. Ou seja, é preciso ter uma verba suficiente para investir nas etapas iniciais e também uma reserva caso aconteça algum imprevisto. Daí a importância de ter profissionais capacitados para isso.
Também é fundamental calcular o retorno dos investimentos, a previsão de lucros e outros componentes que evitarão uma “quebra” do caixa. Tudo deve ser bem organizado e catalogado para garantir que a empresa funcione.
Timing
Acertar a hora mais adequada para a abertura do negócio ou para os lançamentos dos produtos também é importante. Há muitos itens e serviços, por exemplo, que são considerados uma “moda”. Ou seja, podem ser passageiros. Se você não acertar o timing, as chances de ter problemas são grandes.
Para isso, faça pesquisas de mercado e busque informações sempre. Estar antenado(a) em relação às tendências é essencial para qualquer gestor ou empresário. Não tenha preguiça: faça pesquisa nas ruas, converse com o público e use plataformas gratuitas de pesquisas, como o Google Forms, por exemplo. Lembre-se que o sucesso é uma combinação de fatores. Nada acontece por acaso.
Exemplos de problemas
Recentemente, a startup espanhola Glovo, sucesso em diferente países, anunciou que sairia do Brasil. Segundo eles, o país tem um mercado muito competitivo e exigiria mais investimentos e tempo para penetrar em todas as cidades desejadas e alcançar rentabilidade.
A startup precisou reavaliar a rota depois de verificar esses pontos e encerrar as operações no mercado brasileiro antes de ter prejuízos. A Glovo empregava 140 funcionários no Brasil e optou por dispensá-los para investir em outros mercados.
Outro exemplo recente tem relação com os avanços tecnológicos. A startup Pearl, criada por engenheiros que atuaram na Apple, desenvolvia câmeras traseiras para carros e chegou a ser avaliada em 42 milhões de euros em 2017.
No entanto, as fábricas passaram a desenvolver automóveis já com essa tecnologia acoplada, o que foi fatal para a startup. Daí a importância de saber se renovar, estudar o mercado e pensar em novas alternativas sempre que preciso.
E aí, viu como algumas características são essenciais para fazer a startup dar certo? Não adianta ter grandes investimentos e outros quesitos, como equipe e visão de mercado, não forem incluídos na sua estratégia.
Aliás, já que estamos falando sobre problemas startups, uma boa dica é conferir o artigo que fizemos sobre segredos valiosos que podem garantir o sucesso da sua empresa. Antes de ir embora, porém, aproveite também para conhecer as soluções da Vivo Empresas especialmente desenvolvidas para as necessidades das startups.
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