Como fica o atendimento médico online no Brasil após a pandemia

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Modalidade promete seguir em alta pelos próximos sete anos

A telemedicina não é novidade, nem a questão de sua regulamentação no Brasil que, há anos, é pauta de discussões políticas. Em março de 2020, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a prática, mas apenas pelo prazo em que durar a pandemia pela Lei 13.989.

Apesar das longas discussões anteriores, com a necessidade da realização efetiva e emergencial do teleatendimento na esteira da pandemia de Covid-19, espera-se que, após, haja uma consolidação e aumento da atenção necessária ao assunto.

Nesse cenário, as tecnologias digitais ocupam um papel central, para que essa forma de consulta seja realizada com efetividade e segurança ao profissional e ao paciente.

Neste artigo, você vai entender como a inovação ajuda o avanço do atendimento médico online no Brasil, em especial nos seguintes aspectos:

  • A importância da tecnologia na telemedicina
  • Estrutura necessária para a medicina remota
  • Investimento e crescimento das empresas de saúde durante a pandemia
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O atendimento médico online já é uma realidade em todo o mundo (Getty Images)

A tecnologia é fundamental

Mais do que a consulta remota pontual, o atendimento médico online abrange a triagem de pacientes, a apresentação de orientações mais básicas e, ainda, o monitoramento de doentes crônicos, sem que seja preciso sair de casa.

De forma geral, o atendimento médico a distância tende a ser muito eficiente em situações como acompanhamento de exames, ajuste de medicação ou resolução de dúvidas rápidas de pacientes, dispensando a necessidade de encontro presencial.

Para a sustentação desse cenário, a conectividade e outras tecnologias digitais como as soluções baseadas em nuvem, são imprescindíveis para aproximar os profissionais da saúde de seus pacientes, seja lá onde estiverem.


Assim, uma conexão de internet de qualidade torna-se essencial para permitir a viabilização da consulta por meio de  dispositivos eletrônicos, de qualquer lugar e a qualquer hora. Com isso, garante orientação médica e acesso à informação, monitoramento, além de importantes discussões entre especialistas para tomada de decisões acertadas.

Ferramentas de trabalho e de colaboração: facilitando o atendimento médico online

E não é preciso investir em recursos muito específicos. De um modo geral, clínicas e hospitais podem se valer de aplicativos de comunicação já conhecidos, como WhatsApp e Facetime, ou oferecer ferramentas de trabalho e de colaboração mais robustas, como o Teams, disponíveis em um dos pacotes Microsoft 365 oferecidos pela Vivo Empresas

Outra ferramenta facilitadora do atendimento médico online é o prontuário eletrônico. Abrigado em ambientes de nuvem, como o OneDrive, permite que o especialista tenha acesso a todo histórico do paciente de forma ética e segura, a partir de qualquer dispositivo, a todo momento.

A prática da telessaúde também permite ao especialista emitir receitas de forma virtual, bem como atestados e pedidos de exame (Portaria nº 467, de 20 de março de 2020). Para isso, é preciso que o profissional disponha de uma assinatura eletrônica, validada por certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP – Brasil.

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Existem várias ferramentas que podem ser usadas para ajudar médicos e pacientes (Getty Images)

Estruturando o atendimento médico online

Como vimos, contar com uma conexão de rede eficiente é primordial para permitir que as consultas remotas sejam estáveis, sem interrupções causadas por falhas da rede. Para isso, o investimento em um serviço de internet com ótima velocidade, como a hiperconexão de Vivo Fibra, de até 1 GIGA, assegurará o melhor custo benefício.

Valendo-se de sua expertise como líder em soluções de conectividade, a Vivo Empresas vem apoiando a digitalização de organizações de saúde diversos tamanhos e setores, nos mais diferentes estágios de maturidade digital.

Além de serviços tradicionais, como Rede Móvel, Voz Fixa e da melhor Internet de banda larga do País (com velocidade 4.5G e a Vivo Fibra), oferecemos um amplo portfólio de soluções tecnológicas , com conexões de dados dedicados, alto desempenho, baixa latência, entrega da velocidade contratada e criptografia.

As soluções em Cloud também estão entre as prioridades. Isso porque o atendimento médico online exige o armazenamento virtualizado e  seguro de documentos digitalizados, proporcionando o acesso remoto a qualquer momento.

Outro ponto importantíssimo é a segurança da informação, considerando-se que prontuários e históricos médicos dos pacientes, assim como suas informações sigilosos. Por isso, é importante procurar soluções capazes de proteger sua rede contra ciberataques, tais como o Vivo Wi-fi Seguro e o Vivo Cyber Threats.

Dados que apontam para o futuro da telemedicina

Ainda é cedo para colher resultados assertivos, mas já é possível notar um crescimento significativo nos investimentos em tecnologia para implementação e sustentação do atendimento médico online. E também na aceitação do brasileiro.

A Startup Conexa, que oferece serviços de telessaúde para operadoras, clínicas e hospitais, tem apenas três anos de vida e sentiu um crescimento intenso durante a pandemia. Segundo declaração da empresa, em agosto já havia atingido 1 milhão de consultas.

Já a TopMed, organização consolidada no setor, viu um aumento de 700% nos atendimentos da iniciativa privada. O número de clientes quase triplicou na comparação com o ano passado. Frente a esses dados, a companhia espera um crescimento de mais de 300% até o final do ano.

A Prevent Senior, dedicada ao atendimento de idosos, principal grupo de risco da Covid-19, investiu no atendimento remoto com a criação de um espaço físico de 350 metros quadrados para que profissionais de todas as especialidades possam realizar as consultas virtuais. Em julho, o número de consultas online estava em 3 mil por dia.

Por sua vez, o Hospital Israelita Albert Einstein, que atua com telemedicina desde 2012, contabilizava, em julho deste ano, 1,6 milhão de pacientes em sua base, atendidos por meio desse serviço. Com a pandemia, as consultas remotas saltaram de 70 para 1.000 por dia.

E essa é uma tendência global. De acordo com estudo sobre o futuro do setor até 2040, divulgado pela Deloitte, nos próximos sete anos a medicina online ainda será uma tendência em alta.

Segundo relatório da Global Market Insights, a avaliação mundial do mercado da telemedicina ultrapassará US$ 175 bilhões até o ano de 2026.

Conclusão

O atendimento médico online está sendo praticado e bem-recebido pelo brasileiro, como forma de tirar dúvidas, triar pacientes, monitorar doenças crônicas conhecidas e tratar problemas simples. 

Com isso, tanto os profissionais da saúde quanto os pacientes ganham em comodidade, ao serem atendidos sem sair de casa. E evitando-se o deslocamento ao hospital minimiza-se, por conseguinte, a disseminação do coronavírus.

Por motivos como esses, espera-se  que a prática se consolide após a pandemia. A perspectiva é que o hospital, cada vez mais, seja um espaço de tratamento de doentes graves. Para tanto, a medicina se apoia nas tecnologias digitais, que têm se mostrado eficientes e suficientes para garantir a prática segura da telemedicina.

Cada vez mais, a Vivo Empresas vem ajudando clínicas médicas, hospitais e laboratórios de exames a avançarem em suas jornadas de transformação digital . 

Para isso, oferece diversos serviços de Conectividade, locação de Equipamentos de Microinformática, Soluções em Cloud e Segurança da Informação, além de Big Data, Ferramentas de Colaboração, TI, Gestão de Tecnologia e de Internet das Coisas (IoT).

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Até a próxima.

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